Arquivo do mês: julho 2014

Políticas linguísticas para inclusão social I: livros infantis com audiodescrição

Destacamos nesta postagem uma importante iniciativa no campo das políticas linguística para a inclusão social: a audiodescrição em livros infantis.

Livros infantis do projeto Baú das Artes recebem recurso acessível de audiodescrição

Descrição da imagem:  Abaixo do logotipo Baú das Artes estão cinco jovens sorridentes em uma área florestal próxima a cidade. A direita está um jovem índio, que tem o cabelo preto e liso. Ele usa bermuda, camiseta, casaco e um colar rústico no pescoço. O jovem índio está abraçado com um adolescente de pele branca e cabelo castanho e curto. Ele usa camiseta azul com a letra X estampada, calça, tênis, uma pochete na cintura e óculos de aviação preso à cabeça. Ao lado deles, está um rapaz de pele negra e que usa uma faixa para prender o cabelo crespo e volumoso. Ele usa camiseta vermelha estampada com uma estrela, calça, tênis e segura um par de baquetas com uma das mãos. À esquerda, há uma garota oriental. Ela tem a pele branca e cabelo preto e liso na altura dos ombros. Ela usa óculos, camiseta listrada branca e rosa, shorts, sapato e uma fita rosa com um laço no cabelo. Também segura uma prancheta e uma caneta. Agachada, logo à frente da garota, está uma jovem de pele branca, olhos claros e cabelo loiro. Ela usa toca, camiseta, shorts, tênis e colar pendurado no pescoço. A jovem segura um pincel em uma das mãos. Na base da imagem, há o logotipo da Editora Evoluir.

Descrição da imagem:
Abaixo do logotipo Baú das Artes estão cinco jovens sorridentes em uma área florestal próxima a cidade. A direita está um jovem índio, que tem o cabelo preto e liso. Ele usa bermuda, camiseta, casaco e um colar rústico no pescoço. O jovem índio está abraçado com um adolescente de pele branca e cabelo castanho e curto. Ele usa camiseta azul com a letra X estampada, calça, tênis, uma pochete na cintura e óculos de aviação preso à cabeça. Ao lado deles, está um rapaz de pele negra e que usa uma faixa para prender o cabelo crespo e volumoso. Ele usa camiseta vermelha estampada com uma estrela, calça, tênis e segura um par de baquetas com uma das mãos. À esquerda, há uma garota oriental. Ela tem a pele branca e cabelo preto e liso na altura dos ombros. Ela usa óculos, camiseta listrada branca e rosa, shorts, sapato e uma fita rosa com um laço no cabelo. Também segura uma prancheta e uma caneta. Agachada, logo à frente da garota, está uma jovem de pele branca, olhos claros e cabelo loiro. Ela usa toca, camiseta, shorts, tênis e colar pendurado no pescoço. A jovem segura um pincel em uma das mãos. Na base da imagem, há o logotipo da Editora Evoluir.

A Editora Evoluir lançou recentemente o projeto Baú das Artes – Edição 2014, que distribui materiais paradidáticos para escolas municipais de Ensino Fundamental (EMEF). Entre eles, estão 20 livros que foram adaptados com o recurso acessível de audiodescrição. Diferencial que beneficia, especialmente, crianças com deficiência visual, baixa visão e até mesmo deficiência intelectual.

Como explica Thiago Barros, roteirista audiodescritor da Iguale Comunicação de Acessibilidade, empresa responsável pela execução deste projeto acessível para a Editora Evoluir, o trabalho de desenvolvimento dos audiolivros com audiodescrição compreende a intercalação, em meio ao texto original e às falas das personagens, das descrições das imagens dessas personagens, suas ações e os locais onde se encontram. Feito que garante ao público-alvo uma compreensão mais assertiva acerca do conjunto de cada obra.

Segundo Thiago, uma das peculiaridades deste trabalho foi, além da revisão cognitiva feita por uma pessoa com deficiência visual – procedimento padrão nas produções da Iguale para avaliar a qualidade do recurso acessível que está sendo produzido –, a consultoria da pedagoga de Educação Especial para Deficiência Visual e presidente fundadora do Projeto Acesso, Vera Lucia Lorenzzi Triñanes Zednik. “Essa consultoria garantiu que aspectos pedagógicos importantes não fossem deixados de lado no processo de adaptação das ilustrações para a audiodescrição”.

Todo o trabalho da Iguale compreendeu as seguintes etapas: adaptação de conteúdo; revisão cognitiva; composição das trilhas sonoras específicas para cada um dos livros; gravação, edição e mixagem dos áudios (total de 123 horas de trabalho) e revisão do conteúdo. Em cada audiolivro, além do narrador principal e do narrador audiodescritor, outros atores interpretam as personagens. E mais, todos os CDs receberam o título do livro em Braile, para a devida identificação.

“Os temas dos livros da Evoluir estão sempre ligados à sustentabilidade e qualidade de vida, assuntos que, como a acessibilidade, ganham cada vez mais importância na sociedade contemporânea. A Iguale Comunicação de Acessibilidade entende que tratar esses conceitos como parte da educação desde a infância é fundamental para a estruturação de cidadãos mais conscientes, atuantes e participativos”, complementa Thiago sobre a identificação da empresa para com a proposta do projeto Baú das Artes.

Continue lendo

Português será ensinado nas escolas primárias da Guiné Equatorial

Português será ensinado nas escolas primárias da Guiné Equatorial

aula-em-malabo​O governo da Guiné Equatorial promete que o ensino do português será implementado nas escolas primárias, faltando agora a validação técnica do projeto de ensino, no âmbito do processo de entrada na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Em entrevista à Lusa, Isabel Oyono, embaixadora de carreira e coordenadora da Comissão Nacional da CPLP na Guiné Equatorial, explicou que o “ministério de educação já elaborou um programa curricular de ensino até à universidade”, faltando agora o apoio de técnicos para validar o modelo e formar professores.

Continue lendo

Marisa Mendonça é eleita diretora executiva do IILP

 Marisa Mendonça é eleita diretora executiva do IILP

Marisa Mendonça

A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) elegeu ontem (22), Marisa Guião de Mendonça para o cargo de diretora executiva do Instituto Internacional da Língua Portuguesa, em substituição de Gilvan Müller de Oliveira.

A indicação de Marisa Guião de Mendonça, atual diretora da Faculdade de Línguas da Universidade Pedagógica de Moçambique, resulta de uma proposta feita pelo governo moçambicano, segundo um comunicado divulgado no final da XIX Reunião Ordinária do Conselho de Ministros da CPLP reunido em Díli, capital timorense.

A moçambicana, formada em línguas pela Universidade Pedagógica de Moçambique, vai substituir no cargo o brasileiro Gilvan Müller de Oliveira, linguista de formação, que dirigiu a instituição nos últimos dois anos.

De acordo com a nota final da CPLP, decidiu ainda pela eleição de Raul Calane da Silva, de Moçambique, para a Presidência do Conselho Científico do IILP, uma entidade que visa à promoção, defesa, o enriquecimento e difusão da língua portuguesa.

Na declaração final, o órgão da CPLP congratulou o brasileiro Gilvan Müller de Oliveira, “reconhecendo a ação preponderante que desempenhou na condução dos destinos do IILP”.

Leia aqui a íntegra da Declaração de Díli.

O Conselho de Ministros elogiou ainda o trabalho do diretor executivo cessante por “todos os esforços” que empreendeu “para assegurar o funcionamento do IILP e a sua representação, tanto a nível da CPLP como nos fóruns internacionais”, refere a nota.

 Fonte: RTP

Entrevista com Gilvan Müller de Oliveira na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Entrevista com Gilvan Müller de Oliveira na X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

gilvan-muller-iilpAssista aqui à entrevista com o diretor executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Gilvan Müller de Oliveira, um dos fundadores e coordenador do IPOL por mais de 10 anos.

Gilvan Müller participa da X Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que se realiza esta semana em Díli, Timor-Leste, como parte integrante da Cimeira da CPLP.

20º Aniversário do Projeto A Rota do Escravo na América Latina e no Caribe e 50º aniversário do Projeto História Geral da África

20º Aniversário do Projeto A Rota do Escravo na América Latina e no Caribe e 50º aniversário do Projeto História Geral da África

unescoEm 2014, a UNESCO celebra o 20º aniversário do Projeto A Rota do Escravo, iniciado em 1994 na cidade de Ouidah (Benin). A celebração também faz parte do 50º aniversário do Projeto Historia Geral de África.

A Resolução 37 C/Res1.VI aprovada pela 37ª Conferência Geral da UNESCO, solicitou à diretora-geral da UNESCO “que elaborasse e implementasse um programa de atividades para celebrar o vigésimo aniversário do projeto nas distintas regiões do mundo”. Além disso, é o preâmbulo do lançamento, que acontecerá em janeiro de 2015, da Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024). A América Latina e o Caribe se unem a esta celebração com programas de atividades em vários Estados-membros.

Continue lendo

Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses

Ritmos da Amazônia

Sofia Moutinho

Uma equipe de produtores musicais e cineastas viajou pela Amazônia ocidental registrando as danças e os ritmos indígenas.

Uma equipe de produtores musicais e cineastas viajou pela Amazônia ocidental registrando as danças e os ritmos indígenas.

Projeto audiovisual registra e disponibiliza gratuitamente rico acervo musical de povos indígenas amazonenses que reúne dos cantos tradicionais ao hip-hop.

Tradição e cultura contemporânea convivem nos sons dos grupos musicais de raiz indígena na Amazônia. De um lado, instrumentos típicos, como a flauta jupurutu e o pau-de-chuva, belissimamente combinados com cantos coletivos chorosos – pura tradição. De outro, guitarras distorcidas, sanfonas e teclados com canções em português e línguas indígenas embaladas até pelo estrangeiro ritmo do hip-hop americano. Toda essa variedade musical pode ser ouvida e vista na página do projeto Música das Cachoeiras.

Com um acervo aberto de 4 horas de músicas e 10 vídeos, o site é fruto de uma viagem que refez os passos da expedição do etnógrafo alemão Koch-Grünberg, que há mais de 100 anos, entre 1903 e 1913, fez o primeiro registro audiovisual da vida cotidiana e das manifestações artísticas e culturais dos povos indígenas da Amazônia Ocidental.

Continue lendo

IPOL Pesquisa

Receba o Boletim

Facebook

Revista Platô

Revistas – SIPLE

Revista Njinga & Sepé

REVISTA NJINGA & SEPÉ

Visite nossos blogs

Forlibi

Forlibi - Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

Forlibi – Fórum Permanente das Línguas Brasileiras de Imigração

GELF

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

I Seminário de Gestão em Educação Linguística da Fronteira do MERCOSUL

Clique na imagem

Arquivo

Visitantes