Línguas europeias

Projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha”

O projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha” tem como objetivo analisar as competências textuais de alunos do Ensino Fundamental, no caso do Brasil, e alunos do Mittelstufe, no caso da Alemanha, na sua primeira e segunda língua.  O projeto é realizado sob a Coordenação da Professora Dra. Maristela Pereira Fritzen, do Dpto. de Letras da Universidade Regional de Blumenau em parceria com a Profa. Dra. Claudia Maria Riehl, diretora do Instituto de Alemão como Língua Estrangeira da Ludwig-Maximilians-Universität München (Universidade de Munique Ludwig-Maximilians), da Alemanha e acontece até novembro desse ano.

Conheça mais sobre o projeto na reportagem abaixo.

Fonte: Prof Dra. Maristela Pereira Fritzen

O “griko”, uma das heranças gregas da Itália que se recusa a morrer

No sudeste da Itália, o “griko” luta por sua sobrevivência: uma língua remanescente da herança grega na época romana em perigo de extinção, apesar de fazer parte das minorias linguísticas históricas reconhecidas pelo parlamento italiano em 1999.

Para a Unesco é uma língua “severamente em perigo”, só falada “pelas gerações mais velhas”, mas nove povoados de Salento (na Apúlia, sudeste da Itália) o mantêm vivo com distintas iniciativas culturais.

Como, por exemplo, as do Parco Turistico Culturale Palmieri (de Martignano, província de Lecce), que pretende “tornar atrativa a língua” através de atividades como o carnaval griko, que faz referências às raízes gregas do povoado e cujo responsável, Pantaleo Rielli, descreve como “muito popular, livre e gratuito”.

Além disso, a associação de Martignano (de menos de duas mil pessoas) organiza anualmente o festival de cinema das línguas minoritárias “Evò ce Esù”, (do griko, “Eu e tu”).

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Línguas do mundo: Unesco estima que 2,5 mil idiomas podem desaparecer no futuro

Unesco estima que 2,5 mil idiomas podem desaparecer; solução para questão pode estar na internet

Línguas do mundo: Unesco estima que 2,5 mil idiomas podem desaparecer no futuro  |  Fonte: Shutterstock

Línguas do mundo: Unesco estima que 2,5 mil idiomas podem desaparecer no futuro | Fonte: Shutterstock

Se você acredita que um idioma nunca morre, é hora de repensar. Segundo a Organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), dos 6 mil idiomas existentes na Terra, aproximadamente 2,5 mil correm risco de desaparecer. Curiosamente, apesar de a globalização ser a principal razão desse fenômeno, é justamente um fruto dela que pode salvar essas línguas: a internet!

Entre os principais idiomas em risco estão, na maioria das vezes, dialetos indígenas como o andoa equatoriano que, atualmente, conta com apenas um falante ou o zapara, que tem apenas seis idosos que o compreendem fluentemente. Isso se dá ao fato de as comunidades precisarem se integrar à cultura dominante, o que resulta no abandono da sua própria e também de seu idioma.

A principal questão envolvendo essas línguas é que elas não são registradas por escrito, logo, são, em muitos casos, idiomas que existem apenas no contexto oral. O desafio atual dos linguistas é recuperar ao menos uma parte dos idiomas e tentar documentá-los. Uma tarefa difícil, porém, não impossível. E tudo graças à internet.

Ao serem gravadas em áudio ou em vídeo e disponibilizadas na web, essas línguas chegam a mais pessoas e, dessa forma, mais interessados aparecem. Há com isso um despertar para a cultura do outro, o que faz com que pessoas que nem haviam ouvido falar de determinado idioma sintam vontade de conhecer e protegê-lo.

Fonte: Universia Brasil

O fenômeno do desaparecimento de idiomas e suas explicações

Das 6 mil línguas existentes no mundo, em breve quase metade poderá estar extinta, estima Unesco. Embora globalização seja um dos fatores negativos, internet pode ajudar na preservação.

Aula de sórbio em Cottbus, no leste da Alemanha. Fonte: DW

Aula de sórbio em Cottbus, no leste da Alemanha. Fonte: DW

 Por todo o mundo há idiomas ameaçados de extinção. Seja na Alemanha, onde o baixo-sórbio só é falado por 7 mil pessoas; ou na América do Norte, onde só 250 nativos ainda utilizam o cayuga, sua língua materna. Na Austrália, o dalabon é preservado por apenas 11 pessoas – ou talvez menos, já que o último censo data de mais de dez anos.

Com o Dia Internacional da Língua Materna, a ONU procura ressaltar todos os anos a importância da diversidade linguística. A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) calcula que existam cerca de 6 mil idiomas no mundo, dos quais 2.500 têm sua existência ameaçada.

“Um sinal bem óbvio de perigo é quando os pais não falam mais a própria língua com os filhos”, explica Katharina Haude, pesquisadora do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), em Paris, e vice-presidente honorária da Sociedade Alemã de Idiomas Ameaçados.

Haude observou esse fenômeno na América Latina. Ao longo de dez anos, ela viajou regularmente para Santa Ana del Yacuma, no norte da Bolívia. Na cidade de 12 mil habitantes vivem os últimos 1.500 falantes da língua indígena movima, a maioria deles acima dos 70 anos de idade.

Idiomas nativos como esse, não documentados por escrito, estão especialmente ameaçados. Segundo Haude, o desaparecimento das línguas faladas por pequenos grupos na Bolívia, como o movima, está também relacionado à ampliação do sistema escolar.

“Nos anos 50 anos, foram construídas escolas na Bolívia em que só se ensinava espanhol”, o que levou os genitores a deixarem de praticar a própria língua com os filhos. Só com a reforma do ensino, as 30 línguas indígenas do país retornaram às escolas, em 1994, recuperando em parte seu prestígio.

Internet como esperança

Os linguistas têm diferentes explicações para o declínio de certos idiomas. “Um fator é, seguramente, a globalização”, afirma Paul Trilsbeek, diretor do Arquivo Multimídia de Idiomas Ameaçados do Instituto Max Planck de Psicolinguística, em Nimwegen, Holanda.

“As pessoas pensam que terão melhores chances na vida se falarem línguas mais difundidas”, aponta. Outro fator é a migração continuada das zonas rurais para as grandes cidades.

Segundo a Unesco, mais de 200 idiomas foram extintos desde os anos 1950. E, de acordo com Trilsbeek, “nas últimas décadas o número das línguas desaparecidas parece ter aumentado”.

Para reunir os registros em áudio e vídeo que compõem o arquivo digital dirigido por ele, pesquisadores viajaram durante dez anos aos locais mais distantes do mundo, a fim de contatar os habitantes cuja língua materna estava sob risco de extinção.

“A meta do projeto era documentar para pesquisa os idiomas ameaçados, mas o arquivo também pode ser importante para as comunidades linguísticas”, explica Trilsbeek. Contudo, isso não basta para reavivar um idioma em extinção.

“Em primeiro lugar, é preciso criar uma nova motivação para que se transmita a língua às gerações subsequentes”, diz o diretor do arquivo.

O fato de cada vez mais pessoas terem smartphones e acesso à internet se tornou um aliado nessa luta, aponta. “Desse modo, há também cada vez mais línguas indígenas online, por exemplo no YouTube. Isso também poderá ajudar a preservar as diferentes línguas.”

Fonte: DW

Cunceilho Anternacional subre Ecolhenguismo i Lhénguas Minoritairas / Colóquio Internacional sobre Ecolinguismo e Línguas Minoritárias

ecolinguismo1 Colóquio Internacional sobre Ecolinguismo e Línguas Minoritárias
Cunceilho Anternacional subre Ecolhenguismo i Lhénguas Minoritairas

15 a 18 de Junho de 2016
Centro de Línguas, Literaturas e Culturas da Universidade de Aveiro / Miranda do Douro – Portugal

Nos dias 15 e 16 de junho terá lugar, no Departamento de Línguas e Culturas da Universidade de Aveiro, o Colóquio Internacional sobre Ecolinguismo e Línguas Minoritárias. Uma homenagem a Amadeu Ferreira. O objetivo desta iniciativa é reunir estudiosos, investigadores e docentes que se ocupem da análise e divulgação da diversidade linguística.

E-mail de contacto: dlc-variacaolinguistica@ua.pt

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