O II ENMP visa aprofundar as discussões sobre os desafios da cooficialização de línguas com especial atenção às etapas seguintes à aprovação da lei municipal: a regulamentação e a implementação. Florianópolis, 1 e 2 de setembro. Participem!

La integración regional y la enseñanza bilingüe en Latinoamérica. Los incentivos para el aprendizaje del portugués en países hispanohablantes y del español en Brasil

Por Larissa Oliveira Cardoso,  publicado em Revista de Estudios Brasileños, Vol. 10 Núm. 21

“Utópicamente ninguna lengua debería ser más prestigiosa que las demás, por eso es relevante llevar a los centros de enseñanza de los países latinoamericanos el sentimiento de que somos una región extremadamente rica y diversificada, lo que nos hace a todos importantes.”
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América Latina es una de las regiones en las que se habla de forma más generalizada un idioma común a los diferentes países que la componen, el español. De igual forma, la zona comprende también el país con el mayor número de luso hablantes, o sea, Brasil. Sin embargo, a pesar de las similitudes históricas, culturales, económicas y políticas, Latinoamérica nunca logró aparecer como un actor unificado en el escenario global. Este hecho tiene impacto en la ausencia de políticas lingüísticas, siendo necesaria una mayor integración en esta región para que haya un fomento en el bilingüismo del español-portugués en la sociedad latinoamericana. Por consiguiente, este artículo trata de mencionar los proyectos y programas lingüísticos realizados en el territorio latinoamericano, presentando los obstáculos enfrentados para la continuidad de estas políticas lingüísticas.

 

Investigar e Atuar em Políticas Linguísticas na Contemporaneidade

Revista Njinga & Sepé lança o Vol. 4, nº1, 2024

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A Revista Njinga & Sepé  lança o  Vol. 4, nº1, 2024 composto por 35 textos dentre artigos originais, resenhas, poemas, tabus, mitos, festividades e outros escritos diversos. Por ser uma Revista de Cultura procuramos atender os diversos gêneros textuais  e acadêmicos disponíveis.  Esta publicação apresenta estudos e pesqusias que abordam aspectos teóricos e práticos sobre as línguas africanas e da América do Sul, sobre literatura, sobre culturas e  sobre a construção permanente das identidades.

v. 4 n. 1 (2024): Estudos e pesquisa multidisciplinares na África e na América Latina: trilhando caminhos científicos do século XXI

 Visualizar v. 4 n. 1 (2024): Estudos e pesquisa multidisciplinares na África e na América Latina: trilhando caminhos científicos do século XXI

 

A publicação compartilha saberes na busca de um diálogo permanente entre África e a América  do Sul. A Revista Njinga & Sepé é um espaço científico e democrático acolhendo trabalhos de pesquisadores experientes e não só. Esta é uma publicação gratuita e sem fins lucrativos pertencente a Universidade de Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Brasil).  Compartilhe o conteúdo e os links desta edição com outro(a)s interessado(a)s e continuemos dialogando sobre os diversos temas comuns na região Sul-Sul. No fim da página de cada texto há sugestão sobre “como citar”.  Por favor, cite devidamente. Esta publicação foi organizada pelo Prof. Dr.  Amado Martinez Morgado, da Universidade de Guantánamo (Cuba) e o Prof. Dr. Mbaz Nauege, da Universidade Lueji A´Nkonde (Angola) sob coordenação do Prof. Alexandre António Timbane (Revista Njinga & Sepé). Desejamos a todo(a)s uma boa leitura!

 

 


 

O nome da Revista Njinga & sepé (مَجَلَّة نْجِينْغَا & سِيپِيé uma singela homenagem a Rainha africana Njinga Mbandi* e ao guerreiro indígena brasileiro Sepé Tiarajú** ambos símbolos das lutas de resistência e da afirmação das identidades africanas e brasileiras. Homenagear Njinga Mbandi e Sepé Tiarajú é, sem sombra de dúvidas, uma inspiração para os desafios que esta Revista apresenta perante o mundo, porque o preconceito com relação às línguas faladas pelos povos africanos e povos do Brasil ainda é grande.

Saiba mais sobre a Revista:

https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/about

 

Museu da Língua Portuguesa inaugura mostra sobre línguas africanas

Publicado em 24/05/2024 – 07:48 Por Elaine Patrícia Cruz – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

São Paulo (SP), 21/05/2024 - O cantor e compositor Tiganá Santana é o curador da mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Fofoca, canjica, moleque, marimbondo e caçula. Algumas pessoas podem não saber, mas todas essas palavras – que já estão absolutamente incorporadas ao português escrito, falado e vivido no Brasil – são,em realidade, de origem africana. E é isso o que apresenta a nova exposição em cartaz no Museu da Língua Portuguesa, que será inaugurada nesta sexta-feira (24) na capital paulista. A curadoria é do músico e filósofo Tiganá Santana.

Chamada de Línguas Africanas que Fazem o Brasil, a mostra confirma a presença africana no dia a dia do povo brasileiro em diversas formas como nos expressamos: seja pela palavra escrita ou falada, seja pela entonação, pelo vocabulário ou até mesmo pela forma como construímos nossos pensamentos.

Durante o percurso, o visitante vai se deparar não só com experiências verbais, mas também com experiências não verbais que serão apresentadas por meio de vídeos, sons e instalações imersivas. A ideia é que o público não só conheça mais sobre as línguas africanas, mas também possa senti-las, “sorvendo o que se ouve e o que se vê”.

“É impossível falar de línguas africanas no Brasil sem considerar essas outras dimensões de linguagem e sem considerar as implicações do corpo nisso. Essa é uma oportunidade para a gente falar como a língua se faz presente nos tambores, nos gradis, na dimensão arquitetônica, nas estampas e no jogo de búzios”, disse o curador, em entrevista à Agência Brasil.

São Paulo (SP), 21/05/2024 - Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil, com curadoria de Tiganá Santana, no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo – Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil é inaugurada no Museu da Língua Portuguesa – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Essa presença poderá ser sentida também em outras manifestações culturais como a arquitetura, as festas populares e os rituais religiosos. E até em canções bastante populares como Escravos de Jó, jogavam caxangá. O trecho dessa canção, que aparece em uma parte da exposição, mostra que o “jó” advém das línguas quimbundo e umbundo e quer dizer “casa”, “escravos de casa”.

“Escravizados ladinos, crioulos e mulheres negras, que realizavam trabalho doméstico e falavam tanto o português de seus senhores quanto a língua dos que realizavam trabalhos externos, foram a ponte para a africanização do português e para o aportuguesamento dos africanos no sentido linguístico e cultural”, disse Tiganá Santana, com base nas pesquisas da professora Yeda Pessoa de Castro.

Legado

As línguas dos habitantes de terras da África Subsaariana – como o iorubá, eve-fom e as do grupo bantu – têm participação decisiva na configuração do português falado no Brasil e em nossa cultura de forma geral. De acordo com o Museu da Língua Portuguesa, essa é uma história e uma realidade que nos foram legadas por cerca de 4,8 milhões de pessoas africanas que foram trazidas de forma violenta para o Brasil entre os séculos 16 e 19, durante o período de regime escravocrata.

“Essa exposição é focada na presença das línguas africanas no português escrito, pensado e vivido no Brasil. Muito mais do que influências, essas línguas são constituição de como a gente pensa, do que a gente fala, como a gente escreve. Enfim, essa é uma oportunidade para que possamos falar de língua a partir de outro lugar, trazer à tona essas presenças que a colonialidade e o racismo trataram de dissociar da nossa consciência e é um acontecimento que chega pela necessidade”, disse o curador. Ele lembrou que essa é , provavelmente, a primeira vez em que há uma mostra dedicada às línguas africanas no país. “Isso já deveria ter chegado há muito tempo e em vários lugares do Brasil”, acrescentou.

São Paulo (SP), 21/05/2024 - Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil, com curadoria de Tiganá Santana, no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo – Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil é aberta no Museu da Língua Portuguesa – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

A mostra também discute a ausência do ensino de línguas africanas nos currículos brasileiros. “Essas línguas africanas não são uma abstração. As pessoas pensam com base nelas. Antes de a gente ter uma língua-cultura luso-brasileira, essa língua se africanizou. Ela se africanizou para ser brasileira. É por isso que a gente fala caçula e não benjamim; é por isso que a gente fala cochilar, não fala dormitar; é por isso que a gente tem fofoca, que vem de òfófó do Yorubá. E é por isso que temos as duplas negações e a queda do ‘r’ dos verbos no infinitivo, que são uma presença do tronco linguístico bantu. A língua brasileira e os corpos que falam essa língua fundamentalmente são constituídos por presenças africanas”, disse o curador.

Percurso

Entre espelhos e búzios suspensos, conectando o mundo físico e o espiritual, a mostra tem início com a apresentação de palavras oriundas de línguas africanas e que fazem parte do nosso cotidiano. O público será recebido com 15 palavras que foram impressas em estruturas ovais de madeira e que estão penduradas pela sala. Caminhando entre essas estruturas, o visitante poderá ouvir essas mesmas palavras gravadas pelas vozes de pessoas que residem no território da Estação da Luz, onde o museu está localizado.

Seguindo pelo espaço expositivo, os adinkras aparecem espalhados pelas paredes. Os adinkras são símbolos utilizados como sistema de escrita pelo povo Ashanti, que habita países como Costa do Marfim, Gana e Togo, na África. Eles podem representar desde diferentes elementos da cultura até sentenças proverbiais inteiras em um único ideograma.

À parede de adinkras seguem-se duas videoinstalações da artista visual Aline Motta, que fazem com que o público passe entre um corredor de projeções e se sinta parte da obra. A primeira videoinstalação é projetada no chão. Nela a artista destaca formas milenares de grafias centro-africanas, especificamente as do povo bakongo, presente em territórios como o angolano. Já a segunda obra é projetada em duas paredes e foi criada exclusivamente para o museu. Nela são apresentados quatro provérbios em quicongo, umbundo, iorubá e quimbundo, que são traduzidos para o português. Entre eles está o provérbio Luar Claro não é Sol.

São Paulo (SP), 21/05/2024 - Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil, com curadoria de Tiganá Santana, no Museu da Língua Portuguesa. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
São Paulo – Mostra Línguas Africanas que Fazem o Brasil, com curadoria de Tiganá Santana, é aberta no Museu da Língua Portuguesa – Foto Rovena Rosa/Agência Brasil

Além disso, a exposição apresenta um mapa dos fluxos linguísticos, esculturas de Rebeca Carapiá, tecidos da designer Goya Lopes e uma obra do multiartista J. Cunha, além de fotografias. Há ainda uma cenografia constituída por tambores e uma projeção criada pela artista Aline Motta, que explora trechos do texto Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira, da intelectual Lélia Gonzales, que cunhou a expressão pretuguês.

A exposição se encerra com televisores exibindo registros de manifestações culturais afro-brasileiras e uma sala imersiva e interativa, que surpreenderá o público com projeções artísticas quando forem enunciadas palavras como axé, afoxé e zumbi.

Programação especial

Além do espaço expositivo, a mostra se completa com uma programação paralela. Entre elas estão um clube literário e um sarau, informou Roberta Saraiva, diretora técnica do museu.

A exposição Línguas Africanas que Fazem o Brasil ficará em cartaz até janeiro do próximo ano, com entrada gratuita aos sábados. Mais informações sobre ela podem ser obtidas no site do Museu da Língua Portuguesa.

Leia diretamnte na fonte:  https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2024-05/museu-da-lingua-portuguesa-inaugura-mostra-sobre-linguas-africanas


Saiba mais, visite:

“Línguas africanas que fazem o Brasil” no Museu da Língua Portuguesa

 

 

 

LÍNGUA MÃE, encontro com curadoria de Ailton Krenak, Suely Rolnik e Andreia Duarte, discute a diversidade das línguas indígenas

O evento acontece no Museu das Culturas Indígenas (São Paulo) e no Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro, com convidados de vários territórios brasileiros, para tratar do apagamento histórico das línguas maternas e também apontar os esforços para revitalização dessas línguas.

“Língua mãe”, que dá nome a este encontro-ritual, se insere no horizonte de um fenômeno da maior importância que vem acontecendo no século XXI em nosso país. Trata-se da eclosão de centenas de expressões das diversas línguas indígenas na cena da disputa política pelos territórios originários, objeto da violência do rapto colonial que funda o Brasil. Compartilhar e colocar em diálogo distintas experiências deste outro modo de existir para que se incremente mais e mais sua circulação.

As línguas indígenas não apenas preservam a história e a violência sofrida, mas também contêm a memória da gestão da “fábrica de mundos”. A administração colonial das culturas indígenas envolve apagar suas línguas.
O evento, que promove o retorno dessas línguas à esfera pública, terá duas mesas de debates com pesquisadores e autoridades indígenas, além da performance vocal de Carlos Tukano (RJ).
Curadoria: Ailton Krenak, Andreia Duarte e Suely Rolnik.
Confira a programação na página:

https://www.outramargem.art/lingua-mae

 


Saiba mais:

https://www.pretajoia.com/2024/05/lingua-mae-linguas-indigenas-com-ailton.html

 

 

 

Translation in India: Theories, Policies and Practices. Call for Papers – vol. 45, Special Issue 1, 2025

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Pode ser uma imagem de texto que diz "CADERNOS ERNOS de TRADU RADUÇÃO"

 

 

Com o crescente crescimento da informação e da tecnologia, o campo da tradução tem visto vários desenvolvimentos em todo o mundo. Em linha com isto, Cadernos de Tradução  em colaboração com a Cátedra UNESCO sobre Políticas Linguísticas para o Multilinguismo prepara-se para lançar uma edição especial intitulada Tradução na Índia: Teorias, Políticas e Práticas.

Envio de resumos! Até 20 de junho de 2024

Call for Papers – vol. 45, Special Issue 1, 2025 Translation in India: Theories, Policies and Practices

 

Guest Editor

Umarani Pappuswamy

Central Institute of Indian Languages
Mysuru, Karnataka, India
umarani.ctindia@gmail.com

https://orcid.org/0000-0002-4105-9530

 

Saiba mais detalhes sobre a chamada no link:

[EN] CfP – Translation in India (vol. 45 – Special Issue 1) (3)

 


Sobre a Revista

Cadernos de Tradução foi criada em 1996 por professores da Universidade Federal de Santa Catarina. A revista publica artigos inéditos, resenhas, resenhas de tradução, entrevistas e artigos traduzidos. Atualmente, Cadernos de Tradução está vinculada à Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal de Santa Catarina (PGET-UFSC) e representa um reconhecido fórum de discussão nacional e internacional sobre pesquisas na área dos Estudos da Tradução. A revista está indexada em diversas bases de dados nacionais e estrangeiras, avaliada como A1, no Qualis/Capes e classificada com Q1 na Scimago Journal & Country Rank da Scopus. A Cadernos de Tradução faz parte da Coleção SciELO Brasil.

O objetivo principal da revista é publicar resultados de pesquisas no campo dos Estudos da Tradução no Brasil e no exterior e acompanhar o debate na área, cuja interdisciplinaridade lhe é inerente. Publica regularmente artigos, resenhas e entrevistas de alta qualidade, com efetiva contribuição científico-acadêmica para os Estudos da Tradução. Além disso, os critérios adotados para a seleção dos trabalhos são: ineditismo, originalidade, clareza, relevância para a área.

A partir de 2022, a revista Cadernos de Tradução passou a publicar em fluxo contínuo seguindo os princípios da ciência aberta.

Cadernos de Tradução encontra-se em formato exclusivamente on-line e trabalha em acesso aberto, não cobrando nenhum tipo de taxas para publicação.

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