Não à repressão linguística no Brasil!
O Brasil é um país rico em diversidade linguística. Há no Brasil aproximadamente 300 línguas de diferentes povos indígenas, de descendentes de imigrantes, de pessoas surdas, afro-descendentes, além das línguas em contato e transformação situadas nas fronteiras. Esse quadro linguístico e cultural tão plural, resultado de resistências e lutas sociais, tem sido, no entanto, lançado a processos históricos de silenciamento.
As políticas linguísticas visando dar voz às comunidades linguísticas e lhes garantir o direito aos usos de suas línguas são recentes e necessitam ser reforçadas e ampliadas. Nesse cenário nasce a demanda encaminhada pelo IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística que atua desde 1999 na promoção e garantia de direitos linguísticos no Brasil, à Defensoria Pública da União (DPU) por ações que ampliassem a conscientização sobre esse direito humano a todas as brasileiras e brasileiros e por medidas de compensação aos danos causados pela repressão linguística.
A partir dessa demanda, foi produzida a Nota Técnica sobre conscientização do direito humano à diversidade linguística e formas de compensação pela conjuntura histórica de repressão linguística no Brasil desde o início do processo de colonização.
Leia a nota técnica AQUI
Nuevo número monográfico de la RIE. Educación y pandemia en Iberoamérica (2)
Este segundo número del monográfico de la Revista Iberoamericana de Educación, dedicado al estudio del impacto de la pandemia de la COVID-19 en la educación, da cuenta del profundo impacto negativo de la pandemia en la educación, en particular, como resultado de la prolongada suspensión de la formación presencial en muchas instituciones y países. El monográfico contiene artículos referidos al impacto de la COVID-19 en la educación universitaria, además de otros que dan cuenta del impacto en otros niveles educativos.
EBES – Enciclopédia Brasileira de Educação Superior
Informamos que a ENCICLOPÉDIA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR – EBES, coordenada pela Prof. Marília Morosini (PUCRS) e resultado do trabalho coletivo do Grupo de pesquisadores que integra a Rede de Investigadores da Educação Superior – RIES, no contexto do Projeto PRONEX/FAPERGS/CNPq, já está disponível para download, em dois volumes.
Acesso aberto para baixar gratuitamente.
Confira o artigo: Violências, expulsões e subjugação jurídica: no STF o destino dos Kaiowá de Guyraroká
Confira o artigo “Violências, expulsões e subjugação jurídica: no STF o destino dos Kaiowá de Guyraroká”, por Luiz Eloy Terena, Coordenador jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Nesta semana, estará na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o caso da comunidade indígena Guyraroká, do povo Guarani Kaiowá, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. O processo é paradigmático, pois retrata, de forma inusitada, a história de um povo que foi expulso de sua terra ancestral, impactado pelo colonialismo interno e pela frente de expansão agropastoril. Em 2014, a comunidade indígena foi surpreendida pela decisão da 2º Turma do STF, que acatou um recurso judicial do fazendeiro, e declarou nulo o processo demarcatório. Este é um caso clássico de processo que tramitou na justiça sem a participação da comunidade indígena.
LEIA O ARTIGO NO SITE DA APIB: https://bit.ly/3m9PCpe
#EmergênciaIndígena #VidasIndígenasImportam #SomosTodosGuaraniKaiowá
HISTÓRIAS DE LUTA PELA TERRA NO BRASIL (1960-1980) | E-BOOK
E-book com download grátis
Autor: Alessandra Gasparotto e Fabricio Teló (Orgs.)
Categoria: eBooks
Idioma: Português
Páginas: 56
Editora: Oikos
Tese de doutorado em Educação “Práxis Docente Pomerana: cultura, língua e etnicidade.”
Já está disponível para consulta a Tese de doutorado em Educação de Jandira Marquardt Dettmann, defendida em maio de 2020 na UFES, com o título “Práxis Docente Pomerana: cultura, língua e etnicidade.”
O estudo desenvolvido em Santa Maria de Jetibá/ES, analisa como a práxis de professores de Língua Pomerana contribui para promover a cultura do Povo Tradicional Pomerano em contexto bilíngue. A pesquisa aponta que é importante intensificar a prática da oralidade nas aulas de Língua Pomerana, pela já demonstrada capacidade do Povo Tradicional Pomerano de fazê-la chegar à quinta geração de falantes no Brasil, ainda que sem a organização de um sistema de escrita. Destaca que é pela oralidade que ocorre o encontro da memória e das tradições do Povo Tradicional Pomerano, que revive e reconstrói sua memória social, acessando sua cultura para transmiti-la às gerações futuras.