A digitalização do mundo e os seus fantasmas –

.

O processo de desmediatização, próprio do ambiente das redes sociais, encontra, segundo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han, impactos sociais e políticos bastante acentuados, sendo uma ameaça para a democracia representativa.

 

 

Uma das temáticas mais estudadas pelo filósofo sul-coreano Byung-Chul Han é aquela que se volta para as mídias digitais, elemento de comunicação mais utilizado na atualidade. Em sua acepção, elas se comportam no modo de presença, o que equivale a dizer que elas estão dispostas a partir da imediatez, sendo desprovidas de memória. É o universo das informações, que não são passíveis de mediação, dado que há, em suas formas de compartilhamento, uma ação tripla e simultânea: produzirenviar e receber. Essas ações aparecem, no ambiente do ciberespaço, de maneira tão interligada, que se dirigem à alienação e, consequentemente, à irreflexão. Elas convertem-se, praticamente, em um único ato. Ou melhor: em um ato sem meditação, instantâneo, que acaba tornando-se naturalizado. O contrário disso, que equivaleria a modos possíveis de mediação e de representação, aparece como sintoma de “não transparência e eficiência, como congestionamento de tempo e de informação” (HAN, 2018, p. 35). Han é sabedor, assim como foi Hans Jonas (2017), que a ciência e a tecnologia imprimem mudanças nos modos de existência humana. Tanto das condições externas ao ser quanto na vida e no pensar.

Foto: Rami Al-Zayat/Unsplash

Por isso ele volta-se para os modos de comunicação da atualidade, dado a sua vetorização pelas tecnologias digitais. Assim, passou-se de uma situação, como na época do rádio, em que as pessoas eram destinatárias e receptoras de informações, ao seu avesso, com a popularização da internet, em que elas se portam, ao mesmo tempo, como remetentes e produtoras de informações. O resultado disso seria a maximização das informações. “A mídia digital não oferece apenas uma janela para o assistir passivo, mas também portas através das quais passamos informações produzidas por nós mesmos” (HAN, 2018, p. 36). Um fenômeno é caracterizado por Han como sendo paradoxal: uma sociedade altamente marcada por mídias digitais, como os blogs, o X (antigo Twitter), o Instagram, o Facebook, mas em franco estado desmediatização. Claro que o filósofo sul-coreano não compreende a tecnologia apartada das pessoas, estando em um estado solar absoluto moldando a suas performances de vida. A técnica é compreendida a partir da experiência humana, sendo fato e indicadora das formas de agir (LÉVY, 1999).

A comunicação digital seria, na perspectiva aberta por Han, desmediatizada porque, diferente das antigas mídias disponíveis, como o rádio e a televisão, ela não se volta para um receptor, que necessita, logo, da intermediação. A imagem que constrói do sistema Windows parece significativa para compreendermos o argumento: “Windows são janelas com portas, que se comunicam com outras Windows sem espaços ou instâncias intermediárias. Por meio de Windows não lançamos o olhar apenas a um espaço público, mas sim a outras Windows” (HAN, 2018, 36-37). Isso implicaria na desmediatização, que seria um sintoma da crise da representação. O comunicar algo implica a transmissão de uma representação a ser interpretada. A representação a ser transmitida e interpretada é o veículo da comunicação na concepção original de mídia. O que se percebe, na atualidade, é a emergência da presença e da copresença: através das mídias digitais não há o intermediário representacional a ser transmitido e interpretado, mas a presentificação virtual e a produção de informações sem veículos. Os veículos seriam, justamente, as representações. Como o filósofo aponta: “Hoje, todos querem estar eles mesmos diretamente presentes e apresentar a sua opinião sem intermédios” (HAN, 2018, p. 37).

DESMEDIATIZAÇÃO

Esse processo de desmediatização, próprio do ambiente das redes sociais, encontra, acompanhando a sua reflexão, impactos sociais e políticos bastante acentuados, sendo uma ameaça para a democracia representativa. Os representantes políticos não se portam mais como transmissores de uma comunicação, como um polo gerador de representação a se lançar ao diálogo com a sociedade. As suas posições por meio das mídias digitais, que se portam desmediatizadas, forçam o presente imediato e, logo, imprimem a necessidade, como validação política e social, da transparência e da participação em demasia, até mesmo sufocante, que não abre espaço para um tempo em que seja possível refletir e interpretar algo. “A crescente compulsão por presença que a mídia digital produz ameaça o princípio universal da representação” (HAN, 2018, p. 38). A representação ameaçada pelas mídias digitais traz consigo algo de positivo, sobretudo, se for assinalado a sua disposição de abertura como filtro, que não seria outra coisa do que a possibilidade de abrir margem para a interpretação e para a instituição de sentidos.

Essa produção de presença efêmera emerge partir do/no presente imediato, privando as condições para a interpretação, para a assimilação da linguagem, que é algo que gera duração, que gera meditação e que gera, até mesmo, formação em âmbito social e político, dado que oferece a abertura para os contrassensos e para as divergências. Essa pressão por presença instituída pelas mídias digitais leva aos enxames digitais, dado que a linguagem, intérprete e criadora do mundo humano, tende a ser deixada em um plano secundário, pois o estabelecimento dos sentidos é amplamente interditado.

IMPACTOS NA POLÍTICA

No que tange aos impactos das mídias sociais no âmbito político, um fenômeno que Byung-Chul Han compreende como danoso à democracia representativa, o que se percebe é a corrosão do eixo dialógico, logo comunicacional, pela presença, que impossibilita a dialética entre remetente e destinatário mediada pela representação. Não raro, a forma de apresentação política nas mídias digitais opera-se através da lógica: “Eu sou meu eleitorado”. Essa disposição, resultado do processo de desmediatização, torna qualquer plataforma política obsoleta, levando até mesmo ao seu fim. Não haveria mais condições estratégicas antecipadoras, um vislumbrar político voltado ao futuro, onde aquelas plataformas poderiam, então, ser postas em modo de ação social. A temporalidade política, em se tratando de um universo social enredado às mídias digitais, é o do presente de curto fôlego. Essa situação, derivada da desmediatização, impede planejamentos lentos e meditados, capazes de se orientar pela duração e atingir um prazo mais estendido. Os projetos políticos e sociais careceriam na atualidade, segundo a sua sinalização, de amadurecimento e de reflexão. Tudo seria, nesse sentido, orientado pelo tempo imediato da presença, que impediria a emergência da duração, dado que envolta ao tempo efêmero.

A presença, que aparece ao nível da imediatez, possui um tempo curto e fugaz, algo que destitui, assim, o poder de comunicação política, forçando que tudo seja posto ao nível “imediatamente público”, o que invoca outro problema: demanda desmedida por transparência. Isso ocorre não em outro lugar do que nas próprias mídias sociais. Estamos diante de um fenômeno que impediria, conforme argumenta o filósofo sul-coreano, o estabelecimento, por exemplo, do valor político da confiabilidade, que se daria, justamente, através daquela dialética entre remetente e destinatário, algo só possível pela mediação representativa, que é passível de recepção e, portanto, de interpretação, o que torna possível a instituição de sentidos. Esta é a sua sinalização do tempo subjacente à comunicação através das mídias digitais e, especificamente, em se tratando de impacto político: “A transparência é dominada pela presença e pelo presente” (HAN, 2018, p. 40).

Sob os horizontes da transparência não haveria espaço para formas de pensar e de agir divergentes, desviantes ou não naturalizados, resultando em uma nova forma de massificação. Mais uma vez a questão do tempo é apresentada, pois a quebra do pacto de confiabilidade entre emissor e receptor interditaria a ponderação, o duvidar, o questionar, que são possíveis pela representação enquanto linguagem que comunica. A política, sob o império da presença imediatista e da transparência, lança-se, pois, ao senso comum.

As informações, tomadas como presenças, estão no presente imediato e somem rápido. Neste, não haveria condições de duração, algo fundamental em termos de um processo que abarca a diferença. O que se tem é a atomização. Disso, um sentimento de desordem do tempo. A presença aparece e desaparece. A presença não dura. Paradoxalmente, o que se produz mais, atualmente, são presenças. É um sintoma de uma sociedade de informações. Isso leva a um alto grau de imobilização, mesmo que a sensação seja a da aceleração sem precedentes. O presente é experienciado sem duração. Ele é apenas percebido, o que impossibilita qualquer forma de oferecer sentido às coisas.

FANTASMAS

O problema da desmediatização pode ser aprofundado através de um breve histórico da comunicação. Por exemplo, a carta, e Byung-Chul Han faz um interessante diálogo sobre isso com Kafka, apareceria como um meio de comunicação inumado ou fantasmagórico. “Beijos escritos não chegam à sua destinação. No meio do caminho eles são presos e esvaziados por fantasmas” (HAN, 2019, p. 40). Essa seria uma constante na comunicação postal. Há a perda do contato pessoal: da carta, passando pelo correio, pelo telefone, pela telegrafia, até os nossos tempos de internet, smartphone, e-mail, Twitter, o Facebook ou o Google Glass. Todos esses modos de comunicação estariam destituídos de “intercursos naturais”. As mídias sociais seriam produtoras incontroláveis de inumanos e de fantasmas. Esse modo de comunicação priva o contato humano, a troca espontânea e o afeto sentido, inclusive, pelo corpo. Isso é potencializado pela chamada internet das coisas, que retiraria o caráter enunciativo ainda existente na antiga comunicação postal.

O novo paradigma desmediatizado, para além de fortalecer o caráter já “inumano” da comunicacional postal, aparece, agora, sob a égide das chamadas não-coisas, próprias do funcionamento maquínico da internet, criando novos e cada vez mais frequentes inumanos ou fantasmas. Isso em decorrência da dimensão comunicacional de caráter automático entre as coisas, que não mais necessitam da ação humana. São inumanos produzindo não-coisas, ou novos inumanos. Eles são impulsionados pelas informações, que, em si, estão sem ancoragem no mundo. O fenômeno se acentua com a viralização: um verdadeiro alimento para a pós-verdade, dado que o seu contágio pelas malhas digitais se expressa por meio de afetos e de emoções. Esse fenômeno é característico de um mundo pós-factual e pós-interpretativo. A viralização pressupõe “nenhuma leitura, que se deixa acelerar apenas de maneira limitada. Uma informação ou um conteúdo, mesmo com significância muito pequena, se espalha rapidamente na internet como uma epidemia ou pandemia” (HAN, 2018, p. 99). A comunicação escrita é incapaz de se aproximar desse grau de aceleração. Algo que não parece estar, desse modo, de acordo com a disseminação pulverizada de informações guiadas pela transparência e pela topologia digital, que se apresenta a partir de espaços planos, lisos e abertos, passíveis de tornarem-se virais.

Algo diferente dos espaços do mundo. Não há, ali, o terreno acidental como o da terra, que leva a um modo de ação humana pautada pelos desvios, pelas mudanças de trajetória, pelos caminhos tortuosos ou sinuosos. Até pelo segredo. Este não tem nada a ver com a indisponibilidade para a verdade, estando ligado à intimidade. Ele é a antípoda do fantasmagórico, do inumano, das não-coisas. Os fantasmas precisam ser percebidos e vistos. Por isso o seu barulho, assim como as informações no ambiente digital. Eles são efêmeros, desaparecem muito rápido, assim como o frenético mundo da infocracia. Não há duração em suas aparições. Informações não são podem, no limite, ser contempladas.

Aqui entra, novamente, em cena o fenômeno da desmediatização. Não há mais representação. As representações comunicam algo, abrindo espaço para a interpretação. Elas são condições mesmo para o estabelecimento da divergência e para uma democracia sã. Enquanto presença, ou fantasmagoria, o que se tem são aparições que estão no tempo do instantâneo. A sensação de aceleração atual do tempo é decorrente da fantasmagoria da presença, ou das informações que não oferecem condição de conclusão de assunto algum. Não é incomum hoje em dia aquele sentimento de que o tempo se foi logo após um período nas redes sociais e no smartphone. Isso é derivado do império do tempo da presença, da incorporação do imediatismo. São páginas e páginas de notícias encerradas sem que se conclua nada. Isso imprime uma tentativa vã de encurtar os pontos, de ligar as notícias, de poder estabelecer e instituir um sentido para algo. Não é o tempo que está acelerado em si. O que há é a necessidade frenética de encurtar esses pontos temporais, que não são mais do que informações, que nada mais são do que presenças fugazes ou fantasmas, que assim como aparecem somem, não antes sem manifestarem barulho.

IMAGENS

O universo das imagens também está presente na superfície transparente das mídias sociais. É o lugar das imagens não mais como reproduções, mas, igualmente, como modelos. Isso não é difícil de ser percebido: as imagens são tratadas em aplicativos que produzem melhoramentos. As imagens recebem toda forma de filtro. Elas se tornam um novo lugar de refúgio, pensando em sua condição como modelo. Elas devem ser mais vivas que a própria reprodução. Elas não retratam algo. Muito pelo contrário: elas são pura subjetividade, inclusive, por isso se apresentam como modelo. “A mídia digital realiza uma inversão icônica, que faz com que as imagens pareçam mais vivas, mais bonitas e melhores do que a realidade deficiente percebida” (HAN, 2018, p. 53). Esse fenômeno retira, conforme argumenta Byung-Chul Han, o caráter icônico das imagens, posto que elas passam por um movimento de “otimização da realidade”. Paradoxalmente, em um universo cercado e enredado por imagens técnicas, o que se percebe é um movimento de iconoclastia. Algo que tem a ver com a própria dinâmica do consumismo capitalista, que necessita de imagens-modelo. Como são produzidas, e esmeradamente tratadas por aplicativos, perde-se a sua dimensão semântica e a sua poética, que seriam justamente os elementos que ofereceriam as condições de uma imagem como representação da realidade. Há um processo, dessa maneira, a desfactização das imagens.

Byung-Chul Han se vale de um exemplo de um distúrbio psíquico bastante contemporâneo, qual seja, a chamada Síndrome de Paris. Em geral, esse distúrbio afetaria turistas japoneses. Vários sintomas são relatados: da desrealização até a somatização em forma de tonturas. Eles são motivados em razão do grande descompasso entre as imagens modelos, e altamente idealizadas, que possuíam o confronto com a realidade. Daí a compulsão oriental, uma espécie de defesa do inconsciente, por fotos durante as viagens.

Há um descompasso entre a realidade e as imagens-modelo, que seguem os ditames do universo do imaginário, por mais que se pretendam realistas ou hiper-realistas (BAUDRILLARD, 1991). A mídia digital oblitera a realidade ainda mais que as imagens analógicas. Elas são prefiguradas pela lógica do consumo, pelo imaginário que fomenta as formas subjetivadas do capitalismo neoliberal. Elas funcionam como elementos de proteção e de fuga. As pessoas passam a ser condicionadas pelas imagens-modelo criadas. Mas longe disso proporcionar algum modo de autenticidade, algum modo de invenção criativa de si, o que se tem é o enredamento nos modos de internalização do consumo. A realidade torna-se incompleta e imperfeita. Algo que não combina com um produto a ser consumido. Por serem imagens-modelo, distantes do mundo da vida, as pessoas tenderiam, então, a se identificarem com elas. Mas essas imagens digitais seriam, para Han e Jean Baudrillard, autoimagens distorcidas de si. A consciência acerca das imperfeições do real, consequentemente, seria o vislumbre das próprias imperfeições de si. Isso leva a compulsão da produção de imagens otimizadas de si. Seria a junção entre a reiterada negação de si e a máxima do consumo, instala na produção das imagens-modelo. Assim colocado, esse problema leva ao âmbito da desfactização, que seria a negação da realidade existente, dos fatos postos no mundo da vida ou da partilha do sensível, como aqueles que informam a corporeidade, a temporalidade e a própria morte.

desfactização leva à compulsão pela produção de imagens-modelos, que antes de serem formas de afirmação apresentam-se como uma evasão da realidade. Uma tentativa maníaca pela perfeição, que não está disponível na realidade dos fatos, mas apenas presente junto aos horizontes do consumo. As imagens-modelo são perenes, pois projetadas para o consumo. O que há é a pouca duração delas, que devem ser constantemente otimizadas, tal como uma mercadoria. As imagens-modelo não possuem tempo, habitando o presente imediato. Sua otimização, ou reprodução massificada, impede que o tempo se desenvolva – ele congela. A imagem digital apaga a temporalidade: nela não há nascimento, envelhecimento e morte. Elas movem-se pelo presente permanente. A compulsão pela reprodução das imagens-modelo, que aparentemente evidenciaria um processo acelerado, na verdade impede qualquer saída do presente. O que há é o apressamento por novos presentes, por novas imagens otimizadas, sendo, na contemporaneidade, o lugar de refúgio das pessoas, que se tornam inseguras com as suas imagens em versões passadas e, mais ainda, em suas versões futuras, que implicaria o envelhecimento. É o império do presente, sendo as novidades um motor que se acelera sem sair do lugar. É, também, o âmbito da presença, que demanda novas imagens-modelo freneticamente. Como a presença é efêmera, logo, deve ser produzida incessantemente para que haja um inautêntico sentimento de duração no refúgio do presente.  A lógica do consumo não aceita produtos envelhecidos. Há, apenas, excesso de positivação: “A imagem digital não floresce ou reluz, pois, a negatividade do murchar está inscrita no florescer e a negatividade da sombra, no brilho” (HAN, 2018, p. 58).

Informações e imagens-modelo em excesso não oportunizam o estabelecimento e a instituição de sentidos. O tempo torna-se desorientado. A presença constante, e efêmera, impede a interpretação, impossibilitando as pessoas de discernir. A não duração informativa e imagética leva ao perecimento do pensamento. Não se estabelece, nessa situação, nenhum modo de verdade (mesmo que provisório) aberto às ressignificações. A presença domina e os fantasmas estão por toda a parte. A informação passa a desinformar, torna-se irracional e voltada ao pathos. A comunicação passa a não comunicar, pois a representação é trocada pela produção de presença, deixando, dessa maneira, de apresentar-se passível de interpretação, ficando ao nível da adição e da acumulação.

 

Piero Detoni é pós-doutorando em História na UFRRJ com bolsa Faperj Nota 10.

Referências

BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’Água, 1991.

HAN, Byung-Chul. No enxame: perspectivas sobre o digital. Petrópolis: Vozes, 2018.

JONAS, Hans. Ensaios filosóficos: da crença antiga ao homem tecnológico. Trad. Wendell Evangelista Soares Lopes. São Paulo: Paullus, 2017.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999.

Leia mais sobre o tema:

Faça a leitura diretamente na fonte: https://diplomatique.org.br/digitalizacao-do-mundo-seus-fantasmas/


Saiba mais puxando a rede IPOL:

. Conheça  Byung-Chul Han,  filósofo e ensaísta sul-coreano,  professor da Universidade de Artes de Berlim. Ele estudou Filosofia na Universidade de Friburgo e Literatura Alemã e Teologia na Universidade de Munique. Em 1994, doutorou-se em Friburgo com uma tese sobre Martin Heidegger. Atualmente, é professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim e autor de uma dezena de ensaios de críticas à sociedade do trabalho e à tecnologia.

Jornada de Estudos da Linguagem – 10ª Edição

.

X JEL: Perspectivas, Metodologias e Desafios

Em 2024, com o tema Perspectivas, Metodologias e Desafios, volta à cena a Jornada de Estudos da Linguagem (JEL), organizada pela especialidade Linguística do Programa de Pós-Graduação em Letras – UERJ, em sua 10ª edição, na modalidade plenamente presencial. O evento acontecerá no campus do Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, entre os dias 10 e 12 de abril de 2024.

Durante a JEL, os participantes terão a oportunidade de assistir a palestras proferidas por renomados profissionais da área, que trarão consigo décadas de experiência e conhecimento acumulado. As palestras abordarão temas como a evolução da linguagem, a análise do discurso, as questões de gênero no âmbito linguístico, entre outros assuntos relevantes e instigantes para a comunidade acadêmica.

As inscrições para a Jornada de Estudos da Linguagem – 10ª Edição ocorrerão exclusivamente através da plataforma da Even3. Nessa página, os interessados encontrarão todas as informações necessárias para se inscreverem e garantirem sua participação nesse evento imperdível.

Garanta a sua participação agora mesmo e esteja preparado para explorar as fronteiras da linguística e se conectar com outros apaixonados por essa área fascinante. A Jornada de Estudos da Linguagem – 10ª Edição espera por você!

Programação:

Comissão Organizadora:
Fernanda Cavalcanti (coordenadora)

Ceres Carneiro

Décio Rocha

Marina Augusto

Roberta Stanke

Comissão Técnica: Ana Carolina Carlos

Camila Almeida Bruno Martins Gabriel Marques

Gabriel Ourique Gleise Barbosa

Janir Rodrigues da Silva Julia Campos Laura M. J. Brito Costa Letícia Coelho Letícia Veloso Lívia Carvalho Luiza Coelho

Maria Clara Abend Roberto Aguiar

 

 

 Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – Rio de Janeiro – Rio de Janeiro – Brasil

Para sua inscrição, visite: https://www.even3.com.br/jel10/


Saiba mais puxando a rede:

. visite o facebook do Instituto de Letras / UERJ : https://www.facebook.com/ileuerjoficial/?locale=pt_BR

 

Aplicativo permite que indígenas da Amazônia enviem mensagens em seus idiomas

.

Por Mohamed RACHEDI com Michael DANTAS em 30/01/2024

Escrever mensagens em seus telefones foi, durante muito tempo, uma dor de cabeça para os povos indígenas da Amazônia. Agora, um aplicativo facilita a sua comunicação, ao colocar seus idiomas nativos ao seu alcance.

 

Lançado em agosto de 2022, o “Linklado” — palavra formada pela combinação de “lin”, em referência às línguas indígenas, e “klado”, derivado da palavra “teclado” — disponibiliza um teclado digital adequado para populações indígenas que vivem em áreas remotas da imensa região amazônica ou em centros urbanos.  “O aplicativo Linklado traz assim muitas coisas boas pra mim e tantos pra povos indígenas”, disse à AFP Cristina Quirino Mariano, de 30 anos, da comunidade ticuna.

“Facilita muito porque antes a gente não conseguia escrever no celular”, explica, já que nestas comunidades nem todos dominam o português.

Nos smartphones vendidos no país, só é possível escrever mensagens com caracteres latinos. Historicamente orais, as culturas indígenas do Brasil entraram no mundo escrito quando os colonizadores europeus procuraram transcrever suas línguas, especialmente para convertê-los ao cristianismo. Na tentativa de reproduzir melhor os sons dessas línguas, foi necessário encontrar recursos específicos, associando os caracteres do alfabeto latino a um conjunto de acentos e símbolos, conhecidos como “diacríticos” pelos linguistas.

Mas até recentemente nada disso estava disponível nos celulares, indispensáveis para os cerca de 1,7 milhão de indígenas brasileiros, assim como para outros cidadãos do país. Na falta de um teclado adequado, “os indígenas falavam muito no celular em áudio”, explica Noemia Ishikawa, coordenadora do projeto Linklado.  Essa bióloga, de 51 anos, também teve dificuldades para traduzir seu trabalho de pesquisa: “Eu fiquei 14 anos reclamando que precisava de um teclado para resolver esse problema”, afirma.

– Quatro dias –

Dois estudantes, nativos da região e não indígenas, atenderam ao seu pedido. Juliano Portela tinha 17 anos e seu amigo Samuel Benzecry, 18. Alertado por Benzecry sobre as dificuldades que os nativos encontravam, Portela, que já havia aprendido a programar, começou a desenhar a ferramenta com o amigo.

“Demoramos quatro dias para criar o aplicativo, não imaginávamos que faríamos isso tão rápido”, afirma Portela. Os testes começaram em maio de 2022 e foi lançado gratuitamente em agosto do mesmo ano. Hoje, “o aplicativo funciona para todas as línguas indígenas da Amazônia”, ou seja, cerca de quarenta, comemora Portela, que agora estuda nos Estados Unidos, assim como Benzecry.  Até o momento, o aplicativo conta com mais de 3.000 downloads.

Mas, segundo Portela, tem mais usuários diários: “Para as fases de testes usamos um arquivo que enviamos via WhatsApp; alguns nativos enviaram o arquivo entre si antes mesmo do lançamento do aplicativo”.

– Renda para as comunidades –

Além da comunicação diária, o aplicativo também permite a tradução de livros e outros textos do português para as línguas indígenas.  Isso permite que algumas mulheres destas comunidades gerem renda, utilizando o seu conhecimento das línguas locais. O projeto denominado “Linkladas” foi criado para reunir essas tradutoras.

Rosilda Cordeiro Da Silva, de 61 anos, é uma delas.  Para esta ex-professora de línguas indígenas, o aplicativo é algo “muito positivo” que lhe permite ter “mais confiança” na hora de fazer traduções.  Além disso, o aplicativo auxilia nos esforços de preservação das línguas indígenas. Vanda Witoto, uma ativista de 35 anos, tenta “resgatar a língua buré”, falada pelo seu povo witoto.  “Esse teclado tem dado a oportunidade da gente não utilizar aqueles símbolos que não são da nossa língua”, diz ela.  Além da Amazônia, preservar as línguas nativas é um desafio global.  Metade está condenada a desaparecer até 2100, sendo a maioria línguas indígenas, segundo um relatório publicado pela ONU em 2018.

Leia esta matéria diretamente na fonte: https://www.em.com.br/internacional/2024/01/amp/6794853-aplicativo-permite-que-indigenas-da-amazonia-enviem-mensagens-em-seus-idiomas.html

 

Para saber mais, acesse a postagem puxando a rede IPOL:

Linklado: app de línguas indígenas na final do Prêmio Jabuti

DIVERSIDADE DE EXPRESSÕES CULTURAIS NA ERA DIGITAL

 

Publicação de 2016 da USP e Universidade de Rouen trata o tema da diversidade das expressões culturais na era digital e visa organizar e articular as contribuições escritas e vídeos selecionados para serem explorados da melhor maneira possível para o progresso da reflexão sobre o tema.

Esta é uma das obras que dialoga com o Grupo de Reflexão da UNESCO sobre a Diversidade de Expressões Culturais no Ambiente Digital no qual o Prof. Gilvan M. de Oliveira, fundador do IPOL, ingressou agora em 2024.

 

 

Fruto da cooperação de Lilian Richieri Hanania  (CEST / Universidade de São Paulo (USP), Brasil) e Anne-Thida Norodom (ver minibiografia) (CUREJ / Universidade de Rouen, França), a obra “DIVERSIDADE DE EXPRESSÕES CULTURAIS NA ERA DIGITAL” visa contribuir para a compreensão do tema da diversidade das expressões culturais na era digital e para a reflexão sobre as medidas e políticas mais apropriadas para responder aos desafios e oportunidades relativos a esse tema.

Ela reúne estudos teóricos, documentos de opinião, estudos de casos e testemunhos de projetos e iniciativas práticas que, fundados em disciplinas diversas (direito, economia, ciências políticas e sociais, jornalismo, tecnologias da informação, engenharia)5, demostram como as novas tecnologias podem ser usadas para proteger e promover a diversidade das expressões culturais. Obra multidisciplinar trilíngue (francês, inglês e português), ela tem também como objetivo o de contribuir para a diversidade linguística online.

Centro de Estudos Sociedade e Tecnologia (CEST)

https://www.teseopress.com/diversidadedeexpressoesculturaisnaeradigital/front-matter/lista-de-parceiros/

e aqui os anexos…

https://www.teseopress.com/diversidadedeexpressoesculturaisnaeradigital/part/docs/


Saiba mais puxando a rede IPOL

. O que significa “diversidade de expressões culturais dentro do reino digital” Segundo Lilian Richieri Hanania ( http://www.cest.poli.usp.br/pt/interviews-lilian-richieri-hanania/lilian-2/)

 

A expressão “diversidade de expressões culturais”, conforme foi empregada na Convenção da UNESCO de 2005 sobre a Proteção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais (CDEC), refere-se a um aspecto específico da diversidade cultural: a diversidade de oferta de conteúdo cultural em todos os níveis da cadeia de valores artística (criação, produção, difusão, distribuição e acesso). Ela implica em permitir trocas ricas e equilibradas de bens e serviços culturais vindos de várias origens – não importando quais tecnologias foram usadas para fornecê-las – nos níveis local, nacional, regional e internacional. Alcançar a diversidade de expressões culturais no reino digital significa, portanto, que o conteúdo cultural digital criado, produzido, disponibilizado e efetivamente acessado pelos consumidores é culturalmente diverso.

 “Garantir a diversidade de expressões culturais, seja em um ambiente digital ou não, requer um engajamento ativo dos Estados e da sociedade civil.”

http://www.cest.poli.usp.br/wp-content/uploads/2016/02/CEST-Entrevista-com-Lilian-Richieri-Hanania-rev2-clean.pdf

Doutora Lilian Richieri Hanania é advogada e doutora em Direito Internacional pela Universidade Paris 1 – Panthéon-Sorbonne e pesquisadora do CEST. Na entrevista, ela aborda o contexto e a importância de promoção da diversidade das expressões culturais online.

A entrevista (somente em inglês) foi originalmente publicada em «Kulturelle Vielfalt Online. Im Spannungsfeld zwischen UNESCO, TTIP und Netzgiganten – Interview mit Lilian Richeri Hanania » (Cultural Diversity Online. Between UNESCO, TTIP and net giants – an interview with Lilian Richeri Hanania), in Österreichische UNESCO-Kommission, Jahrbuch 2015/Annual Report 2015, Agnes & Ketterl GmbH, Mauerbach/Vienna, ISBN: 978-3-902379-03-0.

 

. Assista também a entrevista gravada em junho de 2023: https://www.youtube.com/watch?v=oZag5NHtHL8

Entrevista com o Lilian Richieri Hanania, sobre cultura digital internacional, por Vera Queiroz


Outras publicações:

Diversidade Cultural. Políticas, Visibilidades Midiáticas e Redes – Coleção Cult.

 

É objetivo deste livro: reunir e difundir abordagens diversas sobre a questão da diversidade cultural, como fruto do trabalho de vários pesquisadores e seus grupos de pesquisa. Esta coletânea reúne 12 artigos acadêmicos de pesquisadores, a maioria brasileira, mas também da Espanha e dos Estados Unidos. Por meio das reflexões destes autores, que perpassam aspectos de mídia, audiovisual, redes, tecnologias, patrimônio e políticas públicas, obtemos um escopo da diversidade cultural em diversos âmbitos.

 

 

 

https://repositoriodev.ufba.br/bitstream/ri/18127/3/DiversidadeCulturalPol%C3%ADticasVisibilidadesMidiáticasRedes-Cult22-EDUFBA.pdf

 

UNESCO Convenção sobre a Proteção e a Promoção da Diversidade das Expressões Culturais, 2005

https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000150224

 

Ministério da Cultura lança Programa Conexão, Cultura e Pensamento com a Universidade Federal de Goiás (UFG)

..

Revista Pihhy traz pensamento indígena como destaque em 2024!

 

‘Pihhy’, em mehi jarka, língua falada pelo povo Mehi-Krahô, significa semente e é o nome escolhido para a revista multimídia que inaugura o “Programa Conexão Cultura e Pensamento”. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), através da Secretaria de Formação, Livro e Leitura/DIEFA e o Curso de Educação Intercultural, do Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O lançamento ocorre na segunda-feira (29), em formato virtual.

Inspirado em ações anteriores, como o Programa Cultura e Pensamento, o projeto tem o objetivo de fortalecer espaços públicos de reflexão e diálogo em torno de temas importantes da agenda contemporânea. A atualização deste escopo se inicia pela difusão desta revista multimídia, que será alimentada com conteúdos produzidos por indígenas de diferentes campos de atuação e inaugura o estímulo à criação, produção e circulação, entre múltiplos territórios, baseados em conhecimentos plurais e ancestrais, deixando evidente a complexidade e o valor da pluralidade epistemológica existente no Brasil.

A Revista Pihhy disponibilizará materiais na língua portuguesa, bilíngues ou plurilíngues, e em inglês, em edições mensais, em uma) versão digital hospedada no Portal do MinC na internet. O ambiente tratará temas como educação, direito, conhecimentos, política, ciência, artes, dentre outros, por meio de algumas categorias como: Já me transformei em Imagem; Mestres de Cultura; Cadernos Educativos; Literatura Indígena; A Palavra da Mulher é Sagrada; Vibrações, Sons, Corpos e Direitos Indígenas.

“O Ministério da Cultura tem um papel importante no fomento à produção e difusão do conhecimento. Não há políticas públicas sem os ambientes de reflexões críticas e inventivas para a qualificação de nossas políticas culturais. O programa Conexão, Cultura e Pensamento foi buscar como referência o programa Cultura e Pensamento que exerceu um papel vital em gestões anteriores na articulação de instituições e pesquisadores que estavam produzindo em torno dos temas da cultura. A novidade que apresentamos aqui é trazer a percepção inscrita na palavra conexão”, destaca o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

Ele destaca que, para além da produção do conhecimento, está é uma possibilidade de estabelecer conexões entre saberes, fazeres e territórios distintos. “Gerando confluências e encontros na promoção do que se produz nas mais diversas áreas do conhecimento no sentido de promover não só a diversidade cultural, mas também a diversidade do conhecimento, das ciências. A Pihhy’ é nossa primeira roça indígena para a gente arar um pensamento mais orgânico e diverso nesta parceria do MinC com a UFG”.  Além da Plataforma digital, o Programa deve englobar outras ações, no sentido de fortalecer a produção de conhecimentos e promover a difusão de culturas locais, inclusão social e diversidade das manifestações artística e culturais, conforme orienta as atribuições da SEFLI e da Diretoria de Educação e Formação artística do Minc.

O nome Pihhy foi escolhido no contexto do próprio curso intercultural, e o secretário Fabiano Piúba, enfatiza essa escolha, salientando que “a semente está associada às ideias de criação, cultivo, colheita e aos ciclos da vida e do tempo. Ela tanto pode ser uma semente de Jatobá ou de Sumaúma, como pode ser uma semente de gente, de pessoa, pois tudo é natureza e cultura. Se a natureza faz o tempo, a cultura faz o cultivo, o saber-fazer-viver.  Ou seja, não podemos mais despregar a reflexão crítica dos ciclos vitais dos saberes e fazeres culturais e tampouco dos saberes da própria natureza. A nossa primeira roça é indígena, a segunda será quilombola e todas serão confluências”, detalha, ao falar da alimentação da plataforma em anos subsequentes a 2024.

“Trata-se de um projeto inovador e de vanguarda porque promove a pesquisa, o registro e a sistematização desses saberes ancestrais que foram, no violento processo histórico e colonial, apagados, adormecidos ou invisibilizados no país. Ela traz à tona, então, pensamentos plurais e diversos sobre temas fundamentais para o mundo contemporâneo, como a sustentabilidade, a relação com a natureza, a democracia e o bem viver”, explica o professor Alexandre Herbetta, um dos coordenadores da proposta. Gilson Ipaxi’awyga, professor do Intercultural e membro do povo indígena Tapirpé também é  um dos coordenadores de conteúdo Revista, finaliza afirmando que a revista é uma oportunidade de se difundir os conhecimentos indígenas, de maneira a se refletir as diversas maneiras de se fazer ciência.

Fonte: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-cultura-lanca-programa-conexao-cultura-e-pensamento-na-segunda-29

Saiba mais sobre a UFG e atividades do Núcleo Takinahakỹ puxando a rede junto com IPOL:

. Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI)

O curso de licenciatura em Educação Intercultural da UFG existe desde 2006, sendo em 2014 inaugurado o prédio que comporta esse curso junto ao Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI)… (siga a leitura no link abaixo)

https://intercultural.letras.ufg.br/p/20020-nucleo-takinahak-de-formacao-superior-indigena-ntfsi

. Histórico do curso de licenciatura em Educação Intercultural

O curso foi concebido por uma demanda dos povos indígenas da região Araguaia-Tocantins e atende aos anseios destas comunidades, respeitando o que rege a Constituição Federal e posterior legislação específica sobre a importância e o direito à diferença da Educação Escolar Indígena.

karaja hist

https://intercultural.letras.ufg.br/p/24592-historico

. Conheça a estrutura do curso

Estrutura do Curso

 O curso de licenciatura em Educação Intercultural pertence à área de conhecimento de Educação (CAPES) e possui três habilitações: Ciências da Cultura, Ciências da Linguagem e Ciências da Natureza. De caráter presencial, o curso funciona em tempo integral com carga horária total de 3212 horas, distribuídas ao longo de cinco anos de duração mínima (e sete anos a máxima), durante quatro etapas anuais, sendo duas em Goiânia (Etapa Universidade) e duas nas comunidades (Etapa Terra Indígena).

As “Etapas de Estudos na UFG” ocorrem no Campus Samambaia, em Goiânia-GO, nos meses de janeiro-fevereiro, e julho-agosto, com duração média de 30 a 35 dias, e as “Etapas de Estudos em Terras Indígenas” se realizam entre os meses de abril e junho, e de setembro e novembro, nas aldeias onde moram os estudantes.

O Projeto Político Pedagógico do curso compreende uma Matriz Básica, com duração … (siga a leitura no link abaixo)

https://intercultural.letras.ufg.br/p/24602-estrutura-do-curso

. Siga o Instagram do Núcleo Takinahakỹ  UFG oficial

https://www.instagram.com/takinahaky/

. Conheça Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé , 1º docente efetivo indígena da Universidade

https://ufg.br/n/165042-empossado-1-docente-efetivo-indigena-da-universidade

Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé

 

Conferência Estadual de Cultura/SC – 2024 começa hoje em Florianópolis!

Os principais objetivos das Conferências de Cultura são promover o debate sobre as políticas culturais com ampla participação popular, propor diretrizes para os Planos de Cultura e definir orientações prioritárias para a área. Em Santa Catarina, as Conferências Municipais foram realizadas até 22 de dezembro de 2023 e o prazo para envio dos relatórios foi até 03 de janeiro de 2024.
Informações sobre a Conferência Estadual de Cultura podem ser obtidas pelo e-mailconferenciaestadual@fcc.sc.gov.br ou pelo telefone 48 3664 2646.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

IPOL Pesquisa

Receba o Boletim

Facebook

Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs

Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem

Arquivo

Visitantes