V Congresso Internacional Mundos Indígenas
Com programação composta por simpósios temáticos, exposições artísticas e culturais, minicursos, mesas-redondas, entre outras atividades, a quinta edição do Congresso Internacional Mundos Indígenas, América (V COIMI, Abya Yala) ocorre na Universidade Federal de Roraima (UFRR) entre os dias 20 e 23 de agosto de 2024.
Voltado para professores, pesquisadores, estudantes, indigenistas, organizações indígenas e demais interessados, o objetivo do evento é ampliar diálogos, integrar as universidades brasileiras do Norte do Brasil que apresentam trabalhos sobre as questões indígenas. Conforme os organizadores, a edição de 2024 observa a importância e busca construir caminhos para pensar sobre a educação, cultura e as artes verbais indígenas, além da ancestralidade e perspectivas para o bem-viver desses povos.
A programação trará destaque as pesquisas e aos pesquisadores que se envolvem com as questões indígenas. Entre alguns assuntos que serão debatidos durante o evento estão temáticas que envolvem a educação escolar, saúde, arte e literatura indígena, história dos povos ancestrais, linguagem e artefatos verbais indígenas, entre outros assuntos.
Além disso, o V COIMI terá uma programação cultural com exposições artísticas, fotográficas como a exposição “Peles em papel” de Duarte Yanomami, Loretta Emiri, Jorge Macêdo com curadoria de Isabel Fonseca, lançamentos/vendas de livros e conversa com autores, mostra de cinema. Também ocorrerão apresentações musicais com a presença da Orquestra Música sem Fronteiras, da Banda Sociedade de Esquina, Banda Kruviana e Banda GusBras.
O evento reunirá em sua programação diversos pesquisadores, professores, lideranças indígenas, ativistas, artistas e escritores. Entre os convidados estão a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana, a liderança indígena, Davi Kopenawa, a ativista guarani, co-assistente da Comissão Guarani Yvyrupa e membro da comissão de direitos humanos do Conselho Federal de Psicologia (CFP), Geni Núñez, a professora da Université Sorbonne Nouvelle-Paris 3, Brigitte Thiérion, a coordenadora geral de educação escolar indígena (CGEEI) do Ministério da Educação, Rosilene Tuxá, entre outros.
O encerramento desta edição ocorrerá na comunidade indígena Tabalascada com apresentação de pôsteres, relatos de egressos indígenas no ensino superior e pós-graduação, além de almoço e conferência de encerramento.
Os interessados em participar do congresso ainda podem se inscrever até o dia 19 de agosto no site oficial do evento. O credenciamento ocorre no dia 20 de agosto pela manhã no horário das 8h30 às 12h e a tarde das 14h30 às 16h, respectivamente, no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF/UFRR) e no Centro de Ciências e Tecnologia (CCT).
O que é o COIMI?
O Congresso Internacional Mundos Indígenas (COIMI) é um evento bianual, criado no âmbito do grupo de pesquisa internacional Seminário Permanente Mundos Indígenas – Abya Yala (SEPMIAI) no Centro de Humanidades na Universidade Nova de Lisboa em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande, Paraíba.
O COIMI também possui apoio da Universidade Pablo Olavide da Espanha e Universidade Sorbonne Nouvelle da França e busca um espaço de reflexão e debate sobre os temas vinculados aos povos indígenas possuindo uma rede colaborativa com abrangência nacional e internacional para as discussões interdisciplinares sobre esses povos.
siga a leitura em : https://ufrr.br/noticias/ufrr-recebe-v-congresso-internacional-mundos-indigenas/
1º Seminário Internacional de Toponimia e Antroponimia – 15 e 16 de agosto de 2024
‘Nosso modo de lutar’ apresenta mobilização nacional indígena pelo olhar de cineastas mulheres indígenas
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A maior mobilização indígena do país é também lugar de encontro entre os multidiversos saberes e fazeres dos povos indígenas no Brasil. Pelo olhar de três cineastas mulheres indígenas, o público é convidado a conhecer o cotidiano do 20° Acampamento Terra Livre (ATL) e a descobrir como os diferentes modos indígenas de existir se expressam também como modos singulares de lutar.
‘Nosso modo de lutar’ apresenta mobilização nacional indígena pelo olhar de cineastas mulheres indígenas, por Tatiane Klein – Pesquisadora do ISA
Sexta-feira, 9 de Agosto de 2024
Realizado pelas cineastas Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó, documentário filmado durante o 20º Acampamento Terra Livre (ATL) enfoca os muitos modos indígenas de existir e de resistir aos ataques a seus direitos.
Rede Katahirine: www.redekatahirine.org.br Ficha técnica: Direção e imagens: Francy Baniwa, Kerexu Martim e Vanuzia Pataxó/Rede Katahirine Produção executiva: Tatiane Klein, Luiza de Souza Barros, Mariana Soares, Moreno Saraiva Martins e Luma Prado/ISA; Sophia Pinheiro, Mari Corrêa, Victoria Moawad/Instituto Catitu Montagem: Manoela Rabinovitch/Instituto Catitu Finalização: Cama Leão Realização: Instituto Socioambiental (ISA), Katahirine – Rede Audiovisual das Mulheres Indígenas e Instituto Catitu Ano: 2024 País: Brasil Duração: 15 min Apoio: Fundação Moore, União Europeia e Catholic Agency for Overseas Development (CAFOD)
Roraima reconhece 12 línguas indígenas como patrimônio cultural
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BOA VISTA (RR) – A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou, nessa terça-feira, 6, o Projeto de Lei (PL) nº 310/23, que reconhece as 12 línguas indígenas faladas no Estado como patrimônio cultural imaterial. A nova legislação também cooficializa essas línguas e institui a Política Estadual de Proteção das Línguas Indígenas.
Por Bianca Diniz – Da Cenarium
O PL, de autoria do deputado estadual e presidente da Casa, Soldado Sampaio (Republicanos), foi aprovado por unanimidade com 16 votos. Conforme o autor, o projeto ressalta a importância do reconhecimento e o respeito à pluralidade étnico-cultural dos povos indígenas.
“Por isso, considerando que a linguagem envolve diretamente uma compreensão de mundo e códigos de conduta próprios, é fundamental o reconhecimento das línguas faladas pelos povos indígenas de Roraima como Patrimônio Cultural Imaterial, com a devida cooficialização, bem como a implementação, após aprovado e em vigor esta futura lei, da Política Estadual de Proteção”.
As línguas reconhecidas e cooficializadas são:
Hixkaryána (Hixkariána);
Ingarikó;
Máku;
Makuxí;
Ninám;
Pa tamóna (Kapóng);
Sanumá;
Taulipáng (Pemong);
Waiwái;
Wapixána;
Yanomámi;
Yekuána (Mayongóng).
Justificativas
De acordo com as justificativas do projeto, o objetivo é fundamentado em uma lei ordinária que visa materializar a diversidade linguística existente entre os povos originários que vivem no Estado de Roraima.
O documento destaca dados do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que indicam que no Brasil são faladas mais de 250 línguas, incluindo indígenas, de imigração, de sinais, crioulas e afro-brasileiras, além do português e suas variedades. Deste total, cerca de 180 são línguas indígenas, tornando o Brasil um dos dez países mais multilíngues do mundo.
Um mapeamento realizado pelo Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Políticas Linguísticas (Ipol) em 2022 também mostrou que dez municípios brasileiros já tornaram cooficiais línguas indígenas, incluindo Bonfim (RR), Cantá (RR), São Gabriel da Cachoeira (AM), Santo Antônio do Iça (AM), Tacuru (MS), Miranda (MS), Tocantinea (TO), São Félix do Xingu (PA), Barra da Corda (MA) e Monsenhor Tabosa (CE).
Roraima, além de se destacar como um dos Estados com a maior população indígena do Brasil, abriga uma rica diversidade de línguas faladas em seu território. Segundo os dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa diversidade linguística é uma característica marcante da região, fortalecendo sua identidade cultural.
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Saiba mais puxando a rede IPOL
. Deputados reconhecem 12 línguas indígenas como patrimônio cultural imaterial de Roraima
. POVOS ORIGINÁRIOS – Doze línguas indígenas são reconhecidas como patrimônio cultural imaterial de Roraima
. COLETÂNEA DE ARTIGOS PATRIMÔNIO CULTURAL DE RORAIMA / BOA VISTA/RR IPHAN 2019 – Organização CAROLINA VIANA ALBUQUERQUE
Esta Coletânea se inclui em um processo mais amplo de reflexão sobre as novas possibilidades de metodologias que norteiam a participação da comunidade como ponto
chave em todo o processo das ações de preservação do patrimônio cultural.
Constituindo-se em um importante ponto de inflexão nesse processo de sistematização
e produção de conhecimentos, tem por objetivo evidenciar a importância da participação
da comunidade na construção do patrimônio cultural e a relação dos diferentes grupos
sociais. A participação das pessoas nesse processo é essencial, afinal de contas, é sobre
a história de cada um de nós que estamos falando e de como queremos ser vistos
por indivíduos de outras localidades, ou ainda principalmente de como queremos ser
lembrados por nossas futuras gerações.
A cooperação da comunidade como um todo, é importante também como fonte das
informações que precisam ser apuradas para a construção dos inventários, principalmente em um Estado, onde existem pouquíssimas publicações acerca destas temáticas
(patrimônio cultural e turismo) e onde podemos encontrar muitos personagens ou
grupos significantes da história e que testemunharam fatos importantes para determinados grupos.
Conhecer, entender, respeitar e preservar as raízes e a origem de um povo, comunidade ou uma região é sobre tudo garantir a esse povo a condição de existir e proteger
a sua identidade, valorizando e cultivando a sua história local, facilitando o entendimento e a inserção no contexto histórico não só regional, mas também nacional.
Muito além do que levar os indivíduos a conhecer e se reconhecer dentro de sua cultura, é também um dos objetivos fazer com que diferentes grupos se conheçam, compreendendo melhor um a cultura do outro.
Katyanne Bermeo Mutran
Superintendente do IPHAN em Roraima
Call for Papers: 7TH INTERNATIONAL CONFERENCE (LSCAC 2024)
SOCIETIES AND CULTURES IN ASIA UNDER THE AEGIS OF DIGITAL TECHNOLOGIES
22 – 24 November, 2024. The College of Hue, 82 Hung Vuong st, Hue city & Hương Giang Hotel Resort and Spa, 51 Le Loi st, Hue City, Vietnam
The strength of Asian societies lies in their multicultural and multilingual fabric. Their societies are complex, vibrant and dynamic in their social structure with environmental diversity. Given this, adopting of digital technologies for inclusive and sustainable development of these societies requires deeper understanding. It is pertinent to note that digital technologies play an important role in protecting, preserving and promoting indigenous knowledges, women empowerment, languages, education, economies, local environment and diversities. It also ensures good and transparent governance and people’s participation to achieve SDGs. In order to safeguard the interests of the society and people, comprehensive policies and guidelines have to be formulated for developing and adopting digital technologies to protect digital and cultural rights of the people. Some nations have made efforts in this regard. It is in this context this conference intends to analyse the use and impact of digital technologies on Asian societies.
TOPICS
WITH THE ABOVE PURPOSE, THE CONFERENCE TARGETS THE FOLLOWING MAIN TOPICS IN THE CONTEXT OF DIGITAL TECHNOLOGY.
HOWEVER, THE ABOVE TOPICS ARE ONLY SUGGESTIVE IN NATURE. THE PARTICIPANTS CAN CHOOSE ANY TOPIC RELATED TO THE THEME OF THE CONFERENCE.
1. Education and digital technology, Foreign Language Teaching/ Learning, multicultural Education in Asia.
2. Role of digital technologies in protecting languages.
3. Modern Asian Literatures.
4. Social structure of Asian countries.
5. Modern philosophical trends.
6. Tourism in Asia.
7. Environment and Population in Asia.
8. Digital Transformation of Asian Economy.
9. Preserving cultural heritage through Digital Technologies.
10. Translation and Technologies.
11. Empower women through digital technology literacy.
12. Governance through digital technology and people’s participation for sustainable development.
13. History of Southeast Asia.
14. Digital Culture in Asia.
IMPORTANT DATES
• TIME: NOVEMBER 22- 24, 2024.
• VENUE: THE COLLEGE OF HUE, 82 HUNG VUONG ST, HUE CITY & HƯƠNG GIANG HOTEL RESORT AND SPA, 51 LE LOI ST, HUE CITY, VIETNAM
• EMAIL: LSCAC2024.7@GMAIL.COM
Abstract submission deadline | August 30, 2024 |
Abstract notification of acceptance | Sept 10, 2024 |
Full paper submission deadline | October 15, 2024 |
Full paper notification of acceptance | October 25, 2024 |
Camera ready submission deadline | October 25, 2024 |
Registration and payment deadline | November 1, 2024 |
Para saber mais, visite a página da Conferência: https://lscac2024.cdhue.edu.vn/en-us
Acesse o documento aqui: 1.final call paper LSCAC 2024