Escolas bilíngues de fronteira

Seminários discutem educação e questões de fronteira

UFGDA conferência de abertura com Tizuko Morchida Kishimoto atrairá centenas de profissionais da educação

O Grupo de Pesquisa Educação e Processo Civilizador (GPEPC) irá realizar este mês a oitava edição do Seminário Infância, Educação e Civilidade e a quarta edição do Seminário Leituras de Fronteiras. Este ano o evento contará pela primeira vez com a participação de professores e pesquisadores da Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da UFGD. As inscrições podem ser feitas no saguão da Faculdade de Educação (FAED) da UFGD, das 18h às 21h, até a próxima sexta-feira (15. O evento integral disponibilizará 60 inscrições e a palestra de abertura 830 inscrições.

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Publicação do IPHAN aborda Diversidade Linguística no espaço Ibero-Americano

Anais5O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acaba de lançar os Anais do Seminário Ibero-Americano da Diversidade Linguística, evento ocorrido no ano de 2014, em Foz do Iguaçu, Paraná. Disponibilizado em meio digital para acesso livre, a publicação apresenta contribuições de pesquisadores, gestores públicos e de representantes das comunidades linguísticas, estando subdividida em três eixos principais.

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Dissertação discute integração e identidade fronteiriça do Mercosul no âmbito do Programa Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira (PEIBF)

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Escolas participantes do PEIBF em Dionísio Cerqueira-SC-Brasil e Bernardo de Irigoyen-Misiones-Argentina (março de 2005) – Foto: Stela Maris Veiga (PEREIRA, 2014, p. 110).

Dissertação discute integração e identidade fronteiriça do Mercosul no âmbito do Programa Escolas Interculturais Bilíngues de Fronteira (PEIBF)

A dissertação de mestrado intitulada Programa de escolas interculturais bilíngues de fronteira: integração e identidade fronteiriça foi defendida no ano passado em Florianópolis-SC por Stella Maris Meira da Veiga Pereira, aluna do Programa de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis-SC, sob a orientação da Profª. Drª. Leila Christina Duarte Dias.

O trabalho de Stela Maris Veiga na fronteira teve início quando foi pesquisadora do IPOL. Vale lembrar que o IPOL participou do PEIBF entre 2005 e 2010 realizando assessoria pedagógica e técnica, bem como os primeiros diagnósticos sociolinguísticos sobre as línguas e suas comunidades de falantes das regiões de fronteira com a Argentina inicialmente e depois com o Paraguai, o Uruguai e a Venezuela.

Acesse aqui a dissertação na íntegra.

Apresentamos a seguir o Resumo da dissertação.

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Nova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF

capa-mapas-obedfNova publicação do IPOL: Mapas linguísticos do OBEDF

O resultado da pesquisa apresentada nesta publicação, na forma de mapas linguísticos, constitui um panorama sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural. O objetivo do livro é apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.

Acabamos de receber da gráfica os exemplares de nossa mais recente publicação: o livro OBEDF – Observatório da Educação na Fronteira: Mapas Linguísticos, de Márcia R. P. Sagaz e Rosângela Morello (Florianópolis: IPOL; Editora Garapuvu, 2014, 40p.).

 Diante do quadro de promoção e reconhecimento das línguas brasileiras nos últimos anos, uma questão motivou a realização do projeto Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF): “se há tantas línguas no Brasil, como as crianças que aprenderam a falar em outra língua e não sabem ou sabem pouco português aprendem a ler, a escrever, a fazer contas e outros conteúdos quando vão à escola brasileira?”.

Assim, o projeto OBEDF, financiado pela Coordenação de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), através do Edital 038/2010/CAPES/INEP, com coordenação interinstitucional envolvendo a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), a Universidade Federal de Rondônia (Unir), no âmbito do Observatório da Educação (OBEDUC/CAPES) e escolas da rede pública de ensino dos municípios de Ponta Porã (MS), Guajará-Mirim (RO) e Epitaciolândia (AC), desenvolveu suas atividades entre 2010 e 2013.

Nesse contexto, o projeto OBEDF, em parceria com o IPOL, realizou, dentre outras ações, uma série de levantamentos, constituindo um quadro sobre as línguas declaradas como sendo faladas pela comunidade escolar dos três municípios citados acima, observando os modos de uso e lugares de circulação das diferentes línguas e dando visibilidade para esse traço evidentemente importante da região fronteiriça, que se singulariza pela diversidade linguística e cultural.

A partir dos levamentos, o IPOL responsabilizou-se então pela condução das pesquisas do diagnóstico para o qual contou com uma equipe formada por linguistas e profissionais de Letras e também com a colaboração de bolsistas de graduação e pós-graduação do OBEDF nas discussões que nortearam o trabalho.

O diagnóstico da situação das línguas nas escolas tem como objetivo amplo conhecer as línguas que os alunos, o corpo docente, o pessoal de apoio/funcionários e os gestores falam, conhecem, entendem e com as quais se identificam, assim como o contexto de imersão, a cidade,a fronteira. Com essas informações, objetiva-se proporcionar aos docentes e gestores reflexão sobre a presença de outras línguas, além do português, nas escolas.

Os mapas linguísticos do OBEDF foram desenvolvidos a partir dos dados coletados no diagnóstico sociolinguístico por equipe multidisciplinar e têm como foco apresentar espacialmente as línguas que circulam nas zonas de fronteira pesquisadas e proporcionar aos professores e alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio elementos para discussão em sala de aula sobre a diversidade linguística no Brasil.

Professores de todas as áreas podem lançar mão desta publicação. As áreas do conhecimento, tais como Geografia, Matemática, História, Língua Portuguesa e Línguas Estrangeiras, encontram aqui elementos para discussão e pesquisa de ensino-aprendizagem que podem ser desenvolvidas em sala de aula.

Assim, a pergunta sobre as crianças, suas línguas e seu aprendizado na escola motivou-nos a realizar este trabalho. Acreditamos que a partir dele muitos outros questionamentos podem estimular professores e alunos à construção do conhecimento.

O livro tem distribuição gratuita e será enviado para instituições de ensino (escolas, universidades) durante o ano de 2015. Se o pesquisador ou o professor quiser um exemplar, precisa entrar em contato pelo e-mail ipol.secretaria@gmail.com solicitando o envio. As despesas de correio são por conta do solicitante.

Apresentamos a seguir o Sumário da publicação.

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Foto: Márcia Sagaz (clique na imagem para ampliar)

Sumário
Apresentação
1 Diagnóstico Sociolinguístico
1.1 Escolas participantes
1.2 Dados coletados
2 As cidades e seus aspectos linguísticos
Ponta Porã (MS): fronteira seca
Guajará-Mirim (RO): pérola do Mamoré
Epitaciolândia (AC): município independente
3 Mapeamento das línguas
3.1 Guia de Símbolos
3.2 Línguas Declaradas
3.3 Sobre os Mapas: Arranjo Geral
Mapa 1 – Línguas declaradas / Línguas indígenas declaradas
Mapa 2 – Arranjo geral
3.4 Sobre os Mapas: Mapas Temáticos
Mapa 3 – Espanhol Proficiência em Leitura
Mapa 4 – Espanhol língua materna – Língua do lar
Mapa 5 – Guarani língua materna – Língua do lar / Guarani âmbitos de uso
Mapa 6 – Espanhol âmbitos de uso
Mapa 7 – Atitudes linguísticas
Mapa 8 – Português língua materna – Língua do lar e âmbitos de uso
Referências

Gestão do multilinguismo na fronteira é tema de Tese de Doutorado

defesa-isis1Gestão do multilinguismo na fronteira é tema de Tese de Doutorado

Na última terça-feira, 24, Isis Ribeiro Berger, professora da UNIOESTE e aluna do Programa de Pós-Graduação em Linguística da UFSC, defendeu sua Tese de Doutorado sobre gestão do multilinguismo em escolas brasileiras de Ponta Porã, município situado na fronteira Brasil – Paraguai. A tese desenvolvida sob a orientação do Prof. Dr. Gilvan Müller de Oliveira teve como recorte espaço-temporal as ações e encaminhamentos do Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF), projeto coordenado pela Profª Drª Rosângela Morello entre 2011 e 2013.

A Banca Avaliadora da Tese foi constituída pelos professores Drª Eliana Sturza (UFSM), Prof. Dr. Cléo Altenhofen (UFRGS), Profª Drª Cristine Severo (UFSC), Prof. Dr. Felício Margotti (UFSC) e Profª Drª Rosângela Morello, que coordena o Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Políticas Linguísticas (IPOL).

A tese contribui com a construção de uma ótica para análise do fenômeno da gestão do multilinguismo na fronteira entrelaçando saberes de diferentes campos do saber (a exemplo da Geografia, Sociologia e Filosofia) e conferindo visibilidade ao papel dos educadores como gestores dos espaços das línguas nas escolas e como gestores das fronteiras. Em sua análise a autora aborda diferentes mecanismos que reforçam o funcionamento monolíngue das escolas e contrapõe o quadro político-linguístico-educacional à realidade multi/plurilíngue na qual os educadores dessa fronteira estão inseridos. Partindo dessa análise, a pesquisadora contribui com a identificação de diferentes práticas escolares cotidianas de gestão do multi/plurilinguismo e análise de tentativas de promoção do multilinguismo nas escolas à luz das diferentes orientações político-linguísticas propostas por Ruiz (1984): língua-enquanto-problema, língua-enquanto-direito, língua-enquanto-recurso.

defesa-isis2Dentre os diversos tópicos debatidos durante a defesa, destacou-se a importância da construção da visibilidade das demandas linguístico-educacionais existentes nas fronteiras nacionais como parte das necessárias ações ainda a serem desenvolvidas no âmbito das políticas públicas. Com relação aos aspectos levantados pelos avaliadores, foi ressaltado o importante papel que as escolas possuem na tarefa de desconstrução de imaginários e representações em torno das línguas e das fronteiras.

A tese de Isis Ribeiro Berger foi aprovada e constitui-se como uma contribuição importante entre um conjunto de ações, projetos e pesquisas que vem sendo desenvolvidas no âmbito da Política Linguística com a participação, acompanhamento e assessoramento e do IPOL.

Leia também: Defesa de Tese de Doutorado a partir de pesquisa no âmbito do OBEDF

Defesa de Tese de Doutorado a partir de pesquisa no âmbito do OBEDF

“Gestão do multi/plurilinguismo em escolas brasileiras na fronteira Brasil-Paraguai”

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Nesta terça, 24 de fevereiro de 2015, será realizada, no Campus da UFSC, a defesa da tese intitulada “Gestão do multi/plurilinguismo em escolas brasileiras na fronteira Brasil-Paraguai”. A tese de autoria de Isis Ribeiro Berger, bolsista do OBEDF (Observatório da Educação na Fronteira) e aluna do programa de pós-graduação em Linguística da UFSC, foi desenvolvida sob a orientação do Prof. Dr. Gilvan Muller de Oliveira.

O trabalho aborda a gestão da presença e do lugar das línguas nos espaços de escolas brasileiras situadas na fronteira Ponta Porã (Brasil) – Pedro Juán Caballero (Paraguai) e parte de pesquisa realizada de 2011 a 2013 entre educadores de duas escolas situadas em Ponta Porã, no âmbito do Projeto Observatório da Educação na Fronteira coordenado pela Profª Drª Rosângela Morello.

A pesquisa participa de um conjunto de ações com vistas à construção de um espaço de visibilidade das demandas linguístico-educacionais existentes nas fronteiras, que tem sido possível no recente quadro político, que vem tornando visíveis tanto a coexistência de línguas no âmbito do território nacional como a compreensão das fronteiras enquanto potenciais espaços à integração.

Abaixo apresentamos o Resumo da tese.

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