Resultados da busca por: A diversidade linguística como patrimônio cultural

Iphan lança plataforma online sobre diversidade linguística indígena no Brasil

Plataforma Nimuendajú

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), autarquia vinculada à Secretaria Especial da Cultura e ao Ministério do Turismo, lança na próxima quinta-feira (30) a Plataforma Nimuendajú. Trata-se de uma versão para web do Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes, concebido e desenhado pelo etnólogo Curt Nimuendajú na primeira metade do século XX. O evento será transmitido pelo canal do Iphan no Youtube.

A plataforma objetiva permitir a interação do usuário com o Mapa, em ambiente digital, por meio de consultas diretas ao banco de dados elaborado a partir das informações contidas nos documentos originais e nas versões impressas (mapas e livros). Foram desenvolvidos filtros e camadas inter-relacionadas que aprimoram a fruição desse valioso documento-monumento sobre a história, a territorialidade dos povos e das línguas indígenas no Brasil.

Esta versão do Mapa visa atualizar para o meio digital-informacional o acesso aos conteúdos elaborados por Nimuendajú, com a possibilidade de associá-los a camadas como sítios arqueológicos cadastrados pelo Iphan, Biomas, Terras Indígenas, Unidades de Conservação, Estados e Municípios. A Plataforma é fruto da parceria entre Iphan, Universidade Federal do Pará e Cooperativa Eita.

Curt Nimuendajú

Nascido Curt Unckel na cidade alemã de Jena, Nimuendajú (1883-1945) foi batizado assim pelos guaraní em suas vivências com povos indígenas pelo Brasil. O etnólogo foi um dos principais pesquisadores da diversidade social e cultural da Amazônia e catalogou cerca de 1.400 etnônimos indígenas e 972 referências bibliográficas para compor o mapa.

Nimuendajú elaborou três versões do Mapa Etno-Histórico do Brasil e Regiões Adjacentes. Foram encomendadas em meados dos anos 1940 pelas prestigiosas instituições científicas Smithsonian Institution, Museu Paraense Emilio Goeldi e Museu Nacional do Rio de Janeiro. Esses documentos são testemunhos do estado da arte do conhecimento sobre os povos indígenas do Brasil disponível até 1944.

Consciente de que seu empreendimento não era definitivo, Nimuendajú o entendia apenas como uma tentativa de servir de base para trabalhos futuros, pois devia ser completado e corrigido constantemente, de acordo com novos dados.

Serviço:

Lançamento da Plataforma Nimuendajú

Data e horário: 30/06/2022, 16h

Transmissão: canal do Iphan no YouTube

A Plataforma pode ser acessada por meio dos seguintes links:

Para navegação web:
http://mapa-nimuendaju.eita.coop.br/

Aplicativo para smatphone android:
https://play.google.com/store/apps/details?id=io.kodular.lexicografialinguasindigenas.Nimuendaju

Dia do Patrimônio Cultural será comemorado com seminário no Espírito Santo

Promover discussões e reflexões acerca das ações de preservação e identificação dos bens culturais do Espírito Santo junto aos detentores, agentes públicos, estudantes e a população é um dos objetivos do Seminário Avanços e desafios na Política de Patrimônio Imaterial, que será realizado no dia 16 de agosto, em Vitória (ES). O evento, organizado pela Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Espírito Santo (Iphan-ES) em comemoração ao Dia do Patrimônio Cultural, também visa fortalecer a política do patrimônio imaterial no estado e aproximar os diferentes atores envolvidos na temática. Continue lendo

Festival de Artes Sino-Lusófonas em Macau exibe diversidade cultural do Brasil

Da Redação

A imensidão da diversidade cultural brasileira foi o tema de palestra em Macau, na China. A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, representou o Brasil no Festival de Artes e Cultura Sino-Lusófonas, dias 7 a 8 de julho. Especialista em historiografia brasileira, ela apresentou, em língua portuguesa, a cultura brasileira.

Na plateia, representantes da China, Portugal, Moçambique, Angola, Cabo Verde, Timor Leste, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe. Na programação, esteve prevista uma visita ao centro histórico de Macau, reconhecido como Patrimônio Mundial da Unesco, onde se destacam edifícios de arquitetura jesuítica. 5% da população de Macau fala Português. Continue lendo

Rio Grande do Sul cria Colegiado da Diversidade Linguística do RS

por Katiane de Carvalho Coêlho (PPG Letras/UFRGS)

Foi criado, em Assembleia Temática realizada no dia 24 de março de 2018, na Biblioteca Pública do Estado do RS, em Porto Alegre, o “Colegiado Setorial da Diversidade Linguística do RS”. No dia 07 de junho, realizou-se a primeira Plenária, na Secretaria de Estado da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul (SEDACTEL). Nela, foi aprovado o Regimento Interno e escolhida a Coordenação do Colegiado, para os próximos dois anos. Foi eleito como Coordenador o Prof. Cléo V. Altenhofen, pesquisador do Instituto de Letras, da UFRGS, além de Marley Pertile, como Coordenadora Adjunta, e João Wianey Tonus, para a Secretaria Executiva. Continue lendo

Está no ar o fórum online da diversidade linguística brasileira

Conhecer um pouco mais sobre as línguas faladas no Brasil. Este é o objetivo do Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística (Ipol) ao lançar o Fórum Online da Diversidade Linguística Brasileira.

As informações coletadas estarão disponíveis e poderão apoiar ações em defesa das comunidades linguísticas. Além disso, o Fórum proporcionará um mapeamento das línguas brasileiras oferecendo bases para ampliar o seu reconhecimento no âmbito de duas políticas linguísticas importantes: a Política da Diversidade Linguística do Brasil (INDL), criada pelo Decreto nº 7.387/2010 e a Cooficialização de Línguas por Municípios, criadas por leis Municipais.  Continue lendo

Chamada para artigos: Imigração, práticas de linguagem e políticas linguísticas

homepageimage_pt_brA revista Gragoatá (ISSN (online) 2358-4114, Qualis A1)  abre chamada para submissão de artigos para sua edição de número 42 que tem como tema Imigração, práticas de linguagem e políticas linguísticas. O prazo para o envio de artigos vai até o 30 de dezembro, e a revista tem publicação prevista para abril de 2017.

A revista Gragoatá é editada pelos Programas de Pós-Graduação em Letras da UFF. São aceitos originais sob forma de artigos inéditos e resenhas de interesse para estudos de língua e literatura, em língua portuguesa, inglesa, francesa e espanhola. Os originais devem ser redigidos por doutores ou por doutores e colaboradores.

Ementa Gragoatá 42: Imigração como fenômeno geopolítico e histórico que envolve diversidade linguística, plurilinguismo, línguas de fronteira, multiculturalismo. Políticas e direitos linguísticos. Descrição de línguas de fronteira e de fenômenos de mescla linguística. Práticas de linguagem que tematizam e instituem questões identitárias. Saberes, memórias e patrimônio. O português em uso em regiões de fronteira e em comunidades de imigrantes.

Organizadoras: Monica Savedra (UFF) e Konstanze Jungbluth (Europa – Universität Viadrina Frankfurt (Oder))

Fonte: Plataforma 9

 

 

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