Manifesto do Patrimônio Imaterial Brasileiro

Brasileiro lutou pela Alemanha na Segunda Guerra – Viagem na História
Brasileiro nas tropas de Hitler! A Guerra é um evento excepcional, no sentido de envolver as pessoas em algo para o qual geralmente não estavam preparadas. É pontuada por eventos transformadores, sejam grandiosos, envolvendo milhões de pessoas, ou simples, alcançando histórias e tragédias pessoais. Ninguém passa por ela sem marcas. Nesse vídeo acompanhamos a história pessoal e verídica de um brasileiro, Ewald Rupp, que lutou a Segunda Guerra pela Alemanha e acompanhamos as marcas que pontuaram sua vida. Uma história incrível e real de um paulistano, alemão, gaúcho e brasileiro!
Nota: Afirmamos que esse canal repudia toda e qualquer apologia ao regime preconceituoso e autoritário nazi-fascista. O que trazemos aqui são registros de guerra e, dessa forma, da história.
França aprova lei para proteger e promover dialetos regionais
O parlamento francês aprovou hoje um projeto-lei apresentado pela oposição que visa proteger e promover os dialetos regionais reconhecidos em França, o que vai permitir, entre outros aspetos, atribuir subsídios a escolas privadas focadas nestas vertentes linguísticas.

© Adnan Farzat/NurPhoto via Getty Images
O diploma, o primeiro deste género a ser adotado na República francesa, foi aprovado com 247 votos a favor e 76 contra na Assembleia Nacional (câmara baixa do parlamento).
A mesma versão do texto já tinha sido adotada pelo Senado (câmara alta) em dezembro passado, o que significa que o diploma foi hoje aprovado de forma definitiva.
O projeto-lei foi proposto pelo deputado Paul Molac, do grupo ‘Libertés et Territoires’ (que reúne representantes eleitos do centro-direita e centro-esquerda), e prevê dois importantes aspetos: a introdução do ensino imersivo (realizado durante uma grande parte do dia escolar num idioma que não a língua dominante) e a criação de um plano escolar (incluindo subvenções) para escolas privadas que lecionam em dialetos regionais.
Apesar da contestação do Governo e da força partidária maioritária ‘La République en Marche!’ (LREM), que argumentaram que o diploma colocava em perigo o ensino do francês e a sua extensão a todo o território, o texto foi aprovado, com surpresa, por vários deputados procedentes, sobretudo, da Bretanha (noroeste de França), da Occitânia (sul) e do País Basco francês.
Atualmente, cerca de 170 mil dos mais de 12 milhões de estudantes franceses têm aulas em um dos quatro dialetos regionais reconhecidos no país: bretão, occitano, basco e corso (ilha de Córsega).
A nova lei exige que nos territórios abrangidos por estas línguas regionais todos os alunos devem ser ensinados em conformidade com as mesmas.
MUNDO FRANÇA
Confira o artigo: Violências, expulsões e subjugação jurídica: no STF o destino dos Kaiowá de Guyraroká
Confira o artigo “Violências, expulsões e subjugação jurídica: no STF o destino dos Kaiowá de Guyraroká”, por Luiz Eloy Terena, Coordenador jurídico da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Nesta semana, estará na pauta do Supremo Tribunal Federal (STF) o caso da comunidade indígena Guyraroká, do povo Guarani Kaiowá, localizado no estado de Mato Grosso do Sul. O processo é paradigmático, pois retrata, de forma inusitada, a história de um povo que foi expulso de sua terra ancestral, impactado pelo colonialismo interno e pela frente de expansão agropastoril. Em 2014, a comunidade indígena foi surpreendida pela decisão da 2º Turma do STF, que acatou um recurso judicial do fazendeiro, e declarou nulo o processo demarcatório. Este é um caso clássico de processo que tramitou na justiça sem a participação da comunidade indígena.
LEIA O ARTIGO NO SITE DA APIB: https://bit.ly/3m9PCpe
#EmergênciaIndígena #VidasIndígenasImportam #SomosTodosGuaraniKaiowá
Russo e português são as línguas mais lucrativas no mundo dos negócios
Você fala inglês fluente? Isso é bom, mas não é suficiente … Fluência em inglês não é realmente um componente distintivo de um currículo! Hoje, os recrutas têm requisitos adicionais além de falar a língua de Shakespeare (que ainda é a mais usada no mundo profissional, à frente do espanhol e do alemão em terceiro lugar). Isso revela um estudo sobre CEOs franceses e línguas estrangeiras nos negócios, publicado pela Babbel e OpinionWay em 17 de setembro. 501 executivos do setor privado foram entrevistados em agosto passado.
Forma de opinião / Babilônia
Este estudo confirma que o domínio do Nível Dois é uma vantagem. A grande surpresa deste ano são os italianos, os portugueses e sobretudo … os russos são os que marcam a diferença junto dos recrutadores.
De acordo com o estudo, 89% dos executivos que falavam russo disseram que conseguiram emprego graças ao domínio desse idioma, 74% para o português, 70% para o italiano e … 41% para o inglês.
Original para negociação salarial
A mesma história para quem já está no cargo. 82% dos entrevistados que falavam russo acham que têm mais responsabilidades graças a essa habilidade, 70% para o português, 60% para o italiano e 37% para os que falavam inglês.
Mas por que tanto entusiasmo pelas línguas faladas por tão poucas pessoas na França? “Esses perfis são relativamente poucos, essa habilidade rara se torna um ativo que aumenta a empregabilidade dos candidatos”, explica Kathleen Dacey, gerente de parceiros da Babbel. E acrescentando: “Menos de 8% dos franceses falam italiano, mas a Itália é Terceiro parceiro de negócios Da França (depois da Alemanha e da Bélgica). Existem mais de 1.000 subsidiárias italianas localizadas na França, portanto, há oportunidades a serem aproveitadas. “

Principais parceiros comerciais da França Ministério das Relações Exteriores
Esse domínio de línguas estrangeiras é um trunfo a ser defendido na hora de negociar um salário: 33% dos entrevistados afirmam que ganham um aumento ao avaliar essa habilidade. Mas os falantes de russo foram os que mais ganharam (73%), seguidos dos falantes de português (71%) e dos falantes de italiano (48%). O inglês foi avaliado apenas em 24% dos casos.
CPLP é “invisível” na imprensa brasileira: investigador defende que elite brasileira tenta apagar vínculo do Brasil com África
CADU GOMES/EFE
Os primeiros 20 anos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) no Brasil foram invisibilizados pelos principais jornais do país, à imagem da elite brasileira “que sempre tentou apagar o vínculo com África”, disse à Lusa um investigador.
Sob o argumento de que a CPLP foi “apagada” dos noticiários brasileiros, o jornalista Cristian Góes desenvolveu a sua tese de doutoramento, que deu origem ao livro “A comunidade invisível: jornalismo, identidades e a rejeição dos povos de língua portuguesa no Brasil”, editado pela Ponte Editora, e cujo lançamento foi marcado para esta sexta-feira em Portugal e no Brasil.
Através de uma extensa análise jornalística, o autor encontrou relação entre o racismo na sociedade brasileira e a rejeição a vínculos com os países africanos.
Ao longo de quatro anos, Góes analisou ao pormenor todo o acervo de dois dos maiores jornais brasileiros impressos – Folha de S.Paulo e O Globo -, em busca de notícias ou referências sobre a CPLP, desde a sua criação, em 1996, até 2016, quando completou duas décadas da sua fundação.
Após mais de 7.000 edições analisadas, o investigador brasileiro concluiu que a CPLP, e os assuntos envolvendo a lusofonia, “simplesmente não estavam presentes nesses jornais”: “em 20 anos de CPLP, a Folha de S.Paulo publicou 80 e O Globo 81 pequenas notícias sobre a comunidade, o que dá uma média de cerca de quatro raros textos por ano nessas duas décadas”, frisou.
Na sua tese, Cristian Góes identificou que os jornais aplicaram duas formas de “apagamento”, sendo que a primeira foi a “invisibilidade por ausência”, que é quando existe um assunto, facto ou acontecimento, mas não é feita a sua divulgação propositadamente.
“Não é um lapso ou esquecimento, não é isso. Mesmo quando o Brasil comandou a secretaria executiva da CPLP, e as cimeiras foram realizadas em Brasília, com a presença de Presidentes da África lusófona e de Portugal, nem isso fez com que os dois jornais publicassem informações sobre esses factos”, indicou o jornalista, após concluir que “não foi escrita nenhuma linha” sobre o tema.