Projeto exige tradutores e intérpretes comunitários em instituições públicas
Projeto exige tradutores e intérpretes comunitários em instituições públicas
Um projeto apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS) torna obrigatória a atuação de tradutores e intérpretes comunitários em todas as instituições públicas de forma permanente ou por meio da formação de núcleos especializados de tradução e interpretação (PL 5182/2020). Na justificativa da proposta, Paim destaca que o Brasil é um país multilíngue, com habitantes que não possuem proficiência em português do Brasil – seja por serem falantes de línguas indígenas, estrangeiras, analfabetos ou analfabetos funcionais. Esses cidadãos, na avaliação do senador, precisam ter apoio do Estado para que tenham assegurados os direitos que lhes são garantidos pela Constituição Federal. A reportagem é de Lara Kinue, da Rádio Senado.
Lo inconcebible transformado en realidad
En nuestro espacio En voz alta, destinado a un lugar para hacernos escuchar cuando tenemos algo que decir para invitar a la reflexión, hoy compartimos el pensar de Carlos E. Paldao, director de la ANLE.

Por Carlos E. Paldao*
En este amanecer de Washington, W. DC., nublado y frío como es usual en este incipiente invierno, se hacía presente en muchos hogares la Epifanía, con los chicos que se apresuraban a levantarse para abrir, con ansiedad y esperanza, las sorpresas de los Reyes Magos. Este escenario, cuasi idílico, se hizo trizas contra otra realidad, impensada para los hombres y mujeres de bien de esta nación, que contemplaron azorados la irrupción de las siniestras fuerzas del caos y la violencia, convocadas por la omnipotencia ególatra de aquel que habiendo tenido la oportunidad y el honor de ser el primer servidor de sus conciudadanos, quiso ser, en cambio, un autócrata incapacitado para darse cuenta de la autopercepción equivocada de sí mismo, intentando remplazar los principios fundamentales de la democracia por visiones destructivas y perversiones xenofóbicas, atentatorias de los valores más elementales compartidos por la humanidad a lo largo y ancho de este mundo.
Ya lo sabemos. Desde hace cuatro años, pareciera que este país, baluarte de la democracia, el humanismo y la solidaridad universal —más allá de sus aciertos, errores u omisiones— ha sido testigo de una tergiversación de valores que haría empalidecer de asombro y consternación tanto a los Padres Fundadores de esta nación como a pensadores de la talla de Thomas Jefferson, Waldo Emerson, Walt Whitman, John Dewey o Martin Luther King.
De una larga, y no menos patética sucesión de vesanias, baste al azar evocar la muralla con México, los varios centenares de niños separados de sus padres en la frontera con este país hermano, la eliminación de la página hispánica de la Casa Blanca, la segregación por razones de color, sexo, religión o condición social de millones de seres que, con su esfuerzo, constancia y fe en las instituciones construyen día a día la riqueza material y espiritual de esta nación, y sin embargo una vez más, repitiendo una historia que se creía superada definitivamente, fueron perseguidos, discriminados, ignorados o asesinados por la brutalidad policial.
No es todo. Una inconcebible visión destructiva, sostenida desde el inicio de esta administración, en lugar de profundizar, expandir, mejorar o diversificar medidas y proyectos en plena realización en salud, vivienda, trabajo, educación, higiene, equidad social y cultural, se empeñó en discontinuarlas por la sola razón de ser iniciativas de un gobierno democrático precedente, ignorando los escenarios de preservación del medio ambiente y la solución de conflictos nacionales e interaccionales, en aras de preservar la paz y la armonía universales.
Como si esto fuese poco, uno de los muchos baluartes eminentes de este país, la sustanciación de la democracia consagrada en su Carta Magna, como gobierno del pueblo, por el pueblo y para el pueblo, se ha visto degradada a satisfacer los intereses efímeros sustentados por un personalismo basado en el autoritarismo, la discrecionalidad y los intereses creados de sectores minoritarios alejados de las necesidades, valores y objetivos de amplios sectores de la sociedad. Solo se necesita mirar, en este patético 6 de enero, el asalto de las hordas incitadas y excitadas por el gobierno asaltando y violando la sede del Congreso de los Estados Unidos. Triste espectáculo que consternó al mundo.
En este trágico escenario donde lo inconcebible se ha transformado en realidad, nuestra academia ha venido trabajando, de manera firme y segura, contra viento y marea, a pesar de la falta de apoyo que las autoridades del gobierno federal de turno no han hecho más que profundizar, soslayando ataques —algunos evidentes y otros subliminales— contra una población hispanounidense integrada por más de cincuenta millones de seres humanos que con sus esfuerzos, vocación y realizaciones, han contribuido desde el siglo XVI a sentar las bases de lo que hoy son los Estados Unidos.
Muchas veces, los fundadores de la Academia Norteamericana de la Lengua Española (ANLE) han destacado que nuestra corporación no tiene naturaleza política. Ciertamente, así ha sido, es y será por los principios y objetivos que la animan. Pero una cosa es la acción, la participación y proyección política manifestada por una institución a través de sus posturas públicas, y otra, muy distinta, es adoptar una actitud contemplativa cuando los valores trascendentes del ser humano necesitan ser defendidos; entonces, es menester levantar la voz para sostener los principios éticos, políticos y morales que sustentan a toda organización de la sociedad civil o política. No hacerlo, sería traicionar su espíritu y su fundamento.
Sirvan estas reflexiones como forma de compartir el sentir de los hombres y mujeres de buena voluntad en un momento en el que el país se ve empañado por el ataque contra sus cimientos democráticos.
* Carlos E. Paldao es director de la Academia Norteamericana de la Lengua Española (ANLE), donde es académico de número y miembro correspondiente de la Real Academia Española (RAE).
Breve viagem às línguas dos Estados Unidos da América
Os EUA são um país muito mais diverso do que parece de longe. Há várias maneiras de olhar para essa diversidade — uma delas são as línguas que por lá se falam.
Cá pela Europa velha e cheia de línguas, tendemos a olhar para os nossos primos além-Atlântico como um país muito, digamos assim, monolingue. Enfim, sabemos que há por lá quem fale espanhol, mas será a excepção que confirma uma paisagem linguística muito monótona.
A realidade é sempre mais interessante que os nossos simplismos. Basta pensar que Nova Iorque, a cidade mais importante nesse território imaginariamente monolingue, é provavelmente o território do mundo com maior densidade de línguas diferentes.
Mas há mais. Para começar, os Estados Unidos não têm uma língua oficial — nada na Constituição ou na lei afirma que o inglês é a língua dos Estados Unidos. Não é nada de extraordinário: o Reino Unido também não tem língua oficial. Aliás, tecnicamente, o inglês é língua oficial da União Europeia, mas não é nem do Reino Unido nem dos Estados Unidos…
Que o governo federal dos EUA não tem uma língua oficial é daquelas curiosidades técnicas com pouca relevância prática. Mais interessante é pensar que há vários estados dos EUA com outras línguas oficiais. O Havai tem o inglês e o havaiano como línguas oficiais. O Dacota do Sul reconhece o inglês e o sioux como línguas oficiais. Há mais uns quantos casos aqui e ali…
Se o inglês é a língua mais importante, o espanhol (por lá, ninguém usa o correspondente inglês à nossa palavra «castelhano») é, de longe, a segunda língua dos EUA. A sua importância por lá é subestimada por muitos portugueses. Vemos o espanhol em muitos contextos (é fácil encontrar boletins de voto em inglês e espanhol) e é língua materna de larguíssimos milhões de norte-americanos. Há, provavelmente, mais falantes de espanhol nos EUA do que em Espanha… Existe, mesmo, uma Academia Norteamericana de la Lengua Española, que é tida em conta, em pé de igualdade, em todas as discussões sobre a norma da língua em que participam as academias dos vários países de língua castelhana.
UFRR abre 30 vagas para curso de intérprete de línguas indígenas
As inscrições podem ser feitas até 16 de janeiro, por meio de formulário online. Para participar, é necessário falar e escrever ao menos uma língua indígena.
Por G1 RR — Boa Vista
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Universidade Federal de Roraima (UFRR) — Foto: Pedro Barbosa/Arquivo G1 RR
A Universidade Federal de Roraima (UFRR) abriu 30 vagas para o curso de formação básica de intérprete de línguas indígenas do estado. As inscrições podem ser feitas até 16 de janeiro, por meio de formulário online.
O curso será ofertado na modalidade à distância, no período de 18 de janeiro a 5 de fevereiro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h.
A proposta, conforme a UFRR, é garantir os direitos linguísticos dos povos indígenas, com objetivo de facilitar o acesso dessas populações aos serviços sociais de saúde, justiça, educação e imigração.
Para se inscrever, os interessados devem preencher os seguintes pré-requisitos: falar e escrever ao menos uma língua indígena e português/espanhol; ter no mínimo o ensino médio concluído; ter acesso a internet, equipamento (celular, tablet ou computador) com o programa Zoom instalado; e habilidade básica em informática.
A classificação dos inscritos será feita obedecendo aos seguintes critérios: experiência prévia em tradução e interpretação de línguas indígenas nas áreas da saúde, administração, justiça, imigração e serviços sociais (entrevista); conhecimento dos sistemas normativos e de saúde indígena; computador para realizar as atividades do curso.
Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail fobilir@gmail.com ou WhatsApp: (21) 92003-1522.
El Gobierno boliviano impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas
Bolivia. Martha Ruiz impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas
El Estado Plurinacional de Bolivia, a través de la Supraestatal, Martha Ruiz, impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas con miras a declarar al decenio 2022-2032 como un tiempo para instar a gobiernos de países hermanos a tomar acciones urgentes referentes a la necesidad.
El Estado Plurinacional de Bolivia, a través de la Supraestatal, Martha Ruiz, impulsa la creación del Instituto Iberoamericano de las Lenguas Indígenas con miras a declarar al decenio 2022-2032 como un tiempo para instar a gobiernos de países hermanos a tomar acciones urgentes referentes a la necesidad.
Durante la reunión de Coordinación del Comité Directivo Interinstitucional del Año Internacional de las Lenguas Indígenas, realizada este lunes, la Coordinadora de las y los Parlamentarios Supraestatales, Martha Ruiz, expresó su compromiso por ser parte activa y propositiva en la elaboración y ejecución del Plan Maestro Nacional e Internacional para concretar la iniciativa boliviana.
“Con la finalidad de reiniciar las actividades para el Año Internacional de las Lenguas Indígenas y proyectar la declaración del Decenio 2022-2032, paralizada durante el gobierno transitorio (…) debemos apoyar y buscar alianzas estratégicas a nivel de los parlamentos internacionales desde el Parlamento Andino, Latinoamericano, Amazónico, Indígena, MERCOSUR y la UIP, para concretar los objetivos trazados por el Estado Boliviano”, señaló la Supraestatal Ruiz.
El 2016, con el objetivo de sensibilizar a la opinión pública sobre los riesgos a los que se enfrentan estas lenguas y su valor como vehículos de la cultura, los sistemas de conocimiento y los modos de vida; la Organización de las Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (UNESCO) proclamó el 2019 Año Internacional de las Lenguas Indígenas y estableció ser la instancia coordinadora del mismo.
Para la UNESCO, las lenguas indígenas desempeñan un papel crucial para que las comunidades de hablantes asuman su destino y participen en la vida económica, cultural y política de sus países.
Inuit, Métis groups welcome hiring of Commissioner of Indigenous Languages

Natan Obed, president of the Inuit Tapiriit Kanatami, said it is a ‘really big deal’ that an Inuk was included in the selection committee for Canada’s first Commissioner of Indigenous Languages. In this file photo, Prime Minister Justin Trudeau looks on as Mr. Obed speaks during a press conference in Iqaluit, Nunavut on March 8, 2019.
SEAN KILPATRICK/THE CANADIAN PRESS
The national organizations representing Inuit and Métis people in Canada say they welcome the federal government’s move to hire the country’s first Commissioner of Indigenous Languages.
The federal government is currently recruiting one commissioner and up to three directors for the Office of the Commissioner of Indigenous Languages. The job posting, which closes Jan. 11, says the commissioner is expected to be a “national champion” for Indigenous languages, who will promote public awareness, conduct research and write annual reports on the effectiveness of the government’s initiatives on the file.
Natan Obed, president of the Inuit Tapiriit Kanatami, said it is a “really big deal” that an Inuk was included in the selection committee. He said the government has promised that one of the three directors being hired to support the commissioner will also be Inuk.
“We are thankful for Minister [Steven] Guilbeault and his willingness to include Inuit all throughout the process,” Mr. Obed said.
“We’ve also been promised that there will be an Inuk director along with First Nations and Métis and that also is a step forward from past practices of seeing Indigenous peoples as a melting pot and not necessarily considering the huge distinctions between First Nations, Inuit and Métis.”
David Chartrand, the national spokesperson for the Métis National Council, said he has also been told that one of the directors will be Métis.
He praised the Indigenous Languages Act, which passed last year and established the office for the first time. The goal of the act and the office is to prevent further erosion of Indigenous languages in Canada, as part of the broader effort toward reconciliation.
“This languages legislation means a lot to us,” Mr. Chartrand said.
According to the 2016 census, 4.9 per cent of the Canadian population were Indigenous, with more than half being First Nations people. There are hundreds of First Nations communities with their own distinct languages and cultures living in their traditional territories in what is now known as Canada.
Inuit, who live mainly in Nunavut, northern Quebec and the Northwest Territories, are just 4 per cent of the overall Indigenous population and leaders sometimes express concern that their unique needs can be overshadowed by larger Indigenous communities in the south.
The 2016 census also reported 70 Indigenous languages were in use. According to a Statistics Canada analysis, the number of people who could speak an Indigenous language grew by 8 per cent between 1996 and 2016. But that rate of growth was far lower than the rate of growth for the Indigenous population as a whole, which means the share of Indigenous people who can speak an Indigenous language has fallen.
Statistics Canada attributed the population growth rate largely to more people identifying themselves as Indigenous to census-takers, and said most of the language growth rate was from people learning it as a second language.
The federal government drafted the Indigenous Languages Act in collaboration with First Nations, Métis and Inuit, and has continued consultations throughout the year on the act’s implementation.
Heritage Minister Steven Guilbeault, who has responsibility for protecting Indigenous languages, said the issue is one that he “cares for and feels very deeply” about.
“This is something we’re moving along, but it doesn’t get the same attention that [tackling] web giants gets,” Mr. Guilbeault said.
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