Diversidade linguística

Medalhista na Olimpíada Internacional de Linguística, carioca de 15 anos fala quatro idiomas e aprende outros quatro

João Henrique acumula 13 medalhas olímpicas Foto: Arquivo pessoal

Aos 15 anos, o carioca João Henrique Fontes já acumula 13 medalhas olímpicas. Mas as provas que ele venceu não exigiram esforço físico. Foram, isso sim, verdadeiras maratonas de raciocínio. A última delas foi disputada há 20 dias, na República Tcheca. Um dos oito representantes do Brasil na Olimpíada Internacional de Linguística, o jovem voltou para casa com a medalha de prata.

A vitória é resultado de anos de estudo, motivados por um interesse nato por idiomas. João começou a ler precocemente, aos 3 anos, e desde então foi incentivado pelo pai a estudar japonês. Com o tempo, tomou gosto pela coisa. Hoje, o adolescente fala, escreve e entende bem quatro línguas: inglês, francês, alemão e japonês. E já está aprendendo outras quatro: espanhol, italiano, mandarim e russo.

— Sempre gostei de aprender línguas. Meu pai me apresentou o japonês. O francês era ensinado na minha primeira escola. Comecei a estudar alemão pela internet, e fiz curso de inglês desde pequeno. Hoje, aprendo muito sozinho, assistindo a vídeos ou comprando bons livros — diz João.

O adolescente, que mora na Tijuca e cursa o 2º ano do ensino médio no Colégio Militar, também tem aulas particulares em casa: às terças, de mandarim, às quintas, de japonês, e às sextas, de francês. Ainda faz natação e estuda piano. Continue lendo

Idioma Iorubá é oficialmente patrimônio imaterial do Rio

Projeto de Lei evidencia a importância da preservação dos vestígios imateriais das presenças negras africanas no Brasil

O rei Ooni Adeyeye Enitan Ogunwiusi, Ojaja ll de Ifé, líder espiritual para o povo iorubá, autoridade religiosa e detentor de grande influência política na Nigéria, recebendo homenagens de entidades Afro no Cais do Valongo, no Rio
O rei Ooni Adeyeye Enitan Ogunwiusi, Ojaja ll de Ifé, líder espiritual para o povo iorubá, autoridade religiosa e detentor de grande influência política na Nigéria, recebendo homenagens de entidades Afro no Cais do Valongo, no Rio – Paulo Carneiro/Parceiro/Agência O Dia

Rio – O idioma Iorubá, praticado nas religiões afro-brasileiras, agora é patrimônio imaterial do Estado do Rio. O Projeto de Lei, que foi aprovado na Assembleia Legislativa (Alerj), evidencia a importância da preservação dos vestígios imateriais das presenças negras africanas no Brasil. Continue lendo

Encontro do Inventário e de Falantes do Hunsruckisch com lançamento de documentário

O Projeto Inventário do Hunsrückisch como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) é uma parceria entre o IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística – http://e-ipol.org/) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Projeto ALMA-H (UFRGS/ALMA) (https://www.ufrgs.br/projalma/ihlbri-inventario-do-hunsruckisch/). O projeto conta com o apoio do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Ministério da Cultura e seu objetivo é conhecer a situação da língua no Brasil e reconhece-la como Referência Cultural Brasileira.

Entre as ações previstas no Projeto, está a realização de Encontros Regionais do Inventário do Hunsrückisch juntamente com Encontros de Falantes de Hunsrückisch, sendo um em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul. Continue lendo

O Esperanto em congresso mundial pela primeira vez em Portugal

Por Miguel Faria Bastos

Ainda à espera do reconhecimento como Património Imaterial da Humanidade, o Esperanto tem proteção especial, económica ou académica em vários países.

Será alto patrono do congresso o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes. A Comissão de Honra é constituída por 13 figuras de primeiro plano nacional, entre as quais o ex-Presidente da República, general Ramalho Eanes, e o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Dr. Fernando Medina, do mundo das cátedras, chefia das Forças Armadas, Provedoria de Justiça, magistratura judicial do Supremo, carreira diplomática, artes plásticas, letras, difusão do português, jornalismo, vida desportiva. Continue lendo

Libras poderá se tornar disciplina obrigatória na rede de ensino de Goiânia

Proposta de autoria da vereadora Cristina Lopes tramita na Câmara Municipal

A vereadora Cristina Lopes (PSDB) apresentou nesta terça-feira (19), na Câmara de Goiânia, projeto de lei que visa incluir o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nas escolas da rede pública da capital. Pela proposta, a Libras deverá ser oferecida desde a Educação Infantil até o Ensino Fundamental como disciplina curricular obrigatória no Município.

Cristina cita, ao justificar sua iniciativa, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB, número 9394/1996). “De acordo com a perspectiva da Lei, o professor deveria ser o responsável por mediar e incentivar a construção do conhecimento do aluno com deficiência auditiva, por meio da sua interação com os estudantes e do desenvolvimento de estratégias pedagógicas que os atendam em suas necessidades”, destaca a vereadora, acrescentando que, “fazer a escola bilíngue, irá torná-la mais inclusiva”. Continue lendo

Línguas dravídicas faladas na Índia existem há 4.500 anos

Nova Deli – As línguas dravídicas, faladas por 220 milhões de pessoas na Índia e países vizinhos, existem há 4.500 anos, descobriram investigadores do instituto Max Planck, que esperam compreender melhor como surgiram e se disseminaram, informou a Lusa

Fundamentais para perceber a dispersão dos seres humanos a partir de África, os 80 idiomas e dialectos da família dravídica são falados no sul e centro da Índia mas também no Paquistão, Afeganistão e Nepal.

As quatro línguas mais faladas têm tradições literárias seculares, a mais antiga dos quais é o Tamil, cuja evolução está documentada em poesia, canções, textos religiosos e seculares.

“O estudo das línguas dravídicas é crucial para perceber a pré-história na Eurásia, uma vez que influenciaram outros grupos de línguas”, notou a linguista Annemarie Verkerk, do Instituto Max Planck para as Ciências da História Humana.

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