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António Branco: “Não sou utópico nem catastrofista. Todas as tecnologias têm um duplo uso”

(Por Paula Sofia Luz, Diário de Noticias – Lisboa – 

António Branco. Foi pioneiro ao trabalhar o tema da inteligência artificial, é primeiro coautor do livro branco sobre a língua portuguesa e a IA e criador do Albertina.pt, primeiro modelo aberto para a língua portuguesa.

António Branco: "Não sou utópico nem catastrofista. Todas as tecnologias têm um duplo uso"

Como e quando começou esse seu interesse pela temática da inteligência artificial (IA)?
Foi em novembro de 1987. Eu tinha acabado a licenciatura e envolvi-me num grande projeto para desenvolver tradução automática entre todas as línguas da União Europeia.

Passaram muitos anos até que a temática se democratizasse, exatamente há um ano…
Sim, não tenho dúvida de que isso só aconteceu em novembro de 2022. Parte do meu trabalho consiste na divulgação, e ao longo dos anos tenho-me empenhado bastante nisso, nomeadamente no livro de que sou coautor, publicado em 2012, o livro branco sobre a língua portuguesa na era digital. Que foi muito importante, mas com pouco eco. Há um ano, com a disponibilização do ChatGPT, nós – que por vezes éramos considerados uns certos lunáticos, ou, no mínimo, pessoas com uns interesses específicos muito estranhos – de repente passámos a ser glorificados.

Está mais do lado dos que consideram a IA uma oportunidade do que como uma ameaça?
Nem uma coisa nem outra. Eu estou do lado daqueles que sensatamente, olhando para todas as tecnologias (e esta não vai ser exceção), sabem que elas têm um duplo uso. Tem usos benéficos e outros prejudiciais. Portanto, não sou utópico nem catastrofista.

O desenvolvimento de grandes modelos neuronais de IA generativa para a língua portuguesa ainda agora começou (Fonte Unsplash+ com Getty Images)

 

Acredita que a IA, bem usada, é uma ferramenta poderosa? Nomeadamente para melhorar muitas áreas?
Sem dúvida. Já em 1987 era um sonho imenso, fantástico, imaginar que eu podia contribuir para um dia deixar de haver barreiras de comunicação linguística. Era mesmo a ideia de mudar o mundo: todas as pessoas a falar umas com as outras, mesmo só conhecendo a sua língua materna. E esse sonho está agora a concretizar-se. Esse é um exemplo que acho extraordinariamente benéfico. Nós vamos poder falar com qualquer outro habitante que fale qualquer outra das sete mil línguas existentes no planeta Terra.

Neste ano que passou, como é que lhe parece que a sociedade portuguesa tem vindo a lidar com esta nova realidade da IA, cada vez mais presente na vida de todos?
A sociedade portuguesa tem várias esferas, dimensões e atores. Se falarmos, por exemplo, na comunicação social, julgo que a reação foi muito apropriada. Tem sido dado um destaque adequado à verdadeira importância desta tecnologia. Mas se falarmos no domínio governamental, das políticas públicas, a minha opinião é a oposta. Tem sido um vazio, até comparativamente à vizinha Espanha. Eles têm um PRR como nós, mas estabeleceram um capítulo de financiamento de mil milhões de euros, durante cinco anos, para aplicar na tecnologia da língua espanhola. E nós, em Portugal, destinámos zero. Mas se formos para outras geografias, como os Estados Unidos da América, estão destinados dezenas de milhares de milhões. Porque o país, para preservar a sua soberania, não se deixa ficar apenas na mão de organizações privadas. E nós, em Portugal, se nada for feito, continuaremos a subtrair a nossa soberania linguística e digital.

Leia a matéria na fonte: https://www.dn.pt/sociedade/antonio-branco-nao-so-utopico-nem-catastrofista-todas-as-tecnologias-tem-um-duplo-uso-17361996.html

 

Saiba mais sobre Albertina, primeiro modelo aberto para a língua portuguesa.pt puxando a rede do IPOL:

. Já conhece o Albertina PT?

https://ciencias.ulisboa.pt/pt/noticia/22-05-2023/já-conhece-o-albertina-pt?page=1

. Lançada a primeira Inteligência Artificial que gera textos em português sobre qualquer tema. Chama-se Albertina

http://www.di.fc.ul.pt/~ahb/images/AlbertinaExpressoMaio2023.pdf

. Língua portuguesa entra na era da IA

Língua portuguesa entra na era da IA

. “Há um risco de hiperconcentração dos grandes modelos Inteligência Artificial na Microsoft e na Google”, avisa António Branco

https://expresso.pt/podcasts/o-futuro-do-futuro/2023-06-27-Ha-um-risco-de-hiperconcentracao-dos-grandes-modelos-Inteligencia-Artificial-na-Microsoft-e-na-Google-avisa-Antonio-Branco-45a8103a

 

. Conheça a publicação de 2012 “Livro Branco sobre a Língua Portuguesa na Era Digital”

http://metanet4u.weebly.com/livro-branco-a-lingua-portuguesa-na-era-digital.html

Este Livro Branco, sobre a língua portuguesa na era digital,  faz parte de uma coleção que promove o conhecimento sobre a tecnologia da linguagem e o seu potencial. É dirigido a um público o mais vasto possível, não especializado nestas matérias, incluindo comunidades linguísticas,  jornalistas, políticos ou docentes, entre muitos outros.

O livro procura disponibilizar uma análise do estado de desenvolvimento da tecnologia da linguagem para a língua portuguesa, assim como das perspetivas que se oferecem, e das ações necessárias, para a consolidação do português como língua de comunicação internacional com projeção global na era digital no quadro desta tecnologia emergente.

Abra o link abaixo para alcançar a versão ebook da publicação:

http://metanet4u.eu/wbooks/portuguese.pdf

 

. Saiba mais a Coleção Livros Brancos  da META-NET

http://www.meta-net.eu/whitepapers/overview-pt

As Línguas Europeias na Era Digital

Objetivos e Dimensão

A META-NET, uma rede de excelência que consiste em 60 centros de pesquisa de 34 países, dedica-se à construção de bases tecnológicas da sociedade de informação multilingue europeia.

A META-NET está a construir a META, uma Aliança Tecnológica Europeia Multilingue. Os benefícios conferidos pelas Tecnologias da Linguagem diferem de língua para língua, tal como as ações que precisam de ser tomadas dentro da META-NET, dependendo de diversos fatores, tais como a complexidade da língua em questão, a densidade da sua comunidade e a existência de centros de pesquisa ativos nesta área.

A Coleção Livros Brancos da META-NET «Línguas na Sociedade de Informação Europeia» descreve o estado de cada língua europeia, respeitando as Tecnologias da Linguagem, explicando os riscos e as oportunidades mais urgentes. A coleção abrange todas as línguas oficiais europeias e muitas outras faladas noutros locais do Velho Continente. Não obstante a publicação de diversos estudos científicos acerca de determinados aspetos sobre as línguas e a tecnologia ao longo dos últimos anos, não existe uma fonte literária exaustiva a tomar uma posição apresentando os principais desafios e descobertas para cada língua. A Coleção Livros Brancos da META-NET preencherá esta lacuna.

31 Volumes cobrem 30 Línguas Europeias

Basco, Búlgaro, Catalão, Croata, Checo, Dinamarquês, Holandês, Inglês, Estoniano, Finlandês, Francês, Galego, Alemão, Grego, Húngaro, Islandês, Irlandês, Italiano, Letão, Lituano, Maltês, Norueguês (antigo), Norueguês (moderno), Polaco, Português, Romeno, Sérvio, Eslovaco, Esloveno, Espanhol, Sueco.

Em Resumo

“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book. Errata

Errata: um novo link para acesso da publicação está disponível na postagem:

“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book.

“Inventário da Língua Pomerana (ILP)” está disponível em formato e-book.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O projeto Inventário da Língua Pomerana (ILP), uma pesquisa coordenada pelo IPOL para conhecer a situação atual da língua pomerana presente em alguns estados do Brasil,   concluído em 2022, após distribuir exemplares pelos estados onde foi realizada a pesquisa, disponibiliza agora a publicação em formato e-book o livro Inventário da Língua Pomerana (língua brasileira de imigração) para alcançar maior número de falantes da língua,  interessados e pesquisadores.

Rosângela Morello, coordenadora do IPOL e organizadora do livro juntamente com Mariela Silveira,  destaca que a ideia de realizar o Inventário da Língua Pomerana: língua brasileira de imigração (ILP) surgiu muito antes da publicação do Decreto 7.387 de 2010, que instituiu a política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL). Relembra que já em 2006, durante o Seminário de Criação do Livro de Registro das Línguas, promovido pelo IPHAN e IPOL, na Câmara dos Deputados, em Brasília, entre os depoimentos emocionados de falantes e representantes de várias comunidades linguísticas brasileiras estavam representantes do povo pomerano do Espírito Santo como Sintia Bausen. Foi a partir dali que se iniciou uma parceria muito produtiva entre o IPOL e as comunidades pomeranas capixabas, gerando condições para a realização conjunta de várias políticas linguísticas, entre as quais se destacam i) as audiências para a cooficialização da língua pomerana em Santa Maria de Jetibá, ii) a construção de um parecer jurídico para ampa- rar a legislação municipal sobre a cooficialização do Pomerano, uma língua de descendentes de imigrantes, de estatuto distinto daquela das indígenas cooficializadas em São Gabriel da Cachoeira, cuja autonomia se amparava também na Constituição Federal de 1988, e iii) o primeiro censo linguístico municipal no mesmo município de Santa Maria de Jetibá.

O próximo passo foi possível através Conselho Gestor do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos (CFDD) que abriu em 2015 um edital para fomento de inventários e a imediata a articulação para construir uma proposta para a língua pomerana, finalmente contratada em 2017.

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O Inventário da Língua Pomerana, língua brasileira de imigração (ILP) foi então concebido e realizado como uma ação para o reconhecimento dessa língua como Referência Cultural Brasileira para resguardar e promover as comunidades linguísticas e suas referências culturais e identitárias de acordo com a linha instituída pelo IPHAN e a Política do Inventário Nacional da Diversidade Linguística do Brasil, instituída pelo Decreto Federal n. 7.387, de 9/12/2010.

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O projeto foi realizado com os moldes do  Guia INDL (IPHAN, 2015),  abrangendo a sistematização de conhecimentos sobre a denominação e classificação da língua, sua situação sócio-histórica, âmbitos de usos e circulação, registro audiovisual, dados demolinguísticos e sua situação nas práticas de ensino e pesquisa. O resultado Inventário oferece uma visão abrangente e articulada dos usos e vitalidade dessa língua nas comunidades de referência abordadas na pesquisa.

 

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Com esta publicação os resultados da pesquisa ficam disponíveis para acesso gratuito, como prevê a Política do INDL, garantindo a continuidade de ações para a promoção dessa língua na educação, nas artes, na cultura, na ciência e tecnologia e nos direitos dos cidadãos. Agradecemos a colaboração de Sintia Bausen, Carmo Thum, Edineia Koeler, Erineu Foerste, Giales Rutz, Jandira Dettmann, Lilia Stein, entre muitos outros que tornaram possível e desejamos que o povo pomerano usufrua desta conquista.

 

 

 

 

 

 

 

Acesse o novo link para a publicação: Inventário da Língua Pomerana

Inteligência artificial e a preservação das línguas indígenas

IA ajudará a preservar línguas indígenas, em projeto de USP e IBM

IA ajudará a preservar línguas indígenas, em projeto de USP e IBM

Um projeto conjunto da USP, por meio do Centro de Inteligência Artificial (C4AI) e da IBM Research, está sendo desenvolvido com o uso da inteligência artificial (IA) para preservar e fortalecer as línguas indígenas brasileiras. Ainda em fase inicial, o objetivo é criar e desenvolver ferramentas com suporte da tecnologia que auxiliem a documentação, a preservação e o uso desses idiomas, em parceria com as comunidades de povos indígenas.

A partir de um contato pessoal que o vice-diretor do C4AI, Claudio Pinhanez, tinha com a comunidade indígena da Terra Indígena Tenonde Porã, no sul da cidade de São Paulo, a ideia do projeto foi iniciada há cerca de um ano, dentro da IBM Research. O professor, um dos líderes do projeto junto com a professora Luciana Storto, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, conta que viram na comunidade um lugar interessante para terem esse diálogo com a tecnologia.

“Como é que a gente mantém vivas essas línguas? No Brasil, a gente tem em torno de 200 línguas faladas hoje, e metade tem chance de desaparecer nos próximos 20 a 50 anos. Cada língua que se perde é como se tratorasse um sítio arqueológico. É a imagem que tem que fazer. Imagina que você tem um sítio arqueológico onde existe uma cultura e alguém passa o trator lá em cima. Isso é perder uma língua, é perder um jeito de pensar, um jeito de ver o mundo, o conhecimento sobre o mundo etc”, questiona Pinhanez.

Ele afirma que a língua morre quando os jovens param de falá-la. Esse projeto consegue ajudar, juntamente com a tecnologia, as línguas indígenas a se fortalecerem, a serem mais faladas, e pode ajudar linguistas a documentar aquelas que já estão em um processo mais avançado de extinção de uma maneira mais eficiente.

 

Siga a leitura na fonte: https://www.mobiletime.com.br/noticias/13/07/2023/projeto-da-usp-e-ibm-usa-ia-para-fortalecer-linguas-indigenas/

 

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Saiba mais sobre IA puxando a Rede:

Inteligência Artificial nas Ondas do Rádio: IA e a preservação de Línguas Indígenas

Ouça o Prof. Marcelo Finger, um dos principais nomes em IA no País, discorrendo sobre o tema da preservaç˜åo das línguas indígenas

 

Marcelo Finger fala sobre IA para um público curioso e interessado

https://www.conib.org.br/noticias-conib/38063-marcelo-finger-fala-sobre-ia-para-um-publico-curioso-e-interessado.html

Marcelo Finger fala sobre IA para um público curioso e interessado

https://www.conib.org.br/noticias-conib/38063-marcelo-finger-fala-sobre-ia-para-um-publico-curioso-e-interessado.html

A preservação de línguas indígenas através da tecnologia

https://www.mobiletime.com.br/noticias/18/08/2023/a-preservacao-de-linguas-indigenas-atraves-da-tecnologia/

USP desenvolve projetos em linguística e alfabetização baseados em IA

https://www.mobiletime.com.br/noticias/02/08/2023/usp-desenvolve-projetos-baseados-em-ia/

 

 

“The Listener Nagaland” – Festival de Oralidade em Nagaland, Índia

 

 


“The Listener Nagaland” – O Festival de Oralidade,  foi realizado na cidade de Dimapur,  no estado de Nagaland, na Índia, no início de novembro. O prof. Gilvan Muller de Oliveira, UFSC e Cátedra UNESCO para o Multilinguismo fez o lançamento do projeto NEIIPA (Arquivo dos Povos Indígenas do Nordeste da Índia), um repositório digital para o acolhimento de materiais culturais e linguísticos da região.

Lançamento do NEIIPA pela Diretora Dra. Hewasa L. Khing e palestrante principal Dr. Gilvan Müller de Oliveira. (NP)

O Tetso College anuncia o lançamento de um arquivo inovador de Linguagem Digital chamado Arquivo dos Povos Indígenas do Nordeste da Índia (NEIIPA). Este novo arquivo foi lançado hoje no dia 2 de novembro de 2023 durante o programa inaugural de O Ouvinte Nagaland – Um Festival de Oralidade que se realiza no Tetso College de 2 a 4 de novembro de 2023.
O site digital foi lançado oficialmente pelo Prof Dr. Gilvan Muller D Oliviera, Chefe da Cadeira da UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil, Dr. Hewasa L Khing, Diretor, Colégio Tetso e Dr. Wichamdinbo Mataina, Asst. Professor, Colégio Tetso e Convenor do projeto NEIIPA.
Falando durante o lançamento, o Dr. Hewasa declarou que NEIIPA surgiu da visível falta de disponibilidade de material e conhecimento prontamente disponível para pesquisadores, estudiosos ou qualquer pessoa que queira saber ou ver mais sobre as tribais do Nordeste da Índia. “É uma tentativa sincera e genuína de fornecer conteúdo cultural e histórico confiável do nordeste da Índia para o público global através de uma comunidade sustentável de pensadores engajados. Essa é a visão de NEIIPA”, destacou. Hewasa também manifestou esperança de que seja capaz de ajudar os estudiosos de pesquisa no seu trabalho e promover mais estudos de investigação a partir dos dados disponíveis no site.
Como orador principal o Dr. Gilvan M. de Oliveira esclareceu o profundo papel da oralidade na autocompreensão e na transmissão de valores literários com foco no folclore, na antropologia e na cultura imaterial. Ele enfatizou a importância do discurso científico no contexto da mudança da cultura imaterial. O festival, segundo ele, representa um esforço inovador para homenagear e celebrar as tradições que constituem a base da identidade cultural e sublinhou a importância de compreender cada língua como herança e de se adaptar à evolução de conceitos e discussões.Destacou o significado universal do Património Cultural Imaterial (PIC) como uma lição para toda a humanidade, defendendo o seu papel na promoção da paz através da preservação de diversas culturas e discutiu os desafios no reconhecimento do PCI, com foco na monumentalização de obras-primas versus a valorização da produção.
Uma iniciativa do Colégio Tetso, NEIIPA é um repositório digital abrangente dedicado ao acolhimento de materiais culturais e linguísticos da região e é um dos primeiros deste tipo na região. A iniciativa enfatiza o nosso compromisso e o amor por preservar e promover os nossos conhecimentos indígenas e património cultural que estão inseridos na nossa língua e que correm o risco de serem perdidos lentamente devido à extrema influência da globalização sobre línguas e cultura menos conhecidas.
Os materiais no NEIIPA serão um recurso valioso para linguistas, pesquisadores, entusiastas de línguas, oferecendo uma vasta coleção de gravações audiovisuais, recursos escritos e multimédia de diversas comunidades linguísticas.
O Colégio Tetso convida o público, a comunidade acadêmica e os entusiastas da cultura a explorar o nosso arquivo digital e a engajar-se na exoneração destes incríveis tesouros linguísticos. Também damos as boas-vindas a investigadores e estudiosos e ativistas de línguas nativas para submeterem quaisquer materiais linguísticos a serem arquivados no NEIIPA que podem ser acedidos em www.neiipa.in.
> Leia a matéria na fonte

https://nagalandpost.com/index.php/tetso-college-hosts-2nd-the-listener-nagaland/

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Saiba mais puxando a rede:

 

 

Visite o site do projeto NEIIPA: https://neiipa.in/

 

 

Site da fundação IMASI – The Maharaj Kumari Binodini Devi Foundation : http://imasi.org/listenerfestival/

Conheça Nagaland 

Assista ao vídeo da abertura do evento: https://www.youtube.com/watch?v=CIDP1rT6gPU

 

 

Dasiwazébzé Mahörö ĩ’Ahö Norĩ Mahã – declaração universal dos direitos humanos

Este livro é resultado do projeto “Tradução/versão documental em Xavante: Declaração Universal dos Direitos Humanos”, coordenado pelo Prof. Wellington Pedrosa Quintino e os alunos Tiago Tserewatawe Tsitedzé e Vinícius Sidiwê Supretaprã Xavante. O trabalho de tradução da referida obra vincula-se a uma das Políticas Linguísticas desenvolvidas pela Faculdade Indígena Intercultural-FAINDI, do Campus Universitário de Barra do Bugres da UNEMAT. O Projeto de Tradução/versão é uma das ações previstas pela Política de Línguas da FAINDI que consiste na versão, para as línguas indígenas, de textos legais que abordam direitos humanos, linguísticos, justiça e educação da humanidade, incluindo os direitos dos povos indígenas e assenta-se em três eixos: a consciência fonológica, a tradução de textos oficiais e a cooficialização das línguas indígenas faladas nos diferentes municípios de Mato Grosso. O referido projeto de pesquisa faz interface com a extensão e configura-se como uma proposta de ação decolonial e de significativo acesso para esses povos.

Esperamos que a publicação desta versão em Xavante da ‘Declaração Universal dos Direitos Humanos’, da UNESCO, assim como sua tradução na maioria das línguas naturais, possa fortalecer, dar visibilidade e tirar do silenciamento os povos e as línguas indígenas faladas em Mato Grosso, em especial, os Xavante. Desejamos, ainda, contribuir para os processos educativos de formação na dimensão da educação, das políticas de línguas e do movimento indígena, considerando, diretamente, a participação da organização Warã, do povo Xavante.

O projeto “Tradução/versão documental em Xavante: Declaração Universal dos Direitos Humanos” articula-se com a Faculdade Indígena Intercultural, por produzir reflexões sobre os direitos humanos que também são fundamentais para os indígenas que fazem parte, principalmente, do contexto educacional do Estado de Mato Grosso, bem como, também subsidiar encaminhamentos dentro das aldeias no que se refere à educação intercultural, diferenciada e específica.

Diretora da FAINDI Mônica Cidele da Cruz

Visite a pagina da editora para alcançar o download da publicação:

http://portal.unemat.br/?pg=site&i=editora&m=cadastros-de-obras&c=declara-o-universal-dos-direitos-humanos

 

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