FOIRN

Malária avança na Terra Indígena Alto Rio Negro (AM)

Sem ações de prevenção emergenciais, lugares onde a doença não existia agora registram surtos com número de casos crescente. Problemas de gestão no Dsei são apontados como responsáveis pelo agravamento da situação

 

agente

Agente Indígena de Sáude Orlando Massa Moura, Tukano, testa sangue de anciã indígena na comunidade Santo Antônio no Médio Tiquié|Pieter van der Veld-ISA

A situação da saúde indígena no Rio Negro é precária. À exceção dos tempos em que a Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) cuidou de sua gestão, no início dos anos 2000. Depois que passou a ser responsabilidade direta do Estado, piorou muito. A opinião é compartilhada por várias lideranças indígenas ouvidas pelo ISA, para tentar entender o que acontece agora em relação à malária, que está sendo reintroduzida em áreas onde não mais ocorria. A falta de ações e de planejamento por parte do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei-Alto Rio Negro) e problemas de gestão são os fatores apontados para explicar o agravamento dessa doença.

O alerta sobre a ocorrência da doença veio de Pieter-Jan van der Veld, técnico do ISA, que, de volta à cidade de São Gabriel da Cachoeira, depois de acompanhar por três semanas um levantamento de informações no Rio Tiquié e no Baixo Uaupés ao lado de técnicos da Funai e da Foirn, relatou a situação difícil que viu, com muitos índios doentes, sem medicamentos e testes para diagnóstico rápido. “Tem muita malária em todas as comunidades que visitamos. Uma verdadeira epidemia. E os agentes indígenas e as equipes de saúde na área sem remédios. Quando finalmente chegaram os remédios, eram tantos os doentes que o estoque esgotou rapidamente”, relata. Esse levantamento é parte dos Planos de Gestão Territorial e Ambiental (PGTAs) das Terras Indígenas do Rio Negro, que o ISA apoia. Também Pieter contraiu malária. Ao chegar em Manaus foi diagnosticado com a doença no Hospital Tropical. Continue lendo

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