Descendentes se reúnem em S.José dos Pinhais para falar a língua ladina
Grupo de descendentes de imigrantes italianos que vieram do Vale do Biois, Belluno, para a Colônia Luiz Alves, participou de uma excursão a São José dos Pinhais, no sábado, na Chácara Focobon, do engenheiro italiano Giampaolo Zandò e da baiana e também engenheira, Terezinha Rosa Alves. Giampaolo, 75 anos, rodou o mundo a trabalho na construção civil, em vários continentes, mas mantém ligação estreita com a terra natal, em Falcade, no sopé da montanha Focobon, que fica no maciço dolomítico, que ele considera a mais bela do mundo.
Deu o nome da chácara em homenagem à montanha. O casal participou em novembro da comemoração dos 140 anos da imigração italiana a Luiz Alves, na Comunidade Sagrada Família, em Massaranduba, e fez o convite ao bellunesi Luiz Carlos Ronchi para organizar um grupo de até 30 pessoas e conhecer a chácara e falar o dialeto canalin do Vale do Biois, que tem 20 quilômetros de extensão, mas 10 km desabitados. Continue lendo
‘Pantera Negra’: Ator explica como idioma de Wakanda foi escolhido
A primeira adaptação solo dos quadrinhos de ‘Pantera Negra’ vai trazer um grande diferencial dos demais filmes do MCU. Na produção, boa parte dos atores conversará em um outro idioma.
Seguindo as raízes africanas que compõem os personagens, o idioma escolhido para as telonas foi a Língua xhosa.
E durante uma entrevista à MTV, o veterano John Kani falou sobre a escolha em questão, pontuando que além de estrelar a produção, foi o consultor do idioma no set de filmagens
Segundo ele: Continue lendo
Os descendentes que preservaram no Brasil uma língua que quase não se fala mais no Japão
Quando a cantora japonesa Megumi Gushi começou a cantar na língua original de Okinawa, a província onde nasceu, no sul do Japão, foi ao Brasil que ela veio para estudar o idioma.
“Ela veio para estudar um pouco a pronúncia, melhorar a dicção. Ela falava que aqui que estava a verdadeira língua okinawana”, explica Tério Uehara, presidente da Associação Okinawa de Vila Carrão, em São Paulo, uma das entidades que a recebeu por aqui. Megumi participou de diversos grupos folclóricos e conviveu com imigrantes idosos.
É que no Brasil a língua e a cultura do arquipélago se mantiveram vivas. Muitos dos imigrantes okinawanos conversam até hoje no idioma da região – considerado patrimônio cultural em perigo pela Unesco – e passaram a cultura para seus descendentes. Continue lendo
ONU aponta discriminação mulheres indígenas como barreira na eliminação da fome
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, FAO, acredita que a erradicação da fome e pobreza extremas têm um grande obstáculo: a discriminação tripla sofrida pelas mulheres indígenas.
A declaração foi feita pelo director-geral da FAO, José Graziano da Silva, durante uma visita ao México, encerrada na semana passada. Segundo ele, há discriminação de pobreza, de género e de etnia.
O responsável lembrou que as indígenas enfrentam taxas altas de pobreza, desnutrição crónica e analfabetismo. Essas mulheres também têm menos acesso a cuidados médicos e à participação na política.
Língua assobiada com 2500 anos está prestes a desaparecer
Só seis pessoas em todo o mundo a sabem assobiar. São habitantes de uma pequena aldeia no canto sudeste da ilha grega de Evia que nem sequer aparece no Google Maps. A língua é conhecida por sfyria.
Estima-se que exista há 2500 anos. A língua assobiada conhecida por sfyria é uma das mais raras do mundo e está prestes a desaparecer. É, de acordo com o Atlas das Línguas em Perigo da UNESCO, a língua — assobiada ou não — com menos falantes vivos. Os únicos que existem vivem em Antia, uma pequena aldeia no canto sudeste da ilha grega de Evia, que nem sequer aparece no Google Maps. Continue lendo
Documentário narra como criança judia foi salva do Holocausto por falar ladino
O documentário “Salvo pela Língua,” que narra como uma criança judia bósnia se salvou do Holocausto por falar ladino, será apresentado à comunidade judaica portuguesa na quinta-feira, em Lisboa, disse hoje um dos produtores do filme.
“Eu morei em Sarajevo, na Bósnia, entre 2000 e 2001, e foi lá que conheci o senhor Moris Albahari, que me contou como utilizou o ladino para salvar a sua vida durante a II Guerra Mundial”, declarou à Lusa Susanna Zaraysky, uma das produtoras e realizadoras do documentário.
A produtora afirmou que Moris Albahari lhe contou que tinha apenas 11 anos e estava com a sua família e outros judeus jugoslavos num comboio com destino aos campos de extermínio nazis, quando escapou com a ajuda de um coronel italiano, com quem se comunicou em ladino. Continue lendo