Política Linguística

Pepetela lamenta desvalorização das línguas nacionais angolanas

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Autor de “Mayombe” está preocupado com a forma como “estamos a perder as nossas línguas”, pois a maioria das crianças em Angola só brinca, lê e fala em português

Escritor angolano Pepetela homenageado em Penafiel - SIC Notícias

Artur Pestana “Pepetela” lamentou, sexta-feira, em Lisboa, a desvalorização das línguas nacionais, que têm cada vez menos falantes. O escritor reflectiu, entre outros assuntos, sobre a questão da necessidade de políticas de promoção das línguas nacionais durante a sua intervenção na rubrica literária “Autor do Mês”, promovida pela Livraria Lello, sediada em Lisboa, Portugal.

“Estamos a perder as nossas línguas. A maioria das crianças angolanas só brinca, lê e fala em português”, lamentou.

Figura incontornável da literatura lusófona da actualidade, Pepetela foi o autor escolhido do mês de Novembro pela emblemática livraria portuguesa.

Moderada pelo jornalista português Sérgio Almeida, a sessão de conversa com o autor aconteceu na tarde de sexta-feira e contou com a presença de vários amantes da literatura deste autor que tem nas transformações da sociedade angolana a sua maior fonte de inspiração, que se expressa tanto em romances sarcásticos ou hilariantes. Em mais de uma hora de conversa, leitores e admiradores da obra do escritor angolano tiveram a oportunidade de ouvir e conhecer mais sobre a história e a contribuição de Pepetela para a literatura e cultura de língua portuguesa.

Um dos maiores escritores da língua portuguesa, Pepetela disse que escreve porque a escrita o ajuda a pensar melhor aquilo que vê, tendo argumentando que nunca quis ser professor mas que acabou por ser na maior parte da sua vida, tendo leccionado no ensino universitário. O autor explicou que há mais de dez anos que já não dá aulas, uma profissão que escolheu por acreditar que lhe permitiria continuar a escrever.

Artur Pestana “Pepetela” – Prémio Camões 1997

“Ser escritor profissional tem as suas vantagens e desvantagens, como a falta do convívio com a classe de jovens com os quais cruzava quando dava aulas na faculdade. Comecei a escrever histórias com os 8 ou 9 anos de idade, ainda nas redacções escolares. Os professores entenderam me apoiar, ao invés de me castigarem”, recordou.

Pepetela revelou que ao longo de décadas de carreira continua a escrever por prazer, sem permitir que isso seja um esforço, razão pela qual disse não “se sentir pressionado” em atender aos pedidos de admiradores e editoras sobre novas sequelas das obras já publicadas.

Questionado sobre o espaço dominante que a música assume no panorama cultural em relação à literatura, Pepetela reconheceu que este cenário é antigo. O escritor fez saber que a música sempre foi a expressão principal de manifestação, sublinhado que mesmo quando a escrita se desenvolve, a música já era um meio de grande relevância no país nos séculos passados.

Novo livro a caminho

Figura obrigatória da literatura angolana actual, Pepetela completou, no dia 29 de Outubro, 83 anos de vida, dos quais mais de metade dedicada a narrar em livros a história recente da vida do país. Na semana de celebração de aniversário comunicou a notícia do lançamento do seu novo romance, intitulado “Tudo-Está-Ligado”, sob chancela da editora Dom Quixote, uma das mais prestigiadas da lusofonia.

Segundo a sinopse, no novo romance Pepetela leva os leitores numa viagem que vai desde a formação dos reinos no Planalto Central à actualidade, explorando episódios pouco conhecidos da história do país. Ainda sem data de lançamento a história do novo livro inicia em Benguela, sua terra natal. O muito aguardado novo romance de Pepetela já está à venda nas livrarias portuguesas e marca o regresso do conceituado autor, seis anos após o seu último livro, “Sua Excelência, de Corpo Presente”.

Artur Carlos Maurício Pestana dos Santos “Pepetela” nasceu em Benguela, em 1941. Licenciou-se em Sociologia, em Argel (Argélia), durante o exílio, e foi guerrilheiro do MPLA, político e governante. Fez o ensino primário na sua cidade natal, partindo depois para o Lubango (Huíla), onde prosseguiu os estudos.

Em 1958 foi para Lisboa, ingressando no Instituto Superior Técnico, onde frequentou o curso de Engenharia até 1960. Pepetela tornou-se militante do MPLA em 1963 e quando abandonou a vida política, optou pela carreira de docente, na Faculdade de Arquitectura de Luanda, onde deu aulas de sociologia. Traduzidos em diversas línguas, em 1997 foi reconhecido com o Prémio Camões, a maior distinção literária da língua portuguesa.

Tem publicados entre outros, os livros “As Aventuras de Ngunga” (1973), “Muana Puô” (1978), “Mayombe” (1980), “O Cão e os Caluandas” (1985), “Yaka” (1985), “Lueji” (1989), “Geração da Utopia” (1992), “O Desejo de Kianda” (1995), “Parábola do Cágado Velho” (1997), “A Gloriosa Família” (1997), “A Montanha da Água Lilás” (2000) e “Jaime Bunda, Agente Secreto” (2001) e “Sua Excelência de Corpo Presente” (2018).

Na sua galeria constam ainda os prémios Correntes de Escrita, em 2020, Rosalia de Castro, do Centro PEN Galiza, em 2014, Nacional de Literatura (1981), Nacional de Cultura e Artes (2002), Especial dos Críticos Literários de São Paulo (1993), Internacional da Associação de Escritores Galegos (2007), Prince Claus da Holanda (1993) e Grau de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Algarve, conferido em 28 de Abril de 2010.

Pepetela foi, igualmente, distinguido com o título Doutor Honoris Causa, pelo Conselho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil, em 2022.

Leia diretamente na fonte:

Pepetela lamenta desvalorização das línguas nacionais angolanas – Ecos do Henda

PressReader.com – Réplicas de Jornais de Todo o Mundo

Política Linguística e sua relação com as “legislações linguísticas”

Por Gabriel Campos

ㅤAs políticas linguísticas antecedem em muito o surgimento dos estudos do campo conhecido como Política Linguística. No contexto brasileiro, podemos mencionar, por exemplo, as políticas de silenciamento das línguas indígenas de Marquês de Pombal, no século XVIII, e das línguas de imigrantes, durante o período do Estado Novo, no século XX. Apesar disso, é comum entre pesquisadores da área atribuir ao linguista Einar Haugen o título de fundador do campo de estudos da Política Linguística em razão de suas pesquisas sobre a situação linguística da Noruega, na metade do século XX.

ㅤㅤㅤA partir dos estudos iniciais de Haugen, diversos outros pesquisadores se debruçaram sobre conceitos do campo da Política Linguística, como o alemão Heinz Kloss, o norte-americano Robert Leon Cooper, o chileno Rainer Enrique Hamel, o neozelandês Bernard Dov Spolsky, o brasileiro Gilvan Müller de Oliveira, entre outros. Nas últimas décadas, é nos estudos do linguista e sociólogo francês Louis-Jean Calvet que grande parte dos pesquisadores brasileiros fundamenta suas reflexões.

ㅤㅤㅤSegundo Calvet, podemos dividir o campo da Política Linguística em duas vertentes: o planejamento linguístico, que se ocupa do delineamento de uma ação ou intervenção sobre uma ou mais línguas, e a política linguística, que trata da implementação do planejamento anteriormente delineado (Calvet, 2007). Ainda, Calvet menciona que, com o propósito de instituir intervenções sobre a(s) língua(s), o Estado tem como principal recurso as leis linguísticas, ou seja, instrumentos normativos. Nesse sentido, o professor, linguista e jurista canadense Joseph Giuseppe Turi afirma que o fenômeno cada vez mais predominante da coexistência de línguas em uma relação de conflito entre maiorias e minorias linguísticas é responsável pelo aumento de intervenções linguísticas. Logo, é a partir de políticas linguísticas que o Estado administra esses fenômenos, as quais, para Turi, “atualmente tendem a se traduzir cada vez mais em legislação linguística” (Turi, 2013, p. 1).

ㅤㅤㅤEm artigo recente intitulado Reflexões sobre o conceito de “legislações linguísticas”, os pesquisadores brasileiros Marcos Paulo Matos e Maria Carvalho comentam que o conceito de legislações linguísticas exerce duas funções: descrever e denunciar. A partir das legislações linguísticas, podemos descrever sobre as políticas linguísticas em curso mediadas pelo Estado, como elas ocorrem, o seu alcance, entre outros aspectos. Por outro lado, os pesquisadores mencionam que podemos constatar, com base nas legislações linguísticas, a não neutralidade dessas políticas, as quais beneficiam e protegem certos grupos em detrimento de outros.

ㅤㅤㅤAcerca das legislações linguísticas no contexto brasileiro, podemos destacar, por exemplo, os avanços dos movimentos de cooficialização de línguas indígenas e de imigração tanto no nível municipal quanto estadual. Iniciado em 2002, no município de São Gabriel da Cachoeira-AM, esse movimento já conta com mais de 80 legislações linguísticas promulgadas em quase todos os estados brasileiros, totalizando 49 línguas cooficializadas (para mais informações, ver Repositório Brasileiro de Legislações Linguísticas).

ㅤㅤㅤÉ importante reconhecer, ainda, que políticas linguísticas não se resumem aos instrumentos normativos. A professora da Unicamp Terezinha de Jesus Machado Maher, em capítulo do livro Políticas e Políticas Linguísticas, aponta para a omissão do Estado em relação à situação de algumas línguas minoritárias: “a ausência de uma política linguística de Estado constitui, em si mesma, uma política linguística de Estado!” (Maher, 2013, p. 124). Nessa perspectiva, Calvet enfatiza, também, o problema da representatividade no planejamento linguístico no atual estado democrático: “em todo planejamento, há um reduzido número de planejadores e um grande número de planejados aos quais raramente se pergunta a opinião” (Calvet, 2007, p. 159).

ㅤㅤㅤEm suma, a relação entre a Política Linguística e o conceito de legislações linguísticas é complexa e reveladora. Ao mesmo tempo em que as legislações linguísticas constituem ferramentas jurídicas que operacionalizam políticas linguísticas, também revelam as tensões e os interesses subjacentes às decisões do Estado. Logo, compreender essa relação é imprescindível para uma análise do papel das políticas linguísticas de Estado, evidenciando como instrumentos normativos podem atuar tanto na garantia e promoção de direitos linguísticos quanto na perpetuação de desigualdades e assimetrias entre línguas.

CALVET, L.-J. As políticas linguísticas. Tradução de Isabel de Oliveira Duarte, Jonas Tenfen e Marcos Bagno. São Paulo: Parábola, 2007.

MAHER, T. M. Ecos de resistência: Políticas Linguísticas e Línguas Minoritárias no Brasil. In: NICOLAIDES, C.; SILVA, K. A.; TILIO, R.; ROCHA, C. H. (Eds.). Políticas e Políticas Linguísticas. Campinas: Pontes Editores, 2013. p. 117-134.

MATOS, M. P. S. Repositório Brasileiro de Legislações Linguísticas (RBLL). IPOL, 2023.

MATOS, M. P. S.; CARVALHO, M. L. G. Reflexões sobre o conceito de “legislações linguísticas”Cadernos De Dereito Actual, v. 21, p. 242-271, 2023.

TURI, J.-G. Linguistic Legislation. In: CHAPELLE, C. A. (Ed.). The Encyclopedia of Applied Linguistics. New Jersey: Blackwell Publishing Ltd, 2013. p. 1-7.

Gabriel Plácido Campos

Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Linguística da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Graduado em Bacharelado em Letras Tradução – Inglês-Português pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Confira o artigo na fonte: https://geomultling.ufsc.br/politica-linguistica-e-sua-relacao-com-as-legislacoes-linguisticas/


 

Saiba mais visitando o Repositório Brasileiro de Legislações Linguísticas no link abaixo:

Repositório Brasileiro de Legislações Linguísticas

“A chuva é importante em LIBRAS”

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Chuva inspira filme em Libras que faz reflexão sobre a exclusão de pessoas surdas

“A chuva é importante em LIBRAS”

As crianças da comunidade surda terão uma surpresa neste final de ano. É o lançamento do curta-metragem “A chuva é importante em LIBRAS”. A produção é baseada no livro “A chuva é importante em LIBRAS”, que foi lançado em 2022 pelo cartunista surdo Lucas Ramon (Tikinho).

O enredo traz o personagem Vitor, que faz amizade com a Chuva e descobre coisas incríveis sobre o meio ambiente.

O curta está previsto para ser lançado em 25 de novembro, às 10 horas, no cinema do Shopping de Taboão da Serra.

A produção é de Simone Ferreira, com direção de Lucas Ramon e animação de Gabriel Ferreira.

O curta conta com apoio do Governo Municipal, através da Secretaria de Cultura e Turismo, por meio da Lei Paulo Gustavo de apoio ao desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária e demais áreas da cultura.

Tikinho é o apelido de Lucas Ramon. Ele tem 37 anos, é surdo, cartunista, autor e ilustrador de livros infantis da literatura surda.

Morador de Belo Horizonte, ele já tem vários livros publicados, já recebeu prêmios e palestrou em muitos estados. Dono de uma simpatia incrível, Tikinho leva uma mensagem de inclusão e diversidade em todos os seus desenhos que já percorreram o país em páginas de livros infantis.

O curta conta com apoio do Governo Municipal, através da Secretaria de Cultura e Turismo, por meio da Lei Paulo Gustavo de apoio ao desenvolvimento de atividades de economia criativa e solidária e demais áreas da cultura.

 

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Por Luiz Alexandre Souza Ventura em terra.com.br

A amizade de um menino surdo com a chuva e a descoberta da liberdade são os pontos centrais do curta-metragem ‘A chuva é importante em LIBRAS’, uma história de conscientização sobre a preservação do meio ambiente que faz uma reflexão a respeito da exclusão de pessoas com deficiência auditiva.

O filme é um desdobramento do livro de mesmo nome, lançado em 2022 pelo cartunista Lucas Ramon, o Tikinho, de 37 anos, que é surdo e se comunica na Lingua Brasileira de Sinais. Em entrevista exclusiva a Vencer Limites, o autor e ilustrador explica como surgiu a inspiração ao ver, da janela do seu apartamento em Belo Horizonte (MG), crianças brincando.

“Era uma chuva forte e vi um homem ouvinte e uma criança pulando. Fiquei admirado com aquela situação e desenhei um personagem com capa de chuva amarela, se divertindo na chuva. Pensei nas famílias ouvintes com um único integrante surdo que não é incentivado, parece que está preso naquela casa porque não há comunicação. Ouvintes falam sem parar e ele fica sozinho, mas precisa se libertar. Essa é a metáfora da chuva, onde ele se liberta, como se ele conhecesse outro mundo, o mundo dos surdos e da Libras”, diz.

“Ao se comunicar com a Libras, com a nuvem, ele está livre, independente, livre, em contato com o mundo do surdo, e as coisas começam a fazer sentido para ele, mas dentro de casa, com ouvintes conversando entre si, falta informação, e quando ele volta para casa, fica preso”, afirma.

“Isso é muito importante porque marca que as crianças não precisam ficar em casa, tristes, elas podem se divertir, pular, brincar, ter informações com Libras, criar essa dependência, entrar na cultura surda, ter informações. A chuva é uma metáfora de absorver a cultura surda, a Libras, ver que a chuva é importante, que a gente precisa cuidar bem do mundo, cuidar do nosso mundo, falar sobre a água, sobre o que é importante, que não pode jogar lixo no chão, ser uma pessoa informada, educada, a maneira certa de fazer, cuidar bem dos rios, cuidar bem do lixo, não descartar em qualquer lugar, porque ele pode causar várias coisas ruins, e isso é muito triste. Por isso que é importante, porque a gente recebe informação, ensina crianças surdas, para elas terem atenção em relação ao lixo, porque o lixo causa enchentes”, conclui Tikinho.

O curta-metragem, de 10 minutos, será exibido, com trilha sonora e legenda, no dia 25 de novembro, às 10h, no cinema do Shopping Taboão da Serra, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana de São Paulo. A entrada é franca ( para reservar seu ingresso).

O filme tem apoio da Prefeitura de Taboão da Serra, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, incentivado pela Lei Paulo Gustavo.

A produção é de Simone Ferreira, da Idea7 Criatividade, que também coordenou o projeto ‘Pequenos à Obra’, voltado para crianças surdas. A direção é de Lucas Ramon, com animação de Gabriel Ferreir, a partir dos desenhos originais de Tikinho, com recursos de animação bidimensional no Adobe After Effects.

Lucas Ramon também é autor de ‘Três patetas surdos’, ‘Surdo em Vitória’, ‘Os dinossauros sobrevivem’, ‘Meu sonho com dinossauros’, ‘Eu tenho um amigo dinossauro’ e ‘A bruxinha surda está aprendendo magia com LIBRAS’.

Confira a matéria na fonte:

https://www.terra.com.br/nos/chuva-inspira-filme-em-libras-que-faz-reflexao-sobre-a-exclusao-de-pessoas-surdas,d4255738258736a0ee90b426df119c88ytwmfl51.html

 

Vá até o Instagram de Ramon: https://www.instagram.com/ramonlucas028

Confira o chamado de Ramon para o filme:  https://www.instagram.com/p/DCXJUq3pa22/

Leia também: https://revistasaoroque.com.br/noticia/17934/curta-metragem-para-criancas-surdas-conscientiza-sobre-o-cuidado-com-o-meio-ambiente

Conferência com Dra. Verônica Manole

Pode ser uma imagem de 1 pessoa e texto

Forum on Linguistic Data and Digital Humanities / Fórum em Dados Linguísticos e Humanidades Digitais

29 de novembro de 2024 [sexta-feira] – presencial

Acesse o QR code para o programa!

Professora Veronica Manole, Ph.D.   – Universitatea Babeș-Bolyai, Universidade Babeș-Bolyai, Romênia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

NJINGA e SEPÉ: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras

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v. 4 n. Especial II (2024): A Linguística, a Literatura, a educação e outras áreas afins na mesa de debates em favor do avanço da ciência

O volume 4 , nº Especial II apresenta diversos estudos linguísticos,  literários, metodologias de ensino e  outros estudos científicos que apontam para o avanço da ciência na África e no Brasil no século XXI. As universidades africanas e brasileiras produzem conhecimentos diversos que revelam os avanços científicos buscando sempre oferecer propostas para os problemas sociais, econômicos, linguísticos, culturais e políticos da atualidade. Esta publicação organizada por um trio: Luzinha Brígida de Jesus (timorense), Higor Teixeira dos Santos (brasileiro) e Abias Alberto Catito (angolano), todos da Universidade Estadual Feira de Santana, reúne resultados de estudos produzidos em diversas universidades africanas e brasileiras buscando compartilhar saberes e aprofundamento de teorias e metodologias. Encontrará nesta publicação trinta e cinco  (35) trabalhos dentre artigos originais, poesias, contos  e entrevistas. O compartilhamento de evidências por meio de publicações científicas contribui muito, ao minimizar a importância das fronteiras, e ao contribuir para a utilização de evidências na introdução de mudanças na sociedade global. Escrever é o meio muito importante para a comunicação do trabalho científico (Mengistu Asnake, Presidente da Federação Mundial das Associações de Saúde Pública, 2015). Os organizadores desda publicação incentivam a todos os pesquisadores, estudantes e docentes a compartilhar seus saberes por meio de publicações. Á todos uma boa leitura!

Acesse o link:

https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/issue/view/56

 

Publicado: 12-11-2024

PNAB 2024: Edital Expressões Culturais dos Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais de Santa Catarina tem inscrições abertas

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A Fundação Catarinense de Cultura (FCC) abre neste sábado, 9 de novembro de 2024, o período de inscrições para a quarta iniciativa no âmbito da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB): o Edital Expressões Culturais
dos Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais de Santa Catarina. Interessados têm até as 23h59 de 2 de fevereiro de 2025 para se inscrever no link expressoesculturais.fepese.org.br, onde também está a íntegra do Edital.

O Edital vai premiar iniciativas culturais indígenas, quilombolas e de povos tradicionais com suas condições de existência e livre manifestação como forma de reconhecimento e valorização do protagonismo dos diferentes Povos no Estado de Santa Catarina, em pelo menos uma das seguintes áreas:
– Religiões, rituais e festas tradicionais;
– Músicas, cantos e danças;
– Línguas desses povos;
– Narrativas simbólicas, histórias e outras narrativas orais;
– Educação e processos próprios de transmissão de conhecimentos;
– Meio ambiente, territorialidade e sustentabilidade das culturas;
– Medicina destes povos;
– Alimentação dos povos: manejo, plantio e coleta de recursos naturais; e culinária.
– Jogos e brincadeiras;
– Arte, produção material e artesanato;
– Pinturas corporais, desenhos, grafismos e outras formas de expressão simbólica;
– Arquitetura destes povos;
– Memória e patrimônio: documentação; museus; e pesquisas aplicadas.
– Textos escritos destes povos;
– Dramatização e histórias encenadas;
– Produção audiovisual e fotografia;
– Outras formas de expressão próprias das culturas.

Poderão participar somente os Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais do estado de Santa Catarina. Serão distribuídos R$ 3.150.000,00 divididos em 140 prêmios. Os recursos são oriundos do Governo Federal repassados por meio da Lei nº 14.399/2022 – Política Nacional Aldir Blanc, com operacionalização da FCC em Santa Catarina.

Dúvidas e informações referentes a este Edital poderão ser esclarecidas e/ou obtidas junto à FCC, por meio do endereço eletrônico expressoesculturais@fepese.org.br.

Live de leitura comentada

No dia 14 de novembro (quinta-feira), às 18h, será realizada live com a leitura comentada do texto do Edital. Proponentes e interessados poderão acompanhar pelo canal de vídeos da FCC no YouTube e enviar suas dúvidas pelo chat da transmissão.

Saiba mais buscando o site da FCC  no link:

FCC – Fundação Catarinense de Cultura – PNAB 2024: Edital Expressões Culturais dos Povos Indígenas, Quilombolas e Tradicionais de Santa Catarina tem inscrições abertas

https://cultura.sc.gov.br/noticias/25165-pnab-2024-edital-expressoes-culturais

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