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Rosângela Morello fecha ciclo de Entrevistas sobre Gestão do Multilinguismo no MERCOSUL

Para fechar a Série de Entrevistas sobre a gestão do Multilinguismo no MERCOSUL, Rosângela Morello, atual Coordenadora do IPOL, Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento em Política Linguística, fala sobre o CIPLOM e como as línguas do MERCOSUL regional podem agir no fortalecimento da integração. Como línguas do MERCOSUL regional são conhecidas as línguas que foram cooficializadas ao longo dos últimos anos de documentação e propostas de gestão.

Rosângela Morello enfatiza a importância das políticas de gestão do multilinguismo que, no Brasil, já alcançam 19 municípios com 11 línguas cooficiais e culminaram com o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL), um instrumento oficial de identificação, documentação, reconhecimento e valorização das línguas faladas pelos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

No evento, ofereceu minicurso Política linguística: cooficialização, inventário e desafios na gestão das línguas, ao lado da também pesquisadora do IPOL, Ana Paula Seiffert.

Acesse o depoimento na íntegra:

Conheça outros professores e pesquisadores que estiveram no CIPLOM/EAPLOM, colaborando com a discussão sobre gestão do Multilinguismo no MERCOSUL. Acesse o Blogue do evento.

Agradecemos ao leitores que acompanharam as postagens. Em breve,  mais registros sobre o CIPLOM/EAPLOM.

Fonte: IPOL Comunicação

Revista Platô discute Políticas Linguísticas na Guiné Equatorial

platoAcaba de ser lançado o Volume 3 – Número 6/2016 da Revista digital Platô – Revista do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, que discute ” Políticas Linguísticas na Guiné Equatorial”. O número foi organizado pelas pesquisadoras Rosângela Morello e Susana Castillo-Rodriguez.

Na apresentação do Número, Rosângela Morello sintetiza os principais temas discutidos:

No primeiro artigo La colonización lingüística de España en Guinea Ecuatorial, que abre  o número, Susana Castillo Rodríguez apresenta um panorama da colonização linguística empreendida pela Espanha nos territórios que atualmente formam a Guiné Equatorial. Adotando uma perspectiva histórica, a autora caracteriza a atual situação linguística do país e argumenta que o imperialismo linguístico espanhol, articulando as ideologias da espanholidade, no início, e mais tarde a da hispanidade, é marcado por três momentos: a batalha contra o inglês, o monopólio do espanhol, língua colonial, como língua oficial e a obliteração das línguas nativas.

No texto seguinte, O estatuto do pichi na Guiné Equatorial,  Kofi Yakpo faz uma análise  da relação entre as políticas e as ideologias linguísticas relacionadas ao pichi, o crioulo de base lexical inglesa da Guiné Equatorial e a segunda língua nacional mais amplamente falada do país. Denunciando a ausência de políticas governamentais de apoio e fomento do pichi, o autor demonstra, no entanto, a crescente ampliação das funções dessa língua e a necessidade de questionar os valores negativos que a circundam, advindos dos processos de colonização.

Com o tema La situación lingüística de Guinea Ecuatorial: obstáculos para la implantación de una política lingüística exitosa, Mikel Larre Muñoz sinaliza alguns passos que poderiam ser dados, apresentando seus pontos positivos e negativos, para conceber e implantar uma política linguística integradora, que considere as distintas línguas do país, em especial, as línguas autóctones, de modo a modificar a atual situação.

apresentacaoEm seguida, Justo Bolekia Boleka, em La lengua bubi: ¿desaparición o rehabilitación? detalha os processos de instrumentalização da língua bubi para questionar o fato de que, embora esteja hoje amplamente descrita, essa língua não entrou em nenhum programa de ensino governamental. Para o autor, as investigações sobre o bubi não têm conduzido a políticas linguísticas e educacionais destinadas a promovê-la. Urge, então, segundo Bolekia, reconhecer a “oficialidade territorial” dessa e de outras línguas nacionais e propor programas educativos consistentes e ajustados à realidade multilíngue do país.

Ainda, o texto Os primeiros passos do português no mais novo país lusófono da CPLP, de Emmanuel R. Laureano, constitui um relato circunstanciado das ações voltadas a promoção da língua portuguesa no país. O autor mostra o crescente interesse pela língua portuguesa impulsionado por sua recente oficialização e pelo fato da Guiné Equatorial integrar, desde 2014, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa – CPLP.

Por fim, em Políticas linguísticas e multilinguismo: usos e circulação do fá d´ambô nas redes das línguas da Guiné Equatorial,  Rosângela Morello apresenta e discute os resultados de um diagnóstico sociolinguístico sobre a língua fá d´ambô, realizado em Malabo e Annobón no âmbito de um protocolo de cooperação técnica assinado entre o Governo da Guiné Equatorial e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa(IILP). Considerando a relação histórica entre o fá d´ambô e o português, a autora traça o perfil sociolinguístico de grupos de annoboneses e discute o funcionamento das línguas nas situações pesquisadas, visando a contribuir para gestão do fá d´ambô e demais línguas equatoguineanas.”

Leia a apresentação completa e acesse o número da Revista Platô: http://www.riilp.org/

Fonte: Blogue do IILP e Revista Platô

XI Congresso Internacional da SIPLE – XI CONSIPLE

XI Consiple – Congresso Internacional da SIPLE

O XI CONSIPLE tem entre seus objetivos propiciar a interação entre professores, pesquisadores e estudantes e promover o encontro e aproximação de ideias e práticas que são desenvolvidas na área de português como língua estrangeira, em diferentes contextos e em diferentes partes do mundo, tomando como foco a formação de professores de PLE/PL2 e sua atuação em espaços multilíngues. Além disso, este evento visa a contribuir para promover, projetar e difundir a língua portuguesa, na perspectiva de uma língua internacional, pluricêntrica e diversa culturalmente. Nessa dimensão, estarão em foco os diversos contextos em que o português é língua de uso, de ensino e de formação de professores como língua estrangeira/segunda língua, em toda a complexidade que essas denominações abarcam.

Mai informações em: http://www.siple.org.br/

Cartaz-XI-CONSIPLE

Fonte: siple.org.br

Nigéria: Asa, aplicativo inova ao ensinar iorubá para crianças

Por Kauê Vieira
Lá se vão 16 anos desde o início do século XXI. Para alguns o novo milênio significaria o fim da humanidade, contudo a nova era se mostrou um marco definitivo no avanço e consolidação da tecnologia como ferramenta essencial para a existência humana. O período se tornou ainda mais forte com o advento das redes sociais e com a chegada dos chamados telefones inteligentes ou smartphones, que facilitaram e muito a vida de todos ao redor do planeta.

 Em África não foi diferente, muito pelo contrário, o boom tecnológico foi ainda mais forte já que o continente negro saltou diretamente para o tempo da comunicação móvel. Com a crescente urbanização de metrópoles como Lagos, na Nigéria e Nairóbi, no Quênia, os aparelhos celulares são utilizados para muito além de troca de mensagens e navegação em páginas do Facebook. Por exemplo, até 2005 cerca de 81% da população do Quênia não tinha conta em bancos. Problema sério? Sem dúvidas, contudo apoiado nos 27% de habitantes com acesso à internet pelo celular, foi criado o MPesa, sistema que proporciona a realização de transações bancárias pelos aparelhos móveis. Para se ter uma ideia do impacto, o MPesa possui hoje cerca de 20 milhões de usuários. Continue lendo

Chamada de artigos da Policromias – Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som

policromias2 (1)A Revista impressa Policromias – Revista de Estudos do Discurso, Imagem e Som, por meio do Laboratório de Estudos do Discurso, Imagem e Som (LABEDIS) e do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), abre Chamada para submissão de trabalhos científicos, a serem direcionados à 2ª Edição no ano de 2016. Os interessados devem realizar envio, impreterivelmente, até 30 de Setembro deste ano, para o e-mail revistapolicromias@mn.ufrj.br.

A escolha será feita por mérito de avaliação segundo sistema duplo-cego; a data de divulgação de aceite está prevista para meados de Novembro, podendo ser adiantada. O tema dos trabalhos deve abranger assuntos como linguagem, sociedade, cultura e outras especialidades relacionadas ao discurso verbal e não verbal. Também serão aceitos artigos sobre material audiovisual, como vídeos, reportagens, bem como fotografias.
A Revista Impressa Policromias reúne trabalhos de cunho técnico-científico, sendo publicações inéditas, a fim de fomentar a divulgação científica em múltiplas áreas de produção simbólica, histórica e social. Pretende ser o campo de diálogo e debate interdisciplinar da Linguística com diferentes áreas de produção do conhecimento, construindo uma Política de Memória e um Espaço de Reflexão. Sua meta é publicar, dentre outros, textos sobre fotos e vídeos, que assinalem qualitativamente questões locais e de cunho internacional sob o escopo proposto.
Mais informações no site do LABEDIS: http://www.labedis.mn.ufrj.br/index.php/revista-policromias.

 

Entrevista: saiba como aplicativos ajudam pessoas com deficiência auditiva

vlibrasO aplicativo Suíte Vlibras é uma ferramenta digital que amplia a acessibilidade das pessoas com deficiência auditiva à conteúdos online. O aplicativo transforma conteúdos da internet em Libras.
 
O coordenador do projeto Vlibras, Tiago Maritan, concedeu entrevista para o programa Revista Brasília sobre o funcionamento do aplicativo. Durante a entrevista, Tiago Maritan enumerou uma série de outros aplicativos que também facilitam a vida das pessoas com deficiência.
 
Os aplicativos estão disponíveis para download gratuito no Portal do Software Público Brasileiro (SPB).
 
Confira a entrevista: 

Fonte: Agencia Brasil

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