Myanmar e Bangladesh fecham acordo para retorno de roghingyas
Governo birmanês anuncia acordo com país vizinho e afirma que retorno pode acontecer “tão logo seja possível”. Rússia critica acusações de “limpeza étnica” de EUA e ONU. Os governos de Myanmar e de Bangladesh assinaram um memorando de entendimento para o retorno de centenas de milhares de pessoas da minoria étnica rohingya que fugiram do território birmanês após intensa repressão das Forças Armadas, afirmou o Ministério do Exterior de Myanmar nesta quinta-feira (23/11).
“Estamos prontos para aceitá-los de volta tão logo seja possível, assim que Bangladesh nos enviar os formulários”, disse Myint Kyaing, secretário do Ministério do Trabalho, Imigração e População de Myanmar, à agência de notícias Reuters. Ele se referiu ao documento que os rohingyas devem preencher com seus dados pessoais antes de serem repatriados. Continue lendo
Crianças brasileiras preservam a língua e cultura maternas nas Arábias

Um dos desafios que os migrantes e expatriados enfrentam no exterior consiste em como manter viva a língua portuguesa e a cultura nas crianças, uma vez que elas frequentam escolas onde a língua comum é o inglês. Para enfrentar esse desafio, não podia faltar a criatividade dos brasileiros. Quem nos fala sobre isso é a Sra. Magaly Quadros.
Papa pede reconhecimento de indígenas e fim da violência
Durante missa em região dos mapuches, Francisco diz que luta pelo reconhecimento não deve ser baseada na violência. Região chilena é palco de conflito entre comunidades indígenas e empresas agrícolas.O papa Francisco defendeu nesta quarta-feira (17/01) em Temuco, na região chilena da Araucanía, berço de origem dos índios mapuches, o reconhecimento das culturas indígenas, mas instou os mapuches a abandonar a violência. Araucanía é palco de um conflito entre comunidades indígenas, que exigem terras ancestrais, e empresas agrícolas. Continue lendo
Disputa entre idiomas trava o desenvolvimento da Argélia

Placas na Argélia usam vários idiomas para indicar a direção do zoológico (Foto: ECA International)
A mistura de línguas dificulta a comunicação na Argélia, um país marcado pela conquista árabe e pela longa colonização francesa
O que o mundo perde quando morre uma língua
Quando Yang Huanyi faleceu, em 2004, morreu também o nushu, um sistema de escrita silábico conhecido apenas pelas mulheres de uma área remota da província chinesa de Hunan. Aos 98 anos, ela era a última detentora de um conhecimento passado de mãe para filha que, durante séculos, permitiu que as mulheres se comunicassem secretamente entre si e burlassem o controle dos homens, ainda que fossem proibidas de receber educação formal.
De acordo com o Atlas Interativo das Línguas em Perigo, da UNESCO, mais de 100 línguas desapareceram nos últimos 10 anos e outras 2.572 são consideradas vulneráveis ou em risco de extinção. Dessas, 519 estão em situação crítica e 51 são faladas por uma única pessoa. A organização afirma que uma língua morre a cada 14 dias. Nesse ritmo, metade dos 7.000 idiomas falados hoje no mundo desaparecerá até o final do século 21, alguns deles sem nunca terem sido gravados ou documentados. Continue lendo
Países lusófonos em prol das políticas de gênero
No final de outubro (2017), estiveram reunidos em Brasília autoridades de diversas nações lusófonas, que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), para debater políticas nacionais voltadas para promoção da igualdade de gênero. O evento se deu na V Reunião de Ministras e Altas Autoridades para Igualdade de Gênero da CPLP, sob a coordenação da secretária de Políticas para as Mulheres do Brasil (SPM/SEGOV), Fátima Pelaes.

V Reunião de Ministras e Altas Autoridades para Igualdade de Gênero da CPLP
Na ocasião, foi celebrado Acordo de Cooperação Mútua, em forma de Memorando de Entendimento, entre a Organização das Nações Unidas para Mulheres (ONU Mulheres) e os países da CPLP. Tal ato formaliza a participação conjunta da coalizão nos debates em cúpulas internacionais.
Além disso, as autoridades acordaram no estabelecimento de eixos prioritários para ações, quais sejam: empoderamento econômico das mulheres; enfrentamento à violência; saúde sexual e reprodutiva; fortalecimento da participação política; e harmonização da legislação nacional. Continue lendo