Mesa-redonda debaterá políticas linguísticas em contexto de diversidade sociocultural
A Coordenação Acadêmica e o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul, em parceria com o Programa de Acesso à Educação Superior da UFFS para Estudantes Haitianos (PROHAITI), promove, no dia 27 de setembro, uma mesa-redonda com a temática “Políticas linguísticas em contexto de diversidade sociocultural”.
A atividade, que será realizada no Auditório do Bloco A, a partir das 19h10, é aberta para todos os interessados. Haverá certificação para os participantes.
A mesa-redonda terá como debatedores a professora da UFFS – Campus Laranjeiras do Sul, Marcela Langa Lacerda, que abordará o tema “Políticas linguísticas na Universidade Federal da Fronteira Sul – uma introdução”, a mestranda do Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Thais Silveira Pertille, que discorrerá sobre “Direitos humanos linguísticos e a dignidade do imigrante”, e o professor da UFFS – Campus Realeza, Clovis Alencar Butzge, que trabalhará com a temática “Políticas linguísticas e educacionais para acolhimento de migrantes e refugiados”. Continue lendo
Programa brasileiro de tradução para Libras é finalista em premiação no México
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VLibras ‘traduzindo’ trecho de página na internet (Foto: Gabriel Luiz/G1)
O software público brasileiro VLibras – que permite traduzir textos, áudios e vídeos para a Língua Brasileira de Sinais, usada por pessoas com deficiência auditiva – é finalista em uma premiação internacional no México. A cerimônia celebra iniciativas para tornar as cidades “mais inteligentes”.
Criado pelo Ministério do Planejamento em parceria com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), o programa concorre com outros dois finalistas na categoria “sociedade igualitária e colaborativa”. Os vencedores desta edição poderão expor o projeto no próximo congresso, em um stand de 9 metros quadrados. Continue lendo
Carta do I Encontro Regional do Inventário do Hunsrückisch e II Encontro de Falantes do Hunsrückisch
Carta do I Encontro Regional do Inventário do Hunsrückisch e II Encontro de Falantes do Hunsrückisch
O Brasil, país bilíngue desde 2005 (português/Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS), é muito rico em diversidade linguística. Apesar de uma história orientada para o monolinguismo que oficializou e aparelhou somente a língua portuguesa como língua de ensino e oficial, o censo demográfico realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta a existência de cerca de 274 línguas indígenas no país, inclusive línguas indígenas de sinais, como a dos Ka´apor. Pesquisas indicam, ainda, aproximadamente 56 línguas faladas por descendentes de imigrantes, há pelo menos três gerações, em vários municípios brasileiros, como é o caso do talian, pomerano, hunsrückisch, polonês, russo, entre outras. Igualmente há as línguas afro-brasileiras e as que se intercalam, como é o caso dos crioulos Galibi Marworno, Karipuna do Norte e Palikur, falados na região do Oipoque, na fronteira do Brasil com a Guiana Francesa, e do Portunhol, na fronteira com países hispano falantes.
Programação do Encontro do Inventário e de Falantes de Hunsrückisch.
Com o objetivo de reunir falantes de línguas alemã (Hunsrückisch / Deitsch) e mostrar os resultados obtidos com as pesquisas realizadas através do Inventário do Hunsrückisch como língua brasileira de imigração (IHLBrI), contemplando atividades como conversa sobre políticas linguísticas, amostra de filmes e documentários, atividades culturais em Hunsrückisch, a equipe do Inventário promove no próximo dia 24 o I Encontro Regional do Inventário do Hunsrückisch e II Encontro de Falantes de Hunsrückisch.
Abaixo, você confere a programação e se organiza para participar também. Continue lendo
A bondade linguística e o cadáver adiado
O colóquio não era sobre ortografia, era sobre Unidade e Diversidade da Língua Portuguesa, mas como falar de diversidade sem pôr em causa a falsa “unidade” que a ameaça?

Após 10 anos de existência da aprovação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC), ocorrido em outubro de 2008, a Licenciatura em Educação Básica Intercultural por meio de seu Departamento, estendeu pela primeira vez o processo seletivo discente até uma aldeia indígena do estado de Rondônia.
