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𝐀𝐁𝐄𝐑𝐓𝐔𝐑𝐀 𝐃𝐎 𝐂𝐔𝐑𝐒𝐎 “𝐆𝐄𝐋𝐏𝐈: 𝐆𝐄𝐎𝐏𝐎𝐋Í𝐓𝐈𝐂𝐀 𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐓𝐄𝐑𝐍𝐄𝐓 𝐌𝐔𝐋𝐓𝐈𝐋𝐈𝐍𝐆𝐔𝐄

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Encontram-se abertas, de 29 de julho até 10 de agosto, as candidaturas para o curso de formação especializada “GELPI Geopolítica da internet Multilingue – Presença e promoção da língua portuguesa no ciberespaço”.

 

Curso de Formação Especializada GELPI Geopolítica da Internet Multilingue

1ª. Edição: 02 de set. a 18 de out. de 2024

O ciberespaço caracteriza-se cada vez mais como um território geopolítico de grande
relevância para a governança, a economia e as relações culturais. Neste território são
menos notáveis e importantes as fronteiras dos países, dada a permeabilidade da
Internet, e mais importante as fronteiras entre as línguas, que representam mercados
específicos para a circulação de bens econômicos e culturais e para o exercício da
influência e do poder político e militar.
As línguas abrem ou fecham espaços de circulação para milhões de
pessoas/cidadãos/utilizadores (conforme o ângulo em que olhamos), dependendo da
proficiência linguística de cada um, e orientam fluxos de diversos tipos que podem ser
planejados/orientados em certa medida pela ação de um Estado ou mais Estados que
atuam na gestão da língua.
O curso estabelecerá um diálogo entre o desenvolvimento da Internet multilingue e o
campo de gestão da língua portuguesa, levando em conta o seu valor diplomático e
económico, e realizará uma avaliação do estado da arte da equipagem da língua
portuguesa para os desafios vindouros, com foco na revolução anunciada no campo das
inteligências artificiais.

 

As inscrições devem ser feitas mediante o preenchimento do formulário abaixo!

https://forms.gle/hbJHfu7G7pyB7zUJ7

Confira o Aviso de Abertura e o Programa do referido curso de formação aqui!

https://iilp.cplp.org/gelpi-geopolitica-da-internet…/

Acesse aqui o programa do curso:

Curso GELPI Programa Vfinal[1]

Seminário de Pesquisa “Políticas Linguísticas, Geopolítica e Cidadania”

O Programa de Pós-graduação em Estudos de Linguagem da UFF e o Laboratório de Pesquisas em Contato Linguístico convidam a todos para o Seminário de Pesquisa “Políticas Linguísticas, Geopolítica e Cidadania”. O evento contará com conferência de abertura da profa. Dra. Elin Emilsson, da Universidad Pedagógica Nacional do México, com o tema: “Formação de professores de línguas indígenas: o que focalizar? Experiências desde México”, além de uma rodada de apresentações de painéis debatendo criticamente os resultados dos inventários linguísticos produzidos no âmbito do INDL (Inventário Nacional da Diversidade Linguística). Todos os participantes receberão certificado. Será no dia 8 de julho, às 14h, no auditório Ismael Coutinho, Bloco C, 218, no Instituto de Letras da UFF.

 

 

Seminário Políticas Linguísticas Geopolítica Cidadania

 

 

Investigar e Atuar em Políticas Linguísticas na Contemporaneidade

VIDAS EM RISCO E CRISE CLIMÁTICA – V Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação (V-Ibero Unesc)

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O V Congresso Ibero-Americano de Humanidades, Ciências e Educação (V-Ibero Unesc) a ser realizado entre dias 10 e 13 de setembro  terá como temática central  Vidas em Risco e Crise Climática.

” Desde o ar que respiramos e a comida que comemos, até à energia que nos alimenta e aos medicamentos que nos curam, as nossas vidas dependem totalmente de ecossistemas saudáveis. No entanto, as nossas ações estão a arrasar todos os cantos do planeta. Um milhão de espécies estão em risco de extinção – resultado da degradação dos habitats, da poluição crescente e do agravamento da crise climática. Temos de acabar com esta guerra contra a natureza.

Secretário-Geral António Guterres – ONU

O acordo do ano passado sobre o Quadro Global de Biodiversidade Kunming-Montreal marcou um passo importante – mas agora é a hora de passar do acordo à ação. Isso significa garantir padrões sustentáveis de produção e de consumo. Redirecionar subsídios de atividades destruidoras da natureza para soluções verdes. Reconhecendo os direitos dos povos indígenas e das comunidades locais, os mais fortes guardiões da biodiversidade do nosso mundo. E pressionando governos e empresas a tomar medidas mais fortes e rápidas contra a perda de biodiversidade e a crise climática. Vamos trabalhar juntos entre governos, sociedade civil e setor privado para garantir um futuro sustentável para todos. (, Secretário-geral da ONU sobre o Dia Internacional da Biodiversidade, 2023).”

A justificativa da escolha temática está expressa na síntese da fala do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, citado acima: “Temos de acabar com esta guerra contra a natureza (…) e trabalhar juntos entre governos, sociedade civil e setor privado para garantir um futuro sustentável para todos.” O Congresso será realizado nos dias 10, 11, 12 e 13 de setembro de 2024, no formato presencial. Como nos eventos anteriores, as principais atividades serão: conferências, mesas redondas, Grupos Temáticos (GTs) e minicursos.

Saiba mais sobre o evento seguindo o link:

https://www.unesc.net/v-congresso-ibero-americano-de-humanidades-ciencias-e-educacao

Dentro da programação serão realizados mais de 70 grupos de trabalho. O de número 48 trata de “Políticas de acolhimento linguístico para migrantes de crise: debatendo a educação em situações de emergência” e será coordenado por Leandro Rodrigues Alves Diniz, Johana Cabral, Dayane Cortez que fazem o chamamento e convite para que interessado e pesquisadores se inscrevam submetendo seus trabalhos até o dia 10 de junho de 2024 nas modalidades: resumo expandido e comunicação oral.

O resumo deste GT é o seguinte:

O fluxo forçado de pessoas vem se intensificando ano após ano. Em 2022, o total de deslocados à força no mundo foi de 108,4 milhões de pessoas. As causas são complexas, envolvendo conflitos armados, emergências humanitárias, violência, perseguição, desastres ambientais, violações de direitos, e outras (UNHCR, 2023a). Segundo a Rede Interinstitucional para a Educação em Situações de Emergência, em 2019, 127 milhões de crianças e jovens em idade escolar, em contextos afetados por crises, estavam fora da escola (INEE, 2020). Em 2022, das 14,8 milhões de pessoas refugiadas em idade escolar, 51% encontravam fora da escola (UNHCR, 2023b). O Brasil tem recebido migrantes provenientes destes fluxos, compondo a complexidade e heterogeneidade das migrações na contemporaneidade. Nesse contexto, o presente Grupo de Trabalho objetiva discutir a educação de migrantes de crise e de seus descendentes, considerando: (i) a necessidade do desenvolvimento de políticas educacionais e linguísticas para o acolhimento desse público; (ii) a heterogeneidade linguística das salas de aula brasileiras, em oposição a práticas pedagógicas frequentemente monolíngues em português; (iii) a discussão ainda incipiente na formação de professores para o ensino de Português como Língua de Acolhimento e para uma educação plurilíngue. O GT receberá trabalhos que contemplem os seguintes aspectos na educação de migrantes de crise e seus filhos, no Ensino Básico, Superior ou na Educação não formal: planejamento e desenvolvimento de políticas educacionais e linguísticas; educação intercultural, inclusiva e pedagogia de emergência; ensino de Português como Língua de Acolhimento e de línguas integrantes dos repertórios dos migrantes de crise;  formação docente para o acolhimento em uma perspectiva plurilíngue; experiências locais de boas práticas de acolhimento; superação de discriminações no contexto educacional; práticas de letramento de estudantes migrantes de crise e seus descendentes; planejamento de cursos, currículos e materiais didáticos; e avaliação de estudantes migrantes de crise e seus descendentes.

Realização Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação, Inovação e Extensão (Propiex)

 

Instituições parceiras

Seminário Políticas linguísticas e solicitação de asilo de refugiados da África Ocidental na Europa

 

 

 

 

Laura Morgenthaher,  é professora de Lingüística na Universidade de Bochum.

 

É formada em Filologia Hispânica pela Universidade de La Laguna e possui doutorado em Lingüística pela Universidade de Bremen. Publicou uma dezena de livros e mais de trinta artigos científicos, sobretudo na área da sociolinguística. Realizou estadias de investigação na Europa, América Latina e África, e o seu trabalho foi premiado e reconhecido pela UNESCO, pela Associação Alemã de Investigação, pela Fundação Robert Bosch e pela Fundação Rosa Luxemburgo, entre outras.

 

 

 


 

 

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