DIVERSIDADE DE EXPRESSÕES CULTURAIS NA ERA DIGITAL
Publicação de 2016 da USP e Universidade de Rouen trata o tema da diversidade das expressões culturais na era digital e visa organizar e articular as contribuições escritas e vídeos selecionados para serem explorados da melhor maneira possível para o progresso da reflexão sobre o tema.
Esta é uma das obras que dialoga com o Grupo de Reflexão da UNESCO sobre a Diversidade de Expressões Culturais no Ambiente Digital no qual o Prof. Gilvan M. de Oliveira, fundador do IPOL, ingressou agora em 2024.
Fruto da cooperação de Lilian Richieri Hanania (CEST / Universidade de São Paulo (USP), Brasil) e Anne-Thida Norodom (ver minibiografia) (CUREJ / Universidade de Rouen, França), a obra “DIVERSIDADE DE EXPRESSÕES CULTURAIS NA ERA DIGITAL” visa contribuir para a compreensão do tema da diversidade das expressões culturais na era digital e para a reflexão sobre as medidas e políticas mais apropriadas para responder aos desafios e oportunidades relativos a esse tema.
Ela reúne estudos teóricos, documentos de opinião, estudos de casos e testemunhos de projetos e iniciativas práticas que, fundados em disciplinas diversas (direito, economia, ciências políticas e sociais, jornalismo, tecnologias da informação, engenharia)5, demostram como as novas tecnologias podem ser usadas para proteger e promover a diversidade das expressões culturais. Obra multidisciplinar trilíngue (francês, inglês e português), ela tem também como objetivo o de contribuir para a diversidade linguística online.
Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST)
e aqui os anexos…
https://www.teseopress.com/diversidadedeexpressoesculturaisnaeradigital/part/docs/
Saiba mais puxando a rede IPOL
. O que significa “diversidade de expressões culturais dentro do reino digital” Segundo Lilian Richieri Hanania ( http://www.cest.poli.usp.br/pt/interviews-lilian-richieri-hanania/lilian-2/)
A expressão “diversidade de expressões culturais”, conforme foi empregada na Convenção da UNESCO de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (CDEC), refere-se a um aspecto específico da diversidade cultural: a diversidade de oferta de conteúdo cultural em todos os níveis da cadeia de valores artística (criação, produção, difusão, distribuição e acesso). Ela implica em permitir trocas ricas e equilibradas de bens e serviços culturais vindos de várias origens – não importando quais tecnologias foram usadas para fornecê-las – nos níveis local, nacional, regional e internacional. Alcançar a diversidade de expressões culturais no reino digital significa, portanto, que o conteúdo cultural digital criado, produzido, disponibilizado e efetivamente acessado pelos consumidores é culturalmente diverso.
“Garantir a diversidade de expressões culturais, seja em um ambiente digital ou não, requer um engajamento ativo dos Estados e da sociedade civil.”
Doutora Lilian Richieri Hanania é advogada e doutora em Direito Internacional pela Universidade Paris 1 – Panthéon-Sorbonne e pesquisadora do CEST. Na entrevista, ela aborda o contexto e a importância de promoção da diversidade das expressões culturais online.
A entrevista (somente em inglês) foi originalmente publicada em «Kulturelle Vielfalt Online. Im Spannungsfeld zwischen UNESCO, TTIP und Netzgiganten – Interview mit Lilian Richeri Hanania » (Cultural Diversity Online. Between UNESCO, TTIP and net giants – an interview with Lilian Richeri Hanania), in Österreichische UNESCO-Kommission, Jahrbuch 2015/Annual Report 2015, Agnes & Ketterl GmbH, Mauerbach/Vienna, ISBN: 978-3-902379-03-0.
. Assista também a entrevista gravada em junho de 2023: https://www.youtube.com/watch?v=oZag5NHtHL8
Entrevista com o Lilian Richieri Hanania, sobre cultura digital internacional, por Vera Queiroz
Outras publicações:
. Diversidade Cultural. Políticas, Visibilidades Midiáticas e Redes – Coleção Cult.
É objetivo deste livro: reunir e difundir abordagens diversas sobre a questão da diversidade cultural, como fruto do trabalho de vários pesquisadores e seus grupos de pesquisa. Esta coletânea reúne 12 artigos acadêmicos de pesquisadores, a maioria brasileira, mas também da Espanha e dos Estados Unidos. Por meio das reflexões destes autores, que perpassam aspectos de mídia, audiovisual, redes, tecnologias, patrimônio e políticas públicas, obtemos um escopo da diversidade cultural em diversos âmbitos.
. UNESCO Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, 2005
https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000150224
NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras! Nova edição
v. 3 n. Especial II (2023): A Linguística e a Educação em debate nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e no Brasil
Esta publicação referente ao Vol.3, nºEspecial II, 2023 reúne trabalhos que debatem aspectos teóricos e práticos sobre os estudos linguisticos, e educacionais, especificamente as metodologias e métodos de ensino nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e no Brasil. Trata-se de uma publicação organizada pela Profa. Dra. Maria Goreti Varela Freire Silva, docente da Universidade de Cabo Verde, em Cabo Verde em coordenação com Prof. Dr. Alexandre António Timbane (UNILAB/USP). A Revista Njinga & Sepé é acolhedora, é incentivadora à pesquisa e à publicação e abriu exceção para artigos de outras áreas do saber na Seção VII “Varia”. Nesta Seção VII foram acolhidas pesquisas sobre Economia, Administração, Saúde pública, Antropologia, Sociologia, literatura e outras ´´areas afins. O objetivo é de oferecer oportunidades para que pesquisas possam ser compartilhadas, discutidas e incentivadas, especialmente para países sem recursos tecnológicos e financeiros para a publicação. A interação científica entre o Brasil e os países africanos é urgente e de salutar porque a UNILAB é uma instituição de integração internacional que presa pela cooperação e trocas científicas com Sul-Sul para que todos os países da integração possam crescer juntos . Os materiais publicados foram sujeitos à avaliação aos pares e às cegas por forma a garantir a cientificidade dos mesmos. Agora convidamos para que leiam e compartilhem com colegas, docentes, estudantes à todos sem exceção!
Profª. Drª. Maria Goreti Varela Freire Silva (Universidade de Cabo Verde, Cabo Verde)
Prof. Dr. Alexandre António Timbane (Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Brasil)
Sobre a Revista
O nome daRevista Njinga & sepé (مَجَلَّة نْجِينْغَا & سِيپِي) é uma singela homenagem a Rainha africana Njinga Mbandi* e ao guerreiro indígena brasileiro Sepé Tiarajú** ambos símbolos das lutas de resistência e da afirmação das identidades africanas e brasileiras. Homenagear Njinga Mbandi e Sepé Tiarajú é, sem sombra de dúvidas, uma inspiração para os desafios que esta Revista apresenta perante o mundo, porque o preconceito com relação às línguas faladas pelos povos africanos e povos do Brasil ainda é grande.
A Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas, e Brasileiras é um periódico da Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) que visa divulgar pesquisas inéditas de pesquisadores, professores, estudantes de graduação e de pós-graduação que se interessam pelas temáticas das culturas, dos debates sobre políticas linguísticas críticas e pela descrição de línguas timorenses, africanas, indígenas brasileiras e de sinais com intuito de revitalizar, preservar, registrar e respeitar as culturas e identidades dos respectivos povos.
Visite o canal Youtube REVISTA NJINGA & SEPÉ para acessar outros conteúdos em vídeo https://www.youtube.com/@revistanjingasepe5651/featured
António Branco: “Não sou utópico nem catastrofista. Todas as tecnologias têm um duplo uso”
(Por Paula Sofia Luz, Diário de Noticias – Lisboa –
António Branco. Foi pioneiro ao trabalhar o tema da inteligência artificial, é primeiro coautor do livro branco sobre a língua portuguesa e a IA e criador do Albertina.pt, primeiro modelo aberto para a língua portuguesa.
Como e quando começou esse seu interesse pela temática da inteligência artificial (IA)?
Foi em novembro de 1987. Eu tinha acabado a licenciatura e envolvi-me num grande projeto para desenvolver tradução automática entre todas as línguas da União Europeia.
Passaram muitos anos até que a temática se democratizasse, exatamente há um ano…
Sim, não tenho dúvida de que isso só aconteceu em novembro de 2022. Parte do meu trabalho consiste na divulgação, e ao longo dos anos tenho-me empenhado bastante nisso, nomeadamente no livro de que sou coautor, publicado em 2012, o livro branco sobre a língua portuguesa na era digital. Que foi muito importante, mas com pouco eco. Há um ano, com a disponibilização do ChatGPT, nós – que por vezes éramos considerados uns certos lunáticos, ou, no mínimo, pessoas com uns interesses específicos muito estranhos – de repente passámos a ser glorificados.
Está mais do lado dos que consideram a IA uma oportunidade do que como uma ameaça?
Nem uma coisa nem outra. Eu estou do lado daqueles que sensatamente, olhando para todas as tecnologias (e esta não vai ser exceção), sabem que elas têm um duplo uso. Tem usos benéficos e outros prejudiciais. Portanto, não sou utópico nem catastrofista.
Acredita que a IA, bem usada, é uma ferramenta poderosa? Nomeadamente para melhorar muitas áreas?
Sem dúvida. Já em 1987 era um sonho imenso, fantástico, imaginar que eu podia contribuir para um dia deixar de haver barreiras de comunicação linguística. Era mesmo a ideia de mudar o mundo: todas as pessoas a falar umas com as outras, mesmo só conhecendo a sua língua materna. E esse sonho está agora a concretizar-se. Esse é um exemplo que acho extraordinariamente benéfico. Nós vamos poder falar com qualquer outro habitante que fale qualquer outra das sete mil línguas existentes no planeta Terra.
Neste ano que passou, como é que lhe parece que a sociedade portuguesa tem vindo a lidar com esta nova realidade da IA, cada vez mais presente na vida de todos?
A sociedade portuguesa tem várias esferas, dimensões e atores. Se falarmos, por exemplo, na comunicação social, julgo que a reação foi muito apropriada. Tem sido dado um destaque adequado à verdadeira importância desta tecnologia. Mas se falarmos no domínio governamental, das políticas públicas, a minha opinião é a oposta. Tem sido um vazio, até comparativamente à vizinha Espanha. Eles têm um PRR como nós, mas estabeleceram um capítulo de financiamento de mil milhões de euros, durante cinco anos, para aplicar na tecnologia da língua espanhola. E nós, em Portugal, destinámos zero. Mas se formos para outras geografias, como os Estados Unidos da América, estão destinados dezenas de milhares de milhões. Porque o país, para preservar a sua soberania, não se deixa ficar apenas na mão de organizações privadas. E nós, em Portugal, se nada for feito, continuaremos a subtrair a nossa soberania linguística e digital.
Leia a matéria na fonte: https://www.dn.pt/sociedade/antonio-branco-nao-so-utopico-nem-catastrofista-todas-as-tecnologias-tem-um-duplo-uso-17361996.html
Saiba mais sobre Albertina, primeiro modelo aberto para a língua portuguesa.pt puxando a rede do IPOL:
. Já conhece o Albertina PT?
https://ciencias.ulisboa.pt/pt/noticia/22-05-2023/já-conhece-o-albertina-pt?page=1
. Lançada a primeira Inteligência Artificial que gera textos em português sobre qualquer tema. Chama-se Albertina
http://www.di.fc.ul.pt/~ahb/images/AlbertinaExpressoMaio2023.pdf
. Língua portuguesa entra na era da IA
. “Há um risco de hiperconcentração dos grandes modelos Inteligência Artificial na Microsoft e na Google”, avisa António Branco
. Conheça a publicação de 2012 “Livro Branco sobre a Língua Portuguesa na Era Digital”
http://metanet4u.weebly.com/livro-branco-a-lingua-portuguesa-na-era-digital.html
Este Livro Branco, sobre a língua portuguesa na era digital, faz parte de uma coleção que promove o conhecimento sobre a tecnologia da linguagem e o seu potencial. É dirigido a um público o mais vasto possível, não especializado nestas matérias, incluindo comunidades linguísticas, jornalistas, políticos ou docentes, entre muitos outros.
O livro procura disponibilizar uma análise do estado de desenvolvimento da tecnologia da linguagem para a língua portuguesa, assim como das perspetivas que se oferecem, e das ações necessárias, para a consolidação do português como língua de comunicação internacional com projeção global na era digital no quadro desta tecnologia emergente.
Abra o link abaixo para alcançar a versão ebook da publicação:
http://metanet4u.eu/wbooks/portuguese.pdf
. Saiba mais a Coleção Livros Brancos da META-NET
http://www.meta-net.eu/whitepapers/overview-pt
As Línguas Europeias na Era Digital
Objetivos e Dimensão
A META-NET, uma rede de excelência que consiste em 60 centros de pesquisa de 34 países, dedica-se à construção de bases tecnológicas da sociedade de informação multilingue europeia.
A META-NET está a construir a META, uma Aliança Tecnológica Europeia Multilingue. Os benefícios conferidos pelas Tecnologias da Linguagem diferem de língua para língua, tal como as ações que precisam de ser tomadas dentro da META-NET, dependendo de diversos fatores, tais como a complexidade da língua em questão, a densidade da sua comunidade e a existência de centros de pesquisa ativos nesta área.
A Coleção Livros Brancos da META-NET «Línguas na Sociedade de Informação Europeia» descreve o estado de cada língua europeia, respeitando as Tecnologias da Linguagem, explicando os riscos e as oportunidades mais urgentes. A coleção abrange todas as línguas oficiais europeias e muitas outras faladas noutros locais do Velho Continente. Não obstante a publicação de diversos estudos científicos acerca de determinados aspetos sobre as línguas e a tecnologia ao longo dos últimos anos, não existe uma fonte literária exaustiva a tomar uma posição apresentando os principais desafios e descobertas para cada língua. A Coleção Livros Brancos da META-NET preencherá esta lacuna.
31 Volumes cobrem 30 Línguas Europeias
Basco, Búlgaro, Catalão, Croata, Checo, Dinamarquês, Holandês, Inglês, Estoniano, Finlandês, Francês, Galego, Alemão, Grego, Húngaro, Islandês, Irlandês, Italiano, Letão, Lituano, Maltês, Norueguês (antigo), Norueguês (moderno), Polaco, Português, Romeno, Sérvio, Eslovaco, Esloveno, Espanhol, Sueco.
Em Resumo
The green border (Zielona granica) dirigido por Agnieszka Holland
ZIELONA GRANICA (The Green Border), sem tradução ainda no Brasil, é um filme de drama dirigido por Agnieszka Holland (Rastros, A Sombra de Stalin, Filhos da Guerra), que se passa na fronteira entre a Polônia e Belarus e acompanha uma família de refugiados sírios, um professor e um guarda. Em meio à recente crise humanitária de Belarus, os caminhos de todos acabam se cruzando na fronteira.
O filme, selecionado para o Festival de Veneza de 2023, recebeu um Prêmio especial do Júri e rendeu à diretora ataques severos do ministro da Justiça polonês, Zbigniew Ziobro, um dos principais integrantes do governo de extrema direita do país. Na rede social X (antes conhecida como Twitter), ele escreveu: “No Terceiro Reich, os alemães produziam filmes de propaganda que mostravam os poloneses como bandidos e assassinos. Agora, têm Agnieszka Holland para isso.”
Segundo a Associated Press, a diretora afirmou que tomará medidas legais contra o ministro caso não receba um pedido formal de desculpas. “Não posso ficar indiferente a um ataque escancarado e brutal vindo de alguém com posição tão importante”, afirmou Holland, que é neta de vítimas do Holocausto e filha de uma participante da Revolta de Varsóvia. “Em nosso país, onde milhões morreram e sofreram durante a Segunda Guerra, ser comparada àqueles que foram responsáveis por isso é extremamente doloroso e requer resposta apropriada.”
Sinopse:
Nas florestas traiçoeiras e pantanosas que constituem a chamada “fronteira verde” entre a Bielorrússia e a Polónia, refugiados do Médio Oriente e de África que tentam chegar à União Europeia estão presos numa crise geopolítica cinicamente arquitetada pelo ditador bielorrusso Alexander Lukashenko. Numa tentativa de provocar a Europa, os refugiados são atraídos para a fronteira pela propaganda que promete uma passagem fácil para a UE. Peões nesta guerra oculta, as vidas de Julia, uma ativista recém-formada que desistiu de sua vida confortável, de Jan, um jovem guarda de fronteira, e de uma família síria se entrelaçam.
A questão dos refugiados se confunde com a dos imigrantes. Para a grande maioria, na origem está a necessidade de fugir dos conflitos e crises que assolam o seu país. A Organização das Nações Unidas (ONU) já considera a crise dos refugiados a crise humanitária mais intensa do século. Em 2023, segundo a ACNUR o total de refugiados no mundo é recorde e supera 110 milhões de pessoas.
Uma matéria do UOL aponta as causas da crise dos refugiados
“O refúgio é causado, geralmente, por guerras. No entanto, não somente guerras mas conflitos de ordem política também colocam a pessoa na situação do refúgio. Muitos cidadãos fogem de seus países porque são ameaçados por organizações criminosas que dominam o cenário político local. Outros fogem porque perdem tudo na guerra e a situação do país impede a reconstrução de suas vidas.
No caso da Venezuela, há uma crise que coloca os cidadãos em necessidade de ajuda humanitária, pois a fome, o desemprego e a instabilidade econômica afetam drasticamente a população venezuelana pobre. Os conflitos políticos e perseguições ideológicas também acontecem por lá.
Saiba também: Causas e consequências da imigração haitiana no Brasil
Consequências da crise dos refugiados
As consequências, em geral, do refúgio são sentidas nos países que abrigam os refugiados. Geralmente, quando há uma leva repentina e grande de fluxo migratório para um local, ocorre o fenômeno que a geografia chama de “explosão demográfica”. A explosão demográfica afeta diretamente a economia e as relações sociais, pois ela acarreta uma cadeia de eventos que podem ser desastrosos, como demostramos nos tópicos seguintes:
- Há uma grande e repentina quantidade de pessoas migrando para um mesmo local;
- Não há infraestrutura nesse local para receber essas pessoas, fazendo com que o acesso à saúde, ao saneamento, à segurança e à educação fique comprometido;
- Não há emprego e geração de renda para todos, pois o aumento populacional aconteceu de repente;
- A fome e a miséria instalam-se entre a população migrante e até entre a população local, pois a falta de emprego começa a afetar os moradores locais;
- Há o aumento da criminalidade pela falta de estrutura e de organização.
Esse ciclo vicioso tende a manter-se se não houver esforços conjuntos dos governos, da iniciativa privada, de ONGs e até mesmo da população local para o acolhimento dos refugiados. Nesse sentido, apesar do dispêndio de energia, recursos e dinheiro gastos para receber os refugiados, o sacrifício é mais que necessário por uma questão humanitária.
Quando uma pessoa sujeita-se ao refúgio, ela o faz porque não há outra opção, pois a permanência no seu local de origem representa um risco iminente à sua vida e à vida de sua família. Muitas famílias de refugiados, inclusive, são pertencentes a uma classe média em seus locais, tendo moradia garantida, negócios, bons empregos e uma vida digna, até que se inicie um conflito tão perigoso a ponto de fazer com que elas abandonem tudo o que construíram por medo e desespero.”
Leia a matéria em https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/crise-dos-refugiados.htm
Puxando a Rede:
“Green Border”, de Agnieszka Holland, ganha Prêmio Especial do Júri em Veneza
Agnieszka Holland Talks Fear Of Violence As She Travels To Poland With 24-Hour Security For Launch Of Her Migrant Drama ‘Green Border’ Amid Political Backlash
“The Green Border”, uma dura denúncia da crise humanitária entre Polônia e Belarus
Assista ao trailer: https://www.youtube.com/watch?v=0OrWnjzVkys
15 filmes para entender os desafios enfrentados pelos refugiados
Mapa chinês mostra dimensão dos idiomas no mundo
Mapa chinês mostra dimensão dos idiomas no mundo. Existem cerca de 7 mil idiomas na Terra. Porém, só alguns saíram das suas origens e passaram a ser utilizados como meio de comunicação global.
Saiba mais puxando a rede de informações e noticias:
1 . As fronteiras estão entre as mais fascinantes criações humanas. O ponto exato em que escolhemos nos diferenciar uns dos outros é arbitrário e maleável e, portanto, permite uma infinidade de experimentos. O mesmo acontece com sua representação gráfica: a forma geográfica do mundo é imutável, mas seu aspecto demográfico, econômico, comercial ou cultural varia enormemente em um mapa, dependendo do que queremos representar. Há uma abundância de exemplos. Um deles, que é muito interessante, se trata dos idiomas.
Mapa mostra o tamanho de cada idioma
2 . All World Languages in One Visualization
https://www.visualcapitalist.com/a-world-of-languages
3 . Aqui a publicação original de 27 de maio, 2015, autoria de Alberto Lucas López
4. Portal SMPC – South China Morning Post