A utilização do crioulo nas redes sociais valoriza a nossa língua materna?

Fonte: Expressão das Ilhas
Constata-se com alguma preocupação que cada vez menos pessoas leem jornais livros e revistas e a forte adesão dos jovens às redes sociais onde se comunicam preferencialmente em crioulo. 21 de Fevereiro, por ocasião do Dia Internacional da Língua Materna, assinalado um pouco por todo o país com várias actividades promovidas pela Presidência da República e pelos ministérios da Cultura e da Educação, a questão da oficialização da Língua Cabo-verdiana (LCV) voltou a estar no centro das atenções. Hoje é reconhecido o papel das redes sociais na divulgação e valorização da LCV, mas coloca-se a questão se é feita da melhor forma. Foi essa justamente a pergunta que colocamos às linguistas Amália Lopes e Adelaide Monteiro, ao antropólogo João Lopes Filho, ao investigador Corsino Tolentino e ao economista Marciano Moreira.
Em relação à primeira questão todos os entrevistados são unânimes em reconhecer o papel das redes sociais, através da escrita, na dignificação e valorização da língua cabo-verdiana. Apenas João Lopes Filho discorda, alegando entretanto tratar-se da opinião de um não-linguista e portanto pouco versado na matéria. No entender do antropólogo as redes sociais pouco ou nada contribuem para o enriquecimento da nossa língua materna, na medida em que cada utilizador escreve como quer e sem se preocupar com as regras gramaticais, justamente por muitos as desconhecerem. Ou seja, o mesmo utilizador poderá escrever a mesma frase de diferentes maneiras, conforme lhe aprouver “ao correr da pena”.
App Linguee, dicionário on line
Mais de 400 lexicógrafos e tradutores profissionais estão envolvidos no desenvolvimento do dicionário Linguee, especialmente na combinação português-inglês, com interface localizada em português brasileiro e português europeu. Milhões de traduções foram verificadas e adicionadas, além de inúmeros exemplos de uso. O Linguee também oferece a pronúncia de traduções gravadas por falantes nativos. O dicionário está em constante atualização e o resultado é uma aplicação com milhões de traduções que podem ser acedidas a qualquer instante. A app é totalmente grátis e pode ser usada até mesmo sem conexão à Internet. Continue lendo
First International Conference on Revitalization of Indigenous and Minoritized Languages
The First International Conference on Revitalization of Indigenous and Minoritized Languages will take place April 19-21, 2017 in Barcelona, Spain.
The conference is sponsored by Universitat de Barcelona, Universitat de Vic-Universitat Central de Catalunya, and Indiana University-Bloomington.
Quase metade das escolas indígenas não tem material didático específico

Censo Escolar de 2015, do Ministério da Educação, mostra que pouco mais da metade, 53,5%, das escolas indígenas têm material didático específico para o grupo étnicoDivulgação Prefeitura de Maricá/Fernando Silva
Edição: Graça Adjuto
Ir para a escola e assistir aulas em outro idioma, não conhecer a própria história, aprender a história de outro povo e ter exemplos estranhos à realidade em que se vive é uma situação que parece irreal. No entanto, é assim que são educadas muitas crianças e jovens indígenas. Os últimos dados do Censo Escolar de 2015, do Ministério da Educação (MEC), mostram que pouco mais da metade, 53,5%, das escolas indígenas têm material didático específico para o grupo étnico.
Projeto fomenta e cataloga produções audiovisuais indígenas

Divulgação VNA
Em 1987, o antropólogo, indigenista e documentarista franco-brasileiro Vincent Carelli criou o projeto Vídeo nas Aldeias (VNA) para levar as primeiras câmeras VHS às aldeias indígenas no Brasil. Seu objetivo era apresentar aos povos um instrumento acessível de expressão para que, assim, pudessem fortalecer sua imagem, preservar e repassar sua memória histórica, tanto para futuras gerações quanto para outros povos – indígenas e não-indígenas.
Alunos do ensino médio agora contam com ajuda do ‘Hora do Enem’

Os simulados seguirão o mesmo formato das questões do Enem Imagem: MEC
Estudantes terão acesso gratuito a espaço interativo de estudo com dicas, vídeos educativos, simulados on-line e um programa diário na TV Escola
Por: Portal Brasil
Os estudantes que estão se preparando para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), principal porta de acesso ao ensino superior no País, vão contar com um novo mecanismo para se preparar para as provas. Trata-se do projeto “Hora do Enem”, lançado nesta terça-feira (5), em cerimônia no Palácio do Planalto.



