Revista Digital de Políticas Lingüísticas (RDPL) – Chamada para Submissões
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Chamada para Submissões Dossiê: “Políticas linguísticas do espanhol nos países de língua portuguesa e do português nos países de língua espanhola”
A Revista Digital de Políticas Linguísticas convida pesquisadores(as) a submeterem artigos para o dossiê temático organizado por Gilvan Müller de Oliveira e Alejandra Reguera (Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo).
Dossiê: “Políticas linguísticas do espanhol nos países de língua portuguesa e do português nos países de língua espanhola”
Este volume abordará as dinâmicas de uso, implantação, ensino e circulação do espanhol em países lusófonos e do português em países hispanófonos, analisando desafios, oportunidades e impactos sociopolíticos dessas políticas linguísticas. O dossiê será um primeiro passo para a criação do Observatório do espanhol nos países de língua portuguesa e do português nos países de língua espanhola associado à Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, com sede na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil.
Os textos devem ser escritos em português ou em espanhol.
Data limite para envio: 08 de agosto de 2025
Normas de submissão: [https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/about/submissions]
Envios para: gimioliz@gmail.com
Organizadores:
Gilvan Müller de Oliveira (UFSC) Alejandra Reguera (UNC) Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo
Participe deste diálogo fundamental sobre plurilinguismo e cooperação linguística!
Revista Digital de Políticas Linguísticas
[https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL]
Para saber mais sobre a revista, visite a página: https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/about
Acesse a revista de número 21, publicada em dezembro de 24:
https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL
Convocatoria para Envíos Dossier: “Políticas Lingüísticas del Español en los países de lengua portuguesa y del Portugués en los países de lengua española”
La Revista Digital de Políticas Lingüísticas invita a investigadores(as) a enviar artículos para el dossier temático organizado por Gilvan Müller de Oliveira (UFSC) y Alejandra Reguera (UNC) de la Cátedra UNESCO en Políticas Lingüísticas para el Multilingüismo).
Este volumen abordará las dinámicas de uso, implantación, enseñanza y circulación del español en países lusófonos y del portugués en países hispanohablantes, analizando desafíos, oportunidades e impactos sociopolíticos de estas políticas lingüísticas. El dossier será un primer paso para la creación del Observatorio del español en los países de lengua portuguesa y del portugués en los países de lengua española, asociado a la Cátedra UNESCO en Políticas Lingüísticas para el Multilingüismo, con sede en la Universidad Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil.
Los textos deben estar escritos en portugués o en español.
Fecha límite para envíos: 08 de agosto de 2025
Normas de envío:
[https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL/about/submissions]
Envío para: gimioliz@gmail.com
Organizadores: Gilvan Müller de Oliveira (UFSC) Alejandra Reguera (UNC) Cátedra UNESCO en Políticas Lingüísticas para el Multilingüismo
¡Participe en este diálogo fundamental sobre plurilingüismo y cooperación lingüística!
Revista Digital de Políticas Lingüísticas [https://revistas.unc.edu.ar/index.php/RDPL]
UE aposta no multilinguismo para promover competitividade
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A diversidade linguística constitui um dos traços distintivos da UE. Num bloco de países com 24 línguas oficiais, uma das prioridades da União é conseguir que os cidadãos europeus falem vários idiomas.
A diversidade linguística faz parte do ADN do projeto de integração europeia. A defesa deste património está consagrada na sua divisa (“Unida na diversidade”) e inscrita logo no artigo 3 do Tratado: “a União respeita a riqueza da sua diversidade cultural e linguística”. O Tratado também diz que a União Europeia (UE) tem por objetivo “desenvolver a aprendizagem e a divulgação das línguas dos Estados-membros”.
A União tem atualmente 24 línguas oficiais e três alfabetos. Outras 60 línguas regionais ou locais são faladas por cerca de 40 milhões de pessoas. Além disso, existe na UE um número importante de outras línguas faladas por imigrantes de países terceiros, calculando-se que convivam 175 nacionalidades no conjunto do espaço comunitário.
A UE defende a ideia de que todos os cidadãos devem dominar duas línguas, além da materna. Ser poliglota é uma mais-valia e fator de competitividade. Há estudos que mostram que os estudantes Erasmus+ – o programa de mobilidade estudantil da UE – têm mais possibilidades de conseguir trabalho e menos probabilidades de serem desempregados de longa duração.
As novas gerações têm vindo a reforçar paulatinamente as competências linguísticas. Dados do Eurostat mostram que o número de alunos com vocação para falar vários idiomas tem aumentado. Entre 2013 e 2022, a percentagem de alunos do ensino primário na UE que aprenderam pelo menos 2 línguas estrangeiras aumentou de 4,6% para 6,5%. Nos primeiros anos do secundário, essa proporção subiu de 58,4% para 60,7%, estando Portugal (93%) no grupo de países com maior percentagem de alunos nesta situação.
Como a UE promove a diversidade
A UE criou vários instrumentos para dinamizar a aprendizagem das línguas. Existe o programa Europa Criativa com um orçamento de 2,4 mil milhões de euros para o período 2021-2027 que promove a diversidade e o património cultural e linguístico europeu e fomenta a competitividade dos setores culturais e criativos.
Para além do emblemático programa Erasmus, a UE dispõe ainda do Dia Europeu das Línguas (26 de setembro), do Selo Europeu das Línguas – um prémio da Comissão para estimular novas iniciativas de ensino e aprendizagem – e do prémio “Juvenes Translatores” para as melhores traduções feitas por estudantes da UE. Também cofinancia projetos do Centro Europeu de Línguas Modernas.
Novos e velhos desafios
Ao longo das décadas, o programa Erasmus foi melhorado, tornando-se mais inclusivo, fomentando a participação de mais estudantes, sobretudo de meios desfavorecidos. Outro desafio consiste no desenvolvimento da iniciativa Universidades Europeias que visa estabelecer alianças entre instituições de ensino superior. Graças a estas alianças, os estudantes podem obter um diploma combinando estudos em vários países europeus.
As instituições europeias promovem o multilinguismo com serviços de tradução e interpretação de excelência. A realidade é que os idiomas europeus enfrentam o domínio do inglês como língua franca na comunicação no dia a dia entre cidadãos de diferentes nacionalidades e entre protagonistas das instituições europeias. Outra questão está relacionada com o pedido relativo a determinadas línguas regionais – como o catalão, basco e galego – de serem reconhecidas como línguas oficiais da UE.
Leia a matéria na fonte: https://www.cmjornal.pt/mais-cm/especiais/europa-viva/detalhe/ue-aposta-no-multilinguismo-para-promover-competitividade?ref=Tecnologia_CmaoMinuto
Por que ensino do Espanhol é deixado de lado no Brasil
Por Vitor Tavares, Role, Da BBC News Brasil em São Paulo Twitter,
Quando ouviu os versos da música Soy loco por ti, America, na voz de Caetano Veloso, em 1968, a então estudante de letras Márcia Paraquett concluiu que precisava aprender Espanhol.
“Naquela época, quase não havia professores de Língua Espanhola, não tinha mercado, interesse, nada”, lembra a hoje professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Em 2005, no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi aprovada e sancionada a lei que tornou obrigatório o ensino do Espanhol no ensino médio, Paraquett, que então ensinava o idioma há três décadas, achou que esse “vazio” estava definitivamente preenchido.
Mas o cenário em 2024 não é animador para os professores de Espanhol que o país formou, segundo Paraquett e outros entrevistados pela BBC News Brasil.
Acesse a matéria no link e siga a leitura: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cevwj9p0278o
La integración regional y la enseñanza bilingüe en Latinoamérica. Los incentivos para el aprendizaje del portugués en países hispanohablantes y del español en Brasil
Por Larissa Oliveira Cardoso, publicado em Revista de Estudios Brasileños, Vol. 10 Núm. 21
“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book. Errata
Errata: um novo link para acesso da publicação está disponível na postagem:
“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book.
“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book.
O projeto Inventário da Língua Pomerana (ILP), uma pesquisa coordenada pelo IPOL para conhecer a situação atual da língua pomerana presente em alguns estados do Brasil, concluído em 2022, após distribuir exemplares pelos estados onde foi realizada a pesquisa, disponibiliza agora a publicação em formato e-book o livro Inventário da Língua Pomerana (língua brasileira de imigração) para alcançar maior número de falantes da língua, interessados e pesquisadores.
Rosângela Morello, coordenadora do IPOL e organizadora do livro juntamente com Mariela Silveira, destaca que a ideia de realizar o Inventário da Língua Pomerana: língua brasileira de imigração (ILP) surgiu muito antes da publicação do Decreto 7.387 de 2010, que instituiu a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Relembra que já em 2006, durante o Seminário de Criação do Livro de Registro das Línguas, promovido pelo IPHAN e IPOL, na Câmara dos Deputados, em Brasília, entre os depoimentos emocionados de falantes e representantes de várias comunidades linguísticas brasileiras estavam representantes do povo pomerano do Espírito Santo como Sintia Bausen. Foi a partir dali que se iniciou uma parceria muito produtiva entre o IPOL e as comunidades pomeranas capixabas, gerando condições para a realização conjunta de várias políticas linguísticas, entre as quais se destacam i) as audiências para a cooficialização da língua pomerana em Santa Maria de Jetibá, ii) a construção de um parecer jurídico para ampa- rar a legislação municipal sobre a cooficialização do Pomerano, uma língua de descendentes de imigrantes, de estatuto distinto daquela das indígenas cooficializadas em São Gabriel da Cachoeira, cuja autonomia se amparava também na Constituição Federal de 1988, e iii) o primeiro censo linguístico municipal no mesmo município de Santa Maria de Jetibá.
O próximo passo foi possível através Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD) que abriu em 2015 um edital para fomento de inventários e a imediata a articulação para construir uma proposta para a língua pomerana, finalmente contratada em 2017.
O Inventário da Língua Pomerana, língua brasileira de imigração (ILP) foi então concebido e realizado como uma ação para o reconhecimento dessa língua como Referência Cultural Brasileira para resguardar e promover as comunidades linguísticas e suas referências culturais e identitárias de acordo com a linha instituída pelo IPHAN e a Política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística do Brasil, instituída pelo Decreto Federal n. 7.387, de 9/12/2010.
O projeto foi realizado com os moldes do Guia INDL (IPHAN, 2015), abrangendo a sistematização de conhecimentos sobre a denominação e classificação da língua, sua situação sócio-histórica, âmbitos de usos e circulação, registro audiovisual, dados demolinguísticos e sua situação nas práticas de ensino e pesquisa. O resultado Inventário oferece uma visão abrangente e articulada dos usos e vitalidade dessa língua nas comunidades de referência abordadas na pesquisa.
Com esta publicação os resultados da pesquisa ficam disponíveis para acesso gratuito, como prevê a Política do INDL, garantindo a continuidade de ações para a promoção dessa língua na educação, nas artes, na cultura, na ciência e tecnologia e nos direitos dos cidadãos. Agradecemos a colaboração de Sintia Bausen, Carmo Thum, Edineia Koeler, Erineu Foerste, Giales Rutz, Jandira Dettmann, Lilia Stein, entre muitos outros que tornaram possível e desejamos que o povo pomerano usufrua desta conquista.
Acesse o novo link para a publicação: Inventário da Língua Pomerana