Educação indígena

Mensagem da UNESCO para o Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo

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Foto Portal UNESCO

Mensagem de Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional dos Povos Indígenas do Mundo, 9 de agosto de 2016

A aprovação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e do Acordo Climático de Paris em 2015 estabeleceu uma nova e ambiciosa agenda para a construção de um mundo digno para todos, no que diz respeito ao planeta.

Essa agenda reconhece, pela primeira vez neste âmbito, os povos indígenas como grupos distintos, assim como o seu papel nos esforços mundiais para a construção de um futuro melhor para todos.

Nesta ocasião, prestamos homenagem aos 370 milhões de indígenas de todo o mundo e reafirmamos a determinação da UNESCO de salvaguardar e promover suas identidades, línguas e sistemas de conhecimento. Os povos indígenas são guardiões de uma rica diversidade cultural, e detêm uma espécie única de sabedoria sobre a vida sustentável e o respeito pela biodiversidade. O estímulo e o aproveitamento desse potencial pedem por uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade para todos. A muitos indígenas ainda é negado o direito pleno a uma educação de qualidade. Crianças indígenas continuam a ter uma probabilidade menor de serem matriculadas na escola e, por outro lado, são mais propensas a apresentar resultados abaixo do esperado em relação a crianças não indígenas. Associada às barreiras socioeconômicas e culturais, com frequência essa marginalização cria um círculo vicioso de desvantagens. Essa lacuna moral e de desenvolvimento prejudica a humanidade como um todo.

O direito à educação é fundamental, como estabelece a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas (2007) e a Convenção da UNESCO Relativa à Luta contra a Discriminação no Campo do Ensino (1960). Os sistemas de conhecimento indígenas detêm muitas respostas para a atenuação das consequências da mudança climática, e a UNESCO continuará a recorrer a eles para reforçar a cooperação científica para a biodiversidade, assim como a educação para o desenvolvimento sustentável. Nosso principal desafio consiste em reunir essa riqueza de conhecimento e cultura para o benefício de todos, no pleno respeito aos direitos humanos. Esse é o mandato da UNESCO e o nosso compromisso renovado neste Dia Internacional.

Fonte: UNESCO Brasil

Especialistas da ONU defendem direito de indígenas à diversidade na educação

Os Estados precisam trabalhar de forma construtiva com os povos indígenas para enfrentar barreiras à educação, incluindo a estigmatização da identidade indígena, discriminação nas escolas e barreiras linguísticas entre estudantes e professores, disseram especialistas da ONU às vésperas do Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado na terça-feira (9).

“É imperativo que as instituições educacionais sejam construídas com um padrão de direitos humanos que seja inclusivo e respeite as culturas, visões de mundo e línguas dos povos indígenas”, disseram.

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Especialistas da ONU chamaram atenção para o acesso de indígenas a um sistema educacional livre de discriminações. Foto: PNUD / Tiago Zenero

Aproximadamente dez anos depois de as Nações Unidas adotarem a Declaração dos Direitos dos Povos Indígenas, crianças e jovens indígenas ainda não têm total acesso a formas adequadas de educação, alertou um grupo de quatro especialistas da ONU para os direitos indígenas em comunicado conjunto publicado na sexta-feira (5).

Em declarações às vésperas do Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado na terça-feira (9), os especialistas pediram que os governos garantam sistemas educacionais livres de discriminação e culturalmente sensíveis aos povos indígenas, levando em conta suas línguas e suas histórias. Continue lendo

Licenciatura indígena no Amazonas na corda bamba

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Alunos da etnia Baniwa no curso de Licenciatura indígena em São Gabriel da Cachoeira

Enquanto MEC e UFAM decidem quem paga a conta, alunos e professores da licenciatura indígena convivem com a incerteza sobre continuidade das aulas

Rosana Villar, de Manaus 

Ser aprovado no vestibular de uma grande universidade pública é um prazer experimentado por pouquíssimos brasileiros. É a meta de boa parte dos jovens ao final da adolescência e o drama de muitas famílias que, em caso negativo, nunca terão condições de arcar com os estudos de seus filhos.

Assim, não é difícil de imaginar como Gabriel Gonçalves sentiu-se ao receber a notícia de que, “em razão da crescente crise econômica que passa o país”, seu curso seria cancelado.

Ele foi o primeiro colocado em um vestibular que selecionou 120 estudantes para uma seleta turma de Licenciatura Indígena, Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável, em São Gabriel da Cachoeira. Continue lendo

First International Conference on Revitalization of Indigenous and Minoritized Languages

conference-logo-1800x600The First International Conference on Revitalization of Indigenous and Minoritized Languages will take place April 19-21, 2017 in Barcelona, Spain.

The conference is sponsored by Universitat de Barcelona, Universitat de Vic-Universitat Central de Catalunya, and Indiana University-Bloomington.

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El primer libro de cuentos infantiles en lengua arhuaca, Colômbia

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Foto: Marlon Reslen Alcazar

 La publicación habla sobre la mitología de los indígenas, se explica desde la creación del mundo hasta las razones de por qué el zorrillo tiene la cola blanca.

Por: Carlos Eduardo Manrique B.

 Nelson García Torres es un docente indígena de básica primaria que desde hace ocho años ha venido transcribiendo cuentos de la comunidad arhuaca, para permitir que los niños a quienes da clase a lo largo de la Sierra Nevada de Santa Marta tengan la oportunidad de apreciar en su propia lengua los textos que enriquecen la tradición de su cultura ancestral y que ellos han recibido como herencia oral de sus mayores durante los quehaceres cotidianos o las frías noches de luna llena en la serranía.

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Lenguas nativas de Colombia, con espacio propio en Feria del Libro de Bogotá

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La lider comunitaria de la lengua namtrik, Diana Misak, durante una entrevista com Agencia EFE, Bogotá

El patrimonio lingüístico de Colombia, representado en 68 lenguas nativas, fue reunido por el Ministerio de Cultura que vio en la XXIX Feria Internacional del Libro de Bogotá (Filbo) una inmejorable oportunidad para presentarlo y compartirlo con el público.

Entre la variedad de lenguas nativas esta la namtrik, hablada en el departamento del Cauca (suroeste) por los indígenas guambianos, que tiene la particularidad de manejar seis vocales, según explicó a Efe, la líder comunitaria, Diana Misak.

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