Há línguas quase extintas. Como as podemos salvar?
Em todo o planeta há línguas ameaçadas. Agora, uma equipa de cientista fez uma nova árvore evolutiva com algumas línguas do Sudeste asiático e do oceano Pacífico que devem ser preservadas. Também em Portugal há uma “quase extinta” que se tem procurado revitalizar.
Numa aldeia de Taiwan, existe uma língua que tem apenas 24 falantes, muitos deles já pessoas mais velhas. É o kavalan, considerado uma língua “quase extinta” e que ocupa o primeiro lugar de um ranking de línguas a preservar segundo um artigo na revista científica Royal Society Open Science. Construído por cientistas do Canadá, Reino Unido e da África do Sul, esse ranking é uma como árvore evolutiva para línguas de ilhas do Sudeste asiático e do oceano Pacífico. Continue lendo
Disputa entre idiomas trava o desenvolvimento da Argélia
A mistura de línguas dificulta a comunicação na Argélia, um país marcado pela conquista árabe e pela longa colonização francesa
O que o mundo perde quando morre uma língua
Quando Yang Huanyi faleceu, em 2004, morreu também o nushu, um sistema de escrita silábico conhecido apenas pelas mulheres de uma área remota da província chinesa de Hunan. Aos 98 anos, ela era a última detentora de um conhecimento passado de mãe para filha que, durante séculos, permitiu que as mulheres se comunicassem secretamente entre si e burlassem o controle dos homens, ainda que fossem proibidas de receber educação formal.
De acordo com o Atlas Interativo das Línguas em Perigo, da UNESCO, mais de 100 línguas desapareceram nos últimos 10 anos e outras 2.572 são consideradas vulneráveis ou em risco de extinção. Dessas, 519 estão em situação crítica e 51 são faladas por uma única pessoa. A organização afirma que uma língua morre a cada 14 dias. Nesse ritmo, metade dos 7.000 idiomas falados hoje no mundo desaparecerá até o final do século 21, alguns deles sem nunca terem sido gravados ou documentados. Continue lendo
V Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística (V CIDS)
Na segunda circular, informamos que o V Congresso Internacional de Dialetologia e Sociolinguística (V CIDS), a se realizar de 11 a 14 de setembro de 2018, na Universidade Federal da Bahia, com o tema “Diversidade Linguística: Pesquisa, Ensino e Interfaces”, homenageando o Professor Doutor Adolfo Esteban Elizaincín Eichenberger, da Universidad de la República, Montevidéu (Uruguai), e a Professora Doutora Maria Marta Pereira Scherre, da Universidade Federal do Espírito Santo e da Universidade de Brasília, já está com o site disponível:
V CIDS.
O V CIDS contará com 5 Conferências, 21 Mesas-Redondas, 20 Minicursos, Comunicações Individuais, Pôsteres, Lançamento de Livros e Revistas e Atividades Artístico-Culturais.
Baixe a Segunda Circular V CIDS do evento.
Fonte: V CIDS
Entenda quem são os rohingyas, a minoria mais perseguida do mundo
Quase 400 mil muçulmanos já fugiram de Mianmar para Bangladesh em 20 dias
RIO — Eles são conhecidos como “a minoria mais perseguida do mundo”. Os muçulmanos rohingya, que atualmente protagonizam uma fuga em massa de Mianmar para Bangladesh, são vítimas de múltiplas discriminações: trabalho forçado, extorsão, restrições à liberdade de circulação, regras de casamento injustas e confisco de terras. Há séculos vivendo no território de Mianmar, são considerados um povo sem Estado e não são reconhecidos como um dos 135 grupos do país. No entanto, atualmente há cerca de 1,1 milhão deles na nação do sul-asiático, sob condições altamente precárias da extrema pobreza. Continue lendo
O que comentários em duas músicas no YouTube revelam sobre as línguas irlandesa e lapã
Uma versão desse artigo foi originalmente publicada no r12n na Medium.
Existem no YouTube inúmeros covers amadores de músicas populares, desde adolescentes tocando guitarra em seus quartos a bandas de garagem se apresentando em bares da cidade. Poucos desses covers, todavia, conseguem milhões de visualizações ou reconhecimento e elogios dos artistas originais.
Alguns anos atrás, estudantes irlandeses postaram um cover do famoso hit “Wake Me Up” do DJ sueco Avicii, que se tornou sensação mundial. O interessante é que o vídeo é todo na língua irlandesa (irlandês ou gaélico), e logo virou o vídeo em gaélico mais acessado do YouTube.