Startup brasileira lança técnica que traduz línguas de sinais para voz
A Hand Talk, startup de Maceió que criou um sistema de inteligência artificial (IA) que transforma automaticamente linguagem de texto ou de áudio em Libras, agora quer fazer o caminho inverso. Anunciou nesta quinta-feira (12) sua tecnologia assistiva que usa IA como sensor de movimentos, convertendo os gestos da língua de sinais para áudio.
A novidade levou mais de dois anos de pesquisa para ver a luz do dia, segundo um comunicado da companhia. A tecnologia Motion, própria da Hand Talk, realiza o reconhecimento de sinais e frases mais longas com qualidade e precisão, também nas palavras da empresa. No futuro, a ideia é que o recurso entenda e traduza diferentes contextos e regionalismos.
A iniciativa não é inédita; em 2019, o queniano Roy Allela inventou luvas que fazem essa conversão de sinais para áudio. Também no Brasil, o estudante Luciano dos Anjos Oliveira, da Escola Técnica Estadual (Etec) Lauro Gomes, de São Bernardo do Campo (SP), inventou um programa similar. Só o uso dirá o quanto a ferramenta nova da Hand Talk é melhor ou mais acessível que estas.

A empresa também lançou o Hand Talk Community, uma plataforma colaborativa que abastece a inteligência artificial da startup. Agora, voluntários fluentes em línguas de sinais do mundo todo poderão contribuir com ela para que a solução chegue a outros idiomas.
Para quem não conhece, o app do Hand Talk (Android | iOS) faz as traduções de texto e voz para a linguagem de sinais usando os personagens Hugo ou Maya. O lançamento da tecnologia Motion em breve estará disponível nos programas da empresa usados pelo público. As inscrições para a rede de voluntários do Community já estão abertas.
Live de lançamento da “Década Internacional das Línguas Indígenas no Brasil – 2022-2032”
É com imenso prazer que convidamos para a Live de lançamento da “Década Internacional das Línguas Indígenas no Brasil – 2022-2032”. Nessa live, apresentaremos a equipe executiva formada por indígenas, dentre eles/as pesquisadores/as, professores/as, estudantes, que têm construído uma articulação nacional, desde abril deste ano, com representantes das cinco regiões do país. Essa iniciativa autônoma tem reafirmado o protagonismo dos povos indígenas nas ações para a Década.
Presidente do STJ diz que povos indígenas precisam de mais atenção da Justiça na pandemia
O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, defendeu nesta terça-feira (10) que o Judiciário brasileiro amplie a capacitação de magistrados sobre a realidade dos povos indígenas – mais vulneráveis, segundo ele, no atual cenário da pandemia de Covid-19.
A declaração foi dada durante o lançamento virtual da Rede de Altos Estudos em Direitos Indígenas, iniciativa promovida por meio de parceria entre a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O objetivo é reunir em uma única plataforma on-line cursos realizados pelas duas instituições, materiais didáticos, webinários e documentos técnicos relacionados à temática dos direitos indígenas.
Em seu pronunciamento, o presidente do STJ destacou a importância da qualificação da magistratura no âmbito do direito indígena, diante da especial proteção legal conferida pela Constituição Federal às comunidades indígenas.
Efetividade aos direitos constitucionais dos índios
“Todas essas ações têm como objetivo precípuo dar efetividade ao comando constitucional que reconheceu aos povos indígenas sua organização social, seus costumes, suas línguas, crenças e tradições”, afirmou o Humberto Martins.
Anfitrião do evento, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministro Luiz Fux, chamou atenção para os desafios da prestação jurisdicional no contexto das particularidades históricas e culturais dos povos originários do país.
“Estima-se que mais de cem povos isolados vivam na Amazônia, o que torna o Brasil o lar de mais povos indígenas isolados em todo o planeta. Essa diversidade étnica também exige, do ponto de vista da aplicação do direito, o reconhecimento das especificidades de costumes e tradições”, observou Fux.
A apresentação da Rede de Altos Estudos em Direitos Indígenas contou também com a participação do diretor-geral da Enfam, ministro Og Fernandes.
Por Poder Judiciário do Brasil Com informações da Agência CNJ de Notícias
Las lenguas indígenas del Perú: Avances y desafíos
Les invitamos a la sexta clase maestra “Las lenguas indígenas del Perú: Avances y desafíos” , coorganizada por el Festival Internacional de Música de Alturas, UNESCO en Perú y el Ministerio de Cultura del Perú en el marco del Decenio Internacional de las Lenguas Indígenas (2022 – 2032).
Estará a cargo de Gerardo García Chinchay, director de la Dirección de Lenguas Indígenas del Ministerio de Cultura del Perú, y contará con la participación de Enrique López-Hurtado, Coordinador del Cultura de UNESCO en Perú.
Sábado, 14 de agosto, 6:00 p.m.
Inscripción: https://bit.ly/ClaseMaestra06
Transmisión Vía Zoom y Facebook Live de Festival Internacional de Música de Alturas / FIMA, Lima – Perú