Professor Kaingang é primeiro docente indígena da Unicamp
O docente Selvino Kókáj Amaral é o primeiro indígena a dar aulas na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Selvino será um dos responsáveis pelas disciplinas Línguas Indígenas I e Tópicos de Línguas Indígenas, do curso de graduação em Linguística do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da instituição. O indígena dará aulas sobre seu idioma materno, o Kaingang, aprendido na comunidade onde nasceu, Terra Indígena do Guarita, que fica no noroeste do Rio Grande do Sul.
Selvino Kókáj Amaral é formado em magistério pela rede estadual e foi contratado por meio do Programa Professor Especialista Visitante em Graduação, da Pró-Reitoria de Graduação (PGR) da Unicamp. Como docente visitante, Selvino já ministra o curso extracurricular “Língua Kaingang viva: pesquisa e prática em uma língua Jê” e realiza palestras abertas ao público e reuniões de trabalho com docentes e alunos. Outra participação importante do indígena na Unicamp é na finalização de um dicionário escolar do dialeto Kaingang paulista, que já vem sendo elaborado pelo grupo de pesquisa liderado pelo docente Wilmar D’Angelis. Continue lendo
A EIDE é a primeira escola pública luxemburguesa a integrar o Português como disciplina curricular
O Português é uma das línguas de opção curricular na Escola Internacional de Differdange (EIDE), Luxemburgo, um estabelecimento de ensino público recentemente aberto.
O Português é, desde a abertura da escola, uma das quatro línguas maternas que integram o currículo ali apresentado, sublinha a diretora-adjunta da EIDE, Elisabeth Da Silva, de origem portuguesa.“O interesse pela língua foi manifestado desde o início, o que é um forte motivo de orgulho”, assume a responsável, explicando que naquela escola o Português é disciplina curricular “tanto nos primeiros cinco anos do Ensino Básico, como no ensino Secundário, via profissional e clássica, sem esquecer as turmas de acolhimento”, que preparam os alunos para integrarem o ensino regular. Continue lendo
Educar surdos é desafiador e possível
Quais são os desafios para inclusão educacional dos surdos no Brasil?
No domingo 5, milhares de alunos fizeram a prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e foram surpreendidos com o tema da redação, que este ano contemplou a discussão sobre a inclusão dos surdos na educação. A questão gerou polêmica entre estudantes e professores, e reverberou na redes. O principal ponto de contestação é o fato da inclusão não ser debatida, dentro e fora das salas de aula, e que apenas os textos fornecidos na prova eram insuficientes para a argumentação dos concorrentes. Continue lendo
Assistentes brasileiros de língua portuguesa na França – Ano letivo 2018-2019
Programa
Este programa está aberto a todos os estudantes brasileiros,
de 20 a 30 anos de idade,
matriculados em último ano de graduação no momento de sua candidatura,
caso já tenham um curso superior completo, matriculados em outro curso superior (uma segunda graduação, mestrado, doutorado ou especialização),
matriculados numa universidade brasileira em letras, línguas estrangeiras ou qualquer outro curso,
com bom conhecimento da língua francesa (nível B1 do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas).
O objetivo geral do programa é oferecer a oportunidade a estudantes brasileiros de familiarização com a língua e a civilização francesas, levando às escolas e aos estabelecimentos franceses a autenticidade de sua língua e a riqueza de sua cultura. Por conseguinte, apenas falantes de língua materna brasileira, que estudem no Brasil, de onde são cidadãos de pleno direito, poderão ser selecionados para este programa.