diversidade cultural

Para acolher clientes, supermercado tem placa até em terena

Além da língua indígena, “bem-vindo” está escrito em inglês, espanhol e português

Por Aletheya Alves | 19/03/2023 07:50 – Publicado em CAMPO GRANDE NEWS

 

Placas do mercado recebem os clientes em quatro idiomas diferentes. (Foto: Arquivo pessoal)

Quando Silval Palaoro e Shirley Leão Palaoro decidiram abrir um pequeno mercado em Nioaque, os dois perceberam que o comércio só daria certo se demonstrassem o carinho pelo atendimento. Assim, levando em conta a variedade de pessoas da cidade, o casal criou placas em quatro idiomas para garantir que todos se sentissem bem-vindos.

Logo na entrada do comércio, os clientes são recebidos com a saudação em inglês, espanhol e terena, além do português. Em teoria, os primeiros idiomas são vistos mais comumente, mas em conjunto com a língua terena chamam atenção.

Já acostumada com as reações, Shirley conta que a ideia nasceu quando seu marido, Silval, começou a pensar em como o supermercado se desenvolveria. Na época, mais do que pensar puramente no lucro, ela narra que a proximidade do atendimento no Interior esteve sempre presente.

Com quatro aldeias indígenas na cidade, proprietários decidiram inserir "bem-vindo" em terena. (Foto: Arquivo pessoal)

Com quatro aldeias indígenas na cidade, proprietários decidiram inserir “bem-vindo” em terena. (Foto: Arquivo pessoal)

“Aqui na cidade nós temos aldeias, colônias e o Silval queria atender todo mundo. Tanto que contratamos funcionários de todos esses grupos, a ideia era mostrar que todos realmente seriam bem-vindos”, explica a proprietária.

Inicialmente, o mercado era realmente pequeno e ela comenta que o crescimento foi possível graças à cidade acolher a ideia. “A gente sempre fala que com a ajuda de todo mundo conseguimos aumentar. Cada um deu sua ajuda, seja através de sugestão para melhorar, através das compras”.

E, desde 2004, as placas nos quatro idiomas já estavam presentes, sendo que até hoje ninguém pensou em retirá-las. Explicando sobre as escolhas, Shirley pontua que o objetivo é mostrar a pluralidade e, caso visitantes apareçam, também se sintam bem no Palboch.

Repassando o gosto pelo atendimento aos três filhos, a matriarca comenta que a partir da evolução do mercado, outros idiomas podem se somar. Uma das filhas, Suellen explica que a família já pensou em levar os idiomas para os panfletos do supermercado.

“Nós estamos pensando, vendo a necessidade, mas uma coisa que estamos planejando é trazer mais a cultura dos indígenas. Expor alguns dos trabalhos também, mas por enquanto continuamos com as placas”, diz.

Sobre a repercussão, ela completa que a família sempre cresceu no comércio e, sabendo do carinho com o público, a ideia é “abraçar” ainda mais os clientes.

 

Acompanhe Campo Grande News. https://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/para-acolher-clientes-supermercado-tem-placa-ate-em-terena

Tiganá Santana, músico e professor da UFBA, lança álbum pelo Selo SESC com Omar Sosa, pianista cubano

 

(foto divulgação)

Tiganá Santana: Não há democracia sem considerar as questões raciais

Em entrevista com AUGUSTO DINIZ (Carta Capital), o baiano  Tiganá Santana conta que “a relação com as manifestações culturais existenciais afro-brasileiras ou assentadas em matrizes africanas diz respeito ao Brasil profundo”. O cantor, que também é compositor, instrumentista, produtor musical, filósofo e professor da UFBA, tem o seu trabalho centrado na diáspora africana.

Leia mais em https://www.cartacapital.com.br/blogs/augusto-diniz/tigana-santana-nao-ha-democracia-sem-considerar-as-questoes-raciais/.

Tiganá Santana é Professor Adjunto do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Prof. Milton Santos (IHAC), da Universidade Federal da Bahia (UFBA), atuando no Bacharelado Interdisciplinar em Artes. Possui Doutorado em Letras pelo Programa de Estudos da Tradução do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP) e é bacharel em Filosofia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente desenvolve pesquisa de Pós-doutorado no Instituto de Estudos Brasileiros/USP. Suas investigações voltam-se, principalmente, para as línguas, linguagens, artes e cosmologias afrodiaspóricas (com ênfase nas afrobrasileiras) e africanas (com ênfase em culturas bantu), estabelecendo-se os cruzamentos entre tais chaves de pensamento e aquelas provenientes de outras experiências culturais de existência não ocidentais e ocidentais.

É tradutor e tem experiência na área de Artes, notadamente, composição e performance musicais, poesia, narrativas audiovisuais e curadoria artística. É membro da Coordenação Colegiada do curso de extensão em línguas Kimbundu e Yoruba do NUPEL (Núcleo Permanente de Pesquisa e Extensão em Letras) – UFBA. No âmbito dos Estudos da Tradução, direciona-se, ainda, à investigação intersemiótica, sobretudo, no que tange a distintas linguagens artísticas e a distintas percepções, tendo como base constante referenciais teóricos afrocentrados em diálogo com outros modos, paradigmas e correntes de pensamento e expressão, tais como alguns ameríndios. Possui pesquisas em torno de pensadores africanos como Bunseki Fu-Kiau, Zamenga B. e Sophie Oluwole. Foi o primeiro compositor da história fonográfica brasileira a apresentar, como compositor (e intérprete), um álbum musical com obras em línguas africanas. Foi agraciado, em 2020, com o prêmio de 1 lugar da ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Lingüística) por sua tese de doutorado. (Informações coletadas do Lattes em 30/11/2022)

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‘Tambores são linguagens’: professor e músico, Tiganá Santana lança ‘Iroko’ em parceria com Omar Sosa, pianista cubano.

Por Donminique Santos – UOL

Em seu último disco (‘Iroko’, lançado em janeiro de 2023), Tiganá Santana apresenta “Bloco Novo”, fruto da parceria com o pianista e compositor cubano Omar Sosa. Nesta canção, o cantor, compositor, pesquisador, violonista e poeta brasileiro, Tiganá Santana, resgata que ‘afoxé vai traçar um destino altivo pra minha gente morar’…. – Veja mais em https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2023/01/30/tigana-santana-afoxe-vai-tracar-um-destino-altivo-pra-minha-gente-morar.htm?cmpid=copiaecola

 

 

Ouça mais Tiganá Santana e Omar Sosa: Iroko

Assista em Youtube music… Tiganá Santana

 

O álbum duplo “Tempo & Magma”, terceiro do compositor, cantor, instrumentista e pesquisador baiano Tiganá Santana – e lançado internacionalmente pelo selo sueco ajabu!

(Ouça no Spotify Tempo e Magma)

 

Omar Sosa, é um compositor cubano especializado jazz e formado pela Escola Nacional de Música em Havana. Visite sua página em https://omarsosa.com

 

Saiba mais: Um documentário sobre Omar Sosa.

 

Maratona Cultural 2023 em Florianópolis

A Maratona Cultural 2023 é um dos principais eventos multiculturais de Santa Catarina! São mais de 300 ações em 80 pontospara você maratonar com a gente! 

“Inspirada no evento francês Nuit Blanche e na Virada Cultural de São Paulo, a Maratona Cultural de Florianópolis já impactou um público superior a 550 mil pessoas em todas as suas realizações.

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Nosso propósito é promover a convivência em espaços públicos, convidando a população a se apropriar da cidade e de aparelhos culturais por meio das artes, da música, da dança, e das manifestações populares, com artistas de todas as partes de Santa Catarina e do Brasil, em mais de 40 espaços ocupados. A Maratona Cultural promove na cidade de Florianópolis uma comunicação direta entre cultura, arte, entretenimento e o turismo

Considerado hoje um dos maiores projetos capaz de construir uma base social na região, movimentando toda a cadeia produtiva da cultura, é planejado para um público heterogêneo, diverso e plural, fazendo com que a população tenha acesso ao que é produzido em nosso estado, ocupando espaços públicos criativamente e resgatando em cada um a vontade de viver culturalmente a cidade.” (texto extraído das páginas do evento)

Visite! https://www.instagram.com/maratonacultural2023/ 

Quer saber mais sobre o evento e sua programação, visite: Maratona Cultural Saiba mais!

Na atrações está anunciado que Gilberto Gil participará!

Gilberto Gil, presente!

 

60 anos da imigração sul-coreana no Brasil

 

Confira 7 lugares incríveis para visitar

Em 1963, desembarcavam no porto de Santos imigrantes da Coreia do Sul. Hoje, São Paulo conta com diversos locais relacionados à cultura sul-coreana.

 

Nos últimos anos, os brasileiros estão se aproximando muito da cultura coreana graças ao grande sucesso de diversas de suas obras. Dentre elas, o exemplo mais marcante é uma das séries mais elogiadas de 2021, o “Round 6”, como ficou conhecido no Brasil.

Além dela, há o filme ganhador do Oscar de Melhor Filme em 2020, assim como conquistou  mais cinco estatuetas da premiação, o longa-metragem de drama “Parasita”.

Óbvio que outro exemplo, e talvez o mais marcante deles, é o gênero musical de K-Pop (Korean Pop), logicamente com origem na Coreia do Sul e rapidamente popularizado pela banda BTS.

Todos esses exemplos levaram a cultura sul-coreana para os holofotes. No entanto, a realidade é que ela está presente em nosso país há sessenta anos.

Neste mês, faz sessenta anos desde a imigração sul-coreana para o estado de São Paulo, mais especificamente no porto de Santos, no ano de 1963. Sendo assim, em comemoração à presença desse povo de linda cultura, confira abaixo sete dicas de locais para visitar na cidade de São Paulo e que mostram um pouco da cultura sul-coreana.

 

 

 

Siga o link abaixo!

60 anos da imigração sul-coreana no Brasil: confira 7 lugares incríveis para visitar

Destaques:

  1. Centro Cultural Coreano no Brasil 

  2. Associação Brasileira de Dança Tradicional Coreana

Diversidade dos idiomas falados pelos indígenas é tema de uma exposição em São Paulo

Os idiomas indígenas, que estão entre as quase 200 línguas que o Brasil tem, ganharam uma exposição dentro do Museu da Língua Portuguesa.

Assista o vídeo… https://globoplay.globo.com/v/11299138/

 

A diversidade de idiomas falados pelos indígenas é tema de uma exposição no Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo.

O Brasil não fala uma língua só. Além do português, tem outras quase 200: bororo, que é diferente de aruaque, que também não é igual a mura. São as línguas dos povos da floresta. Os idiomas indígenas que sobreviveram ao tempo como árvores de tronco forte e que ganharam uma exposição dentro do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. “Nhe porã”, algo como “belas palavras” em guarani-mibyá.

“O português que a gente fala no Brasil é uma variante, não é o mesmo português, por exemplo, que é falado em Portugal e em outros países. Ele é uma variante em função da interferências das línguas originárias, das línguas indígenas e de línguas de africanos que foram escravizados e trazidos para cá”, explica Marília Bonas, diretora técnica do Museu da Língua Portuguesa.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2023/01/20/diversidade-dos-idiomas-falados-pelos-indigenas-e-tema-de-uma-exposicao-em-sao-paulo.ghtml

 

II Jornada Saramago Vive! Literatura, Marxismo e História

II Jornada Saramago Vive! Literatura, Marxismo e História, será promovida pelo grupo de pesquisa “Saramago, leitor de Marx”, do Programa de Pós-graduação em Letras da PUC Minas, com o apoio do Centro de Estudos Luso-afro-brasileiros, e se realizará no decorrer dos dias 25 e 26 de novembro de 2021.

O evento se propõe a homenagear Saramago, refletindo sobre suas obras a partir de uma perspectiva marxista e em diálogo com a História.

Estarão presentes palestrantes nacionais e internacionais, cujo traço comum com o grupo de pesquisa é a paixão pelas obras do autor português.

 

Mais informações e inscrições AQUI

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