Bilinguismo

Ensino bilíngue na infância estimula o cérebro

Por muitos anos, acreditava-se que aprender mais de uma língua ainda na infância confundia a cabeça das crianças (Foto: Pedro Ribas/ANPr)

Estudos recentes indicam que crianças ensinadas em mais de uma língua melhoram suas habilidades neurológicas e cognitivas

Estudos recentes apontam que o ensino em mais de uma língua na infância estimula o cérebro, melhorando habilidades não apenas relacionadas à linguagem. Os resultados apontam que o ensino bilíngue traz diversos benefícios neurológicos e cognitivos.

Por muitos anos, acreditava-se que aprender mais de uma língua ainda na infância confundia a cabeça das crianças e as impedia de aprender corretamente uma das línguas. No entanto, pesquisas recentes têm mostrado uma nova visão sobre o bilinguismo, mostrando que a exposição a outra língua interfere no cérebro de forma benéfica. Continue lendo

Políticas Linguísticas para o Multilinguismo

A palestra do Prof. Gilvan Muller de Oliveira no I Congresso Mundial de Bilinguismo e Línguas de Herança, que ocorreu em Brasília de 15 a 17 de agosto de 2017 relaciona uma série de frentes para a compreensão e a promoção do multilinguismo.
Confira mais no link.

Terceira campanha do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI)

Igreja em SJO, a qual é a maior igreja de madeira em uso da América latina. Fonte: acervo próprio

Terceira Campanha para constituição do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI)

E a equipe IPOL do Inventário do Hunsrückisch (hunriqueano) como Língua Brasileira de Imigração (IHLBrI) segue em plena atividade durante a 9ª Semana Alemã | 9. Deutsche Woche, que acontece do dia 15 ao dia 22 desse mês em São João do Oeste, em Santa Catarina, a qual faz a divulgação da história dos imigrantes alemães nessa região do Brasil, com peças de dança, teatro, decoração, alimentos e bebidas típicos. A cidade possui cerca de 6.260 habitantes e localiza-se no extremo Oeste Catarinense, com colonização alemã.

Nossa equipe aproveitou para conhecer essa importante semana para a Comunidade Alemã e também para dar continuidade nas ações de levantamento de dados que comporão o Inventário da língua hunriqueana, conforme o Guia INDL, tais como:

  • Caracterização territorial;
  • Identificação e caracterização da comunidade linguística;
  • Identificação e caracterização da língua de referência;
  • Diagnóstico sociolinguístico;
  • Avaliação da vitalidade linguística, revitalização e promoção.

A partir de agora, equipe passará os próximos 7 dias em campo, onde atuará intensamente para a pesquisa e documentação da língua.

 

Projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha”

O projeto “Bilinguismo teuto-brasileiro: um estudo comparativo entre Brasil e Alemanha” tem como objetivo analisar as competências textuais de alunos do Ensino Fundamental, no caso do Brasil, e alunos do Mittelstufe, no caso da Alemanha, na sua primeira e segunda língua.  O projeto é realizado sob a Coordenação da Professora Dra. Maristela Pereira Fritzen, do Dpto. de Letras da Universidade Regional de Blumenau em parceria com a Profa. Dra. Claudia Maria Riehl, diretora do Instituto de Alemão como Língua Estrangeira da Ludwig-Maximilians-Universität München (Universidade de Munique Ludwig-Maximilians), da Alemanha e acontece até novembro desse ano.

Conheça mais sobre o projeto na reportagem abaixo.

Fonte: Prof Dra. Maristela Pereira Fritzen

Aplicativo Giulia – para tradução simultânea entre falantes de LIBRAS e Português

Instalado em um smartfone compatível, o aplicativo oferece aos seus usuários diferentes recursos para comunicação, tais como: localização, chat, alerta, babá, despertador.

Fonte: Projeto Giulia

De Miranda para Amazônia, índios ensinam como salvar língua quase extinta

“Meu povo tem uma história muito triste, em relação à língua. No passado meu povo foi muito massacrado e proibido de falar a língua. Da nossa língua, hoje, nós só temos dois falantes”. O desabafo é do professor Raynney Datxe, indígena da etnia Apiaká da região amazônica, no norte de Mato Grosso

A forma de produção do material didático e a aplicação dele em sala de aula inspira outras iniciativas como a dos Apiakás, que querem evitar a extinção de sua língua materna. (Foto: Luciano Justiniano)

A forma de produção do material didático e a aplicação dele em sala de aula inspira outras iniciativas como a dos Apiakás, que querem evitar a extinção de sua língua materna. (Foto: Luciano Justiniano)

 

O povo dele não é o único a sofrer o massacre cultural. Na semana que passou, o professor veio junto com uma comitiva de educadores Apiaká a Miranda para aprender como preservar o pouco que restou da língua.

No Estado, a comitiva acompanhou o trabalho do Ipedi (Instituto de Pesquisa da Diversidade Intercultural) no resgate da língua e da cultura dos índios terena das oito aldeias de Miranda. Projeto daqui que já recebeu diversos prêmios nacionais por promover a preservação da língua terena, já em extinção.

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

Visitantes receberam exemplares do livro Kalivono e conheceram as práticas pedagógicas aplicadas em sala de aula. (Foto: Luciano Justiniano)

A tecnologia criada pelo Instituto consiste na na produção de material didático para educação infantil e alfabetização, tanto em português quanto em terena e pautados na cultura local.

O mesmo pode ser reaplicado para ajudar a salvar outras línguas indígenas em extinção no Brasil, como a língua dos Apiakás.

“Nosso objetivo na aldeia Babaçú, no município de Miranda, foi de conhecer como é que foi desenvolvido este projeto, porque no futuro nós queremos também fazer o mesmo”, afirma o professor Raynney Datxe.

Fonte: Campo Grande News

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