Uma mensagem para o Dia Internacional da Alfabetização, 8 de setembro

Foto UNESCO Brasil
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do 50º aniversário do Dia Internacional da Alfabetização
Por 50 anos, o Dia Internacional da Alfabetização tem celebrado a alfabetização como uma forma de empoderamento para mulheres e homens, e para a sociedade como um todo.
Temos visto grandes progressos desde 1966, ano em que a UNESCO proclamou o Dia Internacional da Alfabetização. A população mundial aumentou de forma substancial, mas a quantidade de jovens adultos sem habilidades de leitura e escrita foi reduzida em 25% entre 1990 e 2015. Têm havido movimentos que visam a melhorar as oportunidades de alfabetização das mulheres – 43 países mostraram grandes melhorias em relação à paridade de gênero. O movimento mundial de Educação para Todos encabeçou muitas mudanças positivas. Continue lendo
Brasileiro é um dos 35 jovens mais inovadores do mundo com app de libras
O brasileiro Ronaldo Tenório foi eleito na última semana um dos 35 jovens mais inovadores do mundo, de acordo com o MIT. Tenório é o primeiro brasileiro a aparecer na lista, que premia jovens talentosos do setor tecnológico que desenvolvem trabalhos que podem solucionar problemas da humanidade.
O jovem brasileiro é CEO da Hand Talk, empresa que desenvolveu um aplicativo que funciona como um tradutor simultâneo para as pessoas que possuem deficiência auditiva. O app traduz palavras faladas para a linguagem de sinal através de um avatar no celular.
Por enquanto, o Hand Talk só traduz do português para libras, mas o app já teve mais de um milhão de downloads e foi eleito pela ONU como o melhor aplicativo social do mundo, em 2013.
Como funciona a tradução?
Transformar o áudio em animações de gestos é um trabalho complexo, porque a interpretação e a tradução devem ser perfeitas. Além de expressões faciais, Hugo, o avatar, tem uma linguagem gestual. Para isso, a equipe responsável pelo aplicativo alimenta mensalmente o programa com frases de exemplo, combinando-as com animações em 3D da linguagem de sinais.
Tenório afirma que planeja lançar versões diferentes do avatar no futuro, para que os usuários consigam trocar o sexo ou a raça de Hugo. Saiba mais sobre o app: https://www.handtalk.me/app
Fonte: Olhar Digital
IFFluminense será sede do congresso Abralin em Cena 2016
Fonte: Site do evento
Rosângela Morello fecha ciclo de Entrevistas sobre Gestão do Multilinguismo no MERCOSUL
Para fechar a Série de Entrevistas sobre a gestão do Multilinguismo no MERCOSUL, Rosângela Morello, atual Coordenadora do IPOL, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Política Linguística, fala sobre o CIPLOM e como as línguas do MERCOSUL regional podem agir no fortalecimento da integração. Como línguas do MERCOSUL regional são conhecidas as línguas que foram cooficializadas ao longo dos últimos anos de documentação e propostas de gestão.
Rosângela Morello enfatiza a importância das políticas de gestão do multilinguismo que, no Brasil, já alcançam 19 municípios com 11 línguas cooficiais e culminaram com o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), um instrumento oficial de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das línguas faladas pelos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
No evento, ofereceu minicurso Política linguística: cooficialização, inventário e desafios na gestão das línguas, ao lado da também pesquisadora do IPOL, Ana Paula Seiffert.
Acesse o depoimento na íntegra:
Conheça outros professores e pesquisadores que estiveram no CIPLOM/EAPLOM, colaborando com a discussão sobre gestão do Multilinguismo no MERCOSUL. Acesse o Blogue do evento.
Agradecemos ao leitores que acompanharam as postagens. Em breve, mais registros sobre o CIPLOM/EAPLOM.
Fonte: IPOL Comunicação
Revista Platô discute Políticas Linguísticas na Guiné Equatorial
Acaba de ser lançado o Volume 3 – Número 6/2016 da Revista digital Platô – Revista do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, que discute ” Políticas Linguísticas na Guiné Equatorial”. O número foi organizado pelas pesquisadoras Rosângela Morello e Susana Castillo-Rodriguez.
Na apresentação do Número, Rosângela Morello sintetiza os principais temas discutidos:
“No primeiro artigo La colonización lingüística de España en Guinea Ecuatorial, que abre o número, Susana Castillo Rodríguez apresenta um panorama da colonização linguística empreendida pela Espanha nos territórios que atualmente formam a Guiné Equatorial. Adotando uma perspectiva histórica, a autora caracteriza a atual situação linguística do país e argumenta que o imperialismo linguístico espanhol, articulando as ideologias da espanholidade, no início, e mais tarde a da hispanidade, é marcado por três momentos: a batalha contra o inglês, o monopólio do espanhol, língua colonial, como língua oficial e a obliteração das línguas nativas.
No texto seguinte, O estatuto do pichi na Guiné Equatorial, Kofi Yakpo faz uma análise da relação entre as políticas e as ideologias linguísticas relacionadas ao pichi, o crioulo de base lexical inglesa da Guiné Equatorial e a segunda língua nacional mais amplamente falada do país. Denunciando a ausência de políticas governamentais de apoio e fomento do pichi, o autor demonstra, no entanto, a crescente ampliação das funções dessa língua e a necessidade de questionar os valores negativos que a circundam, advindos dos processos de colonização.
Com o tema La situación lingüística de Guinea Ecuatorial: obstáculos para la implantación de una política lingüística exitosa, Mikel Larre Muñoz sinaliza alguns passos que poderiam ser dados, apresentando seus pontos positivos e negativos, para conceber e implantar uma política linguística integradora, que considere as distintas línguas do país, em especial, as línguas autóctones, de modo a modificar a atual situação.
Em seguida, Justo Bolekia Boleka, em La lengua bubi: ¿desaparición o rehabilitación? detalha os processos de instrumentalização da língua bubi para questionar o fato de que, embora esteja hoje amplamente descrita, essa língua não entrou em nenhum programa de ensino governamental. Para o autor, as investigações sobre o bubi não têm conduzido a políticas linguísticas e educacionais destinadas a promovê-la. Urge, então, segundo Bolekia, reconhecer a “oficialidade territorial” dessa e de outras línguas nacionais e propor programas educativos consistentes e ajustados à realidade multilíngue do país.
Ainda, o texto Os primeiros passos do português no mais novo país lusófono da CPLP, de Emmanuel R. Laureano, constitui um relato circunstanciado das ações voltadas a promoção da língua portuguesa no país. O autor mostra o crescente interesse pela língua portuguesa impulsionado por sua recente oficialização e pelo fato da Guiné Equatorial integrar, desde 2014, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP.
Por fim, em Políticas linguísticas e multilinguismo: usos e circulação do fá d´ambô nas redes das línguas da Guiné Equatorial, Rosângela Morello apresenta e discute os resultados de um diagnóstico sociolinguístico sobre a língua fá d´ambô, realizado em Malabo e Annobón no âmbito de um protocolo de cooperação técnica assinado entre o Governo da Guiné Equatorial e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa(IILP). Considerando a relação histórica entre o fá d´ambô e o português, a autora traça o perfil sociolinguístico de grupos de annoboneses e discute o funcionamento das línguas nas situações pesquisadas, visando a contribuir para gestão do fá d´ambô e demais línguas equatoguineanas.”
Leia a apresentação completa e acesse o número da Revista Platô: http://www.riilp.org/
Fonte: Blogue do IILP e Revista Platô
XI Congresso Internacional da SIPLE – XI CONSIPLE
XI Consiple – Congresso Internacional da SIPLE
O XI CONSIPLE tem entre seus objetivos propiciar a interação entre professores, pesquisadores e estudantes e promover o encontro e aproximação de ideias e práticas que são desenvolvidas na área de português como língua estrangeira, em diferentes contextos e em diferentes partes do mundo, tomando como foco a formação de professores de PLE/PL2 e sua atuação em espaços multilíngues. Além disso, este evento visa a contribuir para promover, projetar e difundir a língua portuguesa, na perspectiva de uma língua internacional, pluricêntrica e diversa culturalmente. Nessa dimensão, estarão em foco os diversos contextos em que o português é língua de uso, de ensino e de formação de professores como língua estrangeira/segunda língua, em toda a complexidade que essas denominações abarcam.
Mai informações em: http://www.siple.org.br/
Fonte: siple.org.br