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Ensino na língua materna é um benefício para todos
As línguas expressam quem as pessoas são e estruturam as suas identidades e pensamentos, declarou na terça-feira a chefe da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

Fotografia: Vigas da Purificação|Edições Novembro
Numa mensagem, por ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, assinalado na terça-feira, Irina Bokova defendeu que a “educação e a informação na língua materna são essenciais para melhorar a aprendizagem e desenvolver a confiança e a auto-estima”.
Para Irina Bokova, estes são alguns dos “motores” mais poderosos para o desenvolvimento.
O pesquisador brasileiro Diogo Almeida, que estuda neurociência da linguagem, disse à Rádio ONU, a partir dos Emirados Árabes Unidos, onde é professor, que todo o ser humano, que é exposto dentro de uma comunidade linguística, vai aprender a língua da comunidade, sendo uma constante na experiência humana.
Esse processo de aprendizagem, de acordo com os últimos estudos sobre a linguagem, citados por Diogo Almeida, “é diferente da aprendizagem de outras habilidades que nós temos, outras faculdades cognitivas, como, por exemplo, aprender matemática na escola”. No seu entender, a aprendizagem da linguagem é bastante particular. Diogo Almeida afirmou que o multilinguismo é anterior ao processo de globalização e mencionou as diferenças entre a aprendizagem da língua materna e de outras numa época diferente da vida.
“Uma coisa que sabemos do desenvolvimento linguístico é que aprender a primeira língua é diferente do que aprender uma segunda língua mais tarde na vida”, acentuou o professor universitário.
A comemoração este ano do Dia Internacional da Língua Materna é dedicada à educação em várias línguas. Segundo a Unesco, também é uma oportunidade para a mobilização em prol dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, especialmente o objectivo que defende a educação de qualidade para todos.
Fonte: Jornal de Angola
Concurso de redação da ONU é oportunidade ideal para jovens brasileiros discutirem cidadania e multilinguismo
As inscrições para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários, seguem abertas até 16 de março. A iniciativa, promovida pela escola de inglês ELS Educational Services em parceria com o programa Impacto Acadêmico da ONU, é uma ótima oportunidade para jovens brasileiros se envolverem em questões de cidadania global e entendimento cultural e discutirem a importância do desenvolvimento de habilidades linguísticas. Brasileiros contam como foi a experiência em 2016.
As inscrições para o concurso de redação Muitas Línguas, Um Mundo, voltado para jovens universitários, seguem abertas até 16 de março.

Jovens brasileiros selecionados na edição passada do concurso Muitas Línguas, Um Mundo. Da esquerda para a direita: Leonardo Alves (espanhol); José Ildo de Oliveira Júnior (francês); Ellen Silva (espanhol); e Tom Claudino dos Santos (inglês). Foto: Arquivo pessoal/Tom Claudino dos Santos
A iniciativa, promovida pela escola de inglês ELS Educational Services em parceria com o programa Impacto Acadêmico da ONU, é uma ótima oportunidade para jovens brasileiros se envolverem em questões de cidadania global e entendimento cultural e discutirem a importância do desenvolvimento de habilidades linguísticas.
Na edição do ano passado, quatro brasileiros ficaram entre os sessenta vencedores selecionados como delegados para o Fórum Global de Juventude da ONU.
Na ocasião, eles participaram da criação de planos de ação relacionados à Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em uma das seis línguas oficiais das Nações Unidas e apresentaram as propostas na sede da Organização em Nova York.
Para a mestranda em Ciências Sociais da Universidade de Brasília e uma das selecionadas do grupo de espanhol da edição passada, Ellen Silva, 27 anos, é muito importante os brasileiros participarem da seleção e contribuírem com as discussões propostas pelo concurso.
“Como somos um país de dimensões continentais e de muita importância na região, acredito que nós temos muito a contribuir nestes espaços. É importante estar lá para representar as especificidades e desafios que os países do sul global, de forma geral, apresentam, tais como a desigualdade social e dificuldades na consolidação de nossas democracias. Além disso, acho excelente que tenhamos cada vez mais brasileiros conectados em redes globais, trocando experiências, idéias e boas práticas que podem ser aplicadas no nosso contexto”, ressalta a jovem, que é de Brasília.
Sputnik é condecorada pela UNESCO por multilinguismo

Fonte: Sputnik Brasil
A agência de notícias e rádio Sputnik participou do evento do Dia Mundial da Rádio da UNESCO no dia 13 de fevereiro. Nove cidades por todo o mundo participaram de uma maratona de rádio de 24 horas onde especialistas da Rádio Sputnik discutiram as vias de desenvolvimento da rádio na era das redes sociais.
No projeto participaram especialistas do Reino Unido, Estados Unidos, Uruguai, Síria, Iraque, Rússia, China, Líbano e França.
Léa Nakache, coordenadora dos projetos de desenvolvimento de mídia da UNESCO, disse em transmissão da rádio Sputnik França:
“A sua rede desenvolvida é realmente muito interessante bem como seu multilinguismo. Quanto às vantagens para a humanidade, trata-se da expansão de acesso à informação, ao multilinguismo, ao acesso de informação sobre sociedades fechadas. Ao mesmo tempo, sendo consideradas e respeitadas as particularidades de cada região”, disse ela.
Os ouvintes da Sputnik, em sua maioria, segundo a pesquisa de opinião, utilizam a rádio on-line ao invés de ouvi-la através de aparelhos de rádio (59% e 41% respectivamente). As novas plataformas on-line (para celular, para tablet, ou em forma de podcast) são usadas pelos leitores da Sputnik da Ásia Central e do Sudeste Asiático, do Oriente Médio e da América Latina, incluindo a China, o Irã e o Brasil. Já os ouvintes dos países da Europa Central – da Alemanha, da República Tcheca e da Itália – usam aparelhos de rádio tradicionais.
Fonte: Sputnik Brasil