Uma trajetória de trabalho na educação escolar indígena, a experiência de Gilvan M. de Oliveira
Em 2013, o professor Gilvan M. de Oliveira, fundador do IPOL (Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Politicas Linguisticas), e então a frente do IILP (Instituto Internacional de Língua Portuguesa) como Diretor Executivo, participou de uma entrevista com o Prof Lino João de Oliveira Neves – Departamento de Antropologia UFAM, fazendo um recorte histórico a partir do primeiro processo de cooficialização de língua a nível municipal quando em 2002, São Gabriel da Cachoeira no Amazonas cooficializou três das línguas faladas no seu território a partir de uma lei ordinária da Câmara de Vereadores: o baniwa, o nheengatu e o tukano, criando assim uma via nova e uma tecnologia social para o reconhecimento do multilinguismo brasileiro.
Gilvan comenta que “a cooficialização de línguas em nível municipal, através de lei promulgada pela câmara de vereadores, é um verdadeiro movimento social no Brasil que conta já com 22 línguas oficializadas em 51 municípios, 13 línguas indígenas e 9 línguas alóctones ou de imigração, em onze estados brasileiros nas regiões norte, centro oeste, sudeste e sul (dados de 2022)”.
Assista a sequencia de 6 vídeos com Gilvan Mûller de Oliveira, Trajetórias na Educação Bilíngue Intercultural Indígena
- Parte 1: Reconhecimento da diversidade linguística do Rio Negro e no Brasil https://youtu.be/cJikLQ1IBzM
- Parte 1: Reconhecimento da diversidade linguística do Rio Negro e no Brasil (Continuação) https://youtu.be/x06Qtw3Qg04
- Parte 2: Vitalidade linguística e promoção do conhecimento https://youtu.be/z4_onKt6HDk
- Parte 2: Vitalidade linguística e promoção do conhecimento (Continuação) https://youtu.be/RMo9BcY7Ebo
- Parte 3: Línguas locais e os desafios da educação diferenciada https://youtu.be/jNRKRBiFPxU
- Parte 3: Línguas locais e os desafios da educação diferenciada (Continuação) https://youtu.be/GFP_bV5QUrA
Para conhecer a Universidade Federal da Amazônia e a Licenciatura, visite as páginas abaixo:
Universidade Federal do Amazonas – UFAM Instituto de Ciências Humanas e Letras – ICHL
Licenciatura Indígena Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável
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Saiba mais sobre Gilvan M. de Oliveira nesta entrevista publicada na página da Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL (http://www.revel.inf.br/pt),
edição número 14 (http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?id=41)
Link para a entrevista: http://www.revel.inf.br/files/e92f933a3b0ca404b70a1698852e4ebd.pdf
IA recupera o som de 23 idiomas esquecidos há séculos
A Inteligência Artificial veio ajudar a ouvir idiomas ancestrais. A sonoridade de um idioma muda à medida que a língua evolui, e não é fácil imaginar o som próprio de um idioma que ninguém fala ou ouve há séculos.
Mesmo quando vemos filmes sobre civilizações antigas, as personagens geralmente falam numa língua semelhante à nossa, dando-nos uma falsa ideia da forma como soavam as pessoas da época.
Mas agora, a Inteligência Artificial veio dar-nos uma ajuda. A Ecuator AI, tecnologia inovadora desenvolvida pela Equa, recriou 15 idiomas ancestrais para nos mostrar como soavam as pessoas em civilizações antigas.
A Equa disponibilizou o canal Equator no YouTube onde vários vídeos recriam figuras históricas – mostrando não apenas o aspecto que tinham, mas também a forma como soavam ao falar. O inglês antigo, por exemplo, soa muito diferente do que ouvimos atualmente.
Aqui está uma lista de todas as línguas já recuperadas pelo software e, mais abaixo, um vídeo exemplificativo deste feito:
- Nórdico Antigo
- Maia
- Latim
- Chinês Médio
- Inglês Antigo
- Japonês Antigo
- Eslavo Eclesiástico Antigo
- Língua Proto-Celta
- Egípcio Antigo
- Língua Ryukyuan
- Grego Antigo
- Língua Fenícia
- Língua Hitita
- Quechua
- Língua Acadiana
- Proto-indo-europeu
- Sabaico
- Sanscrito
- Aramaico, a “língua de Jesus”
- Sumério
- Chinês Arcaico
- Ge’ez, ou Etíope Clássico
- Gótico
O vídeo é uma ótima maneira de visitar o passado e também um lembrete de que o nosso idioma vai continuar a evoluir. E um dia, num futuro não tão distante, quem sabe não vão surgir imagens antigas de pessoas a falar o inglês e português em 2023 e não terão ideia do que estão a ouvir. No vídeo, as línguas são faladas por recriações geradas por computador de pessoas que viveram naquela época.
Da cadência misteriosa dos hieróglifos egípcios à beleza lírica do latim, estes ecos do passado transportam-nos para uma realidade linguística muito distante. A herança linguística dos nossos ancestrais e civilizações antigas está, aqui, recuperada.
Fonte: UpWorthy
Veja esta matéria na fonte, site maistecnologia.com e acesse outras matérias sobre IA.
Diálogo entre mídias da China e Países de Língua Portuguesa “Conexão com o Mundo e a Época”
Fonte: CMG Published: 2023-06-08 16:26:01
No dia 8 de junho, o Centro de Programação em Línguas Europeias e Latino-Americanas do Grupo de Mídia da China (CMG) realizou um diálogo entre mídias da China e países de língua portuguesa intitulado “Conexão com o Mundo e a Época”. O evento contou com a participação de representantes da China, Portugal, Brasil e Moçambique, os quais discutiram sobre o fortalecimento do intercâmbio e da cooperação entre grupos de comunicação chineses e dos países lusófonos.
Assista ao evento aqui neste link, clique no vídeo!
https://portuguese.cri.cn/2023/06/08/ARTIhlHcROzAeWZqxKWOwK5K230608.shtml
Filme “Terra rasgada: como avança o garimpo na Amazônia brasileira”
O filme “Terra rasgada” será exibido durante a 12ª MOSTRA ECOFALANTE DE CINEMA, de 1 a 14 de junho, em São Paulo. Serão 101 filmes no mais importante evento audiovisual sul-americano dedicado à temática socioambiental com produções de 39 países.
O aumento do garimpo nas terras indígenas é alarmante. Segundo o projeto Mapbiomas, entre 2010 e 2020 a atividade cresceu 495% no interior dessas áreas protegidas — onde é ilegal. Para explicar esse fenômeno, a Aliança lançou, em 2023, o dossiê “Terra Rasgada: como avança o garimpo na Amazônia brasileira”.
A invasão garimpeira nessas regiões provoca danos socioambientais devastadores, e de diversas ordens. Além dos impactos sobre o meio físico — florestas, rios, igarapés —, há também o desmatamento, a poluição dos rios, a contaminação por mercúrio das comunidades locais, a disseminação de doenças – dentre elas a malária –, e a intensificação da violência no interior das terras indígenas. além de ataques violentos de garimpeiros.
A Aliança em Defesa dos Territórios foi formada em agosto de 2021, durante o acampamento Luta Pela Vida, em Brasília, pelas lideranças das Terras Indígenas mais afetadas pelo avanço do garimpo ilegal.
acesse aqui para saber mais e acessar o dossiê: https://acervo.socioambiental.org/acervo/documentos/terra-rasgada-como-avanca-o-garimpo-na-amazonia-brasileira?mc_cid=f59a5c9ee6&mc_eid=5d2da5a415
e veja também outras matérias sobre o filme:
Instituto Socioambiental
EBC
Terras Indigenas.org
https://terrasindigenas.org.br/en/noticia/218541
INSTITUTO HUMANITAS / UNISINOS
Boitempo
https://blogdaboitempo.com.br/2023/05/24/rasgos-remendos-e-costuras-indigenas/
NÃO AO MARCO TEMPORAL
Texto por @marcossabaru
O marco temporal é mais uma tentativa de apagamento.
O MARCO TEMPORAL é uma máquina de moer história.
Ele acaba com a história, muda toda a história. Porque, para ele, de 5 de outubro de 88 pra trás não há mais história, e sim a partir daquele dia, ele inverte a lógica também: quem não estava passa a estar, e quem estava passa a ser invasor.
PARECE QUE QUEM CHEGOU NAS CARAVELAS FORAM OS INDÍGENAS.
Ele coloca o colonizador como dono da terra e o indígena como invasor.
O marco temporal nega a presença do indígena neste território e negando a presença do indígena ele nega a contribuição. O marco temporal nega as práticas que a gente teve de sobrevivência, nega a nossa ciência, nega o canto, a pintura, a culinária. O marco temporal nega o Brasil da democracia.
Pela democracia
NÃO AO MARCO TEMPORAL
Assista aos vídeo e repasse!
Saiba mais, visite:
Apib – Articulação dos povos indígenas do Brasil
https://apiboficial.org/marco-temporal/
CIMI – Conselho Indigenista Missionário
Greenpeace
Conheça todas as línguas do Brasil que se tornaram oficiais
O Brasil é um país enorme, carregado de histórias, com diferentes paisagens, culturas e estilos de vida, muitas vezes desconhecido pela maior parte dos brasileiros.
Vamos conhecer as regiões do Brasil onde existem outros idiomas oficiais além do português. No Brasil são falados mais de 140 idiomas, entre línguas indígenas, línguas europeias trazidas pelos imigrantes e outras, e temos inclusive brasileiros que não falam português. No vídeo de hoje vamos mostrar para você cada uma dos idiomas falados no Brasil que se tornaram oficiais, são 22 línguas oficializadas em 51 municípios diferentes, para que você entenda de uma vez por todas a diversidade cultural e linguística que existe no nosso país.
Assista aqui o vídeo: “Não falamos português!”
“Conhecendo o Brasil” é um canal do Youtube dedicado a mostrar neste algumas histórias, informações, curiosidades e lugares do país. Visite:
https://www.youtube.com/@ConhecendooBrasiloficial/about
(texto e informação extraída diretamente do canal Youtube)