Diversidade linguística

Biblioteca de São Paulo oferece curso gratuito de Libras

Créditos: Divulgação/BSP Curso básico de Libras oferecido pela Biblioteca de São Paulo

Créditos: Divulgação/BSP
Curso básico de Libras oferecido pela Biblioteca de São Paulo

Com o objetivo de ampliar as possibilidades de comunicação e interação social ou profissional entre surdos e não surdos, a Biblioteca de São Paulo (BSP) está com inscrições abertas para curso gratuito de Libras (Língua Brasileira de Sinais).

As aulas de nível básico são direcionadas para quem quer se aproximar de conteúdos relacionados à língua de sinais. O curso é ministrado com professor ouvinte e surdo, e metodologia bilíngue Libras-português.

O curso acontece de 17 de fevereiro a 31 de março, todas as sextas-feiras, das 14h às 17h30. A carga horária é de 24h30. É necessário que o aluno confirme a inscrição comparecendo na primeira aula. Faltar no primeiro dia implicará no desligamento automático.

As inscrições vão até 10 de fevereiro e podem ser feitas pelo e-mail

agenda@bsp.org.br ou diretamente no balcão de atendimento da biblioteca (de terça a sexta-feira, das 10 às 18h). Se houver preenchimento de todas as vagas as inscrições serão encerradas.

O curso é indicado para pessoas acima de 16 anos.

 

Fonte: Catraca Livre

Liderança indígena do Acre lança livro sobre histórias contadas por Yawanawas

Obra lançada em Rio Branco sexta, 3/2, às 18h30, no Café Iris Tavares (Foto: Acervo pessoal)

Obra lançada em Rio Branco sexta, 3/2, às 18h30, no Café Iris Tavares (Foto: Notícias do Acre)

Liderança da Aldeia Mutum da Terra Indígena do Rio Gregório, Tashka Peshaho Yawanawa decidiu colocar no papel histórias que eram contadas pelo Pajé Tatá aos jovens daquele local. Assim, nasceu o livro Vakehu Shenipahu – Contos Infantis Yawanawa, que contém sete narrativas e ilustrações feitas pelas próprias crianças da aldeia.

A obra será lançada em Rio Branco nesta sexta-feira, 3, às 18h30, no Café Iris Tavares. O evento é aberto ao público.

Antes, Tashka lançou o trabalho na Aldeia Matrixã, em outubro de 2016. Na oportunidade, as crianças que colaboraram com os desenhos puderam ter acesso em primeira mão ao resultado.

Escrito em duas línguas – português e yawanawa (língua indígena) –,

o livro conta com 84 páginas e capa dura.

A publicação foi possível graças ao patrocínio da Forest Trends,

em parceria com a Associação Sociocultural Yawanawa.

O próximo passo será a tradução para o inglês, com apoio da editora americana Chronic.

De acordo com o autor, as histórias presentes no exemplar são passadas de geração em geração há muito tempo. “São narrativas que fazem parte do nosso mundo, que ensinam como amar e proteger a natureza. Por isso, é tão importantes que elas sejam conhecidas não só por nós indígenas, mas também por pessoas da cidade”, diz.

Ele destaca, também, a escolha em publicá-lo bilíngue: “É uma forma de preservar e fortalecer nossa língua, cultura e história. É um legado que o Tatá, como nosso líder espiritual, nos deixou”, afirma.

O livro contou, ainda, com a colaboração da indigenista Dedê Maia e de Caboco, artista plástico que Tashka conheceu durante viagem a Paris, na França.

Fonte: Notícias do Acre

Mapa mostra as línguas faladas no mundo e permite que você ouça até os sotaques regionais

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FOTO: REPRODUÇÃO/LOCALINGUAL/ LOCALINGUAL TRAZ GRAVAÇÕES DE DIVERSOS LOCAIS DO MUNDO

Qualquer um que já viajou de uma região a outra do Brasil, e, em alguns casos, mesmo de uma cidade a outra, sabe que há diferenças marcantes no vocabulário utilizado e mesmo no jeito como as palavras são pronunciadas.

Essas diferenças territoriais na forma como se fala são suficientes para constituir dialetos. No Brasil, por exemplo, há o dialeto recifense, falado na região metropolitana do Recife; o dialeto caipira, falado em partes de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Paraná; e o cearense.

Para quem não conhece uma língua, compreender e se acostumar com essas diferentes formas de falar pode ser tão difícil quanto aprender uma nova gramática. Foi a partir desse problema que David Ding, ex-engenheiro de softwares da Microsoft, criou o Localingual, um mapa interativo on-line no qual é possível ouvir trechos de falas de pessoas de diversas regiões do globo.

Clique aqui e veja o mapa interativo.

Com ele é possível ouvir não só as diferenças entre o português de um gaúcho e de um paraibano, mas também entre um falante de francês de Paris ou de Québec, no Canadá, por exemplo.

O site mostra um mapa-múndi com todos os países. Conforme se dá um zoom na imagem, as divisões administrativas internas — Estados, no caso do Brasil —, assim como algumas das principais cidades, são destacadas. Ao clicar nelas é possível ouvir o som de vozes locais.

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FOTO: REPRODUÇÃO/LOCALINGUAL/ MAPA DO BRASIL NO SITE DE LÍNGUAS E SOTAQUES

 O site foi ao ar no dia 8 de janeiro de 2017, e as gravações são enviadas por voluntários. Por isso, mesmo com mais de 18 mil diferentes gravações, ainda há diversos locais com poucos ou nenhum exemplo de falas.

Segundo o criador do Localingual, o objetivo é fazer com que o site, que é mantido à base de doações, se transforme em uma “Wikipédia das línguas e dialetos”, que poderia ser consultada por qualquer interessado em aprender a pronunciar as palavras de acordo com a região do globo.

Fonte: Nexo Jornal

ONU promove concurso de redação para jovens universitários

 

Concurso premia redações em línguas oficiais da ONU. Foto: ONU/Loey Felipe

Concurso premia redações em línguas oficiais da ONU. Foto: ONU/Loey Felipe

As Nações Unidas estão com as inscrições abertas para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários. A iniciativa é promovida pela escola de inglês ELS Educational Services e pelo programa Impacto Acadêmico da ONU.

 

As Nações Unidas estão com as inscrições abertas para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários. A iniciativa é promovida pela escola de inglês ELS Educational Services e pelo programa Impacto Acadêmico da ONU.

Para concorrer, é preciso escrever uma redação original de até 2 mil palavras discutindo noções de cidadania global e compreensão cultural, abordando a importância do desenvolvimento de habilidades linguísticas. A redação deve refletir o contexto pessoal, acadêmico, cultural e nacional do candidato.

Os participantes precisam ser estudantes universitários, ter mais de 18 anos e autorização formal de um membro da faculdade ou administrador universitário para participar.

O texto deve ser escrito em um dos seis idiomas oficiais da organização, que seja diferente do idioma materno e da língua na qual recebeu educação primária e secundária. As inscrições podem ser feitas até 16 de março.

Sessenta vencedores serão selecionados como delegados para o Fórum Global da Juventude Muitas Línguas, Um Mundo que ocorrerá este ano entre 15 e 26 de julho na Northeastern University (Boston, Estados Unidos). Na ocasião, os jovens criarão planos de ação relacionados à Agência 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas.

Cada vencedor terá direito a uma viagem paga para Boston e Nova Iorque no período da conferência. Os custos com passagem aérea, acomodações e alimentação serão pagos pela ELS Educational Services.

A iniciativa “Muitas Línguas, Um Mundo” promove o aprendizado continuado das seis línguas oficiais das Nações Unidas: árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.

fonte: Nações Unidas do Brasil

Lanzamiento del primer noticiero en quechua en la TV peruana

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El primer ministro Fernando Zavala fue entrevistado en el primer programa del noticiero en quechua. | Fuente: EFE

Durante la emisión del primer programa “Ñuqanchik” (“Nosotros”, en quechua) se transmitió un mensaje grabado en quechua por el presidente del Perú, Pedro Pablo Kuczynski.

Iphan lança Guia de Pesquisa e Documentação da Diversidade Linguística Brasileira

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Estudiosos, profissionais e comunidades linguísticas podem contar agora com o Guia de Pesquisa e Documentação do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), publicação que integra as ações comemorativas dos 80 anos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A edição está estruturada em dois volumes.  O primeiro, denominado Patrimônio Cultural e Diversidade Linguística, de caráter teórico e conceitual, é composto de seis capítulos, e traz uma apresentação geral da Política da Diversidade Linguística; o processo de inclusão de línguas no INDL, além das diferentes dimensões que constituem um inventário linguístico, seus conceitos estruturantes, orientações para organização dos arquivos audiovisuais, incluindo ainda abordagens utilizadas para documentação linguística, como técnicas de pesquisa e de tratamento de dados. Continue lendo

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