Lançamento: NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras
Os estudos que ensejaram a publicação desta edição são resultados de abordagens variadas de pesquisas de naturezas qualitativas, quantitativas e mistas, com métodos que envolvem pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo e análises de dados. São muitos os ganhos desta Edição Especial I. Muitos desses estudos são enriquecidos de dados históricos robustos acerca das modalidades da educação (básica, secundária, técnica e superior) – desde os tempos da colônia até os dias atuais. Além dos dados históricos acerca da educação, muito se dá a conhecer também acerca da linguagem e da cultura tantos dos países africanos quanto do Brasil. É assim que esta edição se converte em uma leitura avaliativa e crítica da evolução da educação, da cultura, das tradições, das línguas e da política. É assim que a publicação dos textos que compõem esta edição especial se converte, enfim, em um turno de fala, no diálogo do conhecimento científico com a sociedade africana e brasileira.
Organizadores:
Prof. Dr. Antônio Félix de Souza Neto (Universidade Federal de Sergipe)
Prof. Dr. Alexandre António Timbane (Universidade Federal de Sergipe/Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)
Acesse a publicação: https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/issue/view/47
Conheça todas as línguas do Brasil que se tornaram oficiais
O Brasil é um país enorme, carregado de histórias, com diferentes paisagens, culturas e estilos de vida, muitas vezes desconhecido pela maior parte dos brasileiros.
Vamos conhecer as regiões do Brasil onde existem outros idiomas oficiais além do português. No Brasil são falados mais de 140 idiomas, entre línguas indígenas, línguas europeias trazidas pelos imigrantes e outras, e temos inclusive brasileiros que não falam português. No vídeo de hoje vamos mostrar para você cada uma dos idiomas falados no Brasil que se tornaram oficiais, são 22 línguas oficializadas em 51 municípios diferentes, para que você entenda de uma vez por todas a diversidade cultural e linguística que existe no nosso país.
Assista aqui o vídeo: “Não falamos português!”
“Conhecendo o Brasil” é um canal do Youtube dedicado a mostrar neste algumas histórias, informações, curiosidades e lugares do país. Visite:
https://www.youtube.com/@ConhecendooBrasiloficial/about
(texto e informação extraída diretamente do canal Youtube)
Timor-Leste aprova português como língua de instrução e ensino
Foi aprovada a proposta do Ministério de Educação que define a língua portuguesa como língua de instrução e ensino do sistema educativo de Timor-Leste. A língua tétum assume um papel de apoio.
Publicado em 05 abr. 2023, 11:28
O Governo de Timor-Leste aprovou esta quarta-feira uma proposta do Ministério da Educação que define o português como língua de instrução e ensino em todo o sistema educativo, deixando o tétum como língua de apoio.
Além disso, aponta-se ainda na parte do texto que dá conta das alterações à lei de bases da Educação, “são também alteradas diversas normas relativas aos níveis de ensino pré-escolar, básico e secundário de modo a reconhecer a importância da aprendizagem da língua portuguesa no setor educativo nacional”.
O Governo argumenta que o diploma vai também “eliminar injustiças na atribuição de graus e diplomas no ensino superior técnico”, pelo que “passará a ser possível aos estabelecimentos de ensino superior técnico atribuírem graus e diplomas como o bacharelato, a licenciatura e o mestrado“.
Na reunião desta quarta-feira dos ministros timorenses, foi também aprovado o projeto de decreto-lei, apresentado pelo Ministério da Defesa, referente à Estrutura orgânica da Autoridade Marítima Nacional, que define, no âmbito do Sistema da Autoridade Marítima (SAM), a nova estrutura, organização, funcionamento e competências da Autoridade Marítima Nacional (AMN), e um conjunto de medidas de apoio às micro, pequenas e médias empresas, apresentado pelo Ministério do Turismo, Comércio e Indústria.
As alterações ao Registo Comercial e ao Serviço de Registo e Verificação Empresarial, I.P. (SERVE, IP), o projeto de decreto-lei relativo ao Estatuto do Pessoal do Serviço Nacional de Inteligência e as Grandes Opções do Plano completam o leque de medidas aprovadas e que foram anunciadas pelo executivo timorense.
Timor-Leste aprova português como língua de instrução e ensino
Tiganá Santana, músico e professor da UFBA, lança álbum pelo Selo SESC com Omar Sosa, pianista cubano
(foto divulgação)
Tiganá Santana: Não há democracia sem considerar as questões raciais
Em entrevista com AUGUSTO DINIZ (Carta Capital), o baiano Tiganá Santana conta que “a relação com as manifestações culturais existenciais afro-brasileiras ou assentadas em matrizes africanas diz respeito ao Brasil profundo”. O cantor, que também é compositor, instrumentista, produtor musical, filósofo e professor da UFBA, tem o seu trabalho centrado na diáspora africana.
Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/blogs/augusto-diniz/tigana-santana-nao-ha-democracia-sem-considerar-as-questoes-raciais/.
Tiganá Santana é Professor Adjunto do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuando no Bacharelado Interdisciplinar em Artes. Possui Doutorado em Letras pelo Programa de Estudos da Tradução do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP) e é bacharel em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente desenvolve pesquisa de Pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros/USP. Suas investigações voltam-se, principalmente, para as línguas, linguagens, artes e cosmologias afrodiaspóricas (com ênfase nas afrobrasileiras) e africanas (com ênfase em culturas bantu), estabelecendo-se os cruzamentos entre tais chaves de pensamento e aquelas provenientes de outras experiências culturais de existência não ocidentais e ocidentais.
É tradutor e tem experiência na área de Artes, notadamente, composição e performance musicais, poesia, narrativas audiovisuais e curadoria artística. É membro da Coordenação Colegiada do curso de extensão em línguas Kimbundu e Yoruba do NUPEL (Núcleo Permanente de Pesquisa e Extensão em Letras) – UFBA. No âmbito dos Estudos da Tradução, direciona-se, ainda, à investigação intersemiótica, sobretudo, no que tange a distintas linguagens artísticas e a distintas percepções, tendo como base constante referenciais teóricos afrocentrados em diálogo com outros modos, paradigmas e correntes de pensamento e expressão, tais como alguns ameríndios. Possui pesquisas em torno de pensadores africanos como Bunseki Fu-Kiau, Zamenga B. e Sophie Oluwole. Foi o primeiro compositor da história fonográfica brasileira a apresentar, como compositor (e intérprete), um álbum musical com obras em línguas africanas. Foi agraciado, em 2020, com o prêmio de 1 lugar da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística) por sua tese de doutorado. (Informações coletadas do Lattes em 30/11/2022)
——
‘Tambores são linguagens’: professor e músico, Tiganá Santana lança ‘Iroko’ em parceria com Omar Sosa, pianista cubano.
Por Donminique Santos – UOL
Em seu último disco (‘Iroko’, lançado em janeiro de 2023), Tiganá Santana apresenta “Bloco Novo”, fruto da parceria com o pianista e compositor cubano Omar Sosa. Nesta canção, o cantor, compositor, pesquisador, violonista e poeta brasileiro, Tiganá Santana, resgata que ‘afoxé vai traçar um destino altivo pra minha gente morar’…. – Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/01/30/tigana-santana-afoxe-vai-tracar-um-destino-altivo-pra-minha-gente-morar.htm?cmpid=copiaecola
Ouça mais Tiganá Santana e Omar Sosa: Iroko
Assista em Youtube music… Tiganá Santana
O álbum duplo “Tempo & Magma”, terceiro do compositor, cantor, instrumentista e pesquisador baiano Tiganá Santana – e lançado internacionalmente pelo selo sueco ajabu!
(Ouça no Spotify Tempo e Magma)
Omar Sosa, é um compositor cubano especializado jazz e formado pela Escola Nacional de Música em Havana. Visite sua página em https://omarsosa.com
Saiba mais: Um documentário sobre Omar Sosa.
Brasileira cria projeto para empoderar mulheres em favelas sul-africanas
Inicialmente era só uma viagem para estudar inglês, em 2004. Mas a brasileira Mila Moreano, hoje com 46 anos, acabou ficando permanentemente na África do Sul. E o tempo mostrou que esta decisão fez (e tem feito) a diferença nas vidas dela e de centenas de mulheres pobres da Cidade do Cabo.