Relações internacionais

As línguas faladas no Acampamento Terra Livre

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As línguas faladas no Acampamento Terra Livre

Cerca de 3.000 índios acamparam de 23 a 27 de abril, em Brasília, na 15ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL). Realizaram reuniões, rodas de conversas, plenárias e exposições no Memorial dos Povos Indígenas. Peregrinaram pelo Judiciário, Legislativo e Executivo e marcharam pela Esplanada dos Ministérios que tingiram de vermelho para simbolizar o sangue derramado no ininterrupto genocídio. Cantaram, dançaram, rezaram. Clamaram e reclamaram. No encerramento, projetaram a laser no Congresso Nacional, a principal reivindicação: “Demarcação Já” e “Terra Livre”.

por José Ribamar Bessa Freire(*)

No entanto, quem viu os noticiários da TV não tomou conhecimento da maior mobilização anual organizada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB) com apoio de órgãos indigenistas e socioambientais. A mídia, que minimizou ou ignorou olimpicamente o fato, estava concentrada no filho de Kate e William, nascido em Londres com 3,8 kg, às 11h01 como nos informou o deslumbrado correspondente da TV Globo, Pedro Vedova, com a precisão milimétrica do minuto. A expressão de fascínio do outro William, o Bonner, noJornal Nacional, era melosamente patética. Ele aparentava uma surpreendente intimidade com a coroa britânica. Continue lendo

Myanmar e Bangladesh fecham acordo para retorno de roghingyas

Governo birmanês anuncia acordo com país vizinho e afirma que retorno pode acontecer “tão logo seja possível”. Rússia critica acusações de “limpeza étnica” de EUA e ONU. Os governos de Myanmar e de Bangladesh assinaram um memorando de entendimento para o retorno de centenas de milhares de pessoas da minoria étnica rohingya que fugiram do território birmanês após intensa repressão das Forças Armadas, afirmou o Ministério do Exterior de Myanmar nesta quinta-feira (23/11).

“Estamos prontos para aceitá-los de volta tão logo seja possível, assim que Bangladesh nos enviar os formulários”, disse Myint Kyaing, secretário do Ministério do Trabalho, Imigração e População de Myanmar, à agência de notícias Reuters. Ele se referiu ao documento que os rohingyas devem preencher com seus dados pessoais antes de serem repatriados. Continue lendo

Crianças brasileiras preservam a língua e cultura maternas nas Arábias

“Que as crianças brasileiras ou de linhagem tenham oportunidade de conhecer e aperfeiçoar a língua e cultura brasileiras; e também auxiliar as famílias a entender os benefícios da manutenção da língua materna e promover os entendimentos do bilinguismo e do multiculturalismo”, é um dos objetivos da iniciativa A Hora do Conto em Dubai.
Pe. Olmes Milani – Dubai

Um dos desafios que os migrantes e expatriados enfrentam no exterior consiste em como manter viva a língua portuguesa e a cultura nas crianças, uma vez que elas frequentam escolas onde a língua comum é o inglês.  Para enfrentar esse desafio, não podia faltar a criatividade dos brasileiros.  Quem nos fala sobre isso é a Sra. Magaly Quadros.

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Papa pede reconhecimento de indígenas e fim da violência

Durante missa em região dos mapuches, Francisco diz que luta pelo reconhecimento não deve ser baseada na violência. Região chilena é palco de conflito entre comunidades indígenas e empresas agrícolas.O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira (17/01) em Temuco, na região chilena da Araucanía, berço de origem dos índios mapuches, o reconhecimento das culturas indígenas, mas instou os mapuches a abandonar a violência. Araucanía é palco de um conflito entre comunidades indígenas, que exigem terras ancestrais, e empresas agrícolas. Continue lendo

Disputa entre idiomas trava o desenvolvimento da Argélia

Placas na Argélia usam vários idiomas para indicar a direção do zoológico (Foto: ECA International)

A mistura de línguas dificulta a comunicação na Argélia, um país marcado pela conquista árabe e pela longa colonização francesa

Para a maioria dos países, a questão da língua é tão simples como soletrar ABC. Não na Argélia. Os jardins de infância dificultam o aprendizado das crianças. A língua oficial do país é o árabe, mas poucas crianças falam árabe, portanto, sentem-se perdidas já no primeiro dia de escola. O berbere, a língua de cerca de um quarto dos argelinos, foi reconhecida oficialmente no ano passado, mas não se chegou a um consenso a respeito de qual dos seis dialetos seria ensinado nas escolas.

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O que o mundo perde quando morre uma língua

Quando Yang Huanyi faleceu, em 2004, morreu também o nushu, um sistema de escrita silábico conhecido apenas pelas mulheres de uma área remota da província chinesa de Hunan. Aos 98 anos, ela era a última detentora de um conhecimento passado de mãe para filha que, durante séculos, permitiu que as mulheres se comunicassem secretamente entre si e burlassem o controle dos homens, ainda que fossem proibidas de receber educação formal.

De acordo com o Atlas Interativo das Línguas em Perigo, da UNESCO, mais de 100 línguas desapareceram nos últimos 10 anos e outras 2.572 são consideradas vulneráveis ou em risco de extinção. Dessas, 519 estão em situação crítica e 51 são faladas por uma única pessoa. A organização afirma que uma língua morre a cada 14 dias. Nesse ritmo, metade dos 7.000 idiomas falados hoje no mundo desaparecerá até o final do século 21, alguns deles sem nunca terem sido gravados ou documentados. Continue lendo

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