Diversidade Linguística e Cultural

Violência contra indígenas persistiu em 2023, ano marcado por ataques a direitos e poucos avanços na demarcação de terras

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21/07/2024

Relatório anual do Cimi sobre violência contra povos indígenas apresenta dados do primeiro ano do governo Lula 3, marcado por impasses e contradições na política indigenista

Relatório Violência contra os Povos Indígenas no Brasil - dados de 2023

Foto da capa Retomada Guapo’y Mirin Tujury, Amambai (MS), fevereiro de 2023. A menina Guarani Kaiowá Laisquene, de 3 anos, numa das barracas de lona da retomada, onde vive com os pais. Foto de Renaud Philippe

As disputas em torno dos direitos indígenas nos três Poderes da República refletiram-se num cenário de continuidade das violências e violações contra os povos originários e seus territórios em 2023. O primeiro ano do novo governo federal foi marcado pela retomada de ações de fiscalização e repressão às invasões em alguns territórios indígenas, mas a demarcação de terras e as ações de proteção e assistência às comunidades permaneceram insuficientes. O ambiente institucional de ataque aos direitos indígenas repercutiu, nas diversas regiões do país, na continuidade das invasões, conflitos e ações violentas contra comunidades e pela manutenção de altos índices de assassinatos, suicídios e mortalidade na infância entre estes povos. Estas foram as constatações do relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil – dados de 2023, publicação anual do Conselho Indigenista Missionário (Cimi).

O ano de 2023 iniciou com grandes expectativas em relação à política indigenista do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Não apenas porque a nova gestão sucedeu um governo abertamente anti-indígena, mas também porque o tema assumiu centralidade nos discursos e anúncios feitos pelo novo mandatário desde a campanha eleitoral.

Siga o link abaixo para acessar a matéria completa em portugues, espanhol, alemão, inglês, francês e italiano, e também o relatório e outros conteúdos do CIMI.

 

Violência contra indígenas persistiu em 2023, ano marcado por ataques a direitos e poucos avanços na demarcação de terras


Visite a Cartografia de Ataques Contra Indígenas

por Daniel Santini

A ideia de organizar em um mapa registros de assassinatos de indígenas no Brasil é visibilizar a quantidade e constância com que povos originários foram e continuam sendo massacrados. Trata-se de uma Cartografia dos Ataques Contra Indígenas (Caci). A palavra Caci significa “dor” em Guarani. É a primeira vez que as informações foram sistematizadas e georreferenciadas em uma visualização que permite olhar os casos em sua dimensão territorial. É o primeiro passo em uma tentativa de mobilizar um grupo de atores para reunir, sistematizar e visibilizar informações sobre assassinatos de indígenas, tema que nem sempre ganha a atenção que merece. A plataforma pode e deve ser aprimorada nos próximos anos.

O projeto foi inicialmente desenvolvido em 2016 pela Fundação Rosa Luxemburgo, em parceria com Armazém Memória e InfoAmazonia. (siga a leitura no link

https://caci.cimi.org.br/#!/?loc=-12.983147716796566,-63.80859375000001,3 )

Cimi lança o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil: “Assumirmos a causa indígena como a causa da Igreja”

Conselho Indigenista Missionário (Cimi) lançou nesta segunda-feira, 22 de julho, na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília, o Relatório Violência Contra os Povos Indígenas no Brasil – dados de 2023. São 305 povos indígenas no Brasil, com 116 registros de povos em isolamento voluntário, cada vez mais vulneráveis, diante da lógica que coloca o lucro acima da vida.

A reportagem é de Luis Miguel Modino.

Falta de direitos e de demarcação

O lançamento, que foi iniciado com um ritual indígena e denúncias da falta de direitos e da toma de providências das autoridades no Mato Grosso do Sul, algo que se agrava diante da falta de demarcação das terras, contou com a presença do arcebispo de Manaus e presidente do Cimi, cardeal Leonardo Steiner; do secretário executivo, Luis Ventura; dos organizadores do relatório, Lucia Helena Rangel e Roberto Antônio Liebgott; da cineasta e antropóloga, Ana Carolina Mira Porto; e dois representantes dos povos indígenas: o cacique na Terra Indígena (TI) Caramuru – Catarina Paraguassu, no sudoeste da Bahia, Nailton MunizPataxó Hã-Hã-Hãe, e a liderança Avá-Guarani do tekoha Y’Hovy, na TI Tekoha Guasu Guavirá, no oeste do Paraná, Vilma Vera.

O Relatório, organizado em três capítulos e 19 categorias de análise, apresenta um retrato das diversas violências e violações praticadas contra os povos indígenas em todo o país, acontecidas em 2023, o primeiro ano do terceiro mandato do Governo Lula, que ofereceu poucos avanços na questão indígena. De fato, a violência contra os povos indígenas no Brasil continua, segundo recolhe o Relatório.

Grito de denúncia para visibilizar a realidade

Daí a importância deste “grito de denúncia, que pretende dar visibilidade à situação e à realidade nos territórios indígenas, e é um grito de denúncia e é um anúncio também da resistência dos povos indígenas”, segundo Luis Ventura. “Um documento que pretende instigar e exigir àqueles que tem responsabilidades para que tomem as medidas de forma urgente para enfrentar essa violência permanente e estrutural contra os povos indígenas”, salientou o secretário executivo do Cimi.

“Os povos indígenas são testemunha viva da ousadia, da perseverança da luta”, disse o cardeal Steiner. Ele denunciou como ao longo da história do Brasil “os povos indígenas foram caçados, em seguida escravizados, em seguida defendidos pelos padres jesuítas”, relatando exemplos disso, “e através da história toda do Brasil, sempre os povos indígenas foram sendo massacrados”, enfatizou o presidente do Cimi, que denunciou a morte, destruição de culturas, o desaparecimento de línguas. Ele insistiu em “levar adiante essa verdadeira missão que nós recebemos de assumirmos a causa indígena como a causa da Igreja”.

Dom Leonardo Steiner disse que vivemos “um momento extremamente difícil, porque o Congresso Nacional perdeu o horizonte da ética, mas perdeu pior, perdeu a moral, porque se acha que se pode impor aos povos indígenas determinadas leis, esquecendo de que há justiça que possibilita a lei. É o direito, é a justiça, e a justiça não condiz com as leis que estão sendo gestadas e todas as tentativas que têm acontecido no Congresso Nacional”, enfatizando que a Igreja católica está junto dos povos indígenas. Um relatório que se comprometeu a entregar às autoridades brasileiras a os Papa Francisco, “como testemunho de um serviço que a Igreja presta no Brasil”.

Negação e violação dos povos indígenas

As lideranças indígenas presentes denunciaram a negação e violação dos povos indígenas no Brasil, “que com muitas dificuldades e com muita luta o nosso povo conquistou dentro da Constituição”, disse Vilma Vera. Situações de ódio e preconceito, que levaram a liderança indígena a perguntar “até quando o Brasil vai assistir esse massacre? Até quando a justiça brasileira vai oprimir a população indígena, criando e aprovando leis totalmente contrárias à legislação? Até quando vamos ter que perder nossos parentes?”, pedindo que a justiça cumpra com seu papel, e que a sociedade brasileira lhes ajude, que o Brasil pare de lhes matar, que evite a morte dos indígenas, inclusive crianças, que eles têm seu direito ao território e como seres humanos.

Nailton Muniz, que entrou na liderança indígena em 1975 relatou a violência sofrida por ele e seu povo nesse tempo, vivendo a pior situação em janeiro de 2024. Uma situação que foi relatada pela liderança indígena, que mais uma vez denunciou que “é triste viver num país que não respeita a nossa Constituição”, e os direitos que ela garante para os povos indígenas. Isso provoca preocupação nas lideranças indígenas, que demandam organização, também espiritual, para conseguir a demarcação das terras indígenas. Isso diante da morte contínua de indígenas e a falta de providências das autoridades, chegando a dizer que “o mundo da justiça está contra nós”.

Violência contra os apoiadores

Ódio e violência que também atinge os apoiadores e simpatizantes dos povos indígenas, segundo relatou Ana Carolina Mira Porto. Ela denunciou a invisibilidade da questão indígena na imprensa e a impunidade diante dos ataques que sofrem os povos indígenas e seus apoiadores. Ela falou abertamente de um genocídio em curso, que provoca mortos, feridos, muita gente traumatizada. Por isso pediu autodemarcação, justiça e disso não ao Marco Temporal que vulnerabiliza ainda mais esses povos.

No Brasil, o Congresso Nacional, deputados e senadores pretendem legislar para acabar com os direitos indígenas e incitando violência, segundo Lucia Helena Rangel. Ela mostrou que o relatório recolhe 150 casos de conflitos por direitos territoriais, 276 casos de invasões possessórias, exploração ilegal de recursos e danos ao patrimônio, e 850 casos de omissão e morosidade na regularização das terras, 411 casos de violência, dentre eles 208 assassinatos, e junto com isso 1040 crianças até 4 anos mortas por omissão do Poder Público e 180 suicídios.

Fotos: Luis Miguel Modino

Acesse a matéria na fonte n link abaixo:

https://www.ihu.unisinos.br/641649-cimi-lanca-o-relatorio-violencia-contra-os-povos-indigenas-no-brasil-assumirmos-a-causa-indigena-como-a-causa-da-igreja

A floresta tem um plano para salvar o planeta da crise climática

Indígenas, Ribeirinhos, Quilombolas e ativistas da Pan-Amazônia fazem um tratado com propostas para barrar o colapso diante do fracasso das negociações das COPs

Arquivo FOSPA

O pequeno barco a motor se aproxima devagar da margem do Rio Beni. É preciso cuidado para colocar os pés na areia e pisar o solo umedecido pelas chuvas recentes. Uma trilha leva, então, ao centro de Carmen Florida, aldeia do povo Takana dentro da Reserva da Biosfera Pilón Lajas, na Amazônia boliviana, onde um enorme gramado verde é rodeado por casas. As nuvens são um alento para uma comunidade que seis meses antes estava cercada por incêndios espalhados pela mata. Naquelas semanas em que o fogo se aproximou, faltaram água e comida. Crianças se intoxicaram com a fumaça. A escola fechou. Agora, o caminho está verde e a roça dá sinais de que revive, mas o plantio ainda sofre porque a seca não recuou completamente. Mais um efeito da crise climática.

O tempo, antes mais previsível, agora é pouco compreendido. Se hoje falta chuva, no passado, por duas vezes, Carmen Florida precisou se reconstruir em áreas mais altas do território por conta das enchentes. O Rio Beni também está mais turvo, descrevem os moradores, contaminado por vestígios de projetos de mineração que ficam a algumas horas dali. Por perto, há máquinas na mata: fantasma de mais um devaneio estatal, a construção de dois megaprojetos hidrelétricos, Chepete e El Bala, que podem deixar diversas vilas – além de toda a história delas – embaixo d’água. Os planos do governo boliviano estão, por ora, paralisados, depois de uma intensa pressão da sociedade, incluindo a de Carmen Florida, mas o Estado não recuou oficialmente e o aparato usado no estudo dos projetos ainda está na floresta e assombra os Indígenas.

Siga a leitura na fonte em Sumaúma, jornalismo do centro do mundo:

https://sumauma.com/a-floresta-tem-um-plano-para-salvar-o-planeta-da-crise-climatica/

 


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Fórum Social Pan-Amazônico –FOSPA

https://www.forosocialpanamazonico.com/

O Fórum Social Pan-Amazônico –FOSPA- é um espaço de articulação, ação e reflexão relacionado à bacia amazônica que atravessa Brasil, Peru, Bolívia, Equador, Colômbia, Venezuela, República Cooperativa da Guiana, Suriname e Guiana (francesa).

Declaração Pan-Amazônica de Rurrenabaque: XI FOSPA divulga carta final

https://repam.org.br/declaracao-pan-amazonica-de-rurrenabaque-xi-fospa-divulga-carta-final/

Evento reúne 500 indígenas de 18 etnias em Goiás

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Por  Madson Euler – Repórter da Rádio Nacional – São Luís

A edição de número 16 da Aldeia Multiétnica, que encerrou nesse sábado, reuniu representantes e lideranças indígenas do país e de fora, na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Durante oito dias, 500 indígenas de 18 etnias do Brasil, Canadá, Peru e Bolívia, compartilharam danças, cânticos, celebrações, comidas, artesanatos e modos de vida de seus povos.

O evento faz parte da celebração dos 20 anos da Política Nacional Cultura Viva, que certifica e fomenta grupos culturais nos territórios. Foram realizados encontros entre representantes do Ministério da Cultura e lideranças indígenas sobre políticas públicas, como a seleção de 42 Pontões Temáticos e Territoriais, que vão receber investimento de R$ 28 milhões.

Serão desenvolvidos também projetos em áreas como cultura popular e tradicional, matriz africana, patrimônio e memória, literatura, digital, entre outras.  As iniciativas selecionadas para serem pontões de cultura vão receber um repasse de R$ 400 mil a R$ 800 mil para a execução de um projeto cultural pelo período de 12 meses. Ao todo, 306 pontos de cultura estarão envolvidos nessa estratégia, considerando que cada pontão tem um comitê gestor.

 


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. O que é a Aldeia Multiétnica

É um território na Chapada dos Veadeiros dedicado ao fortalecimento das culturas e lutas políticas dos povos indígenas e quilombolas.

Estamos no coração da Chapada dos Veadeiros, cercados de paisagens impressionantes e muito preservadas de Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro.

Siga a leitura no link:

https://www.aldeiamultietnica.com.br/

Formação de jovens indígenas e articulação do Pontão de Culturas Indígenas marcam 16ª Aldeia Multiétnica

Divulgação

As danças, cânticos, celebrações, comidas, artesanatos e os modos de vida de povos indígenas de todas as regiões do país ocuparam, por oito dias, a 16ª Aldeia Multiétnica, na Chapada dos Veadeiros (GO). O festival, que chega ao fim neste sábado (20), também foi palco do 1º Circuito de Culturas Indígenas, com a presença de representantes do Ministério da Cultura (MinC) para dialogar com as lideranças indígenas sobre o acesso aos recursos federais e às políticas públicas culturais, nos dias 18 e 19 de julho. O evento integrou a programação de celebração aos 20 anos da Política Nacional Cultura Viva (PNCV), que certifica e fomenta grupos cultuais nos territórios. Hoje já são quase seis mil pontos e pontões de cultura no Cadastro Nacional.

Siga a leitura no link: https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202407/formacao-de-jovens-indigenas-e-articulacao-do-pontao-de-culturas-indigenas-marcam-16a-aldeia-multietnica

 

 

“O Contato”, filme rodado na cidade mais indígena do Brasil, ganha trailer e cartaz oficiais. Estreia está marcada para 15 de agosto nos cinemas

Documentário aborda cotidiano de três famílias indígenas que vivem em São Gabriel da Cachoeira, região que concentra 23 etnias e 18 idiomas nativos em toda sua extensão

Documentário dirigido por Vicente Ferraz (“Soy Cuba — O Mamute Siberiano” e “Estrada 47”), “O Contato” acaba de ganhar trailer e cartaz oficiais. A estreia está marcada para 15 de agosto nas salas de cinema do Rio de Janeiro, Manaus, Belém, Brasília e São Paulo. Rodado na região de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, e falado em quatro línguas indígenas, o longa acompanha o cotidiano de três famílias de diferentes etnias: os Yanomami, os Arapaso e os Hupda. O município é conhecido como a “cidade mais indígena do país”, onde convivem 23 etnias e 18 idiomas nativos. Produzido pela Bang Filmes, de Juliana de Carvalho, com distribuição da Pipa Pictures, o filme teve sua première mundial durante a Mostra Competitiva do Festival É Tudo Verdade 2023 e foi exibido, também ano passado, no Festival Internacional do Novo Cine Latino-Americano, em Havana, Cuba.

Assista ao trailer: https://youtu.be/ykITlrOmfxk

 

As três histórias estão conectadas pelo Rio Negro, via pela qual os personagens percorrem cerca de três mil quilômetros para chegarem aos seus destinos. Durante a jornada, a narrativa é conduzida por alguns personagens centrais: um grupo Yanomami que leva um filme sobre eles para ser exibido na aldeia; uma mulher Arapaso que viaja até a cidade para cuidar da filha que tem depressão; e uma família Hupda que deseja apresentar seu filho mais novo para seus parentes que pertencem a outro povo.  Contadas sob o ponto de vista dos indígenas, estas narrativas paralelas também levantam temáticas atemporais sobre o impacto do contato com o homem branco, como a perda da língua, da tradição e identidade, além do extermínio de florestas e povos nativos. Também são relatadas histórias sobre a relação entre os diversos grupos étnicos, suas crenças e a sagrada conexão com a terra.  São Gabriel da Cachoeira, o ponto em comum para as três famílias, é um dos municípios com maior extensão do mundo, com 109.184,996 km². Localizado na região da Cabeça do Cachorro, que faz fronteira com Brasil, Venezuela e Colômbia, 95% da sua população é composta por indígenas. Além de destacar o local, a produção do longa também contribuiu com projetos concretos para os povos envolvidos no filme. Entre as iniciativas, estão a reforma de um centro social, a construção de uma escola e o fornecimento de equipamentos de tecnologia para escolas e associações dessas comunidades.   O patrocínio do longa é assinado por Austral, Valid, Civil Master e CSP Consultoria e Informática, com a complementação do Fundo Setorial do Audiovisual/ ANCINE/ BRDE.

SINOPSE  Três grupos de personagens, indígenas moradores dos territórios no alto do Rio Negro – AM, contam sobre a história da colonização da região desde os primeiros contatos entre indígenas e não indígenas até os dias de hoje.

FICHA TÉCNICA  Direção e Roteiro: Vicente Ferraz  Produção e Produção Executiva: Juliana de Carvalho  Argumento: Mara Junqueira e Juliana de Carvalho  Direção de Fotografia: Luís Abramo  Montagem: Mair Tavares  Direção de Produção: Valéria Burke  Som Direto: Pedro Saldanha  Música original: Lívio Tragtenberg  Produtor Local (SGC): Paulo Desana  Sertanista: Evaldo Márcio Alencar de Araújo  Assistente de Câmera: Leo Bandeira  Supervisão de som: Simone Petrillo  Edição de som: Simone Petrillo e Ney Fernandes  Pré-mix de diálogos: Eduardo Keller  Mixagem: Breno Poubel  Estúdio de edição de som e mixagem: Meios e Mídia Comunicação Ltda  Arte: Mauro Heitor  Ilustrações Cobra Canoa: Gabriel Gentil (in memorian) e Turenko Beça  Fotos e filmagem do ritual fúnebre Yanomami: Yarssan Dambrós  Estúdio de Imagem: Paradox e Link Digital  Colorista: Marco Abujamra  Dedicado à memória de Bruno Pereira, que colaborou na realização do filme

SOBRE VICENTE FERRAZ | Diretor  Diretor de “Soy Cuba – O Mamute Siberiano”, melhor filme em Gramado e CineCeará. Seleção oficial Sundance, Locarno e IDFA. Um dos 100 melhores documentários brasileiros – Abraccine. Dirigiu “O Estado do Mundo”, selecionado para a Quinzena dos Realizadores de Cannes. Participou do festival É Tudo Verdade com “Arquitetos do Poder”. Dirigiu “O Último Comandante”, Seleção Oficial de Chicago, Beijin e Trieste. Dirigiu “A Estrada 47”, premiado como Melhor filme em Gramado e Fortaleza. O seu último filme, “O Contato”, foi selecionado para o Festival de Havana. Atualmente, prepara o longa-metragem “Bastardos”.

SOBRE JULIANA DE CARVALHO | Produtora  Diretora, produtora, editora e fundadora da Bang Filmes em 1995. Durante os 28 anos de trabalho como empresária do setor audiovisual, especializou-se na produção, direção e curadoria de projetos e eventos culturais. Seu foco e estratégia de negócio atual é a produção de conteúdo em questões vitais relacionadas ao meio ambiente, à preservação do patrimônio cultural e artístico brasileiro e grandes personagens da história do país.  Formada em Comunicação Social, na especialização Produção e Direção de Rádio e TV, foi parceira de nomes da dimensão de Allan Fiterman, Mauro Farias, Geraldo Motta Filho, Helvécio Ratton e Luiz Fernando Carvalho. Entre seus principais trabalhos, “Embarque Imediato”, de Alan Fiterman, com José Wilker, Marilia Pêra; “O Diário de Tati”, de Mauro Farias; “O Risco – Lucio Costa e utopia moderna”, de Geraldo Motta Filho, e “O Menino Maluquinho – o filme”, de Helvécio Rattón, no qual assinou a produção executiva. Em 2015, dirigiu, produziu e lançou “São Sebastião do Rio de Janeiro – a formação de uma cidade”, documentário capturado em 4k, com computações gráficas 3D que conta a história urbana da do Rio de Janeiro. O filme participou do Festival do Rio (2015), Festival Internacional de Cinema de Arquivo (2015), 1º Festival Internacional de Cinema e Arquitetura (2016), e Mostra VII: Brazilian Film Series (2016) em Chicago (EUA). Atualmente, está para lançar os filmes “O Contato”, direção de Vicente Ferraz e “Línguas da Floresta”, também de Vicente Ferraz e Juliana de Carvalho.

PIPA PICTURES | Distribuidora

A Pipa Pictures é uma empresa de distribuição com sede no Rio de Janeiro com mais de 20 anos de mercado lançando filmes Brasileiros. Os Filmes distribuídos pela Pipa são frequentemente premiados em festivais e aclamados pela crítica. Mais recentemente, a empresa passou por uma reformulação, mudando sua identidade visual e logomarca, visando também o público internacional e somando ao seu line-up projetos com mais apelo comercial que possibilitem grandes bilheterias, sem abandonar os filmes de relevância artística, independentes e o público de nicho. Esta nova visão consolidou parcerias em projetos audiovisuais com Globo Filmes, Globoplay, Telecine, Canal Brasil, Space, Turner, Curta, EBC, Prime Box, entre outros. Nos últimos anos, a Pipa Pictures distribuiu filmes como “Jovens Polacas” (dir. Alex Levy-Heller), “Intruso” (dir. Paulo Fontenelle), “Elvis e Madona” (dir. Marcelo Laffite), “Noites de Alface” (dir.Zeca Ferreira), “Lima Barreto, ao Terceiro Dia” (dir. Luiz Pilar), “Um Dia Qualquer” (dir. Pedro von Kruguer) e muitos outros.

Assessoria de imprensa:  

Anna Luiza Muller | annaluiza@primeiroplanocom.com.br    Sara Lopes | sara.lopes@primeiroplanocom.com.br

https://www.atualizabahia.com.br/o-contato-filme-rodado-na-cidade-mais-indigena-do-brasil-ganha-trailer-e-cartaz-oficiais-estreia-esta-marcada-para-15-de-agosto-nos-cinemas/

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