Diversidade linguística

Longa-metragem “Até que a Música Pare” leva o prêmio de melhor atriz com Cibele Tedesco

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Cibele disse: “Este prêmio é do Miseri”

O KIKITO DA CIBELE É MUITO GRANDE!

Numa dimensão maior, este Kikito é uma “MEDALHA DE OURO” para a “MARATONA DO TALIAN”, onde muita gente anônima realiza há muitos anos uma corrida de resistência para manter viva uma cultura e uma língua.

Os muitos falantes das comunidades do interior, que resistiram à proibição e ao bullying, podem colocar esta medalha no peito.

Os muitos corais, músicos, escritores, atores, radialistas, que por iniciativa e decisão pessoal carregam esta bandeira, devem se sentir participantes desta “MEDALHA DE OURO”.

O Festival de Cinema de Gramado premiou sim a competência, o talento e a dedicação da Cibele, mas junto valorizou os demais atores desta cultura e todos estão de parabéns. Muito obrigado.

O Festival de Cinema de Gramado não deu bola para a “norma culta” ao premiar uma “língua e cultura local”. Tomara que isto desperte para uma realidade evidente, onde os maratonistas da resistência estão exaustos, e que políticas públicas para as “línguas e culturas locais” precisam urgentemente fazer parte desta corrida.

Direção da Associação Cultural Miseri.

Veja a postagem do Grupo em: Miseri Coloni | O KIKITO DA CIBELE É MUITO GRANDE! Cibele disse: “Este prêmio é do Miseri”. Numa dimensão maior, este Kikito é uma “MEDALHA DE OURO” para… | Instagram

Leia mais sobre a premiação:

Cibele Tedesco comemora Kikito de Melhor Atriz recebido No Festival de Cinema de Gramado | Pioneiro (clicrbs.com.br)


Saiba mais sobre o filme na página do Okna Produções

Até que a Música Pare – Okna Produções

Até que a Música Pare, direção de Cristiane Oliveira, longa-metragem

A rotina de Alfredo e Chiara, casados há mais de 50 anos, segue pelas estradas da Serra Gaúcha. Depois que o último filho sai de casa, Chiara se sente sozinha e a lembrança de um filho falecido volta a assombrá-la. Ela decide acompanhar Alfredo em suas viagens como vendedor pelas bodegas da serra. Até que Chiara descobre um segredo de Alfredo e, durante uma briga, um segredo dela também é revelado. Na distância que se estabelece entre eles, cartas de baralho e uma tartaruga serão obstáculos que só a presença da morte os fará superar.

Até que a Música Pare - Festival do Rio

Bastidores do filme

Bastidores do filme “Até Que a Música Pare” | Foto: Gustavo Galvão / Divulgação / CP

Confira o trailer: https://www.filmaffinity.com/es/film568852.html


Assista ao documentário

Documentário conta a trajetória de 40 anos do grupo teatral caxiense Miseri Coloni

https://gauchazh.clicrbs.com.br/pioneiro/cultura-e-lazer/noticia/2021/09/documentario-conta-a-trajetoria-de-40-anos-do-grupo-teatral-caxiense-miseri-coloni-cktxczqem0003018gwry55nzv.html

Direção de André Costantin / Produção: Transe Lab Associação Cultural Miseri Coloni Direção: André Costantin Produção: Transe Lab Pesquisa e Produção: Cleri Ana Pelizza Direção de Fotografia: Daniel Herrera Montagem: Nícolas Mabilia e André Costantin Câmera: Luiz Coutinho Imagens de Apoio: Daniel Herrera e André Costantin Projeto realizado com recurso da lei nº 14.017/2020 Edital Fundação Marcopolo / Sedac RS Registros realizados entre maio e setembro de 2021

Miseri Coloni – 40 Anos de Talian no Palco (Documentário) (youtube.com)

Visite a página do grupo: Nossa História – Miseri Coloni

Monitoramento aponta falta de adaptação linguística para indígenas nas eleições

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Portaria apontou a ausência de adaptação linguística em seções eleitorais, culminando em ambiente propício para golpes e desinformação (Divulgação/MP-AM)
Isabella Rabelo – Da Cenarium*

MANAUS (AM) – Em monitoramento realizado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), foi destacada a ausência de adaptação linguística em seções eleitorais no Amazonas. A iniciativa, realizada por meio da 50ª Zona Eleitoral do município de Juruá (AM), distante 674 quilômetros de Manaus, visa promover a inclusão das populações tradicionais, especialmente os povos indígenas, no processo eleitoral de 2024.

De acordo com o MP-AM, a problemática foi levantada porque a falta do procedimento impede que indígenas compreendam completamente o processo eleitoral, incluindo aspectos básicos como os horários de votação no dia da eleição. Essa barreira linguística pode criar um ambiente propício para golpes e disseminação de desinformação, comprometendo a integridade da eleição.

Visando assegurar que os direitos políticos das populações tradicionais sejam respeitados e garantidos de forma igualitária, a portaria de instauração do procedimento foi assinada pelo promotor eleitoral Rafael Augusto del Castillo da Fonseca, que destacou a importância de garantir que todos os cidadãos, independentemente de sua origem, tenham o pleno direito ao sufrágio universal.

Casal de indígenas votando durante as eleições (Divulgação)

“Essa ação está alinhada com as diretrizes do calendário eleitoral, e garante que indígenas, ribeirinhos, comunitários e outros grupos da zona eleitoral de Juruá tenham todas as condições necessárias para exercer seu direito ao voto como cidadãos brasileiros”, enfatizou.

Reconhecimento

Para a presidente da Comissão dos Povos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM), advogada Inory Kanamari, a ação demonstra que o sistema de Justiça brasileiro, está reconhecendo existência da população indígena como parte do país.

“Durante a história sempre fomos obrigados a nos adaptar aos costumes dos invasores, e isso sempre foi normalizado pelo Estado. Esperamos que essa atuação do MP-AM respeite a diversidade cultural e linguística, bem como se atente as especificidades de cada povo”, enfatizou a advogada.

“É importante ressaltar que o Amazonas é o estado brasileiro mais indígena do país, segundo o último senso do IBGE, e mesmo assim seguimos sendo muitas vezes invisibilizados e infelizmente lembrados apenas em períodos eleitorais”, observou.

A presidente da Comissão dos Povos Indígenas da Ordem dos Advogados do Brasil no Amazonas (OAB-AM), advogada Inory Kanamari (Reprodução/Redes Sociais)
Legislação

Constituição Brasileira garante no artigo 231 o direito dos povos indígenas a  utilização das suas línguas em diversos processos, desde o pleito eleitoral até a educação de ensino básico, respeitando seus próprios processos de aprendizagem.

“São reconhecidos aos índios sua organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, e os direitos originários sobre as terras que tradicionalmente ocupam, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens”, diz parte do texto do artigo 231.


Publicado em Revista Cenarium : https://revistacenarium.com.br/monitoramento-aponta-falta-de-adaptacao-linguistica-para-indigenas-nas-eleicoes/

Destruição da Amazônia reduz etnia Akuntsu a apenas 3 mulheres

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As três últimas sobreviventes da etnia indígena Akuntsu vivem nas matas da terra indígena Rio Omerê, no sudeste de Rondônia

Metrópoles:

 atualizado 

Foto colorida das últimas mulheres Akuntsu - Metrópoles

Fotografia: Luciana Keller

A pressão ao longo de décadas de colonizadores e desmatadores reduziu uma das pouco mais de 300 etnias indígenas do Brasil a apenas três representantes. Três mulheres que, no coração da Amazônia, guardam a cultura, a memória e história da etnia Akuntsu, que ocupa a terra indígena Rio Omerê, no sudeste de Rondônia.

Apesar das leis feitas para proteger os povos indígenas, o Estado demorou demais para os Akuntsu, que, quase extintos, não têm o que celebrar no Dia dos Povos Indígenas, que foi na sexta-feira (19/4). As sobreviventes são consideradas indígenas de recente contato, não possuem o português como língua e estão inseridas no tronco linguístico Tupi.

O território delas passou por diversas ameaças num passado recente, em especial a entrada de não indígenas que tinham interesse em ocupar o território. É o que explica Luciana Keller, doutoranda em antropologia pela Universidade de Brasília (UnB) e assessora indigenista do Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato (OPI), que realizou pesquisa sobre a etnia.

“Esse coletivo está habitando uma região no arco do desmatamento no sul de Rondônia. É uma região que sofreu muito com os com os projetos de colonização de desenvolvimento ao longo das décadas de 1970 e 1980”, explica a antropóloga.

A especialista destaca que a colonização do território ancestral foi o maior pivô para a morte do povo Akuntsu, mas conta que conflitos entre coletivos indígenas influenciaram no perecimento da população

As mulheres que sobreviveram são Pugapia, Aiga e Babawru. Não se sabe ao certo a idade delas, mas a estimativa é de que Pugapia tenha em torno de 60 anos, Aiga por volta de 50 anos e Babawru entre 35 e 39 anos.

Foto colorida das últimas mulheres Akuntsu - Metrópoles

Fotografia: Luciana Keller

Fotografia: Luciana Keller

Luciana relata que, seguindo a cultura dos Akuntsu, o nome de cada uma pode mudar em decorrência do tempo ou das experiências vividas. “Os nomes contam sobre um estado da pessoa, sobre um momento e ao longo da vida, dependendo da fase, muda o nome. Então Babawru, por exemplo, antes gostava de ser chamada de Canin, que significa criança na língua dos Kanoê”, exemplifica a antropóloga.

As mulheres Akuntsu conservam a ancestralidade por meio do contato com a fauna da Amazônia, em especial as aves. Essa relação harmoniosa com a natureza mantém vivos os conhecimentos transmitidos por gerações – até elas. “É encantador ver as atividades cotidianas girando ao redor dos cuidados com esses animais. Cada animalzinho é alimentado um por um. Elas mastigam um alimento e colocam na boquinha dele. Quando um deles fica doente assim elas ficam super triste”, relata a pesquisadora.

 Relação governamentalO Ministério da Saúde informou que acompanha com regularidade as mulheres Akuntsu, por meio da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), mas que há dificuldade de comunicação em decorrência da língua. A pasta completa que elas possuem o esquema vacinal completo e atualizado.

“Em escala de plantão permanente, um técnico de enfermagem fica à disposição durante os 30 dias do mês no posto de saúde localizado dentro da área indígena. Também é oferecido atendimento médico mensal, realizado por um clínico geral. O atendimento odontológico, psicológico e nutricional é semestral ou conforme a necessidade”, menciona o Ministério da Saúde.

Metrópoles entrou em contato com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) sobre a situação atual das mulheres Akuntsu, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.

Leia a matéria na fonte:

https://www.metropoles.com/brasil/destruicao-da-amazonia-reduz-etnia-akuntsu-a-apenas-3-mulheres

 


Saiba mais puxando a rede IPOL:

. A última dança dos Akuntsu

https://www.survivalbrasil.org/povos/akuntsu

. Líder e último xamã de pequena tribo amazônica morre

7 junho 2016

. Akuntsu, os últimos de uma etnia

https://pib.socioambiental.org/pt/Povo:Akuntsu

. Visite a página SURVIVALBRASIL.org

https://www.survivalbrasil.org/sobrenos#our-history

Programa Língua Indígena Viva no Direito

© Edgar Kanaykõ WWF-Brasil

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PORTARIA INTERMINISTERIAL AGU/MPI/MJSP Nº 1, DE 18 DE ABRIL DE 2024

Institui o Programa Língua Indígena Viva no Direito.

Art. 1º Fica instituído o Programa Língua Indígena Viva no Direito, destinado a facilitar a interpretação, a integração e o entendimento recíproco de:

I – direitos e deveres estabelecidos na legislação nacional e internacional; e

II – valores culturais, tradições, usos e costumes aceitos como normas pelas diferentes comunidades indígenas, não necessariamente formalizados pela escrita ou por processos legislativos, que devam ser reconhecidos e considerados nas políticas públicas e na produção e aplicação de normas jurídicas.

Medida foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União

Publicado em 22/04/2024 – 09:44 Por Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil – Brasília

O entendimento recíproco entre os povos indígenas e os formuladores e aplicadores das legislações brasileiras é o principal objetivo do Programa Língua Indígena Viva no Direito desenvolvido pela Advocacia-Geral da União (AGU) com os Ministérios dos Povos Indígenas e da Justiça e Segurança Pública. A iniciativa lançada em cerimônia em Brasília, na última quinta-feira (18), com a participação presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve seus princípios e objetivos publicados nesta segunda-feira (22), no Diário Oficial da União.

Entre as medidas previstas pela política pública a tradução da legislação brasileira, dos termos e conceitos jurídicos para as línguas indígenas, assim como a capacitação de legisladores e profissionais do Direito em conhecimentos relacionados a diversidade cultura e social desses povos. Os membros das comunidades também serão capacitados para maior acesso às legislações nacionais e internacionais, assim como às políticas públicas.

Segundo divulgação feita pela AGU, por meio de nota, o texto da Constituição Federal será o primeiro a ser traduzido nas línguas Guarani-Kaiowá, Tikuna e Kaingang, por serem as mais faladas no país. E para garantir a integridade cultural, o processo terá a participação de líderes e membros dos povos indígenas, que ajudarão a construir textos onde serão considerados a interação com os sistemas legais indígenas.

Os novos conteúdos serão divulgados entre as comunidades, advogados, órgãos dos Três Poderes, colegiados, universidades e organizações da sociedade civil que atuam em políticas públicas e em iniciativas que tratam dos direitos dos povos indígenas.

Acesse o link para ler a a Portaria na íntegra:

http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-interministerial-agu/mpi/mjsp-n-1-de-18-de-abril-de-2024-555196304

Acesse aqui o link da matéria: https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-04/programa-promove-integracao-entre-linguas-indigenas#

MEC cria comissão para produção de material didático indígena

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Comissão Nacional de Avaliação e Apoio à Produção de Material Didático e Literário Indígena (Capema) visa auxiliar formulação de políticas de alfabetização para estudantes indígenas

MEC cria comissão para produção de material didático indígena

O Ministério da Educação (MEC) instituiu, na segunda-feira, 15 de abril, a Comissão Nacional de Avaliação e Apoio à Produção de Material Didático e Literário Indígena (Capema), que será coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi). O colegiado foi criado por meio da Portaria nº 28/2024, com objetivo de assessorar o MEC na formulação e no acompanhamento de políticas educacionais relacionadas à alfabetização, ao letramento e ao numeramento de estudantes indígenas. Também contribuirá para a formação de professores e gestores que atuam em escolas indígenas, assim como para a produção, avaliação, edição, publicação e distribuição de materiais didáticos e literários indígenas. 

Entre as atribuições da comissão, estão a atuação na promoção do diálogo com órgãos federais, estaduais e municipais; organizações não governamentais; movimentos sociais; organizações indígenas e indigenistas, envolvidos com a educação escolar indígena. O diálogo busca a articulação de medidas e ações integradas que promovam programas, projetos e iniciativas ligadas à alfabetização e ao processo educacional junto aos estudantes indígenas. 

De acordo com a secretária de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão, Zara Figueiredo, “espera-se que, com a atuação da Capema, possamos ter uma grande quantidade de materiais didáticos e paradidáticos escritos nas línguas indígenas”. 

Já a coordenadora-geral de Educação Escolar Indígena, Rosilene Tuxá, disse que a portaria é de suma importância para a política educacional indígena, além de a produção de material didático nas línguas indígenas ser complexa. “A Capema tem o objetivo primordial de assessorar a Secadi e o MEC na formulação e acompanhamento das políticas educacionais, observando os contextos regionais e contextos linguísticos diversos”, considerou. 

Segundo ela, o material didático será desenvolvido com a participação de professores indígenas e inserido no programa Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, a fim de que a distribuição seja célere, com a quantidade necessária para atender os estudantes indígenas. Rosilene Tuxá ainda afirmou que conta com a participação das secretarias estaduais e municipais de educação na distribuição dos livros, de modo a chegarem de fato às escolas.  

“Uma das questões garantidas na política da educação escolar indígena é que os processos de alfabetização dos povos indígenas sejam nas línguas indígenas, nos princípios do bilinguismo e do multilinguismo. Para isso, as escolas indígenas precisam de materiais e cartilhas de alfabetização escritas nas línguas indígenas. Essa é uma grande dificuldade que as comunidades indígenas e as lideranças têm pautado, a necessidade de material didático específico escrito nas línguas indígenas”, contou. 

Portaria

De acordo com o texto, a comissão deverá propiciar os meios para as comunidades indígenas produzirem seus materiais didáticos e literários, por intermédio dos programas de formação de professores indígenas. O intuito é valorizar, ampliar ou reavivar o uso das línguas indígenas e da variedade do português utilizado dentro das comunidades no seu contexto cultural. Esse processo deverá reconhecer a autoria coletiva, os saberes e as formas de transmissão dos conhecimentos indígenas. 

O texto diz, ainda, que a Comissão Nacional de Avaliação e Apoio à Produção de Material Didático e Literário Indígena terá de organizar a implantação dos seguintes espaços nas escolas indígenas: bibliotecas, laboratórios de línguas, Cantinhos da Leitura e laboratórios de tradução e informática. A meta é produzir material bilíngue e gerar mais condições de acesso à informação, além da troca de experiências interculturais. A ação se conecta a um trabalho mais amplo do governo federal, que tem atuado para ampliar o número de bibliotecas em todo o País, estimulando a leitura entre crianças e jovens. 

SNBE

Na semana passada, o governo federal criou o Sistema Nacional de Bibliotecas Escolares (SNBE), com o intuito de promover e incentivar a implantação de bibliotecas escolares em todas as instituições de ensino do Brasil. Entre suas dez funções básicas, o novo sistema deve definir a obrigatoriedade de um acervo mínimo de livros e de materiais de ensino nas bibliotecas escolares, com base no número de alunos efetivamente matriculados em cada unidade escolar e nas especificidades da realidade local.  

A distribuição desses materiais para a rede pública já é realizada pelo MEC, por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O novo sistema também visa integrar todas as bibliotecas escolares do País na rede mundial de computadores e manter atualizado o cadastramento de todas as bibliotecas dos respectivos sistemas de ensino. 

Por: Ministério da Educação (MEC)

Link: https://www.gov.br/mec/pt-br/assuntos/noticias/2024/abril/mec-cria-comissao-para-producao-de-material-didatico-indigena

 

Seminário Políticas linguísticas e solicitação de asilo de refugiados da África Ocidental na Europa

 

 

 

 

Laura Morgenthaher,  é professora de Lingüística na Universidade de Bochum.

 

É formada em Filologia Hispânica pela Universidade de La Laguna e possui doutorado em Lingüística pela Universidade de Bremen. Publicou uma dezena de livros e mais de trinta artigos científicos, sobretudo na área da sociolinguística. Realizou estadias de investigação na Europa, América Latina e África, e o seu trabalho foi premiado e reconhecido pela UNESCO, pela Associação Alemã de Investigação, pela Fundação Robert Bosch e pela Fundação Rosa Luxemburgo, entre outras.

 

 

 


 

 

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