O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

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II ENMP – está chegando! confira o caderno de programação

O II Encontro Nacional de Municípios Plurilíngues (II ENMP) ocorrerá nos dias 1º e 2 de setembro, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e tem como objetivo aprofundar as discussões sobre a regulamentação das políticas de cooficialização de línguas no Brasil.

Este encontro será um espaço de troca de experiências, capacitação e debate sobre a regulamentação e a implementação da cooficialização, seus desafios e oportunidades, reunindo gestores públicos, pesquisadores, educadores, agentes culturais e demais interessados na promoção do multilinguismo brasileiro.

Em sintonia ao I ENMP/2015, que abordou a política de cooficialização de línguas pelos municípios, pretendemos, agora, elaborar orientações para a regulamentação e implementação das leis. Com mais esse passo, reafirmamos nosso compromisso de atuar em prol dos direitos linguísticos no Brasil e da valorização de todas as línguas brasileiras. A colaboração de vocês é de valor inestimável.

O II ENMP se propõe a discutir as ricas experiências já realizadas pelos 80 municípios plurilíngues do Brasil e avançar para o processo de regulamentação, abrindo para as administrações municipais novas possibilidades.

Nossa vontade é fazer deste Encontro um momento de celebração de trajetórias compartilhadas e de construção de novas parcerias.

Visite a página do evento em: https://geomultling.ufsc.br/ii-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues/

 

Estimados/as participantes e palestrantes,

É com muita alegria que encaminhamos, em anexo, a programação final do nosso II Encontro Nacional de Municípios Plurilingues – II ENMP, que realizaremos em Florianópolis, nos dias 01 e 02 de setembro próximo.

Em sintonia ao I ENMP/2015, que abordou a política de cooficialização de línguas pelos municípios, pretendemos, agora, elaborar orientações para a regulamentação e implementação das leis. Com mais esse passo, reafirmamos nosso compromisso de atuar em prol dos direitos linguísticos no Brasil e da valorização de todas as línguas brasileiras. A colaboração de vocês é de valor inestimável.

Nossa vontade é fazer deste Encontro um momento de celebração de trajetórias compartilhadas e de construção de novas parcerias.

Assim, desde já, agradecemos a participação de cada um(a) e desejamos uma boa viagem aos que vêm de longe. Para qualquer eventualidade, por favor, entrem em contato conosco nos telefones/whatsapp: Rosângela Morello: 48 99933 – 8938 e Gilvan Müller de Oliveira 48 99916-1815.

Para mais informações sobre o II ENMP, confira: https://geomultling.ufsc.br/ii-encontro-nacional-de-municipios-plurilingues/

Até breve.

Rosângela Morello e Gilvan Müller de Oliveira

P/ Comissão Organizadora.

Confira o caderno de programação abaixo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Forró com línguas originárias marca parceria entre artistas do Brasil, Peru e Colômbia

Por: Lucas Thiago em 23 de agosto de 2025

Os artistas Agenor Üremini (Brasil), Rawa Muños (Peru) e Frailejón Music (Colômbia) (Composição: Paulo Dutra/CENARIUM)
Os artistas Agenor Üremini (Brasil), Rawa Muños (Peru) e Frailejón Music (Colômbia) (Composição: Paulo Dutra/CENARIUM)

MANAUS (AM) – Os artistas Agenor Üremini (Brasil), Rawa Muños (Peru) e Frailejón Music (Colômbia) lançaram, nesta sexta-feira, 22, a música “Ransa Ransa Botanon Ikawe!”, com influências da música latino-americana e ritmos indígenas. O lançamento está disponível em plataformas digitais. A canção, cantada em nheengatu e shipibo-konibo, trata da dança e da alegria como formas de cura coletiva. O trabalho é resultado de uma colaboração iniciada em janeiro deste ano, em Belém (PA), durante o evento Motins.

À CENARIUM, Agenor afirmou que a produção da obra foi desenvolvida de forma remota após o encontro presencial dos artistas. A música segue uma estrutura baseada no forró, com inserções de elementos caribenhos e indígenas. O artista define a sonoridade como “um forró caribenho original, nunca antes pensado”.

Agenor Üremini, um dos compositores (Reprodução/Redes sociais)

“Tudo começou com um evento chamado Motins Piscica, no Pará, onde a gente se encontrou. A partir desse encontro, decidimos fazer uma composição, utilizando a internet, através do WhatsApp e tudo o que a gente podia usar na produção musical. Mesmo distante, a gente fez e deu certo”, disse o brasileiro.

Segundo ele, o objetivo foi construir uma composição que refletisse tanto a diversidade musical quanto a experiência coletiva do grupo. “A música tomou a forma de um forró alternativo com uma melodia em que cada um de nós colocou um pouco do seu repertório”, afirmou.

A letra é escrita em nheengatu e shipibo-konibo, línguas faladas por comunidades indígenas da Amazônia. De acordo com Rawa Muños, a música propõe uma retomada do trabalho comunitário por meio da dança. “Hoje em dia os indígenas não estão praticando o trabalho comunitário. Então, ‘Ransa Ransa Botanon Ikawe!’ fala sobre recuperar esse ânimo, fazer o trabalho em conjunto. Dançar para compartilhar a alegria, transmitir a boa energia”, explicou.

Rawa Muños, artista peruano (Reprodução/Redes sociais)

Frailejón Music, da Colômbia, também participou da composição e vê o projeto como uma junção de sons ligados à Amazônia e às línguas originárias. “A música é um convite para dançar e desfrutar da natureza e suas belezas ao redor de sons e línguas originárias e mágicas. É um canto de amor e conexão com nossa Amazônia e suas culturas ancestrais”, declarou.

Colombiano Frailejón Music (Reprodução Redes Sociais)

O lançamento integra o projeto “Agenor, Agenor – Îremini yü puré”, realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo e apoio do Conselho Municipal de Cultura de Manaus. A proposta busca promover expressões artísticas indígenas e incentivar a cooperação entre artistas da América Latina.

A faixa presta homenagem a Ademar Garrido, conhecido como ‘Seu Ademarzinho’, músico indígena de São Gabriel da Cachoeira (AM), que integrou o grupo Marupiara. Ele foi responsável por diversas composições e atuou como liderança cultural em sua comunidade.

Ouça a música

Seu Ademarzinho tocando gaita e violão ao mesmo tempo (Reprodução/Redes Sociais)

Ouça a música aqui!

Confira a matéria no link: https://revistacenarium.com.br/forro-com-linguas-originarias-marca-parceria-entre-artistas-do-brasil-peru-e-colombia/


 

Curiosidades sobre línguas minoritárias e música para navegar:

. Miriam Makeba, 1963… https://www.youtube.com/watch?v=n-4U2hfMpnk

Miriam Makeba - Click Song - OZZYTURK Records

A interprete comenta no inicio que “Na minha aldeia natal, em Joanesburgo tem uma música que sempre cantamos quando uma jovem se casa… é chamada The Click Song pelos ingleses Porque eles não podem dizer ngqothwane”.

. BRESIL, musique indienne… acesse o album aqui

Various / Simone Dreyfus-Roche - Musique Indienne Du Brésil ... Various / Simone Dreyfus-Roche - Musique Indienne Du Brésil ...

Nesta coleção há um segundo álbum dedicado ao Brasil… https://www.discogs.com/release/7369867-Various-Simone-Dreyfus-Roche-Brésil-Vol-2-Bahia

 

Brésil Vol. 2 - Bahia, Primary, 1 of 6

Coleção Sonora Brasil – A Música dos Povos Originários do Brasil / SESC

A Coleção Sonora Brasil – A Música dos Povos Originários do Brasil é um álbum digital que traz um recorte da diversidade cultural e estética dos povos indígenas no território brasileiro. Em 2019, durante a circulação do projeto Sonora Brasil, eles se encontraram nos estúdios do Sesc Casa Amarela, em Recife-PE. O resultado pode ser ouvido nas plataformas de áudio e no Sesc Digital.

. Aqui, com Villalobos …

HEITOR VILLA-LOBOS: PAISAGENS E MINIATURAS - CANÇÕES

https://discografia.discosdobrasil.com.br/discos/heitor-villa-lobos-paisagens-e-miniaturas-cancoes

Destaque para a de numero 15, Canide Ioune Sabath (de “Canções Indígenas”), que tem origem em observações feitas por Jean de Lery em 1557 conforme citação A música cantada indígena e o universo composicional de …Revistas USPhttps://revistas.usp.br › article › download

 

IX Encuentro Iberoamericano de Redplanes Lectura, diversidad y democracia – Río de Janeiro, Brasil – 13 al 16 de octubre de 2025

 

Redplanes 2025: Cerlalc, Ministerio de Cultura de Brasil y líderes de políticas de lectura de toda Iberoamérica se preparan para un nuevo encuentro internacional en Río de Janeiro

Con el objetivo de incentivar las prácticas de Lectura, Escritura y Oralidad en la región de América Latina y el Caribe, el Cerlalc continúa impulsando la Red Iberoamericana de Responsables de Políticas y Planes de Lectura —RedPlanes, que integra a los líderes de las políticas y planes de LEO en la región.

El pasado 7 de marzo se llevó a cabo la primera reunión regional virtual de la red, que contó con la participación de 28 representantes de 16 países y 3 ciudades. En la reunión, Margarita Cuéllar Barona, directora del Cerlalc, y Fabiano dos Santos Piúba, secretario de Formación, Libro y Lectura del Ministerio de Cultura de Brasil —Presidente del Consejo del Cerlalc —, anunciaron la realización del IX Encuentro Iberoamericano de Redplanes. Rio de Janeiro – 13 al 16 de octubre de 2025

Rede Ibero-americana de Responsáveis por Políticas e Planos de Leitura

Redplanes é uma rede conformada pelos responsáveis pela elaboração e a execução de políticas e planos nacionais de leitura dos países membros do Cerlalc. Foi criada para fortalecer os esforços de cada país para posicionar a leitura como uma política de Estado, por fomentar o desenvolvimento e a sustentabilidade de políticas e planos de leitura na América Ibérica, facilitar o encontro e trocas de conhecimentos e experiências, compartilhar boas práticas e promover a integração regional em torno da questão.

 

 

 

Acesse o programado evento aqui: Agenda_IX_Encuentro_Redplanes_13-8-25

SALVAGUÀRDIA DEL TALIAN !

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“NOS 150 ANOS DE IMIGRAÇÃO UM ESFORÇO PARA SALVAR A LÍNGUA TALIAN”.

Aos gestores públicos, aos coordenadores nos municípios,
Aos membros dos Grupos de Trabalho dos municípios.

Visite o site SALVAGUÀRDIA DEL TALIAN.

O link de acesso para acesso a materiais produzidos com a finalidade de promover a salvaguarda da Língua Talian e da cultura taliana é:

https://lengoatalian.com

Tire meia hora de tempo e veja o conjunto do seu conteúdo.

– Na página NOTÍCIAS estarão os arquivos com as informações sobre o que vai
acontecendo.
– Na página “NOS 150 ANOS … estão as coisas principais do projeto em execução. O livro
com os resultados do projeto estará lá, além de ter uma quantidade impressa.
– O projeto Talian par i Bambini já está anunciado aí. Esperamos em 2026 estarmos juntos
na execução.
– Na página PUBLICAÇÕES tem várias matérias importantes para serem lidas como subsídio
para o nosso desafio de salvar “as línguas e culturas locais”. Seria importante ler o documento
LÍNGUAS E CULTURAS LOCAIS.
– Tem também duas publicações sobre PLURILINGUISMO, diretamente relacionadas
nossa questão da Língua Talian.
– E tem o assunto CRIME DE PROIBIÇÃO DAS LÍNGUAS, abordado pela Defensoria Pública
Geral da União. É uma Nota Técnica de 2021 que vem totalmente a favor da nossa luta. É
oportuno manifestar apoio, pois ela defende a necessidade de que sejam estabelecidas
POLITICAS COMPENSATÓRIAS, inclusive de ordem financeira.
– As páginas MÚSICAS e VÍDEOS serão alimentadas com tudo o que for importante para a
salvaguarda da nossa história.
– Na página CONSELHO CONSULTIVO constará a composição deste órgão, que será o
responsável pela condução da continuidade das ações necessárias.
AVANTI SEMPRE.

 

 

IX SIMPOSIO SOBRE POLÍTICA DEL LENGUAJE – ENALLT-UNAM – envio de propostas até 26 de agosto

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IX Simposio Sobre Política del Lenguaje

“Posicionalidades y gestoría de los agentes de la planificación ante la implementación de políticas del lenguaje en las políticas públicas y en la regulación discursiva de los ciudadanos”

El objetivo de este Simposio es impulsar la reflexividad sobre la posicionalidad de los y las agentes de la planificación frente al reto de implementar las políticas del lenguaje como acciones en las políticas públicas.

Numerosas políticas del lenguaje se han materializado como derechos lingüísticos, como denuncias o descripciones del estado de desplazamiento y vitalidad de las lenguas minorizadas. Sin duda, estas iniciativas han sido un primer paso para acceder a ejercicios de la planificación del lenguaje para regular las conductas sobre el uso de la lengua, tanto en ámbitos privados como públicos. Menos se conoce sobre políticas públicas que hayan surgido de iniciativas de agentes de la planificación y que hayan generado un cambio social. Es pertinente preguntarse si existe una relación entre las políticas del lenguaje y las políticas públicas, si toca o no a los agentes de la planificación incidir en esta relación y, de haberse dado esta relación en la práctica, cuáles han sido las transiciones, las experiencias, los aciertos y errores y cuáles serían idealmente los elementos que generarían una dinámica de cambio y transformación social.

Es pertinente preguntarse si existe una relación entre las políticas del lenguaje y las políticas públicas, si toca o no a los agentes de la planificación incidir en esta relación y, de haberse dado esta relación en la práctica, cuáles han sido las transiciones, las experiencias, los aciertos y errores y cuáles serían idealmente los elementos que generarían una dinámica de cambio y transformación social.

 


Visite a página:  Escuela Nacional de lenguas, lingüística y traducción, Universidad Nacional Autónoma de México:   https://enallt.unam.mx

 

 

 

 

 

NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras – nova publicação

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v. 5 n. Especial I (2025): A cultura e as literaturas em línguas africanas: estudos e pesquisas/Culture and literature in African languages: studies and research_ Parte I

 

 

A presente publicação especial resulta de parcerias entre o Prof. Dr. Alexandre António Timbane (Editor da Revista Njinga & Sepé) e Prof.Dr. Bayọ Ọmọlọla, docente do Department of World Languages and International Studies, da Morgan State University (USA). Trata-se de uma parceria de trocas e compartilhamento de materiais com vista a preservação, valorização e divulgação das linguas africanas além fronteiras. As linguas africanas existem, estão vivas e são meios de comunicação e precisam de cada vez mais divulgadas e ensinadas para as novas gerações. A Declaração Universal dos Direitos Linguisticos (1996) defende que “Todas as comunidades linguísticas têm direito a um ensino que permita aos seus membros adquirirem um conhecimento profundo do seu patrimônio cultural (história e geografia, literatura e outras manifestações da própria cultura), assim como o melhor conhecimento possível de qualquer outra cultura que desejem conhecer.” (Art.28). Esta é a primeira publicação de tantas outras que vamos promover e divulgar em favor da divulgação da cultura africana e das línguas locais. As línguas indigenas brasileiras e da américa latina também podem publicar seus trabalhos nesta revista. Há espaço para todas as línguas do mundo que desejam compartilhar suas culturas e línguas. Na qualidade de Editor-chefe da Revista Njinga & Sepé agradeço muito a colaboração do Prof. Dr. Bayọ Ọmọlọla pela ideia de divulgar os artigos publicados. Agradecemos aos avaliadores que gentilmente apreciaram e deram parecer dos textos aqui publicados. Muito obrigado professor Bayọ Ọmọlọla pela sua colaboração com a Revista Njinga e Sepé.

 

Saiba mais sobre a Revista no link https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/about

Acesse a revista no link:

https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/issue/view/64

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