Inicia projeto ‘Talian: perspectivas e ações’ nas escolas de Flores da Cunha, RS.

Carolina Antoniazzi/Assessoria de Imprensa
Na última semana a secretaria de Educação, Cultura e Desporto, em parceria com a secretaria de Turismo, Indústria, Comércio e Serviços deu o pontapé inicial no projeto “Talian: perspectivas e ações”, que desenvolverá oficinas para os estudantes de 4º ano de todas as escolas da rede pública ou particular da cidade de Flores da Cunha, RS.
Deputado denuncia Índio que quis depor em idioma natural

Wagner Guimarães-ALMS
Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça
Por Clayton Neves
Sessão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Cimi desta terça-feira (31) acabou sendo suspensa e virando caso de polícia, depois que Paulino Silva, liderança indígena da Aldeia Moreira no município de Miranda, informou aos integrantes da comissão o desejo de prestar depoimento em seu idioma materno já que, segundo ele, não dominava a língua portuguesa.
O deputado João Grandão (PT), membro da CPI do Cimi, conta que diante da afirmação, integrantes da mesa se manifestaram contrários a afirmativa do terena e asseguraram que Paulino sabia falar em português. O deputado lembra que um vídeo onde a liderança podia ser vista falando em português foi exibido à comissão pelo deputado Paulo Corrêa (PR).
Depois da exibição das imagens, o depoimento foi suspenso e um Boletim de Ocorrência foi registrado. Paulino Terena terá de prestar esclarecimentos à justiça e em seguida caso vai ser encaminhado ao juizado especial criminal.
No Facebook, o advogado dos índios, Luiz Henrique Heloy afirmou que o fato de os deputados Mara Caseiro (PSDB) e Paulo Corrêa (PR) “não permitirem o Terena de depor em seu idioma materno sob o argumento de que ele entende português” configura ação de “vergonha e extrema ignorância”.
O advogado alega que é prerrogativa do depoente indígena falar no seu idioma materno e que “a liderança que é vítima de vários atentados, saiu da Assembleia Legislativa como réu”.
Fonte: Mídia Max
Entrevista com Gilvan Müller de Oliveira na ReVeL
“Políticas linguísticas são uma faceta das políticas públicas dos países, das organizações internacionais, das corporações e instituições, e nesse sentido são um fazer permanente do homem, sempre adaptadas à sua época, aos interesses geopolíticos, econômicos e culturais em jogo numa determinada fase histórica. Não se esgotam, mudam de foco; não se completam, estão sempre em construção.”
A entrevista foi publicada no volume 14, número 26, da Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL, dedicado ao tema Política Linguística.
A Revista Virtual de Estudos da Linguagem – ReVEL é uma publicação eletrônica, com periodicidade semestral. Idealizada por dois jovens estudantes de Linguística, a ReVEL lançou seu primeiro volume em 2003 e desde então vem contribuindo com a formulação de um pensar e divulgar os estudos da linguagem no Brasil. A atual edição apresenta 11 artigos inéditos, 3 resenhas, 1 artigo traduzido e na seção ReVEL na Escola conta com mais dois artigos.
O número apresenta ainda duas entrevistas inéditas sobre o tema, com os linguistas Bernard Spolsky, da Universidade Bar-Ilan de Israel, e Gilvan Müller de Oliveira, professor da Universidade Federal de Santa Catarina e pesquisador do IPOL.
Em sua entrevista, Gilvan Müller de Oliveira responde a dúvidas conceituais, cita ações importantes que vem desenvolvendo nas diversas instituições em que atua, coordenando e assessorando projetos e pesquisas sobre as diferentes línguas do Brasil e sobre as políticas públicas que elas demandam. Também discute as questões linguísticas da era digital.
Leia a entrevista completa na edição atual da Revista ReVEL em http://www.revel.inf.br/files/e92f933a3b0ca404b70a1698852e4ebd.pdf
Fonte: IPOL Comunicação
Investigadores de sete países europeus analisam língua mirandesa
A aldeia de Picote, no concelho de Miranda do Douro, acolhe até quarta-feira, o primeiro Encontro Internacional de Investigadores de Língua Mirandesa oriundos de seis países europeus, com a finalidade de proporcionar a partilha de saberes e experiências.
“O principal objetivo da iniciativa é o de juntar as pessoas que trabalham em torno da língua mirandesa, da investigação da segunda língua oficial em Portugal e que têm estudo publicados. Pretende-se, ao mesmo tempo, discutir os trabalhos que têm sido feitos por investigadores estrangeiros”, disse à Lusa António Bárbolo Alves, um dos mentores do Encontro Internacional de Investigadores de Língua Mirandesas.
Abertas as inscrições para o Segundo Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudo
Estão abertas as inscrições do segundo Encontro Nacional de Áudio-descrição em Estudo que acontecerá de 02 a 07 de maio de 2016, em Maceió, Alagoas.
Mais de sete milhões de angolanos falam línguas nacionais
Mais de sete milhões de angolanos falam pelo menos uma língua nacional em casa, sobretudo nas zonas rurais, apesar de o português ser a língua habitualmente mais falada em Angola, por cerca de 18 milhões de pessoas.
Os números resultam da análise da Lusa aos dados definitivos do censo da população angolana realizado pelo Instituto Nacional de Estatística de Angola em 2014, tornados públicos a 23 de março e que colocam a língua nacional umbundu (centro e sul) como a segunda mais falada, por 22,96 por cento da população, o equivalente a cerca de 5,9 milhões de pessoas.