IFSC lança consulta pública sobre a oferta do Curso de Graduação em Pedagogia Bilíngue Libras/Português
A Secretaria Municipal de Educação e Esportes, por meio do Polo EaD/UAB, após contato com o Instituto Federal de Santa Catarina- IFSC, lança consulta pública sobre a oferta do Curso de Graduação em Pedagogia Bilíngue Libras/Português no intuito de ratificar a abertura do curso na cidade de Laguna.
A expectativa é que o curso seja ofertado ainda no 1º semestre de 2023, contemplando toda a região da AMUREL, com acesso ao curso de maneira gratuita e em instituição qualificada e renomada na área da Educação Bilíngue de Surdos.
Laguna no ano de 2020 foi contemplada pelo Governo Federal com a construção de uma Escola Bilíngue de Surdos, com a tem expectativa de conclusão da obra dentro de 02 anos. A escola atenderá alunos deficientes auditivos sinalizantes, surdos, surdocegos, surdos com outras deficiências associadas, desde a educação infantil até fundamental II, diante disso, faz-se necessário formar pedagogos aptos a atuar na área de surdos. A proposta prevê que a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS será ofertada como língua de comunicação, ensino, interação, instrução e a Língua Portuguesa na modalidade escrita como segunda língua.
A pesquisa visa avaliar o perfil do público que tem interesse na formação bilíngue de surdos.
Segundo a professora Crisiane Bez Batti, uma das idealizados desse projeto quando esteve a frente do DIPEBS – MEC e atualmente professora bilíngue da Rede Municipal de Educação, destaca que “a escola bilíngue de surdos vai oportunizar a comunidade surda o acesso a educação voltada para a suas especificidades linguísticas e possibilitará que as crianças tenham acesso a sua língua materna, a LIBRAS”.
O link para consulta estará disponível até o dia 30/10.
FONTE: Município de Laguna
Inscrições abertas para a Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa da Universidade Estadual de Roraima (Uerr)
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O curso de Letras da Universidade Estadual de Roraima (Uerr) vai promover nos dias 7 e 8 de novembro a VX Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa. O evento tem parceria do curso de Letras da Universidade Federal de Roraima (UFRR) e será realizado em comemoração ao Dia Nacional da Língua Portuguesa, celebrado no dia 05 do mesmo mês. O período das inscrições vai de 30 de setembro a 2 de novembro.
A programação contará com palestras, mesas redondas e oficinas, e ocorrerá de forma presencial no Campus Boa Vista, no bairro Canarinho, simultaneamente aos seguintes eventos: XVII Jornada Nacional de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa, V Jornada de Linguística e Filologia da Língua Portuguesa da UFRR, Seminário Científico da Especialização em Línguas e Narrativas em Contexto de Diversidade da Uerr e Seminário Científico da Pós-Graduação em Letras da UFRR.
Além dos acadêmicos de Letras, a programação também está aberta para a comunidade em geral. “Esse conjunto de eventos objetiva promover a integração de profissionais da área de Letras e da comunidade acadêmica em geral, e a socialização de estudos, projetos, pesquisas e trabalhos acadêmicos desenvolvidos por alunos da graduação e pós-graduações das duas instituições”, destaca a coordenadora Elecy Martins.
Os interessados podem se inscrever nas modalidades local e/ou nacional. Confira as orientações:
Categoria “Nacional”:
Com pagamento de taxa: o interessado deverá acessar o site http://www.filologia.org.br/. Atenção! Essa categoria é destinada aos participantes com apresentação e publicação de trabalhos completos (artigos). Os anais do evento serão publicados no Suplemento de dezembro da Revista Philologus (Estrato B3).
Categoria “Local”:
Sem pagamento de taxa: o interessado deverá fazer a inscrição através dos formulários. Os participantes que apresentarem trabalhos resultantes dessas inscrições serão certificados pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UERR, mas não poderão publicar nos anais do evento. As inscrições locais devem ser efetivadas pelos links a seguir:
Participação SEM apresentação de trabalho: https://forms.gle/iho6WXn3ZJKKhMLDA
Participação COM apresentação de trabalho: https://forms.gle/3Yw8boHpccEQvLh88
Quem tiver dúvidas deve entrar em contato através do e-mail: jnlflp.uerr.2022@gmail.com. Já para consultar a programação local o site é http://www.filologia.org.br/, na guia Programação das Instituições Inscritas.
FONTE: Roraima em Foco
Últimas semanas para conferir a exposição ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami, no MASP
Esta é a primeira exposição individual do artista e exibe desenhos sobre a cosmologia e a vida cotidiana do povo Yanomami.
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Até 30 de outubro, o MASP apresenta ‘Nossa terra-floresta’, de Joseca Yanomami. Esta é a primeira dedicada aos desenhos do artista, e acontece no em que celebra-se os 30 anos da homologação da Terra Indígena Yanomami.
A exposição reúne 93 desenhos de personagens, cenas e paisagens do universo yanomami, tanto da vida cotidiana quanto relacionados a cantos e mitos xamânicos.
Além disso, Joseca parte de referências como seus sonhos, seu povo, suas histórias, e seu território – a floresta.
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Sobre a mostra
‘Nossa terra-floresta’, ou Kami yamakɨ urihipë, remete a essa entidade viva que é protegida pelos yanomami.
Por isso, as obras são também a expressão de uma luta contra as ameaças que colocam em risco desta terra-floresta.
Assim, muitos desenhos nos contam sobre quem são os responsáveis por essa enorme tarefa, por esse trabalho tão essencial de sustentar o céu: os xamãs.
O conjunto de desenhos é um testemunho da luta cotidiana dos yanomami em defesa da floresta.
Em alguns desenhos, Joseca Yanomami indica o nome do local em que reside: Demini, aldeia também chamada de ‘Watorikɨ’. O nome é uma alusão à ‘serra do vento’ que a circunda, representada no desenho ‘Ai yanomae…’
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O povo Yanomami
A Terra Indígena Yanomami é o maior território indígena demarcado no Brasil. A homologação se deu em 25 de maio de 1992.
Mas além dos Yanomami, também residem outros povos isolados. Segundo o MASP, povos da serra da Estrutura, do Amajari, do Auaris/Fronteira, do baixo rio Cauaburis, do Parawa u, do Surucucu/Kataroa) e pelos Ye’kwana.
Desta forma, essa região reúne numa população total de cerca de 30 mil pessoas.
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FONTE: São Paulo Secreto
Filmes clássicos da Disney recebem dublagem em língua indígena
As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão
Recentemente, foi divulgado que mais três filmes clássicos da Disney agora possuirão a opção de serem assistidos em diferentes línguas indígenas. Isso mesmo! A novidade já entrou em rigor no dia 7 de outubro, sexta-feira. As produções que receberão a dublagem são Bambi, Moana e O Rei Leão, e elas poderão ser conferidas por meio da plataforma do Disney+.
O clássico Bambi recebeu a dublagem em Arapaho na plataforma de streaming. A língua indígena possui origem norte-americana, dos estados do Colorado e Wyoming, e, atualmente, ela é usada por cerca de mil pessoas (no máximo), segundo algumas informações disponibilizadas pelo Collider.
Além disso, há um fato muito interessante. A dublagem desse filme em Arapaho foi gravada pela primeira vez no ano de 1990, e essa foi a primeira oportunidade em que a Disney trabalhou com áudio em língua indígena na história de suas produções.
Já no que diz respeito à animação de Moana, ela receberá a dublagem em taitiano, uma língua que é muito comum de ser falada no Taiti e demais ilhas da Polinésia Francesa. A produção que retrata a história da aventureira de Motu Nui é o primeiro filme totalmente dublado no idioma. Até o presente momento, a adaptação apenas estava disponível nessa língua para escolas e algumas outras instituições.
Por último, porém não menos importante, está O Rei Leão. A produção estará disponível na plataforma do Disney+ com dublagem em zulu, língua que possui origem bantu e é falado principalmente na África do Sul. Uma curiosidade relacionada ao filme é que a história de Simba já possuía arquivos de áudio em zulu desde a data de lançamento do filme original, e como se não fosse suficiente, os diretores Roger Allers e Rob Minkoff se deslocaram até a África do Sul para encontrar um elenco de voz.
No entanto, é necessário relembrar que o suporte a essas línguas indígenas poderão não estar disponíveis em todos os países que possuem o Disney+, incluindo o Brasil.
FONTE: Multiverso Notícias
Conheça a animação “Amazônia Sem Garimpo”
A animação “Amazônia Sem Garimpo” é parte integrante do projeto de pesquisa “Impactos do Mercúrio em Áreas Protegidas e Povos da Floresta na Amazônia: Uma Abordagem Integrada Saúde e Ambiente”” com financiamento do Programa INOVA Fiocruz e VPAAPS/Fiocruz via projeto “Aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, através do desenvolvimento de estudos técnicos, pesquisas científicas e ações estratégicas, essenciais para a diversificação, ampliação e qualidade dos serviços de saúde prestados aos indígenas”.
Realização
Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
e
CANOA
Nova edição da NJINGA e SEPÉ: v. 2 n. Especial I (2022), confira!
v. 2 n. Especial I (2022): A educação na África lusófona e no Brasil: práticas, metodologias, métodos e gestão da educação
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A educação na África lusófona e no Brasil sempre foi um grande desafio. O grande desafio se prende nas metodologias de ensino, nas políticas educacionais falhas e na falta de compromisso por parte de governos com as novas gerações. Os esforços no desenvolvimento e na qualidade da educação são esporáticas e não atendem a grande maioria das crianças, adolescentes e jovens. O problema da língua usada no ensino é ainda um desafio e que em muitos momentos impede a aprendizagem dos alunos. É nesse olhar que se organizou este Nº Especial , do Vol. 2 (2022) justamente para refletir sobre a gestão escolar, as metodologias e métodos de ensino por forma a encontrar caminhos que possam melhorar a qualidade de ensino na África lusófona e no Brasil. Atenção ao ler os textos porque os autores usam o português africano e brasileiro e essas variedades devem ser respeitadas sem preconceito. Alguns autores nos brindam com a tradução do resumo uma das suas línguas maternas.