Perspectivas teóricas em política linguística
JORNADA: A pesquisa em política linguística no Brasil Perspectivas teóricas em política linguística
Mediação: Cristine Gorski Severo (UFSC) Participantes: Rosângela Morello (IPOL), Maria Teresa Celada (USP), Elias Ribeiro da Silva (UNIFAL)
Conselho Estadual de Educação Indígena do Amazonas elege pela primeira vez uma mulher para a sua presidência
Publicado por MENEZESVIRTUALEYE em 2023/06/27
Os novos presidente e vice-presidente do Conselho Estadual de Educação Indígena do Amazonas (Ceei-AM) foram escolhidos nesta terça-feira (27/06). A eleição foi realizada de maneira presencial, no Centro de Mídias de Educação do Amazonas (Cemeam) da Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar, e também on-line, por meio do WhatsApp e pelo IPTV. No total, foram 32 conselheiros votantes, que elegeram a presidente Ivete Tukano e o vice-presidente Sebastião Solart para o próximo biênio.
Eleitos por 21 votos a 11, a presidente e o vice-presidente são dos povos Tukano e Kanamari, respectivamente. Primeira mulher eleita presidente após nove gestões masculinas, a professora Ivete Tukano destacou os principais objetivos da sua gestão em discurso de posse.
“Queremos agradecer a Tupã e aos nossos ancestrais, que sempre estão conosco. Este colegiado tem um grande compromisso com o Ceei-AM e com os alunos. Vamos trabalhar ouvindo toda a nossa base. Estamos muito felizes e agradecidos. Essa é uma vitória coletiva”.
A solenidade de posse da nova diretoria foi realizada pela secretária executiva adjunta Pedagógica, da Secretaria de Educação, Arlete Mendonça, que destacou a continuidade da atuação em conjunto entre o Ceei-AM e a Secretaria.
“Nos sentimos honrados e privilegiados pela nossa atuação em conjunto, que envolve as atividades da Gerência de Educação Escolar Indígena aqui da Secretaria. Continuamos à disposição, pelos nossos alunos. A missão continua”.
Atuação do Ceei-AM
Responsável pela fiscalização das pautas referentes aos alunos indígenas, é o Ceei-AM que assessora as equipes da Secretaria de Educação e estabelece o contato entre as comunidades, líderes e representantes escolares.
“O pleito de hoje é muito importante, porque marca um novo momento. O nosso Conselho é normativo, ou seja, a gente que organiza nossa própria atuação, entre nossas discussões internas. Um dos nossos principais objetivos é transformar o Conselho em legislação, o que nos daria mais tranquilidade para realizar nosso trabalho”, explicou a secretária executiva do Ceei-AM, Jeana Medeiros, do povo Baré.
Em 2023, a Secretaria de Educação conta com mais de 10 mil alunos indígenas matriculados nas unidades de ensino rede estadual.
PGET lança novo livro sobre estudos da tradução e interpretação da Língua de Sinais
26/06/2023 08:55 – AGECOM UFSC
O Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) lança o livro Perspectiva dialógica nos estudos da tradução e interpretação da língua de sinais,organizado pelo professor Vinícius Nascimento, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), docente permanente do PGET e membro-pesquisador do Núcleo de Pesquisas em Interpretação e Tradução de Línguas de Sinais (InterTrads/UFSC/CNPq).
O livro apresenta pesquisas que adotam a perspectiva dialógica da linguagem, construída a partir da leitura das obras do filósofo russo Mikhail Bakhtin e seu círculo, composto por linguistas, dramaturgos, filósofos e comunicólogos no início do século XX, para a compreensão e pesquisa da tradução e interpretação de línguas de sinais. Os capítulos apontam sobre a contribuições da perspectiva dialógica para o conceito de tradução, a atuação de intérpretes, tradutores e guias-intérpretes a partir da leitura dos conceitos e ética e estética de Bakhtin, os gêneros do discurso em Libras e videossinalizada, a interpretação da Libras na TV a partir da perspectiva de intérpretes surdos, a formação de tradutores audiovisuais da Libras por meio da mobilização de conceitos bakhtinianos, o uso de notas de interpretação e aspectos verbo-visuais da Libras no teatro, o acesso do surdo à justiça de uma perspectiva verbo-visual dialógica e a produção e posição discursiva do intérprete e tradutor de Libras na esfera educacional.
Além de docentes do Núcleo InterTrads da UFSC, a obra conta com a participação de pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Universidade de São Paulo (USP).
O livro possui oito capítulos, além da apresentação, feita pelo organizador e o prefácio, escrito pelo pesquisador, professor, tradutor e linguista bakhtiniano Adail Sobral da Universidade Federal do Rio Grande (FURG). A obra foi publicada na coleção LiCorEs (Linguagem, Corpo e Estética) da Editora Hucitec e a versão digital gratuita pode ser acessada no Repositório da UFSC e a versão impressa pode ser adquirida no site da editora.
Leia diretamente no site da UFSC e siga a notícia:
Uma trajetória de trabalho na educação escolar indígena, a experiência de Gilvan M. de Oliveira
Em 2013, o professor Gilvan M. de Oliveira, fundador do IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Politicas Linguisticas), e então a frente do IILP (Instituto Internacional de Língua Portuguesa) como Diretor Executivo, participou de uma entrevista com o Prof Lino João de Oliveira Neves – Departamento de Antropologia UFAM, fazendo um recorte histórico a partir do primeiro processo de cooficialização de língua a nível municipal quando em 2002, São Gabriel da Cachoeira no Amazonas cooficializou três das línguas faladas no seu território a partir de uma lei ordinária da Câmara de Vereadores: o baniwa, o nheengatu e o tukano, criando assim uma via nova e uma tecnologia social para o reconhecimento do multilinguismo brasileiro.
Gilvan comenta que “a cooficialização de línguas em nível municipal, através de lei promulgada pela câmara de vereadores, é um verdadeiro movimento social no Brasil que conta já com 22 línguas oficializadas em 51 municípios, 13 línguas indígenas e 9 línguas alóctones ou de imigração, em onze estados brasileiros nas regiões norte, centro oeste, sudeste e sul (dados de 2022)”.
Assista a sequencia de 6 vídeos com Gilvan Mûller de Oliveira, Trajetórias na Educação Bilíngue Intercultural Indígena
- Parte 1: Reconhecimento da diversidade linguística do Rio Negro e no Brasil https://youtu.be/cJikLQ1IBzM
- Parte 1: Reconhecimento da diversidade linguística do Rio Negro e no Brasil (Continuação) https://youtu.be/x06Qtw3Qg04
- Parte 2: Vitalidade linguística e promoção do conhecimento https://youtu.be/z4_onKt6HDk
- Parte 2: Vitalidade linguística e promoção do conhecimento (Continuação) https://youtu.be/RMo9BcY7Ebo
- Parte 3: Línguas locais e os desafios da educação diferenciada https://youtu.be/jNRKRBiFPxU
- Parte 3: Línguas locais e os desafios da educação diferenciada (Continuação) https://youtu.be/GFP_bV5QUrA
Para conhecer a Universidade Federal da Amazônia e a Licenciatura, visite as páginas abaixo:
Universidade Federal do Amazonas – UFAM Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL
Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável
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Saiba mais sobre Gilvan M. de Oliveira nesta entrevista publicada na página da Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL (http://www.revel.inf.br/pt),
edição número 14 (http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?id=41)
Link para a entrevista: http://www.revel.inf.br/files/e92f933a3b0ca404b70a1698852e4ebd.pdf
Palestra: “Políticas linguísticas no Brasil: desafios e potencialidades da cooficialização de línguas”
O Programa Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresenta a palestra “Políticas linguísticas no Brasil: desafios e
potencialidades da cooficialização de línguas” com a Dra. Rosângela Morello,
Coordenadora do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Políticas Linguísticas (IPOL), Cátedra UNESCO Políticas Linguísticas para o Multilinguismo
Dra. Morello comenta que “É importante contextualizar e discutir as políticas de promoção e valorização de línguas minoritárias no Brasil, especialmente cooficializações de línguas em âmbito municipal e o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), assim como abordar as potencialidades dos processos de cooficialização como política que vem se disseminando e que já ultrapassa as 22 línguas (9 de descendentes de imigrantes e 13 de indígenas) em 51 municípios brasileiros registradas em 2022. Neste últimos meses vários outros municípios e etnias vem aderindo a esse movimento que amplifica a diversidade linguística no país. Se discute também o estatuto jurídico para as línguas em crescente uso ou aplicação no Brasil: os processos de reconhecimento das línguas como patrimônio, como referência cultural de um município, estado ou mesmo em âmbito nacional, como é o caso do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), instituído através do Decreto nº 7387 de 10 de dezembro de 2010. A política do INDL, segundo seu Art. 3º, concederá à língua incluída no Inventário Nacional da Diversidade Linguística o título de “Referência Cultural Brasileira”, expedido pelo Ministério da Cultura.
Confira a lista de línguas cooficiais em municípios brasileiros (dados de 2022): http://ipol.org.br/lista-de-linguas-cooficiais-em-municipios-brasileiros/
Quando: 22-06-2023
Horário: 19h00
Local: Edificio DomPedro II, Rua General Carneiro, 460 (DPII) Reitoria, sala 409.
Curitiba – Pr
A palestra será acessível em Libras!
Câmara de Palmas realiza audiência sobre educação bilíngue
No dia 19 de junho, próxima segunda-feira, a Câmara de Palmas, Tocantins, irá realizar audiência pública para tratar sobre a implementação de educação bilíngue de pessoas surdas. Com requerimento do vereador Folha (PSDB), presidente da Casa de Leis, o debate está marcado para às 14h, no plenário da casa.
Leia a matéria no link abaixo
https://conexaoto.com.br/2023/06/14/camara-de-palmas-realiza-audiencia-sobre-educacao-bilingue-de-surdos-na-segunda-feira
acompanhe o assunto: https://conexaoto.com.br/tag/audiencia-publica














