Aprovado parecer do Projeto de Lei 2935/22, que valoriza a atuação de professores, tradutores e intérpretes da Língua Indígena
O parecer do Projeto de Lei 2935/22, de autoria da ex-deputada e atual presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, foi aprovado nesta quinta-feira (03), na Câmara dos Deputados, pela Comissão da Amazônia e dos Povos Indígenas e Tradicionais. Em trâmite desde 2022, o projeto prevê criar e regulamentar as categorias de professor (a), intérprete e tradutores de Língua Indígena.
Presidida pela deputada Célia Xakriabá (MG), a Comissão da Amazônia e dos Povos Indígenas e Tradicionais aprovou o parecer a favor da relatora Helena Lima (RR) durante a sessão deliberativa ocorrida nesta quinta. A aprovação representa um avanço político no que diz respeito ao fortalecimento da língua e cultura indígena, além de valorizar e incentivar o trabalho de indígenas que atuam como professores, intérpretes e tradutores.
Atualmente, um dos desafios para os povos indígenas é ter acesso aos sistemas básicos de saúde, educação e justiça. Diante disso, um dos objetivos do projeto é facilitar o uso desses serviços públicos por meio de melhorias na comunicação, como consta na própria matéria do PL:“Esta proposição se norteia em experiências já realizadas no ensino, na interpretação e na tradução em línguas indígenas, nas áreas de ciências sociais, educação, saúde, administração, justiça, imigração e serviços sociais, respeitando a necessidade do diálogo intercultural entre diferentes povos, favorecendo o respeito, a justiça e a equidade na resolução de problemas e conflitos”.
Se sancionado, o PL 2935/22 resultará em melhorias na disseminação de educação de qualidade nas comunidades e, principalmente, garantirá os seus direitos linguísticos como povos originários.
Assessoria de Comunicação / Funai
Ipol puxando a rede:
Conheça o PROJETO DE LEI No 2.935, DE 2022
Em que língua se ensina nas universidades de Timor-Leste?
No início deste mês tomou posse o IX Governo Constitucional de Timor-Leste. Na cerimónia de tomada de posse, Kay Rala Xanana Gusmão afirmou que a língua portuguesa e a formação de professores seriam uma preocupação do governo.
Na RTTL, no passado dia 6 de Julho, num programa semanal, foi entrevistado o Reitor da Universidade Católica de Timor-Leste e, uma das perguntas dirigidas ao entrevistado, foi para indagar em que língua os docentes ministram as aulas.
Ora bem, como este assunto é de importância estratégica para Timor-Leste, começando-se, finalmente, a questionar o rumo do país nesta matéria, decidi tornar público parte dos resultados de um “Estudo de caso” que realizei em Novembro de 2022, com o envolvimento de 50 estudantes de algumas Instituições de Ensino Superior de Díli.
Este estudo foi apresentado na 12ª Conferência do Fórum da Gestão do Ensino Superior nos Países e Regiões de Língua Portuguesa (FORGES), na Universidade pública de Cabo Verde, portanto, os cidadãos da CPLP que testemunharam a exposição ficaram cientes da realidade sobre a (não) utilização da língua portuguesa nas Instituições de Ensino Superior que integraram a amostra do estudo, uma amostra por conveniência, ou seja, num processo de amostragem não probabilístico, sem pretensões de generalização dos resultados.
Contexto social, geopolítico e ensino superior em Timor-Leste
Timor-Leste, como se sabe, é um território com cerca de 15 mil quilómetros quadrados e 1 milhão e 300 mil habitantes, situa-se no Sudeste Asiático, tendo a Austrália e a Indonésia como países vizinhos, continuando-se (ainda) a discutir as questões inerentes às fronteiras terrestres e marítimas, a disputa do petróleo e gás, entre outros aspectos.
No campo do Ensino Superior o país vive tensões complexas, em relação ao processo de ensino-aprendizagem, em relação à língua de ensino, entre outras dimensões.
As tensões devem-se, por um lado, devido à discussão que emerge no âmbito do plano didáctico-pedagógico e que remete para as metodologias de ensino-aprendizagem, sabendo-se que umas são mais tradicionais, fortemente centradas na figura do professor e do gestor, e outras propostas pedagógicas, contemporâneas, apologistas da pedagogia da aula invertida, com ênfase na figura do estudante e no desenvolvimento de competências científicas e de âmbito alargado.
Por outro lado há a problemática sobre a língua ministrada no ensino superior timorense, apesar de estar mais que legislado sobre quais devem ser as línguas a utilizar no ensino superior.
O território nacional, é certo, geograficamente pertence ao Sudeste Asiático, sendo necessário ao Estado timorense fazer um exercício inovador e complexo face à pressão exercida de forma implícita e explícita pelos países vizinhos e pelos grupos regionais, nomeadamente a ASEAN (Associação dos Países do Sudeste Asiático) e o Fórum das Ilhas do Pacífico (FIP), devido aos interesses económicos e políticos que preocupam todas as partes.
Após a tomada de posse do Presidente da República, José Ramos-Horta, eleito com o esforço conjunto do CNRT e do PST (o CNRT com dois mil apoios formais de militantes e o PST com três mil cartões), surgiu uma nova dinâmica no que diz respeito à política externa, elegendo-se como prioridade principal a adesão formal de Timor-Leste à ASEAN.
As prioridades e decisões nessa matéria pertencem à Presidência da República e ao IX Governo Constitucional, pelo que, não faço nem tenho que fazer críticas, mas, como sou sou livre de emitir opiniões, neste aspecto, penso que Timor-Leste ainda não está preparado para aderir formalmente à ASEAN.
Ora, por que é que estou a tecer considerações sobre a ASEAN e o FIP no contexto de uma discussão em torno da língua portuguesa ministrada nas universidades timorenses?
A Constituição da República Democrática de Timor-Leste (C-RDTL), no seu Artº 13, refere que em Timor-Leste há duas línguas oficiais: tétum e português.
Outrossim, a C-RDTL, no seu Artº 159º, é referido que o inglês e o indonésio são línguas de trabalho, “enquanto tal se mostrar necessário”.
Panorama geral das IES, docentes e estudantes
IES | Nº IES (Acreditadas) |
Nº Docentes | Nº Estudantes |
IES Públicas | 2 (1 universidade e 1 Instituto) |
629 (apenas 7% sexo feminino) |
16.819 |
IES Privadas | 17 (4 universidades e 13 Institutos) |
1628 (apenas 20% sexo feminino) |
31.654 |
Total * | 19 (5 universidades e 14 Institutos) |
2257 | 48.473 |
Para além da C-RDTL, a Lei de Bases da Educação (Línguas do sistema educativo) também esclarece que o tétum e o português são as línguas de ensino do sistema educativo:
“As línguas de ensino do sistema educativo timorense são o tétum e o português”.
(Artigo 8º da LBE – Lei de Bases da Educação)
E, para reforçar ainda mais a LBE, o Decreto-Lei Nº 3/2022 de 12 de Janeiro que estabelece o regime jurídico do currículo padrão nacional do ensino superior, no seu Artigo 3º (Definições), refere sem equívocos, na sua alínea k):
“Línguas oficiais: as definidas constitucionalmente”.
(Artigo 3º do Decreto-Lei Nº 3/2022 de 12 de Janeiro)
O povo timorense aguarda a divulgação dos resultados do Relatório da Comissão, anunciada pelo IX Governo para avaliar o “Estado da Arte” do ensino superior em Timor-Leste, nomeadamente, o diagnóstico sobre as línguas de ensino ministradas nas Instituições de Ensino Superior.
Contudo, a avaliar pelo “Estudo de caso” que realizei no final do ano passado, apresentado em Cabo Verde, agora aqui partilhado no Jornal Tornado, se o anunciado relatório governamental for rigoroso e exaustivo, penso que irá criar muita celeuma quando se constatar que a maior parte dos docentes lecciona em língua indonésia e em tétum, e até em inglês, apesar da legislação ser clara e inequívoca nessa matéria.
96% de estudantes do ensino superior querem aulas em português
O meu intuito em partilhar os resultados do estudo é problematizar em torno da teoria e da prática, ou seja, a lei e as orientações superiores não condizem com a prática.
Em termos empíricos, a fim de recolher dados que pudessem comprovar as minhas premissas, para ilustrar melhor o meu pensamento, apliquei 50 questionários a estudantes de 8 Instituições de Ensino Superior (IES), um inquérito só com perguntas fechadas, numa amostra não aleatória, porquanto, não foi minha intenção generalizar os resultados mas, tão-somente, analisar os resultados numa perspectiva de “estudo de caso”.
Estabelecendo como principal objectivo do estudo analisar o ponto de situação em relação à (s) língua (s) de ensino ministradas nas IES timorenses, foi solicitado aos estudantes que respondessem (Sim/Não) às seguintes questões:
- Os professores ensinam em português?
- Os professores ensinam em tétum?
- Os professores ensinam em bahasa indonésia?
- Os professores ensinam em inglês?
- Os professores ensinam em tétum e bahasa indonésia?
- Os professores ensinam em tétum e português?
- Gostaria de ter aulas em português?
- Vai escrever (ou escreveu) a sua monografia em português?
- Vai escrever (ou escreveu) a sua monografia em bahasa indonésia?
O Questionário respeitou todas as regras de ordem ética (anonimato, etc.) e apresentava mais 8 perguntas, sobre outros tópicos, onde se incluía, a solicitação de informações sobre as competências científicas e pedagógicas dos docentes, dos reitores, sobre os recursos materiais, entre outras.
Para ultrapassar os habituais obstáculos de ordem administrativa, muito habituais em Timor-Leste, devido ao excessivo sistema de organização e gestão fortemente centralizado e burocrático, e superar outras barreiras de carácter subjectivo, os inquéritos foram aplicados no exterior dos recintos das universidades / institutos.
IES dos estudantes envolvidos no estudo
Nº | Universidades/Institutos | Estudantes |
1 | Universidade de Díli /UNDIL) | 15 |
2 | Universidade da Paz (UNPAZ) | 4 |
3 | Universidade Nacional de Timor Oriental (UNITAL) | 3 |
4 | Instituto Superior Cristal (ISC) | 5 |
5 | Institute of Business (IOB) | 4 |
6 | Dili Institute of Tecnology (DIT) | 4 |
7 | Universidade Nacional de Timor Lorosae (UNTL) | 10 |
8 | Universidade Católica Timorense (UCT) | 5 |
Total de estudantes | 50 |
Em relação às respostas dos estudantes sobre a monografia e as suas preferências de língua de ensino, os resultados são os seguintes:
- 22 estudantes responderam que vão escrever a monografia em português;
- 28 responderam que não vão escrever a monografia em português;
- 48 estudantes querem aulas em português (dois querem em tétum porque frequentam um curso de tétum);
Em relação às respostas dos estudantes sobre a língua de ensino, obtiveram-se as seguintes informações:
- 1 docente ensina exclusivamente em português;
- 5 docentes ensinam exclusivamente em inglês;
- 6 docentes ensinam em tétum e em português;
- 7 docentes ensinam em tétum e bahasa indonésia;
- 31 ensinam em tétum, bahasa indonésia e português;
A maior parte dos docentes das Instituições de Ensino Superior de Timor-Leste obtiveram os graus académicos de licenciatura, mestrado e doutoramento em universidades indonésias, por ser mais barato, devido às aulas serem ministradas em língua indonésia (a língua internacional que os docentes dominam).
Esta realidade, desconhecimento generalizado da língua portuguesa por parte dos docentes e reitores (mas também de deputados, dirigentes de partidos políticos, jornalistas, etc.), agravada com a ausência de um programa sério de capacitação de professores (e de outros quadros do país), têm como consequência as aulas serem ministradas em língua indonésia e/ou tétum, muito pouco ou quase nada em língua portuguesa.
Como se não bastasse, li há pouco uma notícia, segundo a qual, a nova ministra da educação, Dulce Soares, também quer introduzir a língua coreana e a língua francesa nas escolas, quiçá para preparar jovens para (ainda) mais emigração (!).
Bem, seja qual for a estratégia, cada vez mais, observa-se que há um investimento em todas as línguas e cada vez menos na língua portuguesa.
https://www.jornaltornado.pt/em-que-lingua-se-ensina-nas-universidades-de-timor-leste-2/
Crianças indígenas de MS serão alfabetizadas na língua materna; programa atende quatro línguas
Alfabetiza MS Indígena será implantado nos 79 municípios do Estado
O processo de alfabetização de crianças indígenas de Mato Grosso do Sul será feito na própria linguagem utilizada pela comunidade. Isso porque o programa Alfabetiza MS Indígena traduzirá materiais didáticos para quatro línguas de povos originários do Estado.
A ação foi tema de seminário na UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) nesta quinta-feira (18). “É um programa que nós lançamos, assinamos ele em 21, implementamos no estado em 22. MS Alfabetiza é um regime de colaboração que o Estado faz com todos os municípios”, lembrou o secretário-adjunto de Educação, Edio de Castro.
Segundo o adjunto, a parceria entre o Estado e município se dá pela distribuição de material pedagógico produzido por MS. “A educação visa alfabetizar na idade certa, ou seja, no primeiro e no segundo ano”, afirmou.
Nestas fases, o ensino é ofertado pelas redes municipais. Assim, 60 escolas de MS participam, sendo que 30 serão premiadas pelo bom desempenho.
Alfabetiza MS Indígena
Para melhor atender as crianças indígenas, criadas em línguas originárias, o programa passou por adaptação. “Vamos transcrever todo esse material a partir deste ano, para implementar no que vem junto com eles na linguagem deles”, explicou.
Além disso, destacou que “isso vai facilitar, evidentemente, a alfabetização deles, em igualdade de condições com os que estão nas nossas redes no dia a dia”. No início, haverá tradução do material para quatro línguas.
“Esse início vai começar com quatro, Guarani, Kaiowá, Terena e Kadiwéu”, apontou. No entanto, são sete línguas originárias em MS, sendo que três estão quase extintas do território sul-mato-grossense.
Assim, a coordenadora do MS Alfabetiza, Estela Andrade, disse que estão em processo de contratação de tradutores. “As línguas ainda serão de acordo com os linguistas que nós vamos conseguir contratar para fazer tradução do material”, ressaltou.
Quando o projeto começa?
Conforme a diretora da Fadeb (Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Educação Básica de MS), Cecília Motta, “ano que vem a criança será alfabetizada em duas línguas, na língua indígena e na portuguesa”.
Ela ressaltou que o projeto é o primeiro do país. “O Brasil está construindo uma alfabetização na língua portuguesa, mas no Brasil não tem apenas a língua portuguesa, temos outras línguas. E MS é o segundo estado com maior população indígena”, lembrou.
“A gente é alfabetizado na língua da gente e eles falam uma língua toda diferenciada”, disse. Sobre as três línguas que estão em processo de extinção, a diretora garantiu que haverá um trabalho de resgate.
Comunicação pela língua nativa
Na Aldeia Bananal, em Aquidauana, 90% da comunidade se comunica com a língua nativa. Anciões usam o terena na aldeia, língua que se mantém entre as crianças.
Ao Jornal Midiamax, o cacique e professor, Celio Fialho, disse que os materiais traduzidos ajudam na manutenção da língua.
“A importância da manutenção da língua é a valorização da cultura. Uma vez que a comunidade indígena ela perde sua língua, ela perde uma parte da sua cultura”, explicou.
Assim, destacou que o “trabalho dentro da Secretaria de Educação, dentro do âmbito da educação, ele é muito importante, porque lá dentro da escola além manter a cultura, valoriza”.
Secretaria de Educação Indígena
Por fim, o professor e técnico pedagógico indígena nacional, Joaquim Maná Kaxinawá, palestrou no seminário. Em entrevista, lamentou que a educação formou-se no país de forma não inclusiva. “Os povos começaram a pensar: Por que a gente só aprende conhecimento e não ensina o nosso conhecimento?”, lembrou.
Então, reforçou a importância do projeto pioneiro em MS. “De 1,3 mil povos que existia, só existem 305 povos. São estimadas 70 línguas falantes e outras já não falam mais”, lastimou a perda da cultura.
“Futuramente nós queremos que seja criada a Secretaria Especial de Educação Indígena, tanto no meu estado [Acre], quanto no MEC, quanto nos municípios. Onde tiver esses povos tem que ter essa demanda, essa instituição”, comentou.
Instituto de Letras e Linguística oferece curso de extensão gratuito em tradução
O curso de graduação em Tradução, do Instituto de Letras e Linguísticas da Universidade Federal de Uberlândia (Ileel/UFU), vai oferecer, gratuitamente, um curso de extensão no formato de oficinas. O “Tradução: diálogos e prática” tem como objetivo propiciar aos seus participantes o acesso a expedientes teóricos e oportunizar, ao final de cada oficina, a prática tradutória.
Ao todo, estão disponíveis 20 vagas, sendo 6 delas direcionadas, exclusivamente, para candidatos da comunidade local – externa à UFU. Cada participante terá acesso a um terminal de computador para, após a apresentação e discussão de temas atinentes à Tradução, realizar as atividades práticas acompanhado pelos ministrantes, que podem ser professores(as) da UFU ou convidados.
As oficinas serão ministradas presencialmente, às quintas-feiras, das 14h às 17h30, entre os dias 23 de março e 18 de maio, no Laboratório de Línguas do Ileel – sala 210 do Bloco 1G do Campus Santa Mônica. Destaque para os seguintes temas: tradução literária, tradução juramentada, interpretação de conferências, tradução de games, legendagem e introdução à tradução de textos jurídicos.
Haverá emissão de certificados para todos os participantes que obtiverem o mínimo de 75% de frequência.
Inscrições
As inscrições estão abertas, a partir desta quinta-feira, 2 de março, e podem ser realizadas, por e-mail, até as 17 horas do próximo dia 13, segunda-feira.
Para se inscrever, basta enviar uma mensagem para o e-mail ufutrad249@gmail.com, informando, no assunto, “Curso de Extensão” e, no corpo da mensagem, nome completo, data de nascimento, CPF, telefone/celular, vínculo institucional (se aluno UFU) ou nome da instituição a que está vinculado (por exemplo: aluno, Escola Estadual XXX).
Há limite de vagas e, por essa razão, será obedecida a ordem de chegada dos e-mails. Mais informações podem ser obtidas na página do Ileel/UFU, no endereço http://www.portal.ileel.ufu.br/acontece/2023-02-curso-de-extensao-traducao-dialogos-e-pratica.
>>> Contatos do Laboratório de Línguas do Ileel:
- E-mail: ceclesec@ileel.ufu.br;
- Telefone: (34) 3239-4516.
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Diálogos sobre a Educação reúne autoridades e especialistas em Brasília
Realizado pela OEI no Brasil, evento apresenta dados inéditos sobre a qualidade da educação brasileira, com mais 5 mil questionários aplicados em pesquisa sobre a Primeira Infância; evento será presencial, com transmissão ao vivo pela internet e inscrições podem ser feitas gratuitamente.
Estão abertas as inscrições para a segunda edição do Diálogos sobre a Educação da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI), que reunirá autoridades, juristas, gestores e especialistas da Educação com o objetivo de discutir os principais desafios da Educação brasileira.
O evento contará com a participação de nomes relevantes como José Henrique Paim, ex-ministro da Educação e atual coordenador da equipe de transição na área da educação; Benjamin Zymler, ministro do Tribunal de Contas da União (TCU); Francisco Gaetani, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental; Nuno Crato, ex-ministro da Educação de Portugal; Maria Helena Guimarães Castro, Presidente do Conselho Nacional de Educação; Fernanda Castro Marques, do Movimento Colabora Educação; além de outros 30 especialistas na área.
Nos três dias de evento serão discutidos temas como a Educação brasileira oferecida às crianças de zero a 6 anos, com a divulgação dos resultados da pesquisa do projeto “Primeiros Anos”; a relevância do bilinguismo com foco nos idiomas português e espanhol, falados por mais de 800 milhões de pessoas no mundo; e a importância da governança na Educação, com a avaliação de projetos considerados importantes no atual contexto.
As inscrições para participar do Diálogos sobre a Educação – 2ª Edição, promovido pela OEI no Brasil são gratuitas e podem ser feitas no site https://oei.int/pt/escritorios/brasil. O evento também será transmitido ao vivo no canal da organização no YouTube – https://www.youtube.com/oeibrasil .