Mercosul linguístico e cultural

Resgate de idiomas nativos será uma das propostas da Bienal do Mercosul em 2018

Instalação com gravações de línguas indígenas será uma das obras que integrará a próxima edição da Exposição

O curador Alfons Hug visita Porto Alegre regularmente para acompanhar os preparativos da da Bienal | Foto: Ricardo Giusti

O curador Alfons Hug visita Porto Alegre regularmente para acompanhar os preparativos da da Bienal | Foto: Ricardo Giusti

A Bienal de Artes Visuais do Mercosul está sendo preparada para o ano que vem. O curador-geral desta 11ª Bienal, o alemão Alfons Hug, em recente visita a Porto Alegre para dar andamento aos trabalhos, revelou que o projeto está bastante adiantado. “Queremos celebrar a diversidade linguística e cultural com o tema ‘O Triângulo do Atlântico’”, apontou Hug.

A lista completa dos artistas integrantes será divulgada mais adiante, mas Hug disse que deve ter aproximadamente 60 nomes. Ele falou, contudo, de algumas propostas. Uma delas está definida. Será uma montagem que irá valorizar línguas nativas, algumas em vias de extinção. Esta será uma obra sonora chamada “Vozes indígenas”. O local também foi escolhido. Pela primeira vez, a Igreja Nossa Senhora das Dores (Rua dos Andradas, 387), no Centro Histórico, vai receber parte da exposição. A escadaria do lugar já foi palco de um concerto que marcou o início da preparação desta edição. O curador explica que o templo foi escolhido pelo seu caráter histórico.

O trabalho sonoro será coletivo. Para esta obra sonora, caixas de som serão colocadas umas em frente às outras, com espaço para o público caminhar entre elas, sugerindo um diálogo. De um lado línguas ameríndias e, de outro, africanas. “O artista terá total liberdade sobre o texto, que pode ser dele ou de alguém que ele entrevistou, e deve ter cerca de 2 a 3 minutos”, explicou Hug. “Valorizar o som aqui me pareceu apropriado, pois não há motivo para competir com o visual”, comentou Hug, fazendo alusão à arquitetura do prédio em restauração.

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TV peruana lança telejornal apresentado em Aimara

O telejornal será apresentado pelos jornalistas Walter Escobar e Rita Choquecahua, ambos têm o aimara como língua materna. Fonte: Vermelho

O telejornal será apresentado pelos jornalistas Walter Escobar e Rita Choquecahua, ambos têm o aimara como língua materna. Fonte: Portal Vermelho

O jornal Jiwasanaka, em espanhol “Nosotros”, terá alcance nacional e as pautas serão relacionadas aos interesses das comunidades aimara: atualidades, clima, agricultura, saúde, além de notícias internacionais relacionadas principalmente a peruanos fora do Peru. 

Para produzir a nova atração da grade, a TV contratou uma equipe inteira de profissionais cuja língua materna é o aimara. Além disso, os dois âncoras, Rita Choquecahua e Walter Escobar, também são falantes aimara nativos, ou seja, esta é a “língua materna”. 

Tanto Rita como Walter têm uma longa trajetória como jornalistas apresentadores de programas em rádio e TV e se destacam por dar voz ao povo aimara.

Aimara, Aimará ou Aymara é um idioma falado por mais de dois milhões de pessoas da etnia Aimara concentradas principalmente na Argentina, Bolívia, Chile e Peru. Na Bolívia e no Peru é considerado idioma oficial junto ao Quíchua. 

Fonte: Portal Vermelho, Mariana Serafini

PUEBLOS ORIGINARIOS DENUNCIAN QUE SE ELIMINÓ LA EDUCACIÓN BILINGÜE

EL MINISTRO DE EDUCACIÓN ESTEBAN BULLRICH DECIDIÓ ELIMINAR LA EDUCACIÓN INTERCULTURAL BILINGÜE EN LAS ESCUELAS INTERCULTURALES, PARA LOS PUEBLOS ORIGINARIOS ES UN CLARO RETROCESO Y UN ATROPELLO A SUS DERECHOS.

Fonte: El Federal

Fonte: El Federal

Las distintas comunidades de pueblos originarios en el país advierten que se está produciendo en estos días una segunda campaña del desierto. Usurpación de tierras ancestrales con violencia y represión, convivencia entre terratenientes y policía y la política que se instala como un instrumento para facilitar la expulsión de aborígenes de sus tierras. Ahora el Consejo Educativo Autónomo de Pueblos Originarios (CEAPI) denunció que el gobierno nacional eliminó los programas por los cuales se ofrecía educación bilingüe en las escuelas interculturales.

Según se expresa en un comunicado, la Ceapi asume que el Ministro de Educación Esteban Bullrich al suprimir las Coordinadoras de las Modalidades del Sistema Educativo Nacional, se está “eliminando la modalidad de Educación Intercultural Bilingüe

“Con la eliminación de la Modalidad de Educación Intercultural Bilingüe, se frena y retrocede en la construcción de una educación respetuosa de nuestra identidad como Pueblos Originarios. Esta decisión del Ministro Bullrich, vulnera la Ley de Educación Nacional N° 26.206, violando el derecho Constitucional de los Pueblos Indígenas (conforme al art. 75 inc. 17 de la Constitución Nacional) ‘a recibir una educación que contribuya a preservar y fortalecer sus pautas culturales, sus lenguas, cosmovisión e identidad étnica para desempeñarse activamente en un mundo multicultural y a mejorar su calidad de vida’”, expresa la Ceapi en un comunicado.

“La Educación Intercultural Bilingüe (EIB) es una herramienta apropiada y sumamente necesaria para frenar el exterminio y la muerte de nuestra identidad étnica, cultural y lingüística. Por eso hemos decidido caminar con la EIB; porque creemos que esta Modalidad Educativa afirma nuestros pasos en la generación y búsqueda de proyectos de vida y de desarrollo integrales para superar nuestro atraso y marginalidad. Desde ese lugar proponemos una mirada distinta que aporte en la construcción de una sociedad respetuosa de la diversidad cultural y de la Pachamama que nos contiene a todos”, continúa el texto.

“Con la instalación de la Modalidad de EIB en el Sistema Educativo de la República Argentina, los Estados Nacional, Provinciales y de la Ciudad de Buenos Aires, habían comenzado a reparar siglos de postergación y de opresión de los Pueblos Originarios. Y esta responsabilidad le correspondía, principalmente, hasta ahora, al Ministerio de Educación y Deportes de la Nación, habida cuenta que muchas jurisdicciones solaparon e invisibilizaron por largo tiempo la problemática indígena” La decisión del Ministro de Educación vulnera el derecho de los niños miembros de las comunidades originarias a continuar educándose en su lengua.

Ramona Gimenez, maestra originaria de Pilagá (Formosa) en declaraciones al diario Infonews expresó que la medida del Estado Nacional produce “un tremendo daño, un retroceso en la construcción de una educación respetuosa de nuestra identidad como pueblos originarios”.

Estamos atravesando momentos difíciles a nivel del país por esta determinación injusta, que para mí es un atropello para nosotros, el no respetó a los pueblos indígenas y esto es responsabilidad del presidente Mauricio Macri, porque destruyó totalmente lo que hemos construido y que para nosotros no fue fácil”, sostuvo la maestra, quien se suma a la preocupación de los pueblos originarios de todo el país que están viendo cómo sus derechos son vulnerados, su historia atropellada por políticas discriminatorias, sus tradiciones y estilo de vida arrasados por el desmonte y la corrupción.

Fonte: El Federal

III EAPLOM divulga Declaração do Evento

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III EAPLOM divulga Declaração do Evento, que ocorreu em junho de 2016 e que congregou estudantes, professores e pesquisadores do MERCOSUL.

Acesse a versão do documento escrito em Português, Espanhol e Guarani, línguas oficiais do MERCOSUL:

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III CIPLOM e III EAPLOM ao vivo

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Acompanhe ao vivo as atividades que ocorrem no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, durante o III CIPLOM/EAPLOM no site:

http://eventos.ufsc.br/.

Confira programação do evento e programe-se!

 

Abertura do III CIPLOM/EAPLOM na UFSC

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Abertura Oficial do III CIPLOM/EAPLOM na UFSC

Na manhã de segunda-feira, dia 6 de junho, ocorreu, no Auditório Garapuvu do Centro de Eventos e Cultura da UFSC. a abertura oficial do III Congresso Internacional de Professores das Línguas Oficiais do MERCOSUL e o Encontro das Associações de Professores das Línguas Oficiais do MERCOSUL. 

Estavam presentes autoridades, membros da comissão organizadora e professores representantes de várias cidades e países, falantes das línguas oficiais do MERCOSUL, a saber o Português, Espanhol e Guarani.

A cerimônia, que contou com a presença do Prof. Dr. Álvaro Maglia, secretário executivo da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM) representa também o início das comemorações dos 25 anos da AUGM, assunto que foi tematizado pelo Prof. Maglia na sua conferência realizada na tarde do dia 6.

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Prof. Gilvan Müller, presidindo a mesa de abertura ao lado do Prof. Felício Wessling Margotti, do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC e Edilson Teixeira, da AUPELE, Uruguai

O Prof. Gilvan Müller, presidente da comissão organizadora, recebeu os convidados e participantes destacando o histórico e a importância do evento para projeção das línguas da América Latina, especialmente do MERCOSUL, no quadro de políticas da Integração regional e a importância dos professores de línguas na construção,  legitimação e fortalecimento das bases linguísticas e culturais do continente sul americano.

O III CIPLOM/EAPLOM discute a gestão do multilinguismo no MERCOSUL em quatro conferências, três mesas plenárias, três simpósios, 11 mini-cursos, 22 sessões de comunicações coordenadas e 420 comunicações livres, além de painéis e de uma intensa agenda cultural.

A programação segue até sexta-feira, dia 10 de junho, culminando com a aprovação do documento final do congresso pelo conjunto das associações de professores das línguas oficiais do MERCOSUL.

Confira abaixo a fala inicial do Prof. Gilvan abrindo o Evento:

Fonte: IPOL Comunicação

 

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