‘Pantera Negra’: Ator explica como idioma de Wakanda foi escolhido
A primeira adaptação solo dos quadrinhos de ‘Pantera Negra’ vai trazer um grande diferencial dos demais filmes do MCU. Na produção, boa parte dos atores conversará em um outro idioma.
Seguindo as raízes africanas que compõem os personagens, o idioma escolhido para as telonas foi a Língua xhosa.
E durante uma entrevista à MTV, o veterano John Kani falou sobre a escolha em questão, pontuando que além de estrelar a produção, foi o consultor do idioma no set de filmagens
Segundo ele: Continue lendo
O país com mais de 10 línguas oficiais

As montanhas de Cederberg, na África do Sul, desbravadas por colonos holandeses no século 18 | Foto: Denby Weller
O rancho poeirento de Traveller’s Rest fica a 260 km da Cidade do Cabo, no seio da região montanhosa da cordilheira de Cederberg.
As montanhas se elevam majesticamente e formam uma proteção natural para a área de cultivo de cítricos ao norte. Essa barreira natural mantém a chuva – e a maioria dos turistas – no sul.
Para além dela, a terra vira uma paisagem quase marciana de rochedos esculpidos pelo vento, com laranjeiras e habitada por leopardos e babuínos.
Algumas das pinturas feitas por nativos San datam de 8 mil anos atrás. Continue lendo
Por que todo mundo não fala a mesma língua?
Muitas das línguas que você sabe que existem vieram de uma raiz comum
Porque as línguas foram surgindo nas várias regiões do mundo de forma independente. Algumas têm a mesma origem, como o hindu, o sueco, o inglês e o português. Eles vieram de uma grande língua comum, chamada proto-indo-europeu, que há milhares de anos era falada na Ásia. Esse idioma deu origem a quase todas as línguas ocidentais e algumas orientais. “Supõe-se que o indo-europeu tenha sido uma língua só, que foi se diferenciando com o tempo”, explica o professor de linguística Paulo Chagas de Souza, da Universidade de São Paulo. Continue lendo
Há línguas quase extintas. Como as podemos salvar?

O minderico é uma língua ameaçada em Portugal NUNO FERREIRA SANTOS
Em todo o planeta há línguas ameaçadas. Agora, uma equipa de cientista fez uma nova árvore evolutiva com algumas línguas do Sudeste asiático e do oceano Pacífico que devem ser preservadas. Também em Portugal há uma “quase extinta” que se tem procurado revitalizar.
Numa aldeia de Taiwan, existe uma língua que tem apenas 24 falantes, muitos deles já pessoas mais velhas. É o kavalan, considerado uma língua “quase extinta” e que ocupa o primeiro lugar de um ranking de línguas a preservar segundo um artigo na revista científica Royal Society Open Science. Construído por cientistas do Canadá, Reino Unido e da África do Sul, esse ranking é uma como árvore evolutiva para línguas de ilhas do Sudeste asiático e do oceano Pacífico. Continue lendo
Clube Poliglota reúne amantes de idiomas para conversas em outras línguas
Trupe de Maceió se reúne duas vezes por mês; feira acontece na capital alagoana para ensinar iniciantes

Clube Poliglota se reúne para bate-papo em outras línguas
FOTO: DIVULGAÇÃO
Eles se encontram duas vezes por mês e, quando estão juntos, todas as línguas são permitidas. É mais ou menos assim que funciona o Clube Poliglota de Maceió, surgido em 2013 a partir de encontros para a prática de inglês, os chamados English Meetings. Seria no ano seguinte, porém, que todos os idiomas passariam a ser bem vindos.
Danilo Belo Daniel é fundador da iniciativa e conta que a ideia surgiu a partir da necessidade de praticar “Foi devido à necessidade de praticar inglês, sendo que não tinha muita oportunidade para isso aqui em Maceió e, como todos nós sabemos se não praticarmos algum idioma vamos esquecendo gradativamente do que aprendemos”. Continue lendo
Professora indígena de Rondônia ganha prêmio de educadora do ano

PROFESSORA ELISÂNGELA DELL-ARMELINA SURUÍ É A EDUCADORA DO ANO DE 2017 (FOTO: RENATO PIZZUTTO/FVC))
Elisângela Suruí foi a grande vencedora do prêmio Educadora Nota 10 por projeto de alfabetização em Paiter
As crianças da comunidade indígena Paiter, na cidade de Cacoal, a 400 quilômetros de Porto Velho (RO) estavam com dificuldades de aprender a ler e escrever. O povo, que teve o primeiro contato com o homem branco em 1968, mantém preservada boa parte de suas tradições, inclusive a língua, que ainda é a mais falada por lá.
O problema é que não existe muito material didático na linguagem dos Paiter, e os escritos em português eram muito difícil de ser assimilado pelas crianças. A professora Elisângela Dell-Armelina Suruí não viu outra alternativa e decidiu preparar o próprio material didático. Nasceu assim o projeto “MamugKoeIxoTig”. Continue lendo