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Instituto de Letras da UFF promove: III Colóquio do LABPEC “Dinâmicas etnolinguísticas em debate”

No dia 8 de julho de 2016 acontece no Instituto de Letras, da Universidade Federal Fluminense/UFF, o III Colóquio do LABPEC ” Dinâmicas etnolinguísticas em debate”.

Neste ano, Rosângela Morello participa de mesa redonda às 16:00, que debaterá Políticas Linguística e diversidade cultural.  

Com a proposta“Escrever na língua que falo? Desafios para o registro das Receitas de Imigração”, a pesquisadora vai compartilhar reflexões geradas durante o processo de produção do livro Receitas de Imigração, lançado nesse ano, com a participação de moradores e falantes das línguas de imigração, da região do Vale do Itajaí, em Santa Catarina.

O evento tem início na manhã do dia 8 e segue até às 19:00, com lançamentos de publicações.

Segue abaixo programação completa:

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IFSC terá uma política de ensino de línguas

“Não podemos tratar as línguas como um problema, mas como direito e recurso”. Foi com esta premissa que o renomado professor do programa de pós-graduação em Linguística da UFSC, Gilvan Muller de Oliveira, orientou os servidores presentes na palestra de abertura do II Fórum de Ensino de Línguas do IFSC. O evento foi realizado nos dias 14 e 15 de junho em Florianópolis e reuniu os professores de línguas (português, espanhol, inglês e libras) do Instituto. Refletir sobre qual tratamento dar às línguas na instituição e como construir uma política de ensino de línguas foram alguns dos objetivos da segunda edição do Fórum.

Professor Gilvan Foto: Jornalismo IFSC

Em sua palestra intitulada “Internacionalização, tecnologias linguísticas e multilinguismo”, o professor da UFSC enfatizou a importância de se superar a visão da língua como um problema para que seja tratada como um direito. “Temos a necessidade de apoiar e promover as línguas minorizadas e chegarmos à ideia da língua como recurso estratégico, de internacionalização e até comercial”, disse Oliveira.

Quando se fala em internacionalização, significa ver as línguas como recursos para que se atue em outros países e se estabeleça parcerias. Mais do que isso, segundo o linguista, internacionalizar é refletir sobre o modo de organização da produção. “Precisamos ter abertura para outras comunidade linguísticas se quisermos nos internacionalizar para atuar no mundo e trabalhar na língua dos nossos parceiros”, aconselhou o professor.

A ampliação da visão que se tem sobre as línguas foi outro ponto bem enfatizado pelo palestrante. “Nos convém olhar a língua não só como a língua oficial materna, mas como segunda língua, estrangeira, de herança, de acolhimento, de memória, de integração e internacional”, destacou. Oliveira citou, inclusive, como exemplo de uso da língua como forma de acolhimento, os cursos que alguns câmpus do IFSC ministraram para imigrantes haitianos que incluíram aulas de Português.

Foto: Jornalismo IFSC

Neste contexto, o multilinguismo é uma realidade e é preciso pensar em uma educação para o multilinguismo e numa formação de professores que saibam lidar com todo o pluralismo existente. “Para isso, precisamos respeitar as diferenças entre as línguas e combater o preconceito”, afirmou Oliveira.

Segundo o professor, a educação linguística passa pela aceitação de que todo mundo tem sotaque no mundo multilíngue e de que a função da escola não é corrigir a fala das pessoas. “Isso é ineficiente do ponto de vista metodológico e temos que considerar que todas as formas linguísticas são boas epistemologicamente”, destacou.

E o papel do professor de línguas nesse processo é fundamental, podendo ser considerado como o “porteiro para o mundo” de acordo com o palestrante. “Precisamos facilitar o contato com outras comunidades linguísticas, preparar novas línguas para o multilinguismo, inserir novas línguas no mundo digital, atuar no campo das tecnologias das línguas e, finalmente, pensar que, se somos educadores linguísticos, não podemos ver a língua dos nossos alunos como um problema, mas como recursos em produção em que os alunos são nossos parceiros neste processo”, finalizou Oliveira.

Sobre o Fórum

A partir da primeira edição do evento, realizada em 2014, foram identificados todos os professores de línguas do IFSC para que houvesse uma articulação do trabalho. Atualmente, o Instituto conta com 101 docentes na área. Com uma programação que incluiu palestras, painéis, debates e reuniões de grupos de trabalho, o II Fórum, realizado nesta semana, deu continuidade às discussões iniciadas há dois anos e permitiu ao IFSC avançar em uma proposta de política linguística para a instituição.

Entenda melhor a importância de se discutir uma política linguística em entrevista feita pela Comissão Organizadora do II Fórum com o professor Gilvan Muller de Oliveira, palestrante de abertura do evento:

Na cerimônia de abertura do evento deste ano, o pró-reitor de Ensino, Luiz Otavio Cabral, destacou a necessidade de o Instituto ter uma harmonização na oferta de cursos de línguas, bem como no ensino de idiomas nos cursos. “Acreditamos que essas diretrizes fortalecem o trabalho dos professores e a própria instituição”, afirmou.

Uma política em construção

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II Fórum de Línguas/2016 Foto: Jornalismo/ IFSC

A presidente da Comissão Organizadora do II Fórum, Daniela de Carvalho Carrelas, ressalta que o IFSC está se encaminhando para isso. Com toda a discussão gerada nos dois dias do evento, o grupo de servidores presentes concebeu uma formação que dará origem à proposta de minuta da política de Ensino de Línguas do IFSC. “O trabalho agora irá continuar numa capacitação disponibilizada pelo Centro de Referência em Formação e EaD em que os servidores que integram o Fórum irão fazer um trabalho coletivo e de maneira organizada utilizando o moodle como espaço de socialização e registro das discussões”, explica.

A autoformação será iniciada a partir de agosto. Todos os servidores presentes no Fórum terão que fazer uma unidade comum de Política de Línguas. Depois, os grupos de trabalhos constituídos no evento irão aprofundar o referencial teórico de cada temática e propor diretrizes para cada assunto. “Nossa expectativa é ter uma minuta construída coletivamente no final do primeiro semestre de 2017 e até o final do próximo ano já ter a política de Ensino de Línguas do IFSC aprovada”, conta Daniela.

Os temas para a constituição dos grupos de trabalho foram estabelecidos a partir das discussões do I Fórum de Línguas. São sete GTs: Ensino de Línguas para fins específicos, Ensino de línguas como oferta complementar, Formação de professores para o Ensino de Línguas, Pesquisa no Ensino de Línguas, Ensino de Línguas como extensão, Ensino de língua materna e letramento e Ensino de literatura e leitura crítica.

Quem compareceu ao evento, no ato da inscrição, já escolheu um grupo para participar. Os professores de Línguas que não puderam participar do Fórum poderão se inscrever na capacitação EaD e passar a integrar um GT.

Abertura do evento

A solenidade de abertura do II Fórum foi realizada na terça-feira (14) no auditório da Reitoria. Além do pró-reitor de Ensino, participaram da cerimônia a a reitora, Maria Clara Kaschny Schneider; a assessora de Assuntos Estratégicos e Internacionais, Consuelo Sielski; e o pró-reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação, Clodoaldo Machado

Uma terceira edição do Fórum de Línguas deve ser realizada daqui a dois anos. Servidores interessados nesta discussão e construção podem entrar em contato com Comissão Organizadora do evento, formada pelas seguintes servidoras: Daniela de Carvalho Carrelas (Câmpus Florianópolis-Continente), Ana Lúcia Machado (Reitoria), Ana Paula Kuczmynda da Silveira (Gaspar), Mara Lúcia Massuti (Cerfead), Telma Amorim (Câmpus Garopaba) e Maria Rosa da Silva Costa (Câmpus Garopaba).

II Fórum de Ensino de Línguas do IFSC em Florianópolis

Está acontecendo em Florianópolis, entre os dias 14 e 15 de junho, o II Fórum de Ensino de Línguas do Instituto Federal de Santa Catarina. Cerca de 100 professores de línguas do IFSC (português, espanhol, inglês e libras) se reúnem com o objetivo de dar continuidade às discussões realizadas na primeira edição do evento e encaminhar a construção de uma política de ensino de línguas para o IFSC, visando a articulação e qualificação dos processos educacionais.

A abertura ocorreu às 10h desta terça-feira, no auditório da Reitoria. Na ocasião, o Prof. Gilvan Müller palestrou sobre “Multilinguismo, Tecnologias Linguísticas e Internacionalização”. Acesse a entrevista realizada:

O Fórum é uma realização das pró-reitorias de Ensino e de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação e da Assessoria de Assuntos Estratégicos e Internacionais, em parceria com o Câmpus Florianópolis-Continente. O I Fórum de Línguas do IFSC foi realizado em março de 2014.

A programação inclui palestras, painéis, debates e reuniões de grupos de trabalho separados por diversas temáticas, conforme programação abaixo.

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Fonte: Link Digital IFSC/IPOL Comunicação

Entrevista disponível em: http://arquivos.ifsc.edu.br/comunicacao/tv/2_forum_v4_pq.mp4

Atividade Cultural no III CIPLOM/EAPLOM na UFSC.

Na noite de quinta-feira é momento de programação cultural no III CIPLOM/EAPLOM. Confira o cartaz.

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III CIPLOM e III EAPLOM ao vivo

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Acompanhe ao vivo as atividades que ocorrem no Auditório Garapuvu, do Centro de Cultura e Eventos da UFSC, durante o III CIPLOM/EAPLOM no site:

http://eventos.ufsc.br/.

Confira programação do evento e programe-se!

 

Minicurso no III CIPLOM/EAPLOM “Política Linguística: cooficialização, inventários e desafios na gestão das línguas.”

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Rosângela Morello e Ana Paula Seiffert/IPOL

As pesquisadoras Ana Paula Seiffert e Rosângela Morello realizaram, na manhã desta terça, dia 7 de junho, a primeira parte do minicurso Política Linguística: cooficailização, inventários e desafios na gestão das línguas.

Segundo as pesquisadoras, o minicurso busca contextualizar e discutir as políticas de promoção e valorização de línguas minoritárias no Brasil, especialmente cooficializações de línguas em âmbito municipal e o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), além de experiências na gestão de línguas pelo ensino bi ou plurilíngue, como a programa das escolas interculturais bilíngues de fronteira (PEIBF/PEIF) e o Observatório da Educação na Fronteira (OBEDF).

Durante o minicurso, as proponentes abordam as potencialidades dos processos de cooficialização como política que vem se disseminando e que já alcança 11 línguas (4 de descentes de imigrantes e 7 de indígenas) em 19 municípios brasileiros. Discutem também o estatuto jurídico para as línguas em crescente uso ou aplicação no Brasil:  os processos de reconhecimento das línguas como patrimônio, como referência cultural de um município, estado ou mesmo em âmbito nacional, como é o caso do Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), instituído através do Decreto nº 7387 de 10 de dezembro de 2010. A política do INDL, segundo seu Art. 3º, concederá à língua incluída no Inventário Nacional da Diversidade Linguística o título de “Referência Cultural Brasileira”, expedido pelo Ministério da Cultura.

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Rosângela Morello e Ana Paula Seiffert/IPOL

Ana Paula Seiffert e Rosângela Morello apresentam os avanços que a cooficialização e o INDL trazem para o mapeamento das línguas e para sua gestão, considerando a perspectiva interna, do Estado Brasileiro, e também suas potencialidades nas relações multilaterais das políticas regionais e internacionais.

A segunda parte do Minicurso ocorre na manhã de hoje, dia 8, das 8:30 às 10:30.

Confira o caderno completo de resumos dos minicursos do Evento em http://iiiciplomeaplom.webnode.com/programacao-programa/

Fonte: IPOL Comunicação

IPOL Pesquisa

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