Diversidade linguística

História em quadrinhos retrata língua indígena de sinais

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Em outubro de 2022 postamos uma matéria do site Brasildefatopr sobre uma história em quadrinhos que retrata a língua indígena de sinais utilizada por pessoas surdas do povo Terena. Para além daquele fato, retornamos ao assunto para trazer mais informações e materiais do referido trabalho.

Confira a matéria na fonte Agência Brasil – EBC: https://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2021-03/historia-em-quadrinhos-retrata-lingua-indigena-de-sinais

Saiba mais puxando a rede:

Centec –  HQ em Libras: Sol, a pajé surda

https://www.cenpec.org.br/tematicas/hq-sinalizada-sol-a-paje-surda

Por Stephanie Kim Abe

A pajé surda Kaxé é chamada para auxiliar um parto, ritual típico da sua comunidade indígena. No momento em que pede a benção aos ancestrais, a pajé recebe também a visão do futuro do seu povo terena por meio de imagens. Esse episódio, que acontece em algum momento antes do século XV, é pontapé para a história que se desenvolve na história em quadrinho (HQ) Sol, a pajé surda.

A partir daí, o enredo se desenvolve contando os principais momentos históricos do povo terena, como o início com o tronco linguístico Aruak, os caminhos percorridos, em torno do rio Paraguai, e a sua fixação na região de Mato Grosso do Sul – onde se encontra a maioria do povo terena atualmente.

HQ sinalizada: Séno Mókere Káxe Koixómuneti (Sol: a Pajé surda)

https://wp.ufpel.edu.br/tesouro-linguistico/2021/03/19/hq-sinalizada-seno-mokere-kaxe-koixomuneti-sol-a-paje-surda/

Acesse o TCC “HQ SINALIZADA: SÉNO MÓKERE KÁXE KOIXÓMUNETI” de Ivan de Souza

(ao final da publicação

https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/73351/R-M-Ivan_de_Souza.pdf?sequence=1&isAllowed=y

Defesa pública do TCC de Ivan de Souza

HQ que retrata língua indígena de sinais concorre ao “Oscar dos quadrinhos”

Estado do Amazonas passa a ter 17 línguas oficiais

 

Estado do Amazonas passa a ter 17 línguas oficiais
Ato na última quarta-feira 19 oficializou 16 delas

POR AGÊNCIA BRASIL

A partir de agora, o estado do Amazonas tem 17 línguas oficiais. E o português é apenas uma delas. Dezesseis línguas indígenas foram incluídas como oficiais em ato realizado nesta quarta-feira 19, em São Gabriel da Cachoeira, que fica a 800 quilômetros de Manaus e é considerada a cidade mais indígena do Brasil.

 

Saiba mais puxando a rede:

Leia a matéria na fonte da Agência Brasil EBC: https://agenciabrasil.ebc.com.br/es/geral/noticia/2023-07/estado-brasileno-de-amazonas-tiene-17-lenguas-oficiales

Carta Capital: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/estado-do-amazonas-passa-a-ter-17-linguas-oficiais/

Lançamento: Revista NJINGA & SEPÉ, Vol. 3, nº2

v. 3 n. 2 (2023): Cultura & Sociedade – Que Literacia(s) para uma Justiça Económica e Social?

O  Vol. 3, nº2/2023 (Jul./dez.) resulta de parcerias de vários docentes e investigadores  que participaram da 2ª Conferência Internacional sobre Cultura & Sociedade – Que Literacia(s) para uma Justiça Económica e Social?, realizada na Universidade Zambeze, Moçambique, em formato online/remoto, nos dias 27 e 28 de maio de 2021. O dossier é composto por  quinze (15) artigos avaliados aos pares e selecionados por um comitê Científico. Para além dos artigos do dossier (Seção I), foi publicado uma entrevista (Seção II), materiais literários/poesias (Seção III), artigos sobre as línguas de sinais (seção VI) e vários outros artigos científicos de diversas áreas afins (Seção VII). Participaram da organização desta publicação os seguintes docentes e investigadores: Hilarino da Luz (Portugal/Cabo Verde), Esperança Ferraz (Angola), Noemi Alfieri (Alemanha/Portugal), Mbiavanga Fernando (Angola), Elizabeth Olegário(Portugal), Martins JC-Mapera (Moçambique) e Moisés de Lemos Martins (Portugal). Agradecemos as parcerias e desejamos a todos uma boa leitura. Podem (com)partilhar o link da Revista com outros interessados.

Publicado: 12-07-2023

 

https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/issue/view/46

Pode a música salvar uma língua em extinção?

Um movimento liderado pela música está revitalizando a língua garífuna na América Central. Em Belize, os viajantes são convidados a participar.

POR STEPHANIE VERMILLION   PUBLICADO 1 DE AGO DE 2022 19:22 

 

 

FOTO DE ROIJOY GETTY IMAGES

 

Biodiversidade e belos locais para snorkel e mergulho atraem os aventureiros para a Barreira de Corais de Belize, uma das histórias bem-sucedidas de conservação da América Central. Mas em terra firme, existe outro impressionante movimento de restauração em curso: a luta para reviver uma língua ameaçada de extinção.

Durante séculos, o povo afro-indígena garífuna da América Central manteve viva a história oral da cultura por meio da língua nativa de seus ancestrais. Mas décadas de modernização, pouco e aleatório treinamento da língua nativa nas escolas garífunas, casamentos entre diferentes culturas e o preconceito linguístico, coletivamente, levaram o garífuna a ser listado no Atlas de Línguas Ameaçadas da Unesco, em 2001. Hoje, os linguistas estimam que só existem cerca de 100 mil falantes.

Hopkins, uma pequena vila de pescadores

Hopkins, uma pequena vila de pescadores na costa do distrito de Stann Creek, é frequentemente considerada o epicentro da cultura garífuna em Belize. FOTO DE HEMIS ALAMY STOCK PHOTO

A ameaça de extinção de uma língua não é nova. Alguns linguistas estimam que uma delas morre a cada duas semanas, já que algumas se tornam ferramentas dominantes para o intercâmbio social e econômico, enquanto outras são marginalizadas.

Mas também existem maneiras de salvar idiomas em risco. A chave é deixar de pensar a língua como preservada, “e sim como parte do seu presente e do seu futuro”, diz Liliana Sánchez, linguista e professora da Universidade de Illinois em Chicago.

É exatamente isso que os garinagu (povo garífuna) estão fazendo. Nas últimas duas décadas, os artistas garífunas usaram um ponto importante da sua cultura – música de dança animada – para inspirar os jovens garinagu a aprender e compartilhar sua língua nativa. Hoje, com um novo projeto da Trilha de Turismo Garífuna em Belize, os viajantes também podem vivenciar e apoiar o renascimento cultural.

Garífuna: uma cultura orgulhosa

De acordo com a história oral, os garinagu descendem de um grupo de africanos ocidentais que sobreviveram ao naufrágio de seu navio negreiro no Mar do Caribe em 1600. Os sobreviventes nadaram até a ilha de São Vicente, que agora faz parte do país caribenho de São Vicente e Granadinas. Eles passaram mais de um século se estabelecendo e se misturando com a população indígena carib-arawak da ilha, criando a cultura garífuna.

Uma dançarina garinagu realiza o jankunu para uma multidão em Dangriga

Uma dançarina garinagu realiza o jankunu para uma multidão em Dangriga, Belize. A apresentação satírica é uma mistura de canto, mímica e dança. FOTO DE EDWIN REMSBERG VWPICS, REDUX

Por quase 100 anos, os garinagu lutaram contra a colonização de São Vicente. Os britânicos tomaram a ilha no final de 1700, depois exilaram os garinagu sobreviventes para Honduras. A partir daqui, eles se dispersaram para a Nicarágua, Guatemala e Belize, onde, como uma cultura centrada na pesca, se estabeleceram em comunidades costeiras.

Alvin Laredo, um guia turístico garífuna da vila de Barranco, no sul de Belize, diz que os garinagu modernos precisam não apenas de histórias, mas de uma língua real para compreender a corajosa posição de seus ancestrais contra a escravidão. Sem isso, diz ele, sua cultura nunca será completa. “Se você está perdendo seu idioma, está perdendo suas raízes”, alerta. “Isso desmantelará todo o esforço dos seus antepassados.”

O Garifuna Collective se apresenta no Festival de Jazz e Patrimônio de Nova Orleans

O Garifuna Collective se apresenta no Festival de Jazz e Patrimônio de Nova Orleans no hipódromo Fair Grounds em abril de 2016. Durante as apresentações de jankuku, os homens usam trajes coloniais e máscaras brancas para zombar de seus escravizadores britânicos. FOTO DE JOSH BRASTED WIREIMAGE, GETTY IMAGES

Laredo acrescenta que grande parte da história dos antepassados é transmitida não apenas por palavras, mas por músicas e danças, como o jankunu. Nesta dança satírica, executada ao ritmo dos tambores durante os feriados de Natal e Ano Novo, os garinagu usam máscaras brancas e trajes coloniais para zombar dos escravizadores ingleses.

O poder da canção na cultura garífuna

Em 2001, elementos da cultura garífuna – como a música, a dança e a língua – foramlistados como Obra-Prima do Patrimônio Oral e Imaterial da Humanidade da Unesco. Na mesma época, músicos e ativistas culturais garífunas traçaram um plano: criar melodias contagiantes, cantadas inteiramente em garífuna, com o objetivo de incentivar os jovens garinagu na valorização da cultura e aprendizagem da língua.

As apresentações de jankunu ocorrem frequentemente durante as celebrações de Natal e Ano Novo.

As apresentações de jankunu ocorrem frequentemente durante as celebrações de Natal e Ano Novo. As mulheres podem cantar com o grupo, mas tocar bateria e dançar é exclusividade dos homens garífunas FOTO DE KACIE CRISP GETTY IMAGES

Ou, como disse o cantor, compositor e Artista da Paz da Unesco Andy Palácio, de Belize, em uma entrevista de 2007: Torne a cultura garífuna “legal”.

O Punta rock fez exatamente isso. A música punta tradicional é tocada com tambores e maracas, com sons que ecoam os dos ancestrais africanos dos garinagu. Paranda, outro estilo clássico de música garífuna, adiciona guitarra às melodias, o que sugere a influência da cultura centro-americana.

Punta rock é “o que realmente explode”, diz Laredo. É semelhante à punta, mas com teclado, guitarra elétrica e buzinas – a mistura perfeita para impressionar no cenário mundial.

Palácio, líder no renascimento cultural, reuniu músicos garífunas em toda a América Central para formar a banda Garifuna Collective, em 2007. Suas letras garífunas enviaram uma poderosa mensagem: é hora de defender nossa cultura.

Depois de várias turnês mundiais e prêmios internacionais de música, a banda “colocou a cultura garífuna no mapa internacional e levou Belize junto com ele”, destaca Laredo. Mesmo após a morte de Palácio, em 2008, suas letras e o trabalho de ativistas musicais garífunas em toda a América Central acenderam uma chama cultural para garinagu em todo o mundo.

“A música me deixou intrigado com a cultura; tornou-se uma identidade”, comenta Kevin Ramirez, músico e produtor garífuna radicado em Nova York, onde seus pais, ambos garífunas, imigraram de Honduras. Ramirez cresceu aprendendo sobre a cultura de sua família, mas, como garífuna-americano, lutou para compreender sua identidade. “Sou negro, mas os negros americanos não me acolheram porque eu falava espanhol. Eu falava espanhol, mas os latinos não me acolheram por ser negro”.

O Garifuna Collective toca no Festival Paleo em Nyon, Suíça

O Garifuna Collective toca no Festival Paleo em Nyon, Suíça, em 2017. A banda foi formada, em 2007, pelo cantor garifuna Andy Palácio para ajudar a revitalizar a música garífuna e trazê-la para o público internacional. FOTO DE LOONA ABACA, SIPA USA, AP

Ele encontrou um sentimento de pertencimento depois de visitar Honduras e assistir a shows ao vivo de música garífuna. Essas viagens o inspiraram a fundar a Hagucha Records, uma das principais gravadoras garífunas da atualidade. Sua história de recuperação cultural, aprimoramento e difusão da cultura e da língua por meio da música espelha a trajetória de muitos artistas garífunas contemporâneos.

O músico James Lovell, por exemplo, adotou a língua aos 16 anos para seguir os passos de seu músico belizenho favorito, e promotor cultural, Pen Cayetano, “o rei do punta rock”. Lovell tornou-se parte de um esforço de base maior para ensinar o idioma em Nova York. Hoje há cada vez mais aulas de língua garífuna disponíveis on-line.

(Você pode se interessar por: Os melhores destinos do mundo em 2022)

A mensagem de Palácio inspirou outros grupos de músicos: os fundadores da Battle of the Drums, uma competição internacional de música em Belize. Esta reconhecida equipe ajuda escolas de ensino fundamental e médio em Belize com o ensino da cultura e a língua garífuna através da música – uma estratégia emprestada por outros professores de línguas que ensinam garífuna por meio da música.

A música salvará a língua garífuna? O tempo vai dizer. O garífuna permanece na lista de línguas ameaçadas da Unesco, atualizada pela última vez em 2010. E, como os havaianos aprenderam ao revitalizar sua própria língua após a colonização, esse tipo de renascimento é um caminho longo que envolve várias gerações.

Apoio do turismo em Belize

O renascimento da língua garífuna tem um novo e bem-vindo impulso: a Trilha de Turismo Garífuna de Belize, lançada formalmente em março de 2022. Semelhante às experiências culturais maias do país, esta trilha é o primeiro esforço coletivo de Belize para promover experiências de turismo garífuna. Em vez de seguir um modelo turístico de “dançarinos em resorts”, os garinagu convidam os viajantes a experimentar e se conectar com eles onde eles moram e em seus termos.

A iniciativa é financiada por doações, liderada pelo Conselho de Turismo de Belize e pela Organização de Turismo do Caribe, e inclui 50 empresas de proprietários garífunas em Dangriga e Hopkins, dois centros culturais na costa sul de Belize. À medida que o caminho avança, os organizadores esperam adicionar mais negócios locais.

As experiências vão desde aulas de música no Centro de Percussão Lebeha, em Hopkins, até admiração da arte tradicional na Galeria de Arte e Artesanato Garinagu, em Dangriga. As metas para a conclusão da trilha em 2024 incluem treinamento de guias turísticos e expansão para outras cidades garífunas.

O turismo por si só não salvará uma língua. Um renascimento sustentável deve criar raízes com os próprios falantes nativos. Mas o turismo pode fornecer uma motivação eficaz para a retenção da língua: renda. Sánchez acredita que mais oportunidades econômicas, juntamente com o orgulho de identidade cultural, podem ajudar a motivar os jovens garinagu a continuar aprendendo o idioma.

Há outro lugar, talvez inesperado, onde Laredo e Ramirez encontram esperança para o futuro da cultura de seus antepassados: o TikTok, onde vídeos de punta-rock com novas versões de músicas e danças tradicionais garífunas acumularam 800 milhões de visualizações – número que continua crescendo.

Veja a matéria na fonte: https://www.nationalgeographicbrasil.com/viagem/2022/07/pode-a-musica-salvar-uma-lingua-em-extincao

A língua é integração: saiba a importância na Tríplice Fronteira

 

Foto: Lilian Grellmann/100fronteiras

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Um país plurilíngue e pluricultural, uma fronteira onde as culturas se encontram. São muitos os pesquisadores que enunciam que as línguas são integração. E são. E elas nos ajudam a entender melhor a história, a cultura, nosso território. É importante fomentar o aprendizado das línguas e a sensibilização para as línguas e suas culturas na região trinacional.

Você sabia que a palavra chipá é de etimologia quéchua que significa cesto e também do aimará? Claro que chipá é uma palavra de origem Guarani, muito presente na cultura da Argentina, Paraguai e Brasil. Uma palavra e três países muito presentes.

O arroz, uma comida muito presente na mesa dos brasileiros, é de origem árabe, a palavra é uma adaptação do conceito original árabe, ar-ruzz. E o termo sânscrito no qual chamamos grãos de areia, sakkar, se transformou no persa shakkar e resultou na palavra árabe as-sukar. Por isso, o produto doce da cana-de-açúcar foi batizado assim por sua semelhança com grãos de areia.

E outro elemento muito importante na culinária brasileira, como o café, também é de origem árabe: café: do árabe qahwa. Um cafezinho com raspas de limão fica delicioso! E limão é outra das palavras de origem árabe: do árabe laymūn.

E quem não conhece o mingau? Palavra de origem tupi que significa: “emi”. E quem não viu uma capivara no Refúgio Biológico? Capivara é de origem tupi Guarani: “kapii’ guara”. Em espanhol usamos muito a palavra barulho, em espanhol barullo. Fazer ruído. A língua sempre é ruminante, ela faz ruído, barulho, quando se misturam formam um som único.

Quando se misturam, promovem a integração dos ruídos e barulhos. E em nossa fronteira percebemos isso em cada canto das cidades. As línguas sempre estão presentes, é importante prestar atenção às palavras e como elas se constituem pois também formam parte de nossa identidade.

JORGELINA TALLEI

Doutora em Educação (FaE) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Possui Licenciatura em Letras pela Universidad Nacional de Rosario (2003), Mestrado em Letras – Língua Espanhola e Literatura Espanhola e Hispano-Americana pela Universidade de São Paulo (2010) e Mestrado Profissionalizante na Área de Novas Tecnologias, pelo Instituto Universitario de Posgrado (Espanha). Atualmente é Professora de Língua Espanhola como língua adicional na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA) no Ciclo Comum de Estudos. Tem interesse nas áreas de ensino de espanhol, fronteira e interculturalidade e línguas em contato.

Publicado em : https://100fronteiras.com/opiniao/noticia/a-lingua-e-integracao-saiba-a-importancia-na-triplice-fronteira-opiniao-jorgelina-tallei/

 

IA recupera o som de 23 idiomas esquecidos há séculos

A Inteligência Artificial veio ajudar a ouvir idiomas ancestrais. A sonoridade de um idioma muda à medida que a língua evolui, e não é fácil imaginar o som próprio de um idioma que ninguém fala ou ouve há séculos.

Mesmo quando vemos filmes sobre civilizações antigas, as personagens geralmente falam numa língua semelhante à nossa, dando-nos uma falsa ideia da forma como soavam as pessoas da época.

Mas agora, a Inteligência Artificial veio dar-nos uma ajuda. A Ecuator AI, tecnologia inovadora desenvolvida pela Equa, recriou 15 idiomas ancestrais para nos mostrar como soavam as pessoas em civilizações antigas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A Equa disponibilizou o canal Equator no YouTube onde vários vídeos recriam figuras históricas – mostrando não apenas o aspecto que tinham, mas também a forma como soavam ao falar. O inglês antigo, por exemplo, soa muito diferente do que ouvimos atualmente.

Aqui está uma lista de todas as línguas já recuperadas pelo software e, mais abaixo, um vídeo exemplificativo deste feito:

  • Nórdico Antigo
  • Maia
  • Latim
  • Chinês Médio
  • Inglês Antigo
  • Japonês Antigo
  • Eslavo Eclesiástico Antigo
  • Língua Proto-Celta
  • Egípcio Antigo
  • Língua Ryukyuan
  • Grego Antigo
  • Língua Fenícia
  • Língua Hitita
  • Quechua
  • Língua Acadiana
  • Proto-indo-europeu
  • Sabaico
  • Sanscrito
  • Aramaico, a “língua de Jesus”
  • Sumério
  • Chinês Arcaico
  • Ge’ez, ou Etíope Clássico
  • Gótico

O vídeo é uma ótima maneira de visitar o passado e também um lembrete de que o nosso idioma vai continuar a evoluir. E um dia, num futuro não tão distante, quem sabe não vão surgir imagens antigas de pessoas a falar o inglês e português em 2023 e não terão ideia do que estão a ouvir. No vídeo, as línguas são faladas por recriações geradas por computador de pessoas que viveram naquela época.

Da cadência misteriosa dos hieróglifos egípcios à beleza lírica do latim, estes ecos do passado transportam-nos para uma realidade linguística muito distante. A herança linguística dos nossos ancestrais e civilizações antigas está, aqui, recuperada.

Fonte: UpWorthy

Veja esta matéria na fonte, site maistecnologia.com e acesse outras matérias sobre IA.

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