IPOL realiza Inventário sobre a Língua Hunsrückisch em São João do Oeste
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Fonte: Prefeitura São João do Oeste
Durante a realização da 9ª Semana Alemã, uma equipe do IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística, esteve no município para a realização de um Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano), que é Língua falada no cotidiano de São João do Oeste.
A Equipe do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI), composta pelos pesquisadores Chari Gonzales, Lívia Gomes, Mariela Silveira, Rodrigo Schelenker e Tamissa Godói, realizaram pesquisas e entrevistas junto a comunidade local, para composição do Estudo.
Em visita oficial ao Gabinete do Prefeito Fernando Bisigo, destacaram que o trabalho só foi possível devido a recepção calorosa da cidade e a disponibilidade das pessoas em colaborar com o Inventário.
Seminário do Inventário LIBRAS
Acontecerá em Florianópolis de 8 a 13 de maio de 2017
o Seminário do Inventário Libras
O evento abordará os desafios da realização do Inventário Libras e outros aspectos da Política do INDL (Inventário Nacional da Diversidade Linguística) aplicados à língua de sinais. O Seminário contará com representantes das três instituições envolvidas no seu desenvolvimento, o IPOL, o IPHAN e a UFSC, além de 27 representantes de comunidades surdas de todo o Brasil.
O Evento se realizará no Auditório Henrique Fontes, Prédio B do Centro de Comunicação e Expressão da UFSC (CCE-UFSC), Trindade, Florianópolis, SC.
Aula Magna com Prof. Dr. Nanblá Grakan
O Professor Nanblá Grakan possui
No dia também é possível adquirir o livro “Os Índios Xokleng em Santa Catarina que o professor é co-autor e possui dois artigos publicados.
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Livro disponível para compra
IPOL entrevista Peter Lorenzo, diretor do Documentário Receitas da Memória
No dia 08 de abril, 18 horas, no auditório da sede da AMMVI, em Blumenau/SC, será apresentado o documentário RECEITAS DA MEMÓRIA, produzido pelo IPOL e dirigido por Peter Lorenzo
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Gravações do Documentários. Em cena: Helena Tarnosvki e Ana Paula Seiffert (pesquisadora). Fonte: acervo próprio.
O documentário Receitas da Memória foi realizado na região do Vale Médio do Itajaí entrevistando falantes das comunidades alemã, italiana e polonesa e aborda o uso das línguas de imigração e a manutenção das memórias através de um viés que busca lembranças nas receitas familiares.
IPOL: De onde surgiu a inspiração para a realização do Receitas da Memória?
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Gravação do documentário. Em cena: Nero Bonatti e Peter Lorenzo (diretor). Fonte: acervo próprio.
PETER: O doc Receitas da Memória surgiu durante a pesquisa de campo de um outro projeto do IPOL chamado RECEITAS DA IMIGRAÇÃO, um livro, que buscando receitas familiares junto das comunidades alemã, polonesa, italiana, levantou dados e evidências da presença dos falantes de línguas de imigração da região do vale médio do itajaí. Cada entrevista abria uma janela para lembranças familiares, histórias da região, memórias de duas, três, quatro gerações de descendentes… e foi durante deslocamentos entre avenidas, ruas, vielas, estradas vicinais, caminhos e acessos a moradas em locais mais ermos, que surgiu a ideia de otimizar as relações que iam se constituindo e traçar um painel sobre o uso destas línguas de imigração na região.
IPOL: Como se deu a criação do roteiro do documentário?
Ensino do português para as crianças como Língua de Herança: curso online para o Japão
Chega ao Japão um curso online para educadores (pais e professores) e pesquisadores interessados no Português como Língua de Herança (PLH).
O curso que está revolucionando a prática do ensino da língua portuguesa como “herança”, para pais, professores e pesquisadores, já muito divulgado nos Estados Unidos e Europa, chega ao Japão.
É um curso online onde “são abordados temas fundamentais como identidade, diversidade, cultura, imigração, identidade cultural, bilinguismo, conceitos sobre o ensino/aprendizado de línguas, o percurso do português como língua de herança e as especificidades do contexto dos falantes desta língua minoritária. Em suma, o que é, quem são os envolvidos e o porquê do ensino e manutenção de uma língua de herança são temas essenciais dessa fase”, de acordo com a explicação na página web.
Em 2014 Luzia Tanaka, pedagoga, de Sakai (Osaka), participou do curso e encontrou a resposta para o que buscava. “Já vou para o terceiro curso com a criadora e idealizadora. Acho que a gente discute pouco sobre o que ensinar uma língua de herança e precisamos trazer esta discussão para o Japão”, pontua.
Já faz 5 anos que ela está praticando o ensinamento com crianças e adolescentes na sua cidade. “No começo as crianças não queriam estudar o português. Não é só ensinar a língua, mas o fortalecimento da identidade. Depois, elas não querem mais deixar a escola. O trabalho não fica só entre 4 paredes. Fazemos trabalhos com crianças que moram em outros países”, explica. Luzia ganhou um prêmio PLH como professora na primeira turma, por seu trabalho realizado com as crianças brasileiras que vivem no Japão.
“Posso dizer da qualidade e segurança desse método”, enfatiza Luzia. A autora virá para o Japão para finalizar o curso.
O curso tem início em 27 de março e conclusão em 2 de junho deste ano, com um programa de 10 semanas. Luzia reforça: além dos professores das escolas formais, instrutores e pais são bem vindos para se abrirem para um novo aprendizado que traz riqueza e segurança. A inscrição pode ser feita através da página: http://www.brasilemmente.org/programa-de-formaccedilatildeo-plh—japatildeo.html
Para mais informações, falar com Luzia Tanaka coordenadora do Projeto Construir ARTEL de Sakai (Osaka), através do e-mail oficinaarteeducacao@gmail.com.
Assista ao vídeo da idealizadora do curso PLH-Português como Língua de Herança, Felicia Jennings-Winterle.
Fonte: Portal MIE