Entrevistas

El rock tsotsil que reinvindica la lengua maya: Lumaltok (entrevista)

Foto: revistaenheduanna.com.mx

Foto: revistaenheduanna.com.mx

Uno de los híbridos más interesantes de la globalización es la apropiación de géneros internacionales a culturas locales, como la maya tsotsil.

Por Ana Paula de la Torre Diaz

Libertad es el buen vivir.
Lumaltok

La globalización ha hecho de las suyas con sus muchas de sus virtudes, y también vicios. Entre las virtudes está la música; hoy es posible conocer propuestas de todo el mundo, y como contraparte también se ha tendido a homogeneizar la oferta. Sin embargo la música es universal e indudablemente puede ser un vehículo para expandir ideas. El rock, desde un inicio, siempre rebelde y joven, ha tocado las fibras de millones de personas en el mundo sea cual se su cultura.

Una de las expresiones más increíbles de la universalización del rock es el hecho de que en Chiapas, en los últimos años, han surgido algunas bandas que han acoplado esta música a sus propias raíces, cultura y lengua. Una de ellas es Lumaltok, una propuesta en lengua maya tsotsil. Continue lendo

Uff Hunsrickisch schreiwe: Entrevista mit Cléo Altenhofen / Escrever em Hunsrückisch: Entrevista com Cléo Altenhofen

O IPOL e o Grupo ALMA-H (Atlas Linguístico da Minorias Alemãs na Bacia do Prata: Hunsrückisch – http://www.ufrgs.br/projalma) da UFRGS iniciaram, em janeiro deste ano, os trabalhos para o Inventário do Hunsrückisch como língua brasileira de imigração, cujo objetivo é reunir um conjunto de informações sobre essa língua visando seu reconhecimento como Referência Cultural Brasileira. A pesquisa será realizada em várias cidades e comunidades dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo.

profe-cleo

Cléo Altenhofen – Foto: SWR.de

A execução desse e de outros inventários traz à tona importantes debates sobre a especificidade das línguas brasileiras e seu futuro. Por “línguas brasileiras” compreende-se, de acordo com a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL/IPHAN/MINC), o conjunto das línguas presentes no país há pelo menos três gerações, sejam elas indígenas, afro-brasileiras, de sinais, crioulas ou de imigração.

Entre as questões em debate está a política de produção de escrita ou escritas da língua. Essa é uma questão central para grande parte das línguas brasileiras e foi fortemente tematizada no I Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues, realizado em setembro de 2015, em Florianópolis. Para contribuir com esse debate, e avançar na implementação do INDL, o IPOL e parceiros têm a honra de publicar essa primeira entrevista com o professor Cléo Altenhofen, coordenador do Projeto ALMA-H / UFRGS, sobre as perspectivas para a escrita do Hunsrückisch (pt. hunsriqueano). Prevemos realizar outras entrevistas que serão oportunamente divulgadas.

Ortografia da língua brasileira de imigração alemã Hunsrückisch
Entrevista com Cléo Altenhofen
Por Willian Radünz (Graduando, UFRGS)

1. O Hunsrückisch é uma língua essencialmente falada. Uns diriam que é uma língua ágrafa, que não tem, pelo menos por enquanto, uma escrita definida. O que isso significa para a discussão sobre a “escrita do Hunsrückisch”?

A maioria dos falantes de Hunsrückisch de fato apenas fala sua língua e não a escreve, embora o pudesse, mesmo que só para anotar uma lista de compras do supermercado ou para terminar um e-mail com um “fosche Abrass”. Historicamente, quando se precisava escrever em alemão, por exemplo a ata de uma sociedade de canto, ou uma inscrição em uma sepultura, ou mesmo um ditado em um pano de prato, no caso um Wandschoner, se optava pela escrita em Hochdeutsch. Contudo, não se pode dizer que não há uma tradição escrita em Hunsrückisch. Basta lembrar os contos do Padre Balduíno Rambo, os poemas de Alfredo Gross e de Lily Clara Koetz, livros como o de José Inácio Flach, ou ainda diversos textos avulsos em jornais ou almanaques e revistas, como o Brumbärkalender e o Sankt Paulus Blatt. Eles fazem parte da história da língua Hunsrückisch, no Brasil. Ignorá-los é ignorar sua história e memória. Assim, temos aqui um primeiro princípio, fundamental para mim, ao discutir a escrita do Hunsrückisch: o respeito à sua história e coletividade. A consequência é que não podemos simplesmente inventar uma escrita nova, como se não tivesse havido nada antes. Porque, se quisermos compreender por que o Hunsrückisch é como é, temos que dialogar com a sua história e origem. O Hunsrückisch não foi inventado por nós, e sim herdado como uma construção coletiva de várias gerações.

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“Vivemos um processo de fechamento seletivo de fronteiras no mundo”, dizem pesquisadores

Fronteira entre México e EUA - Fonte: https://www.flickr.com/photos/justinknabb/5175822567/

Fronteira entre México e EUA – Fonte: https://www.flickr.com/photos/justinknabb/5175822567/

“Vivemos um processo de fechamento seletivo de fronteiras no mundo”, dizem pesquisadores

Marco Weissheimer

O mundo vive hoje um processo de “desfronteirização”, fenômeno que se expressa, entre outras coisas, pelo fechamento de fronteiras entre países, muitas vezes materializado pela construção de muros. Já há estimativas prevendo que, até o final da década de 2020, o mundo terá dez vezes mais muros do que tem hoje, na menor das hipóteses. E esses fechamentos têm um corte seletivo, como mostra o trabalho de pesquisadores internacionais: dentro dos muros está cerca de 75% da riqueza mundial e 20% da população. Fora do muro é o contrário: 20% da riqueza mundial e 80% da população. Esses muros passam a definir, portanto, os marcos de ricos condomínios fechados e têm o objetivo de não deixar os pobres entrar. A avaliação é dos pesquisadores Tito Carlos Machado de Oliveira, Coordenador do Centro de Análise do Espaço Fronteiriço, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e Adriana Dorfman, professora do Departamento de Geografia, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em entrevista ao Sul21.

Tito Carlos Machado de Oliveira e Adriana Dorfman participaram do 34º Encontro Estadual de Geografia, realizado em Porto Alegre de 13 a 15 de novembro, numa iniciativa da Associação dos Geógrafos Brasileiros. A entrevista ao Sul21 foi marcada por uma coincidência histórica e temática. Ela foi concedida algumas horas antes dos atentados que atingiram Paris no dia 13 de novembro e abordou alguns dos temas que desafiam a política europeia hoje, como o fechamento das fronteiras em função de questões de segurança e da crise dos refugiados que está provocando o fluxo de algumas centenas de milhares de pessoas do norte da África e do Oriente Médio para a Europa. Os dois pesquisadores analisam também as principais características que definem o conceito de fronteira e rebatem o estereótipo que apresenta essas regiões como espaços de crimes e de violência.

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Vídeo: Entrevista com escritor e dicionarista timorense sobre o contexto da língua portuguesa e literatura no país

luiscostaVídeo: Entrevista com escritor e dicionarista timorense sobre o contexto da língua portuguesa e literatura no país

Nesta postagem apresentamos uma entrevista com o escritor e dicionarista timorense, Prof. Luís Costa, realizada pelo Programa de Qualificação de Docentes e Ensino de Língua Portuguesa no Timor-Leste (PQLP) na cidade de Díli, no dia 02 de setembro de 2014. O professor lança seu olhar crítico sobre o contexto da língua portuguesa e literatura no país e comenta sobre sua caminhada como pesquisador da área. A entrevista foi realizada por Márcia Cavalcante.

Assista a entrevista – em quatro partes – abaixo (ou acesse aqui).

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1ºENMP é destaque no Portal Galego da Língua

pglGilvan Müller de Oliveira: «É importante preservar e reconhecer porque as línguas são recursos para o país»

Idealizador do Encontro de Municípios Plurilíngues defende intercâmbio entre Brasil e Galiza

Por José Carlos da Silva

A capital catarinense, Florianópolis, receberá entre os dias 23 e 25 de setembro um evento que poderá causar estranheza em muitos brasileiros, trata-se do 1º Encontro Nacional dos Municípios Plurilíngues (ENMP), que ocorrerá no Centro de Comunicação e Expressão (CCE) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A estranheza fica por conta da ‘certeza’ de muitos de que o Brasil é um país monolíngue, ou seja, fala apenas a Língua Portuguesa.

E o O 1º ENMP propõe uma troca de experiências sobre a política de cooficialização das línguas no Brasil, além discutir o panorama, mapeamento e regulamentação da diversidade linguística no país. Desde a iniciativa do município amazonense de São Gabriel da Cachoeira em 2002, que deu caráter cooficial a três línguas indígenas, 16 municípios brasileiros já cooficializaram línguas. Em Santa Catarina, a língua alemã em Pomerode e o dialeto germânico Hunsrückisch em Antônio Carlos tornaram-se cooficiais em 2010.

Um dos principais pesquisadores e orientadores da causa dos municípios plurilíngues é o Professor Doutor Gilvan Müller de Oliveira, pesquisador do IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística.

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“A China é o país onde se aprende mais português”, afirma linguista

malaca-casteleiro“A China é o país onde se aprende mais português”

Catarina Domingues

O linguista e investigador português João Malaca Casteleiro acredita que a China é um dos principais contribuidores para a globalização da língua portuguesa. A terminar uma missão de cinco anos como examinador externo do Instituto Politécnico de Macau, o especialista lamenta que Portugal não tenha mais “recursos financeiros para um apoio mais forte e mais constante” na promoção da língua portuguesa.

PLATAFORMA MACAU – Está ligado à promoção da língua portuguesa em Macau há mais de 30 anos. Que avaliação faz da presença atual da língua portuguesa na região?

JOÃO MALACA CASTELEIRO – Estou a acompanhar este processo desde 1982, a primeira vez que vim a Macau. Durante um certo período de tempo estive envolvido nos cursos de mestrado na Universidade de Macau e formámos muitos professores de português que agora lecionam nas universidades da China. Tenho acompanhado este processo ao longo destes 32 anos. Quando vim na altura em que já se pensava na transição da administração de Macau, havia muito descrédito em relação ao português: as pessoas pensavam que o português ia acabar, que não havia mais interesse pelo português e que, com o desaparecimento da língua, ficaria também afetada a cultura de matriz portuguesa. Eu sempre fui muito contra essa ideia e sempre acreditei que a língua portuguesa fosse uma língua de grande projeção internacional. É uma língua que se fala em quatro continentes: Europa, África, Ásia e América. São oito países espalhados pelo mundo que têm o português como língua oficial. E depois vê-se que existe uma aprendizagem do português por todo o mundo, portanto sempre acreditei que a língua portuguesa ia vingar.

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