Comunicação

Current trends in Research Methodology for Humanities and Social Sciences

Empresa cria inteligência artificial capaz de traduzir 200 idiomas

Modelo desenvolvido pela companhia agrupa idiomas parecidos para melhorar traduções na internet. (Foto: Reprodução)

A Meta, controladora do Facebook e do Instagram, anunciou a criação de um novo modelo de inteligência artificial que pode traduzir textos com mais precisão em mais de 200 idiomas.

O No Language Left Behind (NLLB-200, ou “Nenhum idioma deixado para trás”, em tradução livre) será usado para melhorar traduções no feed do Facebook e do Instagram. Ele também servirá para facilitar a interação entre usuários falantes de diferentes idiomas no chamado metaverso.

A expectativa é de que ferramenta de tradução também ajude a detectar mais facilmente conteúdo prejudicial em diversos idiomas nas plataformas da Meta.

O modelo de inteligência artificial já está sendo usado por editores da Wikipédia para traduzir artigos para mais de 20 idiomas que, até então, tinham pouco conteúdo na plataforma.

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Segundo a Meta, centenas de idiomas não são atendidos atualmente por ferramentas de tradução de alta qualidade.

“Hoje, menos de 25 idiomas africanos são compatíveis com as ferramentas de tradução mais usadas, sendo que muitas delas são de baixa qualidade. Já o NLLB-200 é compatível com 55 idiomas africanos com resultados de alta qualidade”, disse a empresa.

Entre as línguas suportadas pelo NLLB-200, estão Ayacucho Quechua, Aymara Central, Guarani, Crioulo Haitiano, Papiamento, falados por mais de 20 milhões de pessoas em 10 países da América Latina, de acordo com a companhia.

Funcionamento

Os sistemas de tradução automática são treinados a partir de conjuntos de dados que permitem fazer uma correspondência entre frases em diferentes idiomas.

Quando não há conjuntos com grande volume de frases paralelas entre dois idiomas, pesquisadores podem coletar conteúdo por meio da mineração de dados na internet. Mas essa alternativa nem sempre oferece traduções de qualidade, já que os sites podem ter erros ortográficos.

Para conseguir um conjunto de dados com mais qualidade, a Meta aprimorou o LASER, seu kit de processamento de linguagem. Em resumo, a empresa usou um processo de treinamento multilíngue que agrupa idiomas parecidos.

Com isso, um idioma que tem mais recursos de tradução pode ajudar a identificar frases em idiomas semelhantes que têm poucos recursos de tradução.

Segundo a Meta, esse método faz com que idiomas parecidos possam compartilhar dados entre si durante o treinamento.

“Além disso, o modelo único multilíngue permite que os pesquisadores façam repetições, expansões e testes com muito mais facilidade, em comparação com centenas ou até milhares de modelos bilíngues diferentes”, afirmou a empresa.

O NLLB-200 está disponível em código aberto para pesquisadores. A companhia também liberou o conjunto de dados FLORES-200, que permite avaliar o desempenho de traduções em cerca de 40 mil direções de idiomas diferentes.

“O FLORES-200 pode ser usado para avaliar sistemas de tradução em uma ampla variedade de aplicações. Isso inclui panfletos de saúde, filmes, livros e conteúdo online em países ou regiões onde vários idiomas de poucos recursos são falados”, disse a Meta.

A empresa afirma que, até pouco tempo atrás, a tradução automática de alta qualidade estava disponível para poucos idiomas. “Com o NLLB-200, estamos nos aproximando do dia em que os sistemas permitirão que as pessoas se comuniquem com quem quiserem”, declarou.

Via O Sul

CCJ aprova projeto que prevê línguas indígenas como cooficiais

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que torna os idiomas indígenas línguas cooficiais nos municípios que têm comunidades indígenas.A relatora, deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), apresentou parecer favorável ao Projeto de Lei 3074/19, do deputado Dagoberto Nogueira (PSDB-MS). Como o texto tramitou em caráter conclusivo, poderá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para votação, antes, pelo Plenário.

Para garantir acordo que permitisse a votação da proposta, a relatora excluiu do texto a previsão de que o reconhecimento das línguas cooficiais garantiria a prestação de serviços e a disponibilização de documentos públicos pelas instituições públicas em português e nas línguas indígenas.

A proposta estabelece que a cooficialização das línguas indígenas não deve representar obstáculo à relação e à integração dos indivíduos na comunidade linguística de acolhimento nem qualquer limitação dos direitos das pessoas ao pleno uso público da própria língua na totalidade do seu espaço territorial.

“O processo de colonização que foi instalado no Brasil – e cujas consequências se estendem ao longo dos anos – teve como uma de suas principais características a supressão das línguas minoritárias no Brasil através de pressões homogeneizadoras, principalmente as de domínio dos povos indígenas”, afirmou Joenia Wapichana. “Não obstante, essas populações insistem constantemente não só pelo reconhecimento de suas línguas como para sua manutenção enquanto elemento indispensável de suas culturas e identidades”, acrescentou.

Conforme destaca Wapichana, dados Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam a existência de 274 línguas indígenas faladas por indivíduos pertencentes a 305 etnias diferentes.

“A cooficialização se configura como um dos mecanismos possíveis para alcançar os propósitos tanto da legislação nacional quanto internacional de proteção das línguas originárias dos povos indígenas, contribuindo, consequentemente, para a valorização da pluralidade cultural e linguística do país”, defendeu a deputada.

Joenia Wapichana: línguas indígenas foram suprimidas na colonização - (Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados)

Joenia Wapichana: línguas indígenas foram suprimidas na colonização – (Foto: Elaine Menke/Câmara do Deputados)

Eleições 2022: urnas eletrônicas terão vídeo gravado por intérprete de Libras

Novo recurso de acessibilidade foi anunciado pelo presidente do TSE, ministro Edson Fachin

Com o intuito de promover a inclusão e facilitar a votação de pessoas com deficiência auditiva, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprimorou os softwares já existentes e instalou novos recursos de acessibilidade nas urnas eletrônicas que serão utilizadas nas Eleições Gerais de 2022. Agora, todos os aparelhos preparados para o pleito de outubro contarão com tradução na Língua Brasileira dos Sinais (Libras). A novidade foi lançada na sessão da última sexta-feira (1º) pelo presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, que ressaltou o compromisso da Justiça Eleitoral com a evolução das urnas eletrônicas.

A partir das Eleições 2022, um vídeo feito por uma intérprete de Libras será apresentado em todas as 577.125 urnas eletrônicas preparadas para o pleito. Na filmagem, exibida na tela do aparelho, a tradutora indicará à eleitora ou ao eleitor qual cargo está em votação no momento, nesta sequência: deputado federal, deputado estadual ou distrital, senador, governador e presidente.

O maior desafio para a implantação da proposta, segundo o chefe da Seção de Voto Informatizado do TSE, Rodrigo Coimbra, foi introduzir um mecanismo que permitisse a reprodução de vídeos e animações no equipamento. “Para isso, foi necessário substituir toda a infraestrutura necessária para a construção das telas da urna”, explicou.

A gravação da intérprete de Libras será apresentada na tela das 224.999 novas urnas eletrônicas modelo 2020 (UE 2020) e nas versões mais antigas do aparelho (UE 2009, UE 2010, UE 2011, UE 2013 e UE 2015).

Todas as eleitoras e todos os eleitores que adentrarem a cabine eleitoral terão acesso à ferramenta, sem a necessidade de realizar cadastro prévio ou pedir a ativação do recurso aos mesários.

VIA Clube Notícia 

Roteiro Caminho Pomerano é destaque no Programa Vale Agrícola

No último sábado (02), foi ao ar através das plataformas Youtube e Facebook o programa Vale Agrícola, apresentado pela jornalista Aline Leonhardt. Na edição nº 219 do programa, esteve em destaque o roteiro de turismo rural Caminho Pomerano de São Lourenço do Sul.

Através de uma reportagem especial da jornalista Eliza Maliszewski e belas imagens captadas de Marcel Oliveira, foram retratadas a história da noiva de preto, gastronomia, cultivo de pitaias e os acervos existentes no roteiro rural.

Confira!

Portugal concede bolsas de estudo a venezuelanos para reforçar ensino de português

Portugal concede bolsas de estudo a venezuelanos para reforçar ensino de português

Portugal vai atribuir “sete bolsas de estudo a venezuelanos” interessados em fazer formação como professores de português em universidades portuguesas, anunciou hoje a Embaixada em Caracas.

“Esta iniciativa tem como objetivo poder assegurar, num futuro próximo, a formação de novos estudantes deste idioma que já conta com 7.500 alunos em diferentes partes da Venezuela”, refere a embaixada em comunicado.

A entrega de bolsas de estudo é uma iniciativa conjunta entre a Embaixada de Portugal em Caracas, o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, e a Coordenação do Ensino de Português na Venezuela (CEPE Venezuela) e tem como destinatários os venezuelanos que queiram aperfeiçoar as suas competências linguísticas para o ensino.

“Os participantes do programa desenvolverão as suas competências linguísticas em prestigiosas universidades portuguesas para depois darem aulas em centros educativos que desejem introduzir a língua no seu programa de estudos. O embaixador João Pedro Fins do Lago espera que continue a crescer a quantidade de venezuelanos que se possam comunicar num idioma que une povos em quatro continentes”, explica.

Os sete bolseiros vão frequentar cursos intensivos de português em “prestigiosas universidades portuguesas, tais como Universidade de Lisboa, Nova de Lisboa, Porto, Aveiro, Coimbra e Minho” que “contam com plataformas virtuais de excelente qualidade”, assim como professores que “estarão disponíveis durante um mês para ajudar” os estudantes venezuelanos e de outras partes do mundo, no “aperfeiçoamento do idioma à distância”.

“Os estudantes admitidos receberão uma contribuição económica que apoiará esta experiência académica. Todo este esforço far-se-á com o objetivo de que possam aperfeiçoar as suas competências linguísticas para dar aulas”, explica a representação diplomática.

Segundo o embaixador, “a promoção da cultura e da língua portuguesa na Venezuela é uma das principais missões diplomáticas” e é fundamental “que continue a crescer a número de venezuelanos” que falam português.

A língua tem “também um grande valor económico, que abre portas e dá futuro aos jovens, e que une povos em quatro continentes”, servindo ainda “para fortalecer os laços históricos e os valores que identificam a comunidade portuguesa” local.

Segundo o coordenador do ensino, Rainer Sousa, “a Venezuela obteve sete das 58 bolsas de estudos disponíveis”, uma prova do interesse crescente dos venezuelanos, “conscientes das vantagens de se poder comunicar num idioma de projeção global”.

Na Venezuela há, oficialmente, cerca de 7.500 estudantes de língua portuguesa distribuídos em 42 instituições (entre colégios, escolas e centros luso venezuelanos) e seis universidades onde há aulas ou cadeiras que envolvem o uso e o domínio deste idioma.

As projeções apontam a que o número de estudantes de português venha a aumentar nos próximos anos e a formação de professores decorre na Universidade Pedagógica Experimental Libertador (UPEL) da cidade de Maracay e na Universidade Central da Venezuela.

Segundo o professor Enrique de Sá, do Centro de Língua Portuguesa (CLP) da UPEL, a atribuição de bolsas “é uma grande e feliz notícia e um reconhecimento da qualidade do trabalho desenvolvido” na Venezuela.

Na Venezuela existem 100 professores de português, a nível nacional e na UPEL de Maracay 50 estudantes recebem formação como futuros docentes do idioma. Há ainda 60 inscritos no curso a distância “Diplomado em Ensino de português como língua estrangeira”, na Universidade de Carabobo.

O português faz parte do sistema escolar venezuelano, com crescente procura na educação básica, média e superior, cujos materiais didáticos, tais como manuais, dicionários e bibliotecas, são doados frequentemente pelo Camões IP, o CEPE e a Embaixada de Portugal.

VIA JM Madeira

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