Curso de Direito Linguístico – Aulas disponíveis!
No programa Saber Direito , o professor Ricardo Nascimento Abreu ministra o curso sobre Direito Linguístico. Nas cinco aulas, você vai aprender sobre as origens, os elementos de uma teoria do Direito Linguístico, a conexão com o Direito Internacional e a análise da atuação de organismos internacionais. O professor também fala sobre esse segmento do Direito no Brasil e nas Constituições.
Indígenas recebem orientações sobre Covid-19 em seus idiomas
Projeto da UFPR
As orientações foram feitas por representantes das etnias Macuxi, Taurepang, Taurepang Pemom, Wapichana, Wai wai, Yanomami e Ye’kwana.
Uma série de vídeos foi produzida pela Universidade Federal de Roraima (UFRR) com o objetivo de informar aos povos indígenas do estado, por meio das línguas da etnia Macuxi, Taurepang, Taurepang Penom, Wapichana, Wai wai, Yanomami e Ye’kwana, sobre os sintomas e as formas de evitar o contágio da Covid-19.
Lanzamiento del primer noticiero en quechua en la TV peruana
Durante la emisión del primer programa “Ñuqanchik” (“Nosotros”, en quechua) se transmitió un mensaje grabado en quechua por el presidente del Perú, Pedro Pablo Kuczynski.
Mensagem da UNESCO para o Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo
Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo, 9 de agosto de 2016
A aprovação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e do Acordo Climático de Paris em 2015 estabeleceu uma nova e ambiciosa agenda para a construção de um mundo digno para todos, no que diz respeito ao planeta.
Essa agenda reconhece, pela primeira vez neste âmbito, os povos indígenas como grupos distintos, assim como o seu papel nos esforços mundiais para a construção de um futuro melhor para todos.
Nesta ocasião, prestamos homenagem aos 370 milhões de indígenas de todo o mundo e reafirmamos a determinação da UNESCO de salvaguardar e promover suas identidades, línguas e sistemas de conhecimento. Os povos indígenas são guardiões de uma rica diversidade cultural, e detêm uma espécie única de sabedoria sobre a vida sustentável e o respeito pela biodiversidade. O estímulo e o aproveitamento desse potencial pedem por uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos. A muitos indígenas ainda é negado o direito pleno a uma educação de qualidade. Crianças indígenas continuam a ter uma probabilidade menor de serem matriculadas na escola e, por outro lado, são mais propensas a apresentar resultados abaixo do esperado em relação a crianças não indígenas. Associada às barreiras socioeconômicas e culturais, com frequência essa marginalização cria um círculo vicioso de desvantagens. Essa lacuna moral e de desenvolvimento prejudica a humanidade como um todo.
O direito à educação é fundamental, como estabelece a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007) e a Convenção da UNESCO Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino (1960). Os sistemas de conhecimento indígenas detêm muitas respostas para a atenuação das consequências da mudança climática, e a UNESCO continuará a recorrer a eles para reforçar a cooperação científica para a biodiversidade, assim como a educação para o desenvolvimento sustentável. Nosso principal desafio consiste em reunir essa riqueza de conhecimento e cultura para o benefício de todos, no pleno respeito aos direitos humanos. Esse é o mandato da UNESCO e o nosso compromisso renovado neste Dia Internacional.
Fonte: UNESCO Brasil
Publicação do IPHAN aborda Diversidade Linguística no espaço Ibero-Americano
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) acaba de lançar os Anais do Seminário Ibero-Americano da Diversidade Linguística, evento ocorrido no ano de 2014, em Foz do Iguaçu, Paraná. Disponibilizado em meio digital para acesso livre, a publicação apresenta contribuições de pesquisadores, gestores públicos e de representantes das comunidades linguísticas, estando subdividida em três eixos principais.