Línguas Indígenas

Ministério da Cultura lança Programa Conexão, Cultura e Pensamento com a Universidade Federal de Goiás (UFG)

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Revista Pihhy traz pensamento indígena como destaque em 2024!

 

‘Pihhy’, em mehi jarka, língua falada pelo povo Mehi-Krahô, significa semente e é o nome escolhido para a revista multimídia que inaugura o “Programa Conexão Cultura e Pensamento”. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Cultura (MinC), através da Secretaria de Formação, Livro e Leitura/DIEFA e o Curso de Educação Intercultural, do Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena, da Universidade Federal de Goiás (UFG). O lançamento ocorre na segunda-feira (29), em formato virtual.

Inspirado em ações anteriores, como o Programa Cultura e Pensamento, o projeto tem o objetivo de fortalecer espaços públicos de reflexão e diálogo em torno de temas importantes da agenda contemporânea. A atualização deste escopo se inicia pela difusão desta revista multimídia, que será alimentada com conteúdos produzidos por indígenas de diferentes campos de atuação e inaugura o estímulo à criação, produção e circulação, entre múltiplos territórios, baseados em conhecimentos plurais e ancestrais, deixando evidente a complexidade e o valor da pluralidade epistemológica existente no Brasil.

A Revista Pihhy disponibilizará materiais na língua portuguesa, bilíngues ou plurilíngues, e em inglês, em edições mensais, em uma) versão digital hospedada no Portal do MinC na internet. O ambiente tratará temas como educação, direito, conhecimentos, política, ciência, artes, dentre outros, por meio de algumas categorias como: Já me transformei em Imagem; Mestres de Cultura; Cadernos Educativos; Literatura Indígena; A Palavra da Mulher é Sagrada; Vibrações, Sons, Corpos e Direitos Indígenas.

“O Ministério da Cultura tem um papel importante no fomento à produção e difusão do conhecimento. Não há políticas públicas sem os ambientes de reflexões críticas e inventivas para a qualificação de nossas políticas culturais. O programa Conexão, Cultura e Pensamento foi buscar como referência o programa Cultura e Pensamento que exerceu um papel vital em gestões anteriores na articulação de instituições e pesquisadores que estavam produzindo em torno dos temas da cultura. A novidade que apresentamos aqui é trazer a percepção inscrita na palavra conexão”, destaca o secretário de Formação Cultural, Livro e Leitura do MinC, Fabiano Piúba.

Ele destaca que, para além da produção do conhecimento, está é uma possibilidade de estabelecer conexões entre saberes, fazeres e territórios distintos. “Gerando confluências e encontros na promoção do que se produz nas mais diversas áreas do conhecimento no sentido de promover não só a diversidade cultural, mas também a diversidade do conhecimento, das ciências. A Pihhy’ é nossa primeira roça indígena para a gente arar um pensamento mais orgânico e diverso nesta parceria do MinC com a UFG”.  Além da Plataforma digital, o Programa deve englobar outras ações, no sentido de fortalecer a produção de conhecimentos e promover a difusão de culturas locais, inclusão social e diversidade das manifestações artística e culturais, conforme orienta as atribuições da SEFLI e da Diretoria de Educação e Formação artística do Minc.

O nome Pihhy foi escolhido no contexto do próprio curso intercultural, e o secretário Fabiano Piúba, enfatiza essa escolha, salientando que “a semente está associada às ideias de criação, cultivo, colheita e aos ciclos da vida e do tempo. Ela tanto pode ser uma semente de Jatobá ou de Sumaúma, como pode ser uma semente de gente, de pessoa, pois tudo é natureza e cultura. Se a natureza faz o tempo, a cultura faz o cultivo, o saber-fazer-viver.  Ou seja, não podemos mais despregar a reflexão crítica dos ciclos vitais dos saberes e fazeres culturais e tampouco dos saberes da própria natureza. A nossa primeira roça é indígena, a segunda será quilombola e todas serão confluências”, detalha, ao falar da alimentação da plataforma em anos subsequentes a 2024.

“Trata-se de um projeto inovador e de vanguarda porque promove a pesquisa, o registro e a sistematização desses saberes ancestrais que foram, no violento processo histórico e colonial, apagados, adormecidos ou invisibilizados no país. Ela traz à tona, então, pensamentos plurais e diversos sobre temas fundamentais para o mundo contemporâneo, como a sustentabilidade, a relação com a natureza, a democracia e o bem viver”, explica o professor Alexandre Herbetta, um dos coordenadores da proposta. Gilson Ipaxi’awyga, professor do Intercultural e membro do povo indígena Tapirpé também é  um dos coordenadores de conteúdo Revista, finaliza afirmando que a revista é uma oportunidade de se difundir os conhecimentos indígenas, de maneira a se refletir as diversas maneiras de se fazer ciência.

Fonte: https://www.gov.br/cultura/pt-br/assuntos/noticias/ministerio-da-cultura-lanca-programa-conexao-cultura-e-pensamento-na-segunda-29

Saiba mais sobre a UFG e atividades do Núcleo Takinahakỹ puxando a rede junto com IPOL:

. Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI)

O curso de licenciatura em Educação Intercultural da UFG existe desde 2006, sendo em 2014 inaugurado o prédio que comporta esse curso junto ao Núcleo Takinahakỹ de Formação Superior Indígena (NTFSI)… (siga a leitura no link abaixo)

https://intercultural.letras.ufg.br/p/20020-nucleo-takinahak-de-formacao-superior-indigena-ntfsi

. Histórico do curso de licenciatura em Educação Intercultural

O curso foi concebido por uma demanda dos povos indígenas da região Araguaia-Tocantins e atende aos anseios destas comunidades, respeitando o que rege a Constituição Federal e posterior legislação específica sobre a importância e o direito à diferença da Educação Escolar Indígena.

karaja hist

https://intercultural.letras.ufg.br/p/24592-historico

. Conheça a estrutura do curso

Estrutura do Curso

 O curso de licenciatura em Educação Intercultural pertence à área de conhecimento de Educação (CAPES) e possui três habilitações: Ciências da Cultura, Ciências da Linguagem e Ciências da Natureza. De caráter presencial, o curso funciona em tempo integral com carga horária total de 3212 horas, distribuídas ao longo de cinco anos de duração mínima (e sete anos a máxima), durante quatro etapas anuais, sendo duas em Goiânia (Etapa Universidade) e duas nas comunidades (Etapa Terra Indígena).

As “Etapas de Estudos na UFG” ocorrem no Campus Samambaia, em Goiânia-GO, nos meses de janeiro-fevereiro, e julho-agosto, com duração média de 30 a 35 dias, e as “Etapas de Estudos em Terras Indígenas” se realizam entre os meses de abril e junho, e de setembro e novembro, nas aldeias onde moram os estudantes.

O Projeto Político Pedagógico do curso compreende uma Matriz Básica, com duração … (siga a leitura no link abaixo)

https://intercultural.letras.ufg.br/p/24602-estrutura-do-curso

. Siga o Instagram do Núcleo Takinahakỹ  UFG oficial

https://www.instagram.com/takinahaky/

. Conheça Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé , 1º docente efetivo indígena da Universidade

https://ufg.br/n/165042-empossado-1-docente-efetivo-indigena-da-universidade

Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé

 

Exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação chega ao Museu Paraense Emílio Goeldi

Mostra sobre as línguas indígenas do Brasil realizada pelo Museu da Língua Portuguesa terá novidades na passagem por Belém, como a exibição do Manto Tupinambá, de Glicéria Tupinambá  

O patrocínio do Instituto Cultural Vale vai possibilitar a itinerância da exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, do Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. A primeira parada da mostra é o Museu Paraense Emílio Goeldi, onde ficará de 6 de fevereiro a 28 de julho de 2024, com uma novidade importante: o Manto Tupinambá, de Glicéria Tupinambá, fica em exposição junto com a mostra antes de embarcar para o pavilhão brasileiro da Bienal de Veneza.  

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação, que tem curadoria de Daiara Tukano e aborda as línguas dos povos originários do Brasil,foi realizada na sede do Museu de outubro de 2022 a abril de 2023.  

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Exposição Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação chega ao Museu Paraense Emílio Goeldi   

Linklado: app de línguas indígenas na final do Prêmio Jabuti

LINKLADO

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Aplicativo desenvolvido em parceria de pesquisadores do INPA e estudantes da rede pública ficou
entre os 10 finalistas.
(postado em 24 de dezembro de 2023)

O teclado de línguas indígenas – Linklado – ficou entre os 10 semifinalistas do 65º Prêmio Jabuti na categoria de ‘Fomento à Leitura’. O teclado foi desenvolvido em parceria com as pesquisadoras Noemia Ishikawa e Ana Carla Bruno do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e os estudantes Samuel Minev Benzecry e Juliano Portela.

A iniciativa surgiu como uma resposta às dificuldades enfrentadas na escrita das línguas indígenas em plataformas digitais. O problema foi levantado pelas pesquisadoras Noemia e Ana Carla, em 2009, durante um trabalho com os povos Tikuna (Maguta) no Alto Rio Solimões e a solução veio por meio dos jovens Samuel e Juliano, na época, estudantes do ensino médio.

Ana Carla Bruno, frisa a importância do aplicativo. “Parece uma coisa irrelevante, não é? Imaginem ter seus nomes escritos, registrados em documentos oficiais, escrever mensagem através de Whatsapp, histórias, livros didáticos com grafemas ou letras que não representam de fato os sons (fonemas) de suas línguas?”, pontua.

No Brasil, além do português, são faladas entre 160-180 línguas indígenas, além das variantes ou dialetos destas línguas, algumas estão em plena vitalidade, muitas em situação de risco, outras adormecidas e algumas em processo de retomada. Isso sem falar das línguas indígenas de sinais. Muitas destas línguas com tradição oral podem ter sons que não existem na língua portuguesa, que não são representados graficamente nos teclados dos computadores ou dos celulares.

Bruno ressalta ainda que a escrita envolve questões relacionadas à autoestima e poder. “Por muito tempo, a escrita foi um instrumento de poder nas mãos dos não indígenas, hoje a escrita pode ser um instrumento de poder nas mãos dos próprios indígenas. É muito importante que estas línguas continuem sendo utilizadas de forma oral pelas crianças, jovens e adultos nas aldeias, nas cidades, nas comunidades, na universidade.

E que os próprios indígenas decidam o que querem escrever nas suas línguas. A possibilidade de escrever na língua materna é uma das maneiras de mantê-las em uso, sobretudo entre os jovens”, comemora.

Processo de criação 

O processo de construção do aplicativo começou em fevereiro de 2022, houve um período de teste e ajustes com a participação de indígenas de várias etnias. Cristina Quirino Mariano, bolsista do Projeto Redes de mulheres indígenas, tradutoras e cientistas: conexões para uma educação transformadora em ciências do Amazonas pelo Programa Amazônidas – Mulheres e Meninas na Ciência da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeam),  participou dos testes e adaptações e dominou o uso de Linklado, e se tornou uma das tradutoras para a língua Tikuna.

Quirino diz que o Linklado facilitou a conversa com os seus parentes. “Quando eu escrevia em português, meus parentes não entendiam direito. Então eu mandava mensagens só no áudio, na minha língua. Agora com o Linklado eu consigo escrever com todas as letras e eles entendem bem. E falei para eles baixarem o Linklado também. Agora a gente escreve tudo na nossa língua e a conversa ficou melhor”, frisa.

O aplicativo foi lançado no dia 11 de agosto de 2022, na Banca do Largo, com o apoio do livreiro Joaquim Melo (In Memorian). E como resultado, a equipe já produziu o livro “Embaúba: uma árvore de muitas vidas”, na língua Magütawa (Tikuna), além das línguas portuguesa, japonesa e inglesa, com mil exemplares, impresso como apoio do projeto Museu na Floresta, coordenado pela pesquisadora do Inpa Rita Mesquita. A obra tem como autores Noemia Kazue Ishikawa, Takahazu Yumoto e William E. Magnusson.

Ishikawa passou 14 anos buscando uma solução para facilitar digitalizar os textos em línguas indígenas para a elaboração de livros. A pesquisadora conta que muitas pessoas não entendiam qual era o problema que ela sentia. “Quando os meninos criaram o Linklado (ambos com 17 anos na época), conversei com as respectivas mães para explicar a grandeza do feito dos filhos, mas elas não tinham dimensão. Acredito que agora elas e todos tenham a dimensão da importância do Linklado. Ter um trabalho reconhecido pelo prêmio Jabuti é muito importante para todos os envolvidos. Desde que foi criado a categoria Fomento a leitura do eixo inovação, achei que o projeto se enquadra perfeitamente nessa categoria”, celebra.

Ana Carla diz que o aplicativo pode ser uma contribuição para a Década de Línguas Indígenas “Estamos muito felizes, e eu particularmente, pois estamos vivenciando a Década das Línguas Indígenas no mundo que vai de 2022 a 2032. Ação e movimento declarado pela Unesco com participação de vários povos indígenas do mundo e tem como lema “Nada para nós sem nós!” E no Brasil várias mulheres indígenas estão encabeçando o movimento”, destaca.

Juliano Portela, um dos criadores do aplicativo, diz que para os povos originários, o Linklado representa um avanço significativo na preservação de suas línguas. “O projeto facilita a escrita e a comunicação em suas línguas nativas, especialmente no ambiente digital. Com a repercussão do Prêmio Jabuti, esperamos aumentar ainda mais a conscientização sobre a importância delas e, por consequência, fortalecer a identidade cultural dos povos indígenas”, enfatiza.

“Participar de um projeto como o Linklado me afetou muito no sentido de manter minha esperança sobre o futuro da presença indígena milenar na Amazônia e através do continente Americano. O esforço de manter línguas em risco vivas, afinal, é o primeiro passo para aplicar conhecimentos ancestrais e garantir a convivência de humanos e não-humanos no Antropoceno” declara Samuel Minev Benzecry.

Noemia descreve, ainda, a satisfação em ver ideias inovadoras partindo de uma geração mais nova. “O normal é buscar soluções com os mais velhos, nos mais estudados, na academia,  na ciência. Mas a nossa história com o Linklado mostra que a solução pode vir de qualquer lugar, idade, nível de escolaridade, etc. O importante é dialogar entre todos, falar com os jovens, ser ouvido por eles e, principalmente, ouvir o que eles têm para falar”, frisa.

Linklado

O aplicativo surgiu da necessidade de incluir línguas indígenas no ambiente digital, que enfrentam o desafio de serem excluídas da revolução digital devido à ausência de caracteres especiais como ʉ, ɨ, g̃, ʉ̈̃ e i̇̂ nos teclados virtuais e físicos. Essa exclusão não apenas restringia a comunicação diária dos falantes desses idiomas, mas também impactava diretamente o avanço acadêmico. Estudantes indígenas encontravam dificuldades ao redigir suas monografias, dissertações e teses em suas línguas maternas, enquanto escritores enfrentavam barreiras para publicar suas obras nessas línguas.

Essa lacuna tecnológica motivou a criação do aplicativo “Linklado”, um teclado digital que reúne não só os caracteres especiais, mas também combinações de diacríticos necessários para mais de 40 línguas indígenas. Esse avanço proporciona uma solução para a comunicação cotidiana e abre portas para o desenvolvimento acadêmico e a expressão cultural.

O aplicativo Linklado é gratuito e está disponível para dispositivos Android, iOS e Windows. Essa acessibilidade representa um passo crucial para facilitar o acesso ao aplicativo e ampliar seu alcance entre os falantes das línguas indígenas. Esse esforço alinha-se com a visão de utilizar a tecnologia como uma ferramenta capacitadora e preservadora de culturas. O Linklado é um exemplo prático de como a tecnologia pode ser empregada para fortalecer e salvar/guardar as riquezas culturais por meio da inclusão digital.

Leia diretamente na fonte: https://realtime1.com.br/linklado-app-de-linguas-indigenas-na-final-do-premio-jabuti/


Saiba mais puxando a rede IPOL:

Projeto de estudantes brasileiros concorre a prêmio Jabuti por tecnologia de inclusão de línguas indígenas

Um grupo de estudantes desenvolveram o ‘Linklado’, um teclado digital para línguas indígenas e são agora finalistas no Prêmio Jabuti. O projeto visa preservar a rica diversidade linguística da Amazônia na era digital

Na categoria de Fomento à Leitura, o “Linklado: teclado digital para línguas indígenas”figura entre os dez finalistas da 65ª edição do Prêmio Jabuti. O anúncio dos cinco finalistas ocorrerá no dia 21 deste mês, às 12h (horário de Brasília). Informações atualizadas são disponibilizadas no site oficial da premiação (https://www.premiojabuti.com.br/). A cerimônia de premiação, revelando os ganhadores das 21 categorias divididas em Literatura, Não Ficção, Produção Editorial e Inovação, juntamente com o Livro do Ano, acontecerá no Theatro Municipal de São Paulo, em 5 de dezembro.

Muitas línguas indígenas amazônicas não foram incorporadas na era digital devido à presença de caracteres únicos como ʉ, ɨ, ñ, ç̀, g̃ e a combinação de diversos diacríticos (`,´, ~, ^, ¨), ausentes na maioria dos teclados. Essa limitação obriga os indígenas a se comunicarem através de áudios ou substituir esses caracteres, pondo em risco a sobrevivência dessas línguas.

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Projeto de estudantes brasileiros concorre a prêmio Jabuti por tecnologia de inclusão de línguas indígenas

 

. Linklado: teclado digital para mais de 40 línguas indígenas é semifinalista do 65º Prêmio Jabuti

O projeto é sobre o desenvolvimento de um aplicativo que reúne caracteres especiais e combinações de diacríticos para mais de 40 línguas indígenas. Realizado anualmente pela Câmara Brasileira do Livro (CBL), o Prêmio Jabuti é o mais importante do mercado editorial brasileiro. Em sua 65ª edição, a premiação tem entre seus semifinalistas a obra ‘Linklado: teclado digital para línguas indígenas‘, fruto de uma parceria entre as cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Noemia Kazue Ishikawa, Ana Carla Bruno e Ruby Vargas-Isla, com dois jovens estudantes amazonenses: Samuel Minev Benzecry e Juliano Dantas Portela. O aplicativo está disponível gratuitamente para Android e iOS.

Siga a leitura por aqui: https://portalamazonia.com/noticias/educacao/linklado-teclado-digital-para-linguas-indigenas-e-semifinalista-do-65-premio-jabuti

Teclado digital traz caracteres de mais de 40 línguas indígenas

Conheça o Linklado, criado por jovens pesquisadoras para preservar a língua e a cultura indígena. Pensando em meios de preservar a língua e a cultura indígena, jovens pesquisadores criaram um teclado digital batizado de Linklado, com caracteres que formam o vocabulário de mais de 40 línguas indígenas da Amazônia.

Leia aqui: https://radios.ebc.com.br/nacional-jovem/2022/12/teclado-digital-traz-caracteres-de-mais-de-40-linguas-indigenas

Aplicativo Linklado desenvolvido em Manaus fica entre os 10 semifinalistas do 65º Prêmio Jabuti

O teclado de línguas indígenas – Linklado – ficou entre os 10 semifinalistas do 65º Prêmio Jabuti na categoria de ‘Fomento à Leitura’. O teclado foi desenvolvido em parceria com as pesquisadoras Noemia Ishikawa e Ana Carla Bruno do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e os estudantes Samuel Minev Benzecry e Juliano Portela. Para saber mais o teclado acesse o site https://www.linklado.com/

A iniciativa surgiu como uma resposta às dificuldades enfrentadas na escrita das línguas indígenas em plataformas digitais. O problema foi levantado pelas pesquisadoras Noemia e Ana Carla, em 2009, durante um trabalho com os povos Tikuna (Maguta) no Alto Rio Solimões e a solução veio por meio dos jovens Samuel e Juliano, na época, estudantes do ensino médio.

Ana Carla Bruno, frisa a importância do aplicativo. “Parece uma coisa irrelevante, não é? Imaginem ter seus nomes escritos, registrados em documentos oficiais, escrever mensagem através de Whatsapp, histórias, livros didáticos com grafemas ou letras que não representam de fato os sons (fonemas) de suas línguas?”, pontua.

Siga por aqui: https://www.gov.br/inpa/pt-br/assuntos/noticias/aplicativo-linklado-desenvolvido-em-manaus-fica-entre-os-10-semifinalistas-do-65o-premio-jabuti

Professora cria o aplicativo “Linklado”, que atende às necessidades gramaticais de mais de 40 línguas indígenas.

Professora cria o aplicativo “Linklado”, que atende às necessidades gramaticais de mais de 40 línguas indígenas. Variadas formas de escrita em línguas indígenas combinam diacríticos (uso de sinais gráficos como `,´, ~, ^ ou ¨) e utilizam caracteres especiais, como ʉ, ɨ, ñ, ç̀, g̃, que não estão presentes em teclados tradicionais.

Para facilitar processos de comunicação em línguas indígenas utilizando celulares com sistema Android ou computadores com sistema Windows, pesquisadores lançaram o aplicativo “Linklado”, que atende às necessidades gramaticais de mais de 40 línguas indígenas.

Idealizado por Samuel Benzecry (estudante da Universidade de Stanford, EUA) e Juliano Portela (estudante do ensino médio em Manaus), o “Linklado” nasce da necessidade de preservação das línguas indígenas faladas na Amazônia.

Siga a leitura por aqui: https://redeglobo.globo.com/redeamazonica/noticia/professora-cria-o-aplicativo-linklado-que-atende-as-necessidades-gramaticais-de-mais-de-40-linguas-indigenas.ghtml

 . Aplicativo ‘Linklado’ facilita a comunicação em línguas indígenas

Teclado digital reúne caracteres utilizados por mais de 40 línguas indígenas da Amazônia e outros lugares na América do Sul

https://lunetas.com.br/linklado-teclado-indigena/


. Acesse o aplicativo aqui: https://www.linklado.com

Especial Línguas indígenas no Brasil – BBC

Quantas são as línguas indígenas do Brasil, onde são faladas e o que as ameaça? (1º parte)

O território brasileiro abriga hoje apenas 20% das estimadas 1.175 línguas que tinha em 1500, quando chegaram os europeus. E, ao contrário de outros países da região, como Peru, Colômbia, Bolívia, Paraguai e até Argentina, o Brasil não reconhece como oficiais nenhuma de suas línguas indígenas em âmbito nacional.

O Censo 2010 contabilizou 274 línguas indígenas atualmente no Brasil (os números do Censo 2022 ainda não foram divulgados). Mas linguistas ligados às principais instituições do país, como o Museu Emílio Goeldi, no Pará, e o Museu do Índio, no Rio de Janeiro, falam em 160 a 180. Se considerarmos dialetos — variações de uma mesma língua que podem ser compreendidas mutuamente — chega-se a 218.

Por que ainda não sabemos exatamente o número de línguas faladas pelos povos nativos brasileiros?

A resposta é mais simples – e também mais complicada – do que parece. O problema está em como a pergunta é feita, ou melhor, em que critérios são considerados na hora de definir o que é uma língua e nomeá-la. (Siga o link na imagem abaixo)

1º parte – faça o clic na imagem para acessar a matéria na fonte

O som de 10 línguas indígenas brasileiras em perigo de extinção (2º parte)

O território brasileiro abriga hoje apenas 20% das estimadas 1.175 línguas que tinha em 1500, quando chegaram os europeus. E, ao contrário de outros países da região, como Peru, Colômbia, Bolívia, Paraguai e até Argentina, o Brasil não reconhece como oficiais nenhuma de suas línguas indígenas em âmbito nacional.

Ainda assim, o Brasil é considerado um dos 10 países com o maior número de línguas no mundo e um dos que possuem maior diversidade linguística – ou seja, grande quantidade de famílias diferentes e de línguas isoladas.

Para dar uma ideia da diversidade linguística e cultural do país, a BBC News Brasil fez uma seleção com a ajuda de especialistas indígenas e não indígenas.

O resultado é este especial, no qual mostramos 10 das línguas indígenas faladas hoje no Brasil, de diferentes famílias e em distintas situações de preservação. (Siga o link na imagem abaixo)

 

2º parte – faça o clic na imagem para acessar a matéria na fonte

 


Saiba mais puxando a rede IPOL

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação

Nhe’ẽ Porã: Memória e Transformação  propondo ao público uma imersão em uma floresta cujas árvores representam dezenas de famílias linguísticas às quais pertencem as línguas faladas hoje pelos povos indígenas no Brasil – cada uma veicula formas diversas de expressar e compreender a existência humana. A exposição mostrou também outros pontos de vista sobre os territórios materiais e imateriais, histórias, memórias e identidades desses povos, trazendo à tona suas trajetórias de luta e resistência, assim como os cantos e encantos de suas culturas milenares.

. Site do Museu: https://www.museudalinguaportuguesa.org.br/memoria/exposicoes-temporarias/nhee-pora-memoria-e-transformacao/

. Faça aqui uma visita virtual: https://nheepora.mlp.org.br

. Assista uma entrevista https://www.youtube.com/watch?v=VV7m3e8aVSE

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Atenção, ouvintes! Está no ar a Rádio Online Wayuri

Comunicadores indígenas e parceiros inauguram rádio web em São Gabriel da Cachoeira (AM) e ampliam alcance das vozes dos 23 povos do Rio Negro

Por Ana Amélia Hamdan – Jornalista do ISA. Sexta-feira, 8 de Dezembro de 2023
Juliana Albuquerque, povo Baré, nos preparativos para a primeira transmissão ao vivo
Juliana Albuquerque, povo Baré, nos preparativos para a primeira transmissão ao vivo 📷 Ana Amélia Hamdan|ISA

Fios, microfones, mesa de som, computador, celular, correria, ajustes no som! Após muito trabalho e sonho, a Rádio Online Wayuri – A voz dos 23 Povos Indígenas do Rio Negro foi inaugurada em São Gabriel da Cachoeira (AM). Essa é a primeira rádio web da região, que inclui também os municípios de Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos .

A primeira transmissão oficial foi feita pela comunicadora Juliana Albuquerque, do povo Baré, e pelo comunicador José Paulo, Piratapuya, durante o evento de lançamento, na sede da Rede Wayuri, em 24 de novembro.

E o retorno das comunidades já vem chegando: os comunicadores estão recebendo recados de ouvintes desde Iauaretê, no Alto Rio Uaupés, até Campinas (SP), onde estudantes indígenas cursam a universidade.

O projeto é da Rede Wayuri, em parceria com o projeto Escolas de Redes Comunitárias da Amazônia do Projeto Saúde e Alegria e apoio da Diálogo Brasil, Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e Instituto Socioambiental (ISA).

A rádio online reforça a vocação da Rede Wayuri, que desde sua criação vem trabalhando com boletins de áudio. Atualmente, o principal produto do coletivo de comunicação é o podcast Wayuri.

O grupo também produz o Papo da Maloca, que vai ao ar às quartas-feiras, das 10h às 12h, na FM O Dia, em São Gabriel da Cachoeira.

Com a inauguração da rádio online, o trabalho inovador da Rede Wayuri – referência na comunicação de indígena para indígena – terá maior alcance, chegando a mais pessoas dentro do território indígena do Rio Negro e em regiões para além da Amazônia.

Em outubro, os comunicadores participaram de uma oficina com o técnico Márcio Santos, sobre a montagem dos equipamentos e práticas para a rádio web.

Durante a inauguração, a comunicadora indígena Cláudia Ferraz, do povo Wanano, que faz parte da Wayuri desde a criação da rede, trouxe um panorama dos trabalhos do coletivo de comunicação. Ela comemorou a conquista, que acontece quando a rede de comunicadores do Alto Rio Negro está completando seis anos.

Pesquisadora da Escola de Redes, Adriane Gama viajou do Pará até São Gabriel da Cachoeira e participou da inauguração. “Aqui em São Gabriel a gente percebe esse ativismo, esse engajamento desses jovens, como eles conseguem avançar com esses sonhos. Que eles possam seguir com autonomia, sustentabilidade e que possam garantir e fortalecer a comunicação comunitária indígena na região”, disse.

A entrada em atividade da Wayuri Online coincide com a expansão da conectividade no território indígena do Rio Negro, com a instalação pela Foirn de antenas da Starlink nas comunidades. Os programas levarão adiante informação de qualidade e confiável, de interesse dos povos indígenas. Além disso, poderão ser transmitidos nas línguas da região.

Confira vídeo do lançamento produzido pelos comunicadores indígenas:

Grade de programação

Na grade de programação da Wayuri Online, já há três programas, sempre das 10h às 12h. Às terças-feiras, o comunicador José Paulo apresenta o Alô, Parente, com informações da sede São Gabriel da Cachoeira e também das comunidades, fornecidas pelos comunicadores que estão nos territórios indígena.

“O Alô, Parente vai abordar notícias locais de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos, buscando informações em organizações como Foirn, Funai, instituições públicas. As pessoas que escutarem o programa poderão se informar sobre vários assuntos. Também vamos conversar com os mais velhos para contar histórias sobre a cultura indígena. A Wayuri online vem para melhorar o diálogo entre as instituições e os indígenas da cidade e das comunidades. E vem também para dar voz às pessoas que conhecem a cultura dos povos do rio Negro”, explica o indígena José Paulo, do povo Piratapuya, que está à frente do Alô, Parente!

O Papo da Maloca será retransmitido às quartas-feiras, a partir do ano que vem. Na quinta-feira, Juliana Albuquerque traz para os ouvintes o programa Kacuri Online!

O comunicador e designer Ray Baniwa, que também está na Rede Wayuri desde o início, esteve presente no lançamento. Logo em seguida ele viajou para participar da COP 28 e já está em Dubai. De lá enviará informes de áudio que serão veiculados no Papo da Maloca e na Wayuri Online. Outras novidades virão em 2024!

Inauguração
Lançamento da Rádio Online Wayuri reuniu comunicadores e parceiros
Lançamento da Rádio Online Wayuri reuniu comunicadores e parceiros 📷 Ana Amélia Hamdan/SA

A liderança indígena Luiz Laureano, do povo Baniwa, que acompanha os trabalhos da Rede Wayuri, fez um benzimento tradicional.

Bispo de São Gabriel da Cachoeira, Dom Edson Damian esteve na inauguração da rádio e trouxe uma reflexão sobre a importância da comunicação indígena.

“Wayuri quer dizer mutirão. É o trabalho feito em mutirão. E é uma característica dos povos dessa região, pela tradição dos casamentos interétnicos, que todos sejam parentes, próximos uns dos outros. Essa rádio traz essa característica da convivência pacífica entre os povos”, disse.

Coordenadora-adjunta do Programa Rio Negro (PRN) do ISA no Amazonas, Natalia Pimenta lembrou em sua fala que a Rede Wayuri vem promovendo diálogos importantes, ouvindo e reunindo diversos segmentos. Também esteve presente o diretor-presidente da Foirn, Marivelton Barroso, povo Baré.

A diretora da Foirn, Janete Alves, do povo Desana, que acompanha a Wayuri desde a sua criação, falou da importância do coletivo, que leva informação ao território e aos indígenas que vivem nas áreas urbanas na região do Médio e Alto Rio Negro.

“Fico emocionada de ver a Rede crescendo mais e mais. De uma bem menorzinha, que fazia áudios mensais, ela vai avançado. E agora temos a oportunidade de ter essa rádio web. Muitas vezes não chega informação nas comunidades. Vamos abraçar essa causa de fortalecer os comunicadores indígenas, que podem levar informações confiáveis e combater as fake news”, disse Janete.

Também participaram da inauguração a coordenadora do Departamento de Mulheres Indígenas do Rio Negro (DMIRN-FOIRN), Cleocimara Reis; o coordenador do Departamento de Adolescentes e Jovens Indígenas do Rio Negro (DAJIRN-FOIRN), Elson Kene, povo Baniwa; a coordenadora do Departamento de Comunicação (Decom-FOIRN), Gicely Ambrósio, povo Baré; o comunicador José Baltazar, povo Baré; o coordenador do projeto de turismo Serras Guerreiras, Marcos Baltazar, povo Baré.

Leia diretamente na fonte: https://www.socioambiental.org/noticias-socioambientais/atencao-ouvintes-esta-no-ar-radio-online-wayuri

Saiba mais puxando a REDE IPOL:

Rede Wayuri inaugura Web Rádio no Alto Rio Negro, Amazonas: “Foi através desse projeto que a gente colocou nosso sonho em prática”

https://saudeealegria.org.br/redemocoronga/radio-web-wayuri/

Em passagem por SP, Rede Wayuri visita universidades e a Terra Indígena Tenondé Porã

Integrantes da Rede Wayuri de Comunicadores Indígenas do Rio Negro viajaram de São Gabriel da Cachoeira (AM), uma das cidades mais indígenas do Brasil, para uma das maiores aglomerações urbanas do mundo, São Paulo. Com uma intensa agenda em outubro, eles viveram experiências marcantes e puderam trocar conhecimentos e estreitar laços com parentes de longe.

A Rede Wayuri é um coletivo de mídia popular formado por mais de 40 comunicadores de, pelo menos, 15 povos diferentes. Vinculada à Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e com a parceria do Instituto Socioambiental (ISA), a Rede tem como um dos principais objetivos levar informações para as 750 comunidades indígenas e, assim, defender os direitos territoriais e culturais dos 23 povos da região.

https://www.socioambiental.org/noticias-socioambientais/em-passagem-por-sp-rede-wayuri-visita-universidades-e-terra-indigena

 

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Pesquisa da Ufopa sobre terras indígenas é aprovada na Chamada Universal do CNPq para 2024

Em 1 de Dezembro de 2023

Ação investigará os processos de luta por territórios indígenas em Santarém (PA), Dourados (MS) e Maquiné (RS).

Luta por territórios indígenas em Santarém será alvo de pesquisa — Foto: Greenpeace

O projeto de pesquisa “Análise comparativa das práticas espaciais de autodemarcação, retomada e monitoramento territorial de Terras Indígenas”, coordenado pelo pesquisador Rafael Zilio Fernandes, professor da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), foi aprovado na Chamada Universal do CNPq nº 10/2023, que tem o objetivo de apoiar projetos de pesquisa que visem a contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do país.

Com duração prevista de dois anos (2024-2025), a pesquisa investigará os processos de luta por territórios indígenas em Santarém (PA), Dourados (MS) e Maquiné (RS), e terá como base o laboratório do Núcleo de Pesquisas sobre Espaço, Política e Emancipação Social (Nepes) do Instituto de Ciências da Educação (Iced). O projeto também envolve pesquisadores de outras três instituições: Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Universidade do Estado do Pará (UEPA), todos da área de Geografia.

“É uma oportunidade ímpar a Ufopa ser a unidade executora de um projeto financiado pelo CNPq envolvendo povos originários em escala nacional, dado o contexto de alterações climáticas, eventos extremos e devastação ambiental, onde a demarcação de terras indígenas é um caminho fundamental para o enfrentamento de problemas que afetam toda a sociedade”, afirma Rafael Zilio Fernandes, que é professor do curso de Licenciatura em Geografia da Ufopa.

Confira aqui o resultado final da Chamada Universal do CNPq/MCTI Nº 10/2023.

 

Leia diretamente na fonte: https://www.ufopa.edu.br/ufopa/comunica/noticias/pesquisa-da-ufopa-sobre-terras-indigenas-e-aprovada-na-chamada-universal-do-cnpq-para-2024/

Saiba mais puxando a Rede:

. G1 – https://g1.globo.com/pa/santarem-regiao/noticia/2023/12/12/pesquisa-da-ufopa-sobre-terras-indigenas-e-aprovada-na-chamada-universal-do-cnpq-para-2024.ghtml

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